The gender identity subject has been the focus of several social and political debates in which: there are individuals who try to eliminate social inequalities regarding gender; and, on the other hand, there are those who seek for visibility, fighting for their rights to be validated. Both of the groups constitute part of the LGBTTQI+ community. Thus, the present study refers to a research carried out at a university in the interior of São Paulo, whose corpus consists of statements made by undergraduate students that discuss the themes of identity, gender, prejudice and discrimination. Once it is a multifaceted theme, in which the phenomena of intolerance, hatred and fear emerge – in addition to discussions and positions that involve political, religious and ideological issues – the present work draws on the French discursive semiotics, by Algirdas Julien Greimas and collaborators. In conclusion, in their discourses, it was observed the identity transformation through the subjective confrontation of some malevolent passions, such as hatred and intolerance. ; RESUMO: O tema identidade de gênero tem sido pauta de diversos debates sociais e políticos em que, de um lado, se apresenta sujeitos que procuram combater e excluir padrões que fogem ao que prevê o estatuto heteronormativo presente em âmbito social. De outro, aqueles que se lançam em busca de visibilidade e reconhecimento de direitos, que se constitui como um grupo que viveu historicamente segregado e que agora pode presentificar sua existência nas ruas por meio da ascensão de movimentos identitários que a comunidade LGBTTQI+ performatiza. Dessa forma, o presente trabalho refere-se ao recorte de uma pesquisa realizada em uma universidade do interior paulista, cujo corpus consiste em depoimentos consentidos de acadêmicos que discorrem sobre os temas da identidade, alteridade, gênero, preconceito e discriminação. Por se tratar de um tema multifacetado, no qual emergem, em seus diversos desdobramentos, os fenômenos da intolerância, ódio e medo, além de discussões e posicionamentos que envolvem questões políticas, religiosas e ideológicas, o presente trabalho recorre à semiótica discursiva de linha francesa, de Algirdas Julien Greimas e colaboradores, para fundamentar a análise da significação produzida por uma das depoentes da pesquisa mencionada. Desse modo, observou-se, em seu discurso, entre outros efeitos, a sua transformação identitária a partir do enfrentamento subjetivo de algumas paixões malevolentes, como o ódio e a intolerância.
O presente trabalho tem como objetivo geral apresentar a importância da Organização Não Governamental canadense, Rainbow Railroad, no acolhimento e auxílio de imigrantes LGBTI+ provenientes da Jamaica, com foco na realocação desses indivíduos em novos países. Para tanto, a metodologia utilizada é a qualitativa exploratória, fazendo-se uso de fontes bibliográficas, como textos que abordem a temática sobre refugiados LGBTI+, assim como dados e documentos disponíveis no próprio site da Rainbow Railroad, do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e de outras organizações de direitos humanos. Ademais, a hipótese que move o trabalho é que, pelo fato de não haver um tratado internacional que incorpore a concepção e aplicabilidade sobre a garantia de refúgio com base na orientação sexual e identidade de gênero, por parte dos Estados, nota-se que uma parte significativa desse processo é feito e/ou facilitado por atores não estatais.
The main objective of this work is making evident that the Spanish legislation does not regulate, forgets and even harms many of the rights of Trans people. For that, this research performed a study of the resolutions, recommendation and reports of the international organization, as well as the international norms and jurisprudence. As a result of this, the research was able to prove that Spain is far behind countries such as Argentina in matters of gender identity. One of the conclusions of this work is that the Spanish State should approve a new gender identity law that regulates this right from a de-pathologizing perspective, and apply gender studies in all of its laws. ; El objetivo principal de este trabajo es poner de manifiesto que la legislación española no regula, olvida o, incluso, vulnera muchos de los derechos de las personas trans. Para ello se realizó un estudio de las resoluciones, recomendacionese informes de los organismos internacionales, así como de la normativa y la jurisprudencia internacional. Como resultado de lo anterior se pudo comprobar que España se encuentra muy por debajo de países como Argentina en materia de identidad de género. Una de las conclusiones a las que se llega es que el Estado español debería aprobar una nueva ley de identidad de género que regule este derecho desde una perspectiva despatologizadora, y aplicar los estudios de género en todas sus leyes. ; Este trabalho tem o objetivo principal de demonstrar que a legislação espanhola não regulamenta, esquece ou, ainda, viola muitos dos direitos das pessoas trans. Para isso, foi realizado um estudo das resoluções, recomendações e relatórios das organizações internacionais, bem como das leis e jurisprudências internacionais. Como resultado disso, foi possível comprovar que a Espanha se encontra muito abaixo dos países como a Argentina quanto ao tema de identidade de gênero. Chega-se à conclusão, entre outras, de que o Estado espanhol deveria aprovar uma nova lei de identidade de gênero que regulamente esse direito sob perspectiva despatologizadora e aplicar os estudos de gênero em todas as suas leis.
Resumo: Este artigo propõe analisar a reação à agenda de igualdade de gênero e diversidade sexual, por meio do acompanhamento das proposições apresentadas na Câmara dos Deputados brasileira que mobilizaram a noção de "ideologia de gênero" e/ou ideologia e gênero conjuntamente. São analisadas proposições apresentadas entre 2012, quando a coleta indicou a primeira aparição conjunta de "ideologia" e "gênero", e 2018, limite do levantamento, coletadas no site da Câmara dos Deputados. Verificaram-se os temas e os objetivos das proposições, assim como o perfil dos parlamentares que as apresentaram. A conclusão é que a noção de "ideologia de gênero" fomentou a convergência de múltiplos atores, em sua maioria conservadores católicos e pentecostais, em torno de dois temas principais: educação sexual e identidade de gênero. A análise contribui para a compreensão da dimensão nacional desse fenômeno, que desafia os direitos das mulheres e da população LGBTQ+, a laicidade do Estado e a própria democracia.
Resumen: El objetivo de este trabajo es poner en relación la enseñanza de la filosofía con un problema específico de la infancia: el hecho de que ésta aparezca como un territorio inaccesible para muchos niños y niñas, a causa de su identidad de género. En este sentido, intento trazar aquí un mapa de la infancia según las disposiciones de los organismos internacionales y las legislaciones locales argentinas que se ocupan de protegerla, para contrastar con la realidad de los niños y niñas transgénero, según algunos relevamientos realizados por diferentes organizaciones. Esa comparación muestra hasta qué punto el mapa difiere del territorio y nos permite preguntarnos por las causas de esta divergencia. Hablaré aquí de la construcción social y cultural de una ontología de la monstruosidad para el caso de estos niños y niñas. Esta ontología plantea un desafío a la hora de pensar filosóficamente la enseñanza de la filosofía, puesto que esta disciplina elabora sus reflexiones e investigaciones partiendo de un sujeto cuyas experiencias y problemas suponen una cierta "normalidad" respecto de la cual los niños y niñas trans están excluidos. Palabras clave: Identidad de género. Infancia. Ontología de la monstruosidade. Enseñanza de la filosofia. ; Resumo: O objetivo deste trabalho é colocar em relação o ensino da filosofia com um problema específico da infância: o fato de que esta apareça como um território inacessível para muitas crianças, por causa de sua identidade de gênero. Neste sentido, tento traçar aqui um mapa da infância segundo as disposições das organizações internacionais e as legislações locais argentinas que se ocupam de protegê-la, para contrastar com a realidade das crianças transgêneros, segundo algumas pesquisas realizadas por diferentes organizações. Essa comparação mostra até que ponto o mapa difere do território e nos permite perguntar pelas causas desta divergência. Falarei aqui da construção social e cultural de uma ontologia da monstruosidade para o caso destas crianças. Esta ontologia coloca um desafio no momento de pensar filosoficamente o ensino da filosofia, pois esta disciplina elabora suas reflexões e pesquisas partindo de um sujeito cujas experiências e problemas pressupõem uma certa "normalidade" em relação a qual as crianças trans estão excluídas. Palavras-chave: Identidade de género. Infância. Ontologia da monstruosidade. Ensino da filosofia. Resumen: El objetivo de este trabajo es poner en relación la enseñanza de la filosofía con un problema específico de la infancia: el hecho de que ésta aparezca como un territorio inaccesible para muchos niños y niñas, a causa de su identidad de género. En este sentido, intento trazar aquí un mapa de la infancia según las disposiciones de los organismos internacionales y las legislaciones locales argentinas que se ocupan de protegerla, para contrastar con la realidad de los niños y niñas transgénero, según algunos relevamientos realizados por diferentes organizaciones. Esa comparación muestra hasta qué punto el mapa difiere del territorio y nos permite preguntarnos por las causas de esta divergencia. Hablaré aquí de la construcción social y cultural de una ontología de la monstruosidad para el caso de estos niños y niñas. Esta ontología plantea un desafío a la hora de pensar filosóficamente la enseñanza de la filosofía, puesto que esta disciplina elabora sus reflexiones e investigaciones partiendo de un sujeto cuyas experiencias y problemas suponen una cierta "normalidad" respecto de la cual los niños y niñas trans están excluidos. Palabras clave: Identidad de género. Infancia. Ontología de la monstruosidade. Enseñanza de la filosofia. Abstract: The aim of this paper is to draw a connection between the teaching of philosophy and a specific problem concerning childhood: the fact that it appears as an inaccessible territory to many children because of their gender identity. In this sense, I attempt to present here a map of childhood as conceived by certain international agencies and local Argentine legislations that are responsible for protecting it. In so doing, I intend to contrast this map with the reality of transgender children, recovered in specific studies carried out by different political organizations. This comparison reveals the extent to which the map differs from the actual territory and allows us to raise questions about the causes of this divergence. I will refer here to the social and cultural construction of an ontology of monstrosity in the case of these children. This ontology, in turn, poses a challenge when thinking philosophically the teaching of philosophy, since this discipline reflects upon and examines the experiences and problems of a subject within the boundaries of an assumed "normality" in respect of which transgender children are excluded. Keywords: Gender identity. Childhood. Ontology of monstrosity. Philosophy teaching. REFERENCIAS 1 Autores y autoras BERKINS, Lohana; FERNÁNDEZ, Josefina (Coords.). La gesta del nombre propio: Informe sobre la situación de la comunidad travesti en la Argentina. Buenos Aires: Ediciones Madres de Plaza de Mayo, 2013. BERKINS, Lohana (Comp.). Cumbia, copeteo y lágrimas: Informe nacional sobre la situación de las travestis, transexuales y transgéneros. Buenos Aires: Ediciones Madres de Plaza de Mayo, 2015. BUTLER, Judith. Vida precaria: El poder del duelo y la violencia. Traducción de Fermín Rodríguez. Buenos Aires: Paidós, 2006. BUTLER, Judith. Marcos de guerra: Las vidas lloradas. Traducción de Bernardo Moreno Carrillo. Barcelona: Paidó, 2010. CARRERA AIZPITARTE, Luciana. Vigilar y castigar (los cuerpos): la enseñanza de la filosofía frente al sistema de opresión sexo-género. In: RODRIGUES, A., BERLE, S. y KOHAN, W., Filosofia e educação em errância: inventar escola, infâncias do pensar. Río de Janeiro: NEFI, 2018, p. 169-180. DESCOMBES, Vincent. Lo mismo y lo otro: Cuarenta y cinco años de filosofía francesa (1933-1978). Traducción de Elena Benarroch. Madrid: Cátedra, 1988. FLORES, val. Asco y heteronormatividad. Apuntes para pensar una política de las emociones en educación. II Coloquio Interdisciplinario "Educación, sexualidades y relaciones de género. Investigaciones y experiencias" – UBA, 2007. Disponible on-line: http://escritoshereticos.blogspot.com/2009/04/asco-y-heteronormatividad-apuntes-para.html. Último acceso: 29.07.2019 FLORES, val. Afectos, pedagogías, infancias y heteronormatividad. Reflexiones sobre el daño, XX Congreso Pedagógico UTE – 2015 Poéticas de las pedagogías del Sur. Educación, emancipación e igualdad, 2015. Disponible on-line: https://educacionute.org/wp-content/uploads/2016/05/Afectos-pedagogias-infancias-heteronormatividad-PONENCIA-2.pdf. Último acceso: 29.07.2019 FOUCAULT, Michel. La verdad y las formas jurídicas. Traducción de Enrique Lynch. Barcelona: Gedisa, 1996. WITTIG, Monique. El punto de vista: ¿universal o particular?. In: WITTIG, Monique. El pensamiento heterosexual y otros ensayos. Buenos Aires: Libros de la mala semilla, 2015a, p. 67-74. WITTIG, Monique. Homo Sum. In: WITTIG, Monique. El pensamiento heterosexual y otros ensayos. Buenos Aires: Libros de la mala semilla, 2015b. 2 Normativas e informes internacionales ASAMBLEA GENERAL DE LAS NACIONES UNIDAS. Declaración Universal de los Derechos Humanos, 1948. Disponible on-line: https://www.un.org/es/documents/udhr/UDHR_booklet_SP_web.pdf. Último acceso: 29.07.2019. ASAMBLEA GENERAL DE LAS NACIONES UNIDAS. Declaración de los Derechos del Niño, 1959, Disponible on-line: https://www.humanium.org/es/declaracion-de-los-derechos-del-nino-texto-completo/. Último acceso: 29.07.2019. ASAMBLEA GENERAL DE LAS NACIONES UNIDAS. Convención sobre los Derechos del Niño, 1989. Disponible on-line: https://www.ohchr.org/sp/professionalinterest/pages/crc.aspx. Último acceso: 29.07.2019. CONSEJO DE DERECHOS HUMANOS DE LAS NACIONES UNIDAS. Principios de Yogyakarta, 2007. Disponible on-line: https://www.refworld.org/cgi-bin/texis/vtx/rwmain/opendocpdf.pdf?reldoc=y&docid=48244e9f2. Último acceso: 29.07.2019. CONSEJO DE DERECHOS HUMANOS DE LAS NACIONES UNIDAS. Informe del Alto Comisionado de las Naciones Unidas por los Derechos Humanos (ACNUDH): Leyes y prácticas discriminatorias y actos de violencia cometidos contra personas por su orientación sexual o su identidad de género, 2011. Disponible on-line: https://www2.ohchr.org/english/bodies/hrcouncil/docs/19session/A.HRC.19.41_Spanish.pdf. Último acceso: 29.07.2019. FONDO DE LA NACIONES UNIDAS PARA LA INFANCIA (UNICEF). Infancia y Adolescencia. Guía para periodistas. Perspectiva de género, 2017. Disponible on-line: https://www.unicef.org/argentina/sites/unicef.org.argentina/files/2018-04/COM-1_PerspectivaGenero_WEB.pdf. Último acceso: 29.07.2019. 3 Legislación argentina ARGENTINA. Ley 23.592. Contra Actos Discriminatorios, 1988. Disponible on-line: http://www.ilo.org/dyn/natlex/docs/ELECTRONIC/6916/109135/F1790413888/ARG6916.pdf. Último acceso: 29.07.2019. ARGENTINA. Ley 26.061. Protección Integral de Niñas, Niños y Adolescentes, 2005. Disponible on-line: https://www.oas.org/dil/esp/Ley_de_Proteccion_Integral_de_los_Derechos_de_las_Ninas_Ninos_y_Adolescentes_Argentina.pdf. Último acceso: 29.07.2019. ARGENTINA. Ley 26.150. Programa Nacional de Educación Sexual Integral, 2006. Disponible on-line: http://servicios.infoleg.gob.ar/infolegInternet/anexos/120000-124999/121222/norma.htm. Último acceso: 29.07.2019. ARGENTINA. Ley 26.743. De Identidad de Género, 2012. Disponible on-line: http://servicios.infoleg.gob.ar/infolegInternet/anexos/195000-199999/197860/norma.htm. Último acceso: 29.07.2019. ARGENTINA. Ley 26.791. Modificación del Código Penal (tipificación de los crímenes por orientación sexual o identidad de género como crímenes de odio), 2012. Disponible on-line: http://servicios.infoleg.gob.ar/infolegInternet/anexos/205000-209999/206018/norma.htm. Último acceso: 29.07.2019. 4 Documentales HISTORIAS DEBIDAS: Lohana Berkins. Producido el Canal Encuentro, Televisión Pública, Argentina 2009. Disponible on-line: http://encuentro.gob.ar/programas/serie/8062/1628. Último acceso: 29.07.2019. NIÑOS ROSADOS Y NIÑAS AZULES. Estimados Producciones, Chile, 2016. Disponible on-line: https://www.youtube.com/watch?v=WfBuMoSJsTo. Último acceso: 29.07.2019.
A obra de Paul Durcan encontra uma das suas feições mais atraentes no modo como reconhece fronteiras e explora travessias. As linhas divisórias que a sua poesia cruza regularmente são de vários tipos: são semióticas e intermediais, quando Durcan interpela verbalmente representações noutros sistemas de significação – em particular nas artes visuais; são culturais e políticas, envolvendo o processamento poético de circunstâncias irlandesas ou globais; e questionam identidades de gênero, salientando as perplexidades de mulheres e homens como sujeitos e objetos de uma multiplicidade de inscrições. Este ensaio aborda a escrita (literalmente) transgressiva de Durcan e os desafios intelectuais e disciplinares que ela comporta, ao interrogar o modo como lemos poemas e imagens, mas também como aceitamos a auto-contenção de configurações políticas e identitárias. ; The poetry of Paul Durcan finds one of its major attractions in its acknowledgement and crossing of boundaries. Such borderlines are of various types: they are semiotic and intermedial, involving Paul Durcan's deployment of verbal resources to co-opt or challenge representations in other systems of signification – especially visual media; they are cultural and political, concerning the poet's processing of elements from both Irish and global cultures; and they are those proper to gendered identities, highlighting the positions of men and women as both subjects and objects of a variety of inscriptions. This essay approaches Durcan's (literally) transgressive writing and the intellectual and disciplinary challenges it poses by questioning our ability to read poems and pictures, and accept the ostensible self-containment of political conformations and modes of identity.
El presente número monográfico pretende mostrar algunas de la líneas de trabajo desarrolladas para la comprensión de las identidades trans en el contexto iberoamericano actual. El número se propone mostrar diferentes ámbitos temáticos perspectivas, abordajes y latitudes desde donde se piensa y se estudia el tema trans en el contexto en cuestión. Si bien es cierto que las identidades transgénero se ha convertido en un tema cada vez más relevante en el ámbito de la psicología, los estudios psicosociales y las ciencias sociales en general, y que durante la última década hemos atestiguado la publicación de diferentes números de revistas académicas consagrados al tema alrededor del globo, hasta ahora se han generado escasos proyectos que busquen aglutinar dichos desarrollos en el contexto social y político iberoamericano. Este número monográfico es un esfuerzo de publicación de 9 trabajos que reflexionan estas cuestiones entre la psicología y las identidades trans en su multiplicidad. ; This special issue aims to show some of the work developed for the understanding of trans identities in the current Ibero-American context. The volume presents different subjects and approaches from the perspective of the transgender issues have been studied in this specific context. While it is true that transgender identities have become increasingly relevant in the psychological, psychosocial studies and social sciences in general, and that over the last decade, we have witnessed the publication of various editions of academic journals dedicated to the issue surrounding the globe, it is also true that until now few editorial projects which would combine these advances on trans issues and psychology in the social and political context of Ibero-America. This special edition is an effort in this direction head to publish nine articles which analysing those issues between psychology and transgender identities in their multiplicity. ; Este número especial pretende mostrar algumas das linhas de trabalho desenvolvidas para a compreensão das identidades trans no atual contexto iberoamericano. O número se propoe a mostrar as diferentes áreas temáticas, perspectivas e abordagens desde o lugar que as questoes trans tem sido estudadas no contexto en tela. Embora seja verdade que as identidades transgeneras têm se tornado cada vez mais relevantes no ämbito da psicologia, estudos psicossociais e ciências sociais em geral, e que durante a última década, temos assistido a publicação de diferentes ediçoes de revistas acadêmicas dedicadas à questão em torno do globo, também é verdade que até agora há escassos projetos editoriais que visam reunir estes avanços sobre as questões trans e a psicologia no contexto social e político iberoamericano. Esta edição especial é um esforço neste sentido com a publicação de nove artigos que problematizam estas questões entre a psicologia e as identidades trans em sua multiplicidade.
Os documentos de identificação dos sujeitos marcam uma nova configuração da cidadania na modernidade, servindo como instrumento que vincula o cidadão/cidadã com ao Estado-nação. Para além dessa relação, o documento também pode ser investigado a partir de sua referencialidade simbólica, pois atua performativamente na consolidação desses mesmos cidadãos/cidadãs. Inserido nessa problemática, podemos pensar os impasses encontrados por pessoas trans[1] quando apresentam seus documentos que não estão em consonância com suas identidades de gênero, bem como as dificuldades que eram encontradas para a retificação desses mesmos documentos. Conclui-se que os documentos atuam também como instrumentos para a manutenção de normativas hegemônicas de masculinidade e feminilidade que são compartilhadas pela coletividade. [1]Nesse texto estamos nos referindo ao termo "trans" como guarda-chuva para pessoas transexuais, travestis, queers e não binários. Apesar das especificidades de cada um, em algum grau as questões aqui delineadas atravessam a experiência dessas pessoas.
The pink tide of the Southern Cone in socio-economic terms have had a mix record in advancing legal reforms that promote women's and LGBT rights. Sexual politics in Argentina (2003-2015) are marked by the tension between the advancement of LGBT rights, with the passing of legislation on gay marriage and gender-identity, and the frustrated efforts of feminism to legalize women's rights to abortion. This article presents a comparative study of these three attempts to promote legal reforms under kirchnerism. The empirical analysis identifies four main dimensions that, combined, open opportunities or resist legal advances in gender and sexual policies: the links between the Executive branch and the Church, parliamentary party politics in a presidential system, the framing of demands, and the ways of organizing and the strategies put in motion by the organizations that promote the above mentioned legal reforms. ; Os governos 'progressistas" (pink tide) do Cone Sul, em termos socioeconómicos, não têm a mesma trajetória no avanço dos direitos das mulheres e coletivos LGBT. A especificidade da política sexual Argentina (2003-2015) é a tensão entre o avanço da agenda de direitos da diversidade sexual, com a aprovação de leis como o matrimônio igualitário e identidade de gênero, e os esforços frustrados do feminismo para legalizar o direitos ao aborto. Este artigo apresenta um estudo comparativo destas três intenções de reformas normativas durante o período de governo conhecido como kirchnerismo. A análise empírica identifica quatro dimensões fundamentais que, combinadas, abrem oportunidades ou geram resistencias à mudança normativa em políticas de gênero e sexualidade: os vínculos entre Poder Executivo e igreja, a política de partidos em um sistema presidencialista, os marcos interpretativos de cada demanda, e as formas organizativas e as estratégias das organizações que as promovem. ; Los gobiernos 'progresistas' (pink tide) en materia socioeconómica del Cono Sur no tienen la misma trayectoria en el avance de los derechos de las mujeres y colectivos LGBT. Lo distintivo de la política sexual de la Argentina (2003-2015) es la tensión entre el avance de la agenda de derechos de la diversidad sexual, con la aprobación de leyes como matrimonio igualitario e identidad de género, y los esfuerzos frustrados del feminismo por legalizar el derecho al aborto. Este artículo presenta un estudio comparativo de estos tres intentos de reformas normativas durante el período de gobierno conocido como kirchnerismo. El análisis empírico identifica cuatro dimensiones fundamentales que, en su combinación, abren oportunidades o generan resistencias al cambio normativo en políticas de género y sexualidad: los vínculos entre Poder Ejecutivo e Iglesia; la política de partidos en un sistema presidencialista; los marcos interpretativos de cada demanda; las formas organizativas y estrategias de las organizaciones que las promueven.
Considerando que o curso de Pedagogia hoje se apresenta feminilizado e feminizado, objetivou-se explorar como o gênero configura as representações sociais da identidade profissional de seu alunado. Na pesquisa quanti-qualitativa utilizou-se a técnica de survey em formato de questionário aberto proposto por Ioannis Tsoukalas, respondido por 47 estudantes pré-concluintes do curso de Pedagogia do Campus I da Universidade Federal da Paraíba. Com base na abordagem estrutural das representações sociais, percebeu-se que o gênero atua como elemento constituído e constituinte de representações sociais organizadas em torno do ensino como núcleo central, corroborando a feminilização e feminização do magistério. Contudo, ao se ampliar a concepção de docência para incluir outras funções do/a pedagogo/a, consoante as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia (DCNP), observou-se que as mulheres representam a docência associada à gestão e os homens à pesquisa. Evidenciam-se, assim, transformações nas representações sociais, com as mulheres assumindo a gestão como espaço de exercício do poder na configuração de sua identidade profissional; e permanências com o deslocamento das pretensões masculinas à atividade da pesquisa, com maior prestígio em relação à gestão escolar. A pesquisa foi financiada pelo CNPq e Capes.
PALAVRAS-CHAVE: Gênero. Representações Sociais. Pedagogia. Identidade Profissional
What reading can we do about the Gender Identity Law Nº26743 from psychoanalysis? There are various positions that range from rejection, through indifference, to a fascination with making the Law a clinical orientation. From the Lacanian orientation, we should be able to make a possible reading from our own real, that which enunciates an absence of knowledge in the real concerning sexuality. So, how does this new configuration of sexual identities based on the new legislation on gender affect the psychoanalytic clinic? Does it affect in any way the ethics of psychoanalysis? When can we speak of "a case of gender" in psychoanalysis? These are some of the questions that this article will try to answer. ; ¿Qué lectura podemos hacer acerca de la Ley de Identidad de Género Nº26743 desde el psicoanálisis? Existen diversas posiciones que van desde el rechazo, pasando por la indiferencia, llegando a una fascinación queriendo hacer de la Ley una orientación clínica. Desde la orientación lacaniana, deberíamos poder realizar una posible lectura desde nuestro propio real, aquel que enuncia una ausencia de saber en lo real concerniente a la sexualidad. Entonces, ¿cómo incide en la clínica psicoanalítica esta nueva configuración de las identidades sexuales a partir de las nuevas legislaciones sobre el género? ¿Afecta de algún modo a la ética del psicoanálisis? ¿Cuándo podemos hablar de "un caso de género" en psicoanálisis? Son algunos de los interrogantes a los que se tratará de dar respuesta en este artículo. ; Que leitura podemos fazer sobre a Lei de Identidade de Gênero Nº26743 da psicanálise? Há várias posições que vão desde a rejeição, passando pela indiferença, até o fascínio de fazer da Lei uma orientação clínica. A partir da orientação lacaniana, devemos ser capazes de fazer uma leitura possível a partir de nosso próprio real, aquele que enuncia uma ausência de conhecimento do real no que diz respeito à sexualidade. Então, como essa nova configuração de identidades sexuais baseada na nova legislação sobre gênero afeta a clínica psicanalítica? Ela afeta de alguma forma a ética da psicanálise? Quando podemos falar de "um caso de gênero" na psicanálise? Estas são algumas das perguntas que este artigo tentará responder.