The aim of this article is contributing to a great variety of theoretical perspectives and empirical settings to generate cumulative evidence about the influence of historical legacies and organisational ability for managing the past. In a continuation of critical perspectives that challenges the dominance of Anglo-Saxon onto-epistemologies in management and organisation studies (MOS), we conducted an empirical study on a multinational airline company whose past successes depended on the North/South, Anglo/Latin American borderlands. We analysed the grand narratives of Pan American Airways' (PAA) corporate archival material to determine its dominant discourses about people from Latin America. Based on the three themes of politics, economics, and culture, we present three grand narratives, or official stories, that we argue summarise PAA storytelling about Latin America between 1927 and 1960. Following decolonial feminism, we aim to recontextualise the past and the hegemonic storytelling embedded in PAA's grand narratives. ; peerReviewed
In western Maputaland, a borderland region located at the juncture of South Africa, Mozambique, and Swaziland, Song Walking examines the politics of land, its role in memories, and its evolution. Angela Impey explores opposing accounts of this little-known strategic triangle, opposing textual narratives with the memories of an elderly group of women whose songs and daily activities bring subaltern narratives and points of view about the dynamics in the borderlands. Performed while traversing vast distances to the accompaniment of the mouth-harp Isitweletwele, Impey's ethography finds in women's walking songs (amaculo manihamba) a myriad of impacts on property, livelihoods, and senses of location caused by internationally guided politics on transboundary environmental conservation. This book ties ethnomusicological research to the broader themes of international development, conservation of the environment, gender, and access to resources for local economic purposes. Song Walking testifies to the affective, spatial, and economic dimensions of the place by demonstrating that development processes are essentially cultural processes and revealing how music can be used by silenced subjects for self-expression, while contributing to a more inclusive and culturally appropriate alignment between land and environmental policies and local needs and practices. ; No oeste de Maputaland, uma região fronteiriça localizada na junção da África do Sul, Moçambique e Suazilândia, Song Walking examina a políticas territoriais, seu papel nas memórias e suas evoluções. Angela Impey explora relatos contrastantes acerca deste triângulo estratégico pouco conhecido, contrapondo narrativas textuais com as memórias de um grupo de mulheres idosas cujas canções e atividades diárias trazem narrativas e pontos de vista subalternos sobre a dinâmica na fronteira. Realizada durante a travessia de vastas distâncias com o acompanhamento da harpa bucal Isitweletwele, a etnografia de Impey encontra, nas canções de caminhadas femininas (amaculo manihamba), uma miríade de impactos sobre a propriedade, meios de subsistência e sentidos de localização causados por políticas de conservação ambiental transfronteiriça internacionalmente guiadas. Este livro vincula a pesquisa etnomusicológica aos temas mais amplos de desenvolvimento internacional, conservação do meio ambiente, gênero e acesso a recursos para fins econômicos locais. Song Walking atesta as dimensões afetivas, espaciais e econômicas do lugar, demonstrando que os processos de desenvolvimento são essencialmente culturais e revelando como a música se presta à expressão de sujeitos silenciados, ao mesmo tempo em que contribui para um alinhamento mais inclusivo e culturalmente apropriado entre as políticas fundiária e ambiental e necessidades e práticas locais.
The aim of this article is contributing to a great variety of theoretical perspectives and empirical settings to generate cumulative evidence about the influence of historical legacies and organizational ability for managing the past. In a continuation of critical perspectives that challenges the dominance of Anglo-Saxon onto-epistemologies in management and organization studies (MOS), we conducted an empirical study on a multinational airline company whose past successes depended on the North/South, Anglo/Latin American borderlands. We analyzed the grand narratives of Pan American Airways' (PAA) corporate archival material to determine its dominant discourses about people from Latin America. Based on the three themes of politics, economics, and culture, we present three grand narratives, or official stories, that we argue summaries PAA storytelling about Latin America between 1927 and 1960. Following decolonial feminism, we aim to recontextualize the past and the hegemonic storytelling embedded in PAA's grand narratives. ; El objetivo de este artículo es contribuir a una gran variedad de perspectivas teóricas y escenarios empíricos para generar evidencia acumulada sobre la influencia de los legados históricos y la capacidad organizativa para gestionar el pasado. Continuando con la perspectiva crítica que desafía el dominio de las epistemologías anglosajonas en los estudios de gestión y organizaciones, realizamos un estudio empírico sobre una aerolínea multinacional cuyos éxitos pasados dependieron de las fronteras Norte/Sur; anglo-latinoamericanas. Analizamos las grandes narrativas del material de archivo corporativo de Pan American Airways (PAA) para establecer discursos dominantes sobre las personas de América Latina. Sobre la base de tres temas: política, economía y cultura, desarrollamos tres grandes narrativas o historias oficiales que argumentamos son un resumen de la narrativa de PAA sobre América Latina entre 1927 y 1960. Utilizando el marco teórico del feminismo decolonial, nuestro objetivo es recontextualizar el pasado y la narración hegemónica incrustada en las grandes narrativas de PAA. ; O objetivo deste artigo é contribuir para uma grande variedade de perspectivas teóricas e configurações empíricas para gerar evidências cumulativas sobre a influência de legados históricos e capacidade organizacional para gerenciar o passado. Continuando com a perspectiva crítica que desafia o domínio das epistemologias anglo-saxônicas nos estudos de gestão e organização, realizamos um estudo empírico sobre uma companhia aérea multinacional cujos sucessos passados dependiam das fronteiras norte/sul anglo-latino-americanas. Analisamos as grandes narrativas da Pan American Airways (PAA) a partir dos arquivos corporativos da empresa a fim de determinar quais os discursos dominantes acerca daspessoas da América Latina. Com base nos temas: política, economia e cultura, apresentamos três grandes narrativas, ou histórias oficiais, que sumariam os discursos da PAA acerca da América Latina entre 1927 e 1960. A partir do feminismo decolonial, buscamos recontextualizar o passado e o discurso hegemônico incorporado nas grandes narrativas do PAA.