Conflitos sociais e a formação da Amazônia
In: Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Ciências humanas, Band 8, Heft 1, S. 225-238
ISSN: 2178-2547
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In: Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Ciências humanas, Band 8, Heft 1, S. 225-238
ISSN: 2178-2547
In: Ambiente & Sociedade, Heft 5, S. 35-54
ISSN: 1414-753X
Este ensaio se utiliza do instrumental analítico da teoria da ação sobre movimentos sociais e conflitos sociais contemporâneos, bem como de reflexões sobre ONGs, para esboçar um modelo explicativo que dê conta de aspectos relevantes do ambientalismo contemporâneo. Parte-se da hipótese de que a crise que afeta lideranças e militantes ambientalistas é provocada pela sua dificuldade de, por um lado, constituir-se como um único ator social portador de um projeto cultural de sociedade e, por outro, de desempenhar o duplo papel de ator social e agente político. A partir daí, propõe-se compreender a mudança provocada pela ação das ONGs ambientalistas em sua dimensão cotidiana. As ONGs desempenham papel predominante no profundo processo de aprendizado social que mobiliza categorias muito variadas de sujeitos e, também, no estabelecimento definitivo de um campo especificamente ambiental. Além do debate teórico nacional e internacional sobre o tema, essas considerações também se baseiam em observação direta do cotidiano de ambientalistas desde a CNUMAD-92.
In: Lutas sociais, Band 24, Heft 44, S. 48-62
ISSN: 1415-854X
As políticas de austeridade adotadas nos países da periferia da "zona Euro" foram o corolário da crise económica internacional do subprime americano de 2008. Mais de uma década decorrida, importa analisar de que modo a "era de austeridade" produziu impactos nas formas de resistência social em contextos, como o português, particularmente afetados pela designada crise das dívidas soberanas. Para o efeito analisam-se dois ciclos políticos com orientações distintas (2011-2015 e 2015-2019) para mostrar como, apesar de superação da austeridade formal com a transição de um ciclo "liberal" para um ciclo "progressista", não desapareceram os focos de contestação social. Tais focos podem ser vistos como uma oportunidade (porventura também como um oportunismo) para desafiar as organizações sindicais tradicionais, assim como para enfatizar como a precariedade se propagou ao período "pós-austeridade". Confere-se destaque às greves dos enfermeiros às cirurgias.
In: Novos Estudos CEBRAP, Heft 42, S. 33-44
In: Scientia Iuris: publicação anual do Curso de Mestrado em Direito Negocial da Universidade Estadual de Londrina, Band 24, Heft 2, S. 194-197
ISSN: 2178-8189
The present review aims to synthesize the theory of recognition developed by Axel Honneth in his work "The Struggle for Recognition: The Moral Grammar of Social Conflicts". His study contains three chapters that interconnect within the methodology used by Critical Theory. First, the author proposes a historical presentification, indicating Hegel's original idea. Subsequently, Honneth updates the structure of social relations of recognition proposed by Hegel; and concludes, pointing out the perspectives of social philosophy, by indicating the aspects of morality and the evolution of society.
In: Novos cadernos NAEA: NCN, Band 19, Heft 3
ISSN: 2179-7536
O texto trata da temática do neodesenvolvimentismo no Brasil na atualidade, com foco na particularidade amazônica à luz dos conflitos sociais. Para isso, toma como objeto de estudo as lutas de resistência do Movimento Xingu Vivo Para Sempre frente à Hidrelétrica de Belo Monte. Esse texto é parte da tese de doutorado realizada no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFCG. Nessa pesquisa, foi possível identificar que Belo Monte é a expressão, por meio do PAC, da expansão da fronteira hidrelétrica como movimento de territorialização da dinâmica de acumulação do capital sobre a Amazônia sob forte influência do Estado, em parceria com grandes grupos privados. Esse padrão de desenvolvimento é marcado, contudo, por fortes contradições e conflitos, sendo as lutas e resistências de movimentos sociais reveladoras de outras dinâmicas sociais, que, nos termos de Boaventura Santos, ajudam a revelar outras representações e experiências da Amazônia e do Brasil.
In: Textos & Debates: revista de filosofia e ciências humanas da Universidade Federal de Roraima, Band 1, Heft 5
Não consta em edição publicada.
In: Sociedade & natureza: revista do Departamento de Geografia da Universidade de Uberlândia, Band 19, Heft 2
ISSN: 1982-4513
Apresenta-se uma proposta de abordagem teórica e metodológica para a análise e manejo de conflitos sociais em geral, que pode ser aplicado nos casos dos sócio-ambientais, assim como algumas características particulares destes últimos. Realiza-se uma releitura do tema baseada
na bibliografia consultada, enfatizando as estratégias de abordagem e as conceituações dos conflitos que as alimentam. Vinculam-se de forma explícita e sistemática os supostos teóricos que dão embasamento a estas abordagens e às formas de compreender os conflitos e utilizamse
para propor um modelo de compreensão e manejo dos conflitos.
In: Sociedade & natureza: revista do Departamento de Geografia da Universidade de Uberlândia, Band 19, Heft 2, S. 191-203
ISSN: 1982-4513
Apresenta-se uma proposta de abordagem teórica e metodológica para a análise e manejo de conflitos sociais em geral, que pode ser aplicado nos casos dos sócio-ambientais, assim como algumas características particulares destes últimos. Realiza-se uma releitura do tema baseada na bibliografia consultada, enfatizando as estratégias de abordagem e as conceituações dos conflitos que as alimentam. Vinculam-se de forma explícita e sistemática os supostos teóricos que dão embasamento a estas abordagens e às formas de compreender os conflitos e utilizam-se para propor um modelo de compreensão e manejo dos conflitos.
In: Novos cadernos NAEA: NCN, Band 21, Heft 2
ISSN: 2179-7536
O artigo apresenta reflexões preliminares sobre os conflitos sociais entre madeireiros e indígenas na Gleba Nova Olinda no estado do Pará. Para a coleta das informações utilizou-se o levantamento documental e a realização de entrevistas. Os resultados apontam que a estratégia principal utilizada pelos madeireiros na garantia da posse da terra para a exploração dos recursos naturais são os atos de ameaças e criminalização das lideranças indígenas. Conclui-se que a não resolução do conflito e a judicialização do processo, iniciado em 2006, possibilita que os recursos naturais continuem sendo explorados na região colocando em risco a permanência e sobrevivência dos indígenas.
In: Ambiente & Sociedade, Band 10, Heft 2, S. 119-135
ISSN: 1414-753X
A mundialização do capital resulta não só na re-localização dos investimentos, mas na transferência do ônus das degradações para os países e classes sociais mais vulneráveis. No Brasil, este processo tem resultado na viabilização de projetos hidrelétricos e, com efeito, na multiplicação das tensões e confrontações entre as populações locais e o Setor Elétrico. Este texto analisa tais experiências de conflito, por vezes violentas, dando ênfase aos significados articulados pelas duas racionalidades em disputa.
In: Ambiente & sociedade, Band 10, Heft 2, S. 119-135
ISSN: 1414-753X
In: Revista Pós Ciências Sociais, Band 12, Heft 24
ISSN: 2236-9473
<p>Este artigo trata da emergência de uma nova agenda de desenvolvimento no Brasil, pela ótica dos conflitos sociais. Mais especificamente, versa sobre o processo de construção do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte - AHE Belo Monte, empreendimento situado no Rio Xingu, sudoeste do Pará. Parte do pressuposto de que o ângulo dos conflitos sociais, tomados em perspectiva histórica, pode trazer importante contribuição à análise do novo momento do desenvolvimento do País e da Amazônia. Pergunta-se se as lutas e resistências ao projeto AHE Belo Monte têm contribuído para redimensioná-lo, indo além de um ponto no qual, enquanto crítica social, venham a ser assimilados pela dinâmica de acumulação tão somente como <em>justificação</em>. Baseia-se em pesquisa qualitativa, tendo priorizado entrevistas semiestruturadas, observação direta e análise de documentos.</p>
In: Germinal: Marxismo e educação em debate, Band 14, Heft 1, S. 680-685
ISSN: 2175-5604
Trata-se de uma resenha crítica do livro Intelectuais, política e conflitos sociais, organizado por David Maciel, Pedro Leão da Costa Neto e Rodrigo Jurucê Mattos e publicado pelas editoras Gárgula e Kelps.
A obra em questão apresenta a contribuição de dez autores para o desenvolvimento da teoria marxista nas suas múltiplas vertentes, alguns dos quais pertencem ao Grupo de Pesquisa Capitalismo e História – Instituições, Cultura e Classes Sociais vinculado a Universidade Federal de Goiás (UFG), que possui por eixo transversal o método marxista de análise.
In: Politica & sociedade: revista de sociologia politica, Band 4, Heft 7, S. 105-118
ISSN: 1677-4140