Procuro neste texto, discutir o processo de avaliação na escola de modo geral e em específico, na disciplina de Artes, tendo como questões mobilizadoras: O que significa avaliar em Artes? É possível dar nota nesta disciplina? Se deixar de dar nota, estarei avaliando? Para buscar os caminhos destas difíceis respostas, inicio, a partir da minha participação no projeto "Escola Singular: ações plurais", um processo de estudo e reflexão teórica contribuindo sobremaneira para o modo como venho desenvolvendo minha prática no que se refere à disciplina de Artes.
O presente texto representa uma tentativa de compreender as teorias existentes no campo da arte aplicada à educação e suas principais propostas. Ao esforço de articular o campo da arte com o da educação tem-se dado o nome de Arte-Educação. Evita-se a expressão Educação Artística para afastar confusões teóricas: muitas vezes em seu nome são defendidas atividades onde não há o menor respeito aos métodos artísticos, porque supostamente busca-se o educativo e não o estético. Por Arte-Educação entende-se o ensino de arte em seu duplo aspecto de educação artística e educação estética. Entende-se a educação artística ligada ao fazer arte, à produção de objetos de arte, e por educação estética a apreciação e fruição de arte.
This article discusses artistic work, based on the concepts of self-invention and governmentality analyzed by Foucault, Veyne and Bennett. Life, in liberal rationalities, is understood as a field of government and as a capital. Artists invest their lives, perceptions and feelings in their artworks. Such interest, however, may conduct to identity politics. To avoid the fragmentation of the cultural field, the arts must be considered in their power relations and historical contingencies; understood as public and common goods that manifest more than mere capital but human power of invention. However, the transformation of cultural habits is a long-term task that involves the State, the private initiative and civil society. ; O artigo discorre sobre o trabalho artístico a partir dos conceitos de invenção de si e governamentalidade, analisados por Foucault, Veyne e Bennett. Nas racionalidades liberais, a vida é tomada como campo de governo e como capital. O artista investe sua vida, suas percepções e afetos na criação das obras. Mas esse interesse também pode conduzir a políticas identitárias. Para evitar que o campo se fragmente, as artes devem ser compreendidas, em suas relações de força e contingências históricas, como bens públicos e comuns, que manifestam, mais do que um capital, a potência humana de invenção. Contudo, transformar hábitos culturais é tarefa de longo prazo, que envolve o Estado, a iniciativa privada e a sociedade civil.
Portuguese Ambassador Calvet de Magalhaes is portrayed as a liberal humanist who dedicated his life to diplomacy, which he defined as "the art of peace," in search of compromise, common rules & common references. He devoted most of his diplomatic career & intellectual labor to finding a European path for Portuguese foreign policies & to the strengthening of the relationship with the United States. Adapted from the source document.
In the present articles we will analyze the way in which Dieter Henrich interprets the aesthetic conception of Hegel. As we shall see, the author considers that, during the last years of his life, Hegel revised his position contrary to modern art and developed a favorable interpretation of it. Henrich discovers in Hegel's intuitions about objective humor an appropriate starting point for thinking about a non-sovereign conception of subjectivity and for developing an affirmative aesthetic of truth. To do this, however, he not only departs from the assumptions of Hegelian aesthetics but also projects traditional categories on modern art and contemporary art. For this reason, after reviewing Henrich's critiques of reflexive theories of consciousness and reconstructing the way in which he understands the relation between art and subjectivity, we will delineate some considerations concerning the difficulties that are contained in his tendency to ignore the radical autonomy of modern art. As we will argue, Henrich denies the critical moments of modernity by neutralizing his possible excesses and constructs a theory of modern art that can no longer be faithful to its constitutive ambiguity.
This article sheds light on the relationship between art, education, and politics, focusing on non-formal education actions in the area of scientific dissemination, where the interest for dialogue between art and science is growing. An intertwining of various fields of knowledge poses specific challenges, arranged in multiple layers. Either those related to the status assigned to each field and the consequent influence on policies deployed for them or pedagogical strategies, which should be designed in order to consider their own alphabets in each area at stake; or also to the fact that we live in an age when the dominant paradigm is the scientific one. The background for the discussion proposed here consists of activities conducted by the 'Spaces of Science' linked to the Foundation Center for Science and Distance Higher Education of the State of Rio de Janeiro (FundaçãoCentro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro – CECIERJ). It was found that combining art and science can contribute to understanding affections, disaffections, emotions, historical principles, social motives, political interests, partisan inclinations, and so many other determinants of knowledge production. ; Este artículo arroja luz sobre la relación entre arte, educación y política, enfocando acciones de educación no formal en el área de divulgación científica, donde el interés por el diálogo entre arte y ciencia está creciendo. El entrelazamiento de varios campos de conocimiento plantea desafíos específicos, organizados en múltiples capas. Ya sea los relacionados con el status asignado a cada campo y la consiguiente influencia en las políticas implementadas para ellos o las estrategias pedagógicas, que deben diseñarse para considerar sus propios alfabetos en cada área implicada; o también al hecho de que vivimos en una época en que el paradigma dominante es el científico. El trasfondo de la discusión que se propone aquí consiste en actividades realizadas por los "Espacios de la Ciencia" vinculados a la Fundación Centro de Ciencias y Educación Superior a Distancia del Estado de Río de Janeiro (FundaçãoCentro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro – CECIERJ). Se constató que combinar arte y ciencia puede contribuir al entendimiento de afectos, desafectos, emociones, principios históricos, razones sociales, intereses políticos, inclinaciones partidistas y muchos otros determinantes de la producción de conocimiento. ; Cet article met en lumière la relation entre art, éducation et politique, en mettant l'accent sur actions d'éducation non formelle dans le domaine de la diffusion scientifique, où l'intérêt pour un dialogue entre art et science grandit. L'entrelacement de différents domaines de la connaissance pose des défis spécifiques, organisés en plusieurs couches. Soit ceux liés au status attribué à chaque domaine et à l'influence qui en résulte sur les politiques mises en œuvre pour eux ou sur les stratégies pédagogiques, qui devraient être conçus de manière à prendre en compte leurs propres alphabets dans chaque domaine concerné; ou au fait que nous vivons à une époque où le paradigme dominant est le scientifique. La base de la discussion proposée ici est constitué d'activités menées par les « Espaces Scientifiques » liées à la Fondation Centre pour la Science et l'Enseignement Supérieur à Distance de l'État de Rio de Janeiro (FundaçãoCentro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro – CECIERJ). Il a été constaté que la combinaison des arts et des sciences peut contribuer à la compréhension des affections, des désaffections, des émotions, des principes historiques, des raisons sociales, des intérêts politiques, des inclinations partisanes et de tant d'autres déterminants de la production de connaissances. ; Este artigo lança luz sobre a relação entre arte, educação e política, enfocando ações de educação não formal na área de divulgação científica, onde o interesse pelo diálogo entre arte e ciência é crescente. O entrelaçamento de diferentes campos do conhecimento propõe desafios específicos, dispostos em múltiplas camadas. Sejam aqueles relacionados aostatus atribuído a cada campo e a consequente influência nas políticas implantadas para eles ou às estratégias pedagógicas, que devem ser concebidas de modo a considerar alfabetos próprios a cada área envolvida; ou, ainda, ao fato de vivermos em uma época na qual o paradigma dominante é o científico. O pano de fundo da discussão aqui proposta consiste em atividades desenvolvidas pelos "Espaços da Ciência" vinculados àFundaçãoCentro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj). Constatou-se que combinar arte e ciência pode contribuir para o entendimento de afetos, desafetos, emoções, princípios históricos, razões sociais, interesses políticos, inclinações partidárias e tantos outros determinantes da produção do conhecimento.