AutossustentabilidadeSuporte à Biosfera -- Objetivos e PadrÃæes do Projeto -- CapÃƯtulo 6. Paisagens e Ecossistemas Semiculturais -- CulturalizaÃão de Paisagens -- Exemplos de Paisagens Semiculturais -- SeleÃão de Objetivos Semiculturais para RestauraÃão -- PARTE III. Como Restauramos -- CapÃƯtulo 7. Referîncias Ecológicas -- Conceito de Referîncia -- Tipos de Ecossistema de Referîncia -- Etapas na PreparaÃão do Modelo de Referîncia -- Referîncias Temporais -- Referîncias na RestauraÃão de Paisagem -- Trajetórias
Os movimentos sociais online que nos últimos anos, depois do advento da Web 2.0, das redes sociais digitais espalharam-se nas diversas latitudes desafiando governos e a cultura política ocidental, constituem um desafio teórico importante para os estudos de diversas áreas do conhecimento. Em primeiro lugar para a identificação da natureza de tais ações dada à qualidade conectiva e tecnologia de seu agir realizado em simbiose com os mais diversos dispositivos de conexão. Em segundo lugar para a criação de um novo tipo de localidade, informativa e material ao mesmo tempo, expressão de uma inédita condição habitativa que reúne humanos, circuitos informativos, territorialidades num diálogo fértil. Enfim, para a necessidade que impõem de repensar a composição dos coletivos humanos para além da perspectiva sociologia moderna, uma vez que se apresenta como a expressão de uma ecologia reticular interativa não mais política, isto é, antropomórfica e ideologicamente orientada. ; For the last few years online social movements have spread through several latitudes creating important theoretical challenges for several areas of knowledge, concerning the nature of such actions, given the connective and technological quality of its acts as well as concerning the creation of a new kind of locality, simultaneously informative and material expression of an unprecedented dwelling condition that brings humans together, informative circuits and territorialities. Finally, the necessity that imposes rethinking the composition of human collectives beyond the perspective of modern sociology, since it presents itself as expression of a reticular interactive ecology that is no longer political, that is, anthropomorphic and ideologically oriented.
This work analyzes the mining legal system in Brazil associated with the historical understanding of the colonization process, from the transmodern perspective of Enrique Dussel and decolonial thougth in Latin America. Mining was guided by an instrumental reason of Eurocentric matrix, supported by the man-nature disjuction, as well as an universalist and objectifying view of enviroment. Therefore, It have sought to confront this exploratory model with the assumptions of decolonial thinking and the proposal of overcoming from the emerging andean Latin America environmental constitutionalism. The discussion of mining under the poltical ecology in Latin America was deeppened, especially the contemporary theoretical developments by the neoextractivism concept and the new role of the State in the global commodity market. Next, the epistemological foudations of the mining regulation in Brazil and the proposals for legislative change in Bill 5.807/2013, Provisional Measure 790/2017 and Bill 191/2020 was anayzed. In the end, it can surmise that the exploitation model in the country keeps politically aligned with a ultraliberal and mercantilized dimension of nature, founded on an antinatura rationality. ; O presente trabalho analisa o regime jurídico da mineração no Brasil, associado a compreensão histórica do processo colonização, a partir da perspectiva transmoderna de Enrique Dussel e do pensamento decolonial na América Latina. A atividade extrativa mineral orientou-se por razão instrumental de matriz eurocêntrica, escorada na disjunção homem-natureza, bem como por uma cosmovisão univestalista e objetivadora do meio ambiente. Por meio da utilização do método dialético, buscou-se confrontar esse modelo exploratório dela decorrente com os pressupostos do pensamento decolonial e a proposta de superação advinda do emergente constitucionalismo ambiental latino-americano andino. Aprofundou-se, ainda, a discussão da atividade mineira à luz da ecologia política na América Latina, notadamente os contemporâneos desenvolvimentos teóricos da noção de neoextrativismo e o novo papel do Estado no mercado global de commodities. Em seguida, analisaram-se os alicerces epistemológicos dos regimes jurídicos de mineração no Brasil e as propostas de mudança legislativa do Projeto de Lei nº 5.807/2013, da Medida Provisória nº 790/2017 e o Projeto de Lei nº 191/2020. Ao final, depreende-se que o modelo de exploração de recursos minerais no país mantém alinhado a uma dimensão politicamente ultraliberal e mercantizada da natureza, fundada numa racionalidade antinatura.
This work consists in the search for an understanding of the concerns of urban relations that characterize the "urban ecotones", based on a bibliographic review of the territorial expression that marks and distinguishes ecosystems. The expression "ecotone" is discussed and recontextualized from an urban perspective, through a transdisciplinary approach. In the sequence, particular situations are presented, associated with propositions of classifications related to the term, within the scope of cities. The same Greek prefix oîkos (eco) present in "ecology", meaning intimate environment, − the home −, arises in ecotone, added by the Greek suffix tonos (or Latin tonus), indicating tensioning. Therefore ecotone, originally a colloquial expression found in biology, refers to the transition zones between biocenoses. It is the region where neighboring biomes, with different structures and characteristics, converge and interact. In an urban environment, the definition deserves a more specific approach, which stimulates a reflection on the notably anthropic presence. That implies recognizing a coexistence that often leads to social raids and clashes of political, cultural, affective and economic nature. The multidisciplinarity and transdisciplinarity associated with the topic requires, to a certain extent, some transit between the natural sciences and the social sciences, in their different manifestations and approaches. ; A originalidade deste trabalho consiste na busca pela compreensão das inquietudes das relações urbanas que caracterizam os "ecótonos urbanos", a partir de revisão bibliográfica da expressão territorial que marca e distingue os ecossistemas. A expressão "ecótono" é discutida e recontextualizada sob o prisma urbano, por meio de um enfoque transdisciplinar. Na sequência, são apresentadas situações particulares, associadas a proposições de classificações atinentes ao termo, no âmbito das cidades. O mesmo radical grego "oîkos" (eco), presente em "ecologia" e que denota o ambiente íntimo − a casa −, surge em ecótono, acrescido do grego tonos (ou do latim tonus), que indica tensionamento. Assim, ecótono, originariamente uma expressão coloquialmente encontrada na biologia, referencia-se às zonas de transição entre biocenoses. É a região onde biomas fronteiriços, com estruturas e características diferentes, encontram-se e tensionam-se. Em ambiente urbano, a definição merece uma aproximação mais específica que convida à reflexão da presença marcantemente antrópica. Implica em reconhecer convivências que, muitas vezes, levam a rusgas e embates sociais de cunho político, cultural, afetivo, econômico etc. A multidisciplinaridade e a transdisciplinaridade associadas ao tema demandam certo trânsito entre as ciências naturais e as ciências sociais, em suas diversas manifestações e aproximações. ; El mismo radical griego "oîkos" (eco), presente en "ecología" y que denota el ambiente íntimo - la casa--, surge en ecotono, con el griego tonos (o del latíntonus), lo que indica tensión. Así, el ecotono, originalmente una expresión coloquial encontrada en biología, se refiere a las zonas de transición entre biocenosas. Es la región donde los biomas fronterizos, con diferentes estructuras y características, se encuentran. En un entorno urbano, la definición merece un enfoque más específico que invita a la reflexión de la presencia marcadamente antrópica. Implica reconocer la convivencia que a menudo conduce a enfrentamientos sociales y enfrentamientos de naturaleza política, cultural, afectiva y económica. La particularidad de este trabajo es investigar las definiciones de expresión territorial que marcan y distinguen los ecosistemas para comprender las preocupaciones en las relaciones urbanas que caracterizan a los ecotonos urbanos. Por lo tanto, esta investigación presentará situaciones originales asociadas con proposiciones de categorización que pueden estimular otras clasificaciones futuras. La multidisciplinariedad y la transdisciplinariedad asociadas con el tema exigen cierto tránsito entre las ciencias naturales y las ciencias sociales, en sus diversas manifestaciones.