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Haitianos em Manaus: Dois anos de imigração – e agora!
In: TRAVESSIA - revista do migrante, Heft 70, S. 91-98
ISSN: 2594-7869
A vida do povo haitiano, a situação pela qual passa o Haiti, a violência do terremoto do dia 12 de janeiro de 2010 e a imigração de haitianos para o Brasil tornaram-se objeto de reflexões, de debates e de posicionamentos os mais variados. No número 68 desta Revista foi apresentado um pequeno relato sobre a "Imigração haitiana em Manaus: Presença da Pastoral do Migrante", recuperando alguns elementos da chegada e da acolhida dos haitianos em Manaus, de fevereiro de 2010 (data da chagada dos primeiros) a julho de 2011. Este segundo relato está em linha de continuidade do primeiro.
Estresse e migração: um olhar a partir da imigração boliviana em São Paulo
In: TRAVESSIA - revista do migrante, Heft 80, S. 131-148
ISSN: 2594-7869
Na literatura, a experiência dos migrantes tem sido repetidamente identificada como associada a uma maior vulnerabilidade aos problemas de saúde mental (Foster et al., 2001). Embora não haja evidência epidemiológica definitiva a este respeito, geralmente se admite que a experiência migratória está associada a múltiplos estressores, o que pode prejudicar a saúde mental dos imigrantes (Takeushi et al., 2007). Essas experiências estressantes podem colocar os imigrantes em risco de problemas de saúde mental, como distúrbios depressivos, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e a chamada síndrome de estresse múltiplo crônico e múltiplo (síndrome de Ulises), um termo usado por alguns autores para descreva um conjunto de sintomas depressivos, somáticos e de ansiedade derivados da exposição a múltiplos estressores relacionados à experiência migratória (Achotegui, 2000). O objetivo deste estudo foi revisar a literatura disponível sobre exposição a fatores de estresse e fatores associados à vulnerabilidade e resiliência ao estresse das populações imigrantes, bem como descrever a experiência com o caso dos imigrantes bolivianos residentes em São Paulo.
A importância da imigração haitiana na concepção da nova Lei Municipal (São Paulo) de migração
In: TRAVESSIA - revista do migrante, Heft 80, S. 93-104
ISSN: 2594-7869
O presente artigo tem por objetivo analisar a importância da imigração haitiana e fazer uma breve análise da atuação do Estado, da sociedade civil (ONGS, dos próprios imigrantes e dos envolvidos com a causa dos imigrantes) e o papel exercido pela imprensa que foram fundamentais para a aprovação da Lei Municipal de Migração 16.478/2016 de julho de 2016 e pela tramitação e aprovação da Nova Lei Federal de Migração no. 13.445/17.
Imigração; urbanização e industrialização: estudo sôbre alguns aspectos da contribuição cultural do imigrante no Brasil
In: Publicações do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais. Série 6. Sociedade e educação v. 5
imigração alemã e mercado de trabalho na cafeicultura paulista – um estudo quantitativo dos contratos de parceria
In: História Econômica & História de Empresas, Band 15, Heft 2
ISSN: 1519-3314
O presente artigo busca lançar uma nova abordagem para o tema das potencialidades do sistema de parceria como forma de relações trabalhistas livres na lavoura cafeeira paulista entre 1840-1870, sobretudo considerando as primeiras fases de contratação da mão-de-obra europeia: no estudo em questão, são abordados contratos de imigrantes alemães alocados à Fazenda Ibicaba, em Limeira. Baseando-se no balanço da colônia para os pioneiros alemães de 1847, são realizados dois estudos quantitativos: (i) um contra-factual para determinar o peso relativo das cláusulas de controle adicionadas na década de 1850; e (ii) modelos econométricos para testar algumas hipóteses subjacentes à literatura, principalmente no que diz respeito à questão da falha estrutural nos contratos de parceria (espiral de endividamento e desincentivos continuados). O último ponto é abordado opondo as perspectivas historiográficas de Warren Dean e Emilia Viotti da Costa, que tratam, respectivamente, de problemas institucionais na aplicação de contratos equilibrados vs falhas estruturais nos próprios contratos.
Restrições aduaneiras e politíca imigratória
In: I. N. I. C., Departamento de estudos e planejamento, Série "imigração" 1.1959
Amapá: um estudo para colonização
In: Instituto nacional de imigração e colonização, Departamento de estudos e planejamento
In: Série "Colonização 1, 1958
Políticas de acolhimento institucional a haitianos na cidade de São Paulo: 2010-2015
In: TRAVESSIA - revista do migrante, Heft 80, S. 71-92
ISSN: 2594-7869
Este artigo aborda a imigração haitiana no Brasil, no período 2010-2015, e sua relação com as políticas de acolhimento institucional a imigrantes haitianos no país, mas particularmente na cidade de São Paulo. O Conselho Nacional de Imigração, a Missão Paz de São Paulo e a Coordenação de Políticas para Migrantes da Prefeitura Municipal de São Paulo são as instituições cujo trabalho de acolhimento é analisado. Cada uma delas se envolveu de forma particular neste processo. A distância entre suas políticas para acolher os referidos imigrantes foi reduzida ao longo desse período por meio de diálogos e colaborações. Na cidade de São Paulo, o trabalho da Missão Paz, uma instituição de referência para a população migrante residente, serviu de inspiração para a criação da política pública institucional de acolhimento a imigrantes pela Coordenação de Políticas para Migrantes. Embora tenham permitido um acolhimento mais digno a esses imigrantes, essas instituições se depararam naquele momento com alguns desafios estruturais da sociedade brasileira para fazer avançar suas políticas relativas aos imigrantes.
RELATOS DE CHEGADA: IMIGRANTES JAPONESES EM CAMPO GRANDE
In: Revista Aurora, Band 1, Heft 2
ISSN: 1982-8004
Este artigo propõe uma breve revisão histórica da imigração japonesa para o Brasil, bem como secundariamente, a ida desses imigrantes nipônicos para Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, que possui a terceira maior colônia nikkey do país. Os japoneses chegaram ao Brasil em 18 de junho de 1908. A partir de 1909 dirigiram-se para Campo Grande a fim de trabalhar na construção da Estrada de Ferro Noroeste.Boa parte desse grupo ainda não falava português, mas todos tinham algo em comum: o desejo de retorno ao país de origem. Esse sonho, porém, acaba ficando para trás, enquanto novas famílias e vidas iam sendo constituídas em solo brasileiro. Desse modo, além da revisão histórica, dedico espaço aos relatos dos imigrantes, que narram suas histórias sobre a chagada ao Brasil e à Campo Grande, e o desejo do retorno.
Apontamentos sobre o processo de inserção social dos haitianos em Porto Velho
In: TRAVESSIA - revista do migrante, Heft 70, S. 99-106
ISSN: 2594-7869
Localizado numa das regiões mais bonitas do planeta, Mar do Caribe, com uma população de cerca de nove milhões de pessoas, o Haiti amarga a condição de país mais pobre do Caribe e das Américas, com a maior parte da população vivendo em condições extremas de pobreza, recebendo menos de dois dólares por dia e, em 2010, apresentava um dos mais baixos IDH do mundo1, de acordo com dados da ONU, ocupando a 146ª posição. A economia do país é baseada na produção agrícola de frutas, como manga e banana e de grãos, como café, arroz e milho. Se Porto Seguro representa para os brasileiros o berço do Brasil, o Haiti é o berço do chamado Novo Mundo, com a chegada aí de Colombo em 1492. De maneira semelhante, os haitianos simbolizam o começo de uma nova fase histórica das relações internacionais do Brasil, neste início de século, no âmbito da imigração e dos direitos humanos. [...]