Este artigo reflete a respeito da circulação de discursos e sentidos sobre o envelhecimento, realizados em materiais publicados, postados em páginas de Facebook, produzidas e acessadas por mulheres idosas.
PALAVRAS-CHAVE: Midiatização. Envelhecimento. Circulação.
O presente artigo esclarece fatores culturas, sociais, psicológicos e biológicos do exercício da sexualidade humana e suas possíveis mudanças no processo da maturidade do ser humano. O ciclo de resposta sexual funcionou como um guia de referencia para poder descobrir alguns fatores que devem ou não levar o sujeito a construir inadequações sexuais no processo do envelhecimento. Objetivou-se um entendimento sobre a segunda idade e sua importância na construção da vida afetiva sexual.
Este artigo tem como objetivo principal discutir a experiência de envelhecimento de doze homens e mulheres, com idades entre 68 e 95 anos. A pesquisa de campo foi realizada na cidade de Mafra, no interior de Santa Catarina. A velhice é um fenômeno complexo, pois apresenta em sua essência uma ambiguidade: ao mesmo tempo em que aparece como sinônimo de doença, inatividade, dependência e declínio, essa etapa da vida também pode ser encarada como o tempo da liberdade, de conquistas e vivacidade. A pesquisa demonstrou que os significados atribuídos ao envelhecimento são variados, pois existem diversas formas de envelhecer, tanto positivas – melhoria da condição de vida; novas formas de sociabilidade –, quanto negativas – como sinônimo de doença, inscrevendo a velhice nos indivíduos. Mas as entrevistas revelaram ainda que há uma grande distância entre os discursos elaborados sobre o envelhecimento e a forma que os entrevistados efetivamente experimentam essa etapa da vida. Ao falar da velhice eles acabam negando sua condição de velho. Em contraposição a isso, quando os velhos pesquisados contam suas experiências cotidianas como um todo, eles se auto definem velhos. E nesse momento não é a velhice sinônimo de perda e decadência que está sendo mencionada e sim uma outra velhice, bem mais positiva, que considera sobretudo as trajetórias individuais.
RESUMO O presente trabalho traça o perfil da população acima dos 65 anos no Brasil. Descreve o envelhecimento da população e as diferenças na expectativa de vida nas regiões com diferentes níveis de renda. Discute a renda e a distribuição de renda entre as pessoas acima de 65 anos e mostra que a distribuição de renda entre eles é mais igualitária do que entre a população com menos de 65 anos. Finalmente, ao rever alguns aspectos da discussão em torno da reforma da previdência, conclui com a observação da necessidade de uma agenda de treinamento e qualificação da mão de obra ao longo do ciclo de vida.
A homossexualidade não é um assunto de fácil compreensão dentro da nossa sociedade e no âmbito familiar. Porém, quando se refere à homossexualidade na velhice, torna-se mais complexa. A hipótese levantada é de que a homossexualidade pode ser vivida e assumida na velhice, inicialmente pelo fato de as pessoas envelhecidas já terem cumprido seus papéis sociais referentes à idade adulta e passarem a adaptá-los a uma nova fase. Ainda, a realidade social, quanto ao conhecimento de relações homossexuais em diferentes faixas etárias, é um assunto bastante relevante. Consequentemente, o objetivo deste estudo é entender a homossexualidade e a velhice em conjunto com os medos e conflitos que essas duas vertentes trazem para o ser que envelhece. Trata-se de um estudo de caso de um adulto de 40 anos do gênero masculino, assumidamente homossexual, que relatou através de uma entrevista seus temores quanto ao processo de envelhecimento, bem como a relação entre homossexualidade e velhice. O delineamento desta pesquisa é um estudo de caso, qualitativo, retrospectivo. Os dados foram analisados de acordo com a análise de conteúdo, que tem como pilares a fase da descrição ou preparação do material, a inferência ou dedução e a interpretação. Os principais resultados obtidos foram a associação da homossexualidade com a vaidade e a velhice, assim como os aspectos financeiros e a maturidade adquiridos com a idade como elementos facilitadores do reconhecimento e expressividade da homossexualidade. Sendo assim, conclui-se que idosos homossexuais existem e que eles enfrentam as mesmas dificuldades, conflitos e medos que seus pares etários heterossexuais.
Este trabalho teve como objetivo conhecer a realidade da saúde bucal do idoso e alguns de seus fatores determinantes. Para isso foi realizada uma revisão de literatura abordando a temática envelhecimento no contexto da odontologia. Os resultados apontaram que a população idosa é o segmento populacional que mais cresce. A saúde bucal na terceira idade é um fator indispensável para o envelhecimento saudável. Os problemas bucais mais prevalentes nessa faixa etária são as cáries radiculares e a doença periodontal, que contribuem para a grande maioria das extrações dentárias. Assim, faz-se necessário um trabalho continuado de orientação para o cuidado da saúde bucal do idoso, incluindo desde instruções para a limpeza diária dos dentes e próteses, até o controle da dieta e uso do flúor como fonte de fortalecimento da superfície dentária. É também fundamental a ampliação do estudo nessa área, visando qualificar a atenção e o tratamento odontológico para esses indivíduos. Palavras-chave: Envelhecimento. Odontologia. Idoso. Saúde bucal.
Reconhece-se que os significados do trabalho podem ser distintos para os sujeitos em função de diversos fatores como profissão, faixa etária, contexto sócio-histórico. Foram investigados dezoito ex-executivos em processo de envelhecimento, escolhidos intencionalmente em função de sua idade e cargo que ocupavam. O processo de coleta de dados foi realizado por meio de entrevistas semi-estruturadas, analisadas pela Análise do Discurso. Constatou-se que as variadas formas de trabalho dão significado à vida, auxiliam no resgate de formas de status e poder e contribuem para a manutenção das identidades profissionais, além de minimizarem os efeitos sociais e físicos do envelhecimento.