O Brasil e a abertura dos mercados: o trabalho em questão
In: Coleção ABET
In: Mercado de Trabalho v. 10
5 Ergebnisse
Sortierung:
In: Coleção ABET
In: Mercado de Trabalho v. 10
"É certo, apesar de tudo, que a herança do Estado de direito democrático, liberal e social continua a dever ser aceite em benefício de inventário. Continua a fazer sentido obrigar o Estado a respeitar o primado do Direito ou a "rule of law", não deixou de ser verdadeira a apreciação de Churchill sobre a democracia como o menos mau dos males, os fundamentos do liberalismo político e a defesa dos direitos humanos não são coisa do passado e o Estado social é cada vez mais digno de proteção.No entanto, a falta de resolução de alguns problemas prementes, que incluem a debilitação crescente dos direitos económicos, sociais e culturais, as assimetrias internacionais, os conflitos regionais e "religiosos", os desafios do consumo desenfreado e o desequilíbrio ecológico, obrigam-nos a repensar quase tudo. António Gameiro e Rui Januário têm percursos cívicos, políticos e profissionais - incluindo os universitários - que garantem a qualidade da presente obra.A sua leitura será, ao mesmo tempo, agradável e instrutiva em vários aspetos que interessarão a um vasto número de leitores. Políticos e juristas, cientistas políticos e economistas, jornalistas e sociólogos, entre outros cultores das Ciências Sociais, encontrarão nestas páginas um estímulo para (re)pensar o futuro de Portugal no quadro dos seus compromissos e alianças - com a União Europeia, na encruzilhada do federalismo; com os nossos parceiros da outra margem do Atlântico, numa era de crise do mundo unipolar; com os Estados da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, que procuram afirmar-se regionalmente e aprofundar as suas democracias. Estou certo de que todos darão o seu tempo por bem empregue." (Rui Pereira)
In: Brazilian journal of political economy: Revista de economia política, Band 28, Heft 3, S. 371-391
ISSN: 0101-3157
After the sequence of structural adjustments decisions suggested by the IMF, Brazilian economy became wider opened, as the consequences from financial globalization were stronger than those from commercial globalization. Nevertheless, social and economical reality didn't show much improvement. On the contrary, figures on economic increase and inequalities show Brazil behind the average of developing countries. Even if the effects caused by "mondialisation" on weakened economies are well known, globalization can not be taken as the only guilty of weak economic increase, for maintaining the high level of inequalities or for the increase of precariousness. Responsibility must be searched on high inequalities in where operates "mondialisation", on weakness of public policies, on irresponsible way of opening of the economy and in fiscal policy in favor of financial sector. Other countries have reached quite different results, once they have adopted different public policies, which goal was to establish control and reduction upon the negatives effects of globalization. (Rev Econ Polit/GIGA)
World Affairs Online
A exemplo das relações econômicas internacionais, a saúde segue o ritmo da mundialização. Fala-se, ao mesmo tempo, de uma economia da saúde globalizada e da internacionalização dos riscos sanitários. No entanto, os países desenvolvidos e aqueles em desenvolvimento não estão no mesmo nível em relação ao combate às doenças. Observa-se uma "fratura sanitária" simbolizada, por anos a fio, pela epidemia da AIDS nos países pobres. Enquanto o progresso científico oferece respostas a numerosas doenças, a maioria dos habitantes dos países do "Sul" não tem acesso regular a medicamentos. No centro das políticas de saúde pública, o medicamento vem se tornando mercadoria, em uma economia mundial focada na exploração do conhecimento, no caso a inovação farmacêutica. A falta de acesso a tratamentos pode ser analisada como resultado da exclusão dos países em desenvolvimento frente ao mercado de produtos farmacêuticos, causada tanto pela situação socioeconômica, quanto pela estrutura do mercado e pelas regras da OMC relativas à propriedade intelectual. ; As international economic relations, health field follows the steps of the globalization. People talks, at the same time, about a global health economy and the internationalization of health risks. However, the developed countries and those who are in development are not in the same level to fight against diseases. There is a "health break" for many years symbolized by AIDS epidemic in poor countries. While scientific progress provides answers to several diseases, most of the inhabitants of the "South " has no regular access to medicines. At the heart of public health policies, the drug is becoming a commodity in a global economy focused on the exploration of knowledge, particularly the pharmaceutical innovation. The lack of access to treatment can be analyzed as a result of the exclusion of developing countries facing the pharmaceutical market, caused by socioeconomic status, by the structure of the market and by WTO's intellectual property rules. ; À l'instar des relations économiques internationales, la santé vit au rythme de la mondialisation. Aussi parle-t-on d'une économie de la santé globalisée comme d'une internationalisation des risques sanitaires. Pourtant les pays développés et les pays en développement ne sont pas sur un pied d'égalité face au poids de la maladie. Le constat est celui d'une "fracture sanitaire", symbolisée depuis plusieurs décennies par le fléau du sida au sein des pays à faible revenu. Alors que les progrès scientifiques permettent de répondre à de nombreuses maladies, la majorité des habitants des pays du "Sud" n'a pas accès régulièrement aux médicaments. Au cœur des politiques de santé publique, le médicament est parallèlement devenu un objet de marché dans une économie mondiale centrée sur l'exploitation commerciale du savoir, en l'occurrence l'innovation pharmaceutique. Le manque d'accès aux traitements peut alors s'analyser comme le résultat d'une exclusion des pays en développement vis-à-vis du marché des produits pharmaceutiques, causée tant par leur situation socio-économique que par la structure du marché et les règles de l'OMC relatives à la propriété intellectuelle.
BASE