Objective: this study aims to analyzing the knowledge of nurses from the Family Health Strategy in relation to sexual diversity and homophobia. Method: this is an exploratory, qualitative research conducted with 12 nurses. We used a semi-structured interview and for analysis, Technical Analysis Speech Eni Orlandi, making analogy with the results with metaphor. This study had the project approved by the Research Ethics Committee, CAAE 0031.0.428.000-11. Results: the nurses have reported sexual diversity as sexual orientation system and biological sex. About homophobia, they attributed coherent meanings. However, having regard to the expression of "implicit homophobia" or "symbolic". Conclusion: it is urgent to promote health through the recognition of social determinants; therefore, the experience and the approach with existing sexual multiplicity in the area limited to nurses can be presented as a way of addressing the issues related to sexual diversity.
This article explores the relation between the State and social movements in the production of public education policies focused on gender and sexual diversity. This reflection takes as its main sources two recent investigations dedicated to understanding the introduction of gender and sexual diversity into public education policies in Brazil during the Luiz Inácio Lula da Silva government: one livre-docência thesis (VIANNA, 2011) and another work that investigated how the curriculum policies were understood, appropriated and implemented by public school teachers in the state of São Paulo (VIANNA, 2012). The purpose of this article is to look at the production of these policies from the viewpoint of the tensions present in the dialogue between the Lula government and the social demands made by the LGBT (Lesbian, Gay, Bisexual, and Transgender) movement to reduce inequality and to construct social rights. By discussing gains, losses and future challenges, the text highlights the contradictions found in the processes of interlocution between the government and the LGBT movement. When the government introduces gender and sexual diversity demands in education, it seems to be willing to give value to the theme without considering the power relations that determine the traditional parameters supporting gender relations and teaching identities in daily school life. ; Este artigo explora a relação entre Estado e movimentos sociais na produção de políticas públicas de educação voltadas para o gênero e para a diversidade sexual. Esta reflexão toma como fontes principais duas investigações mais recentes voltadas para a compreensão da introdução do gênero e da diversidade sexual nas políticas públicas de educação no Brasil, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva: uma tese de livre docência (VIANNA, 2011) e outro trabalho que verificou como as políticas voltadas para o currículo foram compreendidas, apropriadas e implementadas por professoras e professores de escolas públicas do estado de São Paulo (VIANNA, 2012). A intenção deste artigo foi olhar a produção dessas políticas a partir das tensões presentes na interlocução do governo Lula com demandas sociais por diminuição da desigualdade e construção de direitos sociais advindas do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros). Ao discutir ganhos, perdas e desafios futuros, o texto destaca as contradições presentes no processo de interlocução entre o governo e o movimento LGBT. Quando o governo introduz demandas de gênero e diversidade sexual na educação, parece querer valorizar o tema sem considerar as relações de poder que determinam os parâmetros tradicionais que sustentam as relações de gênero e as identidades docentes no cotidiano escolar.
Este artigo traz uma reflexão crítica sobre o projeto de formação "Educando para a Diversidade" realizado pela ONG Nuances, na cidade de Porto Alegre, financiado pelo governo federal no quadro de ações do programa "Brasil sem Homofobia". Os procedimentos de pesquisa que sustentam este texto foram: observação participante, entrevistas individuais, grupos de reflexão e análise documental. O objetivo foi compreender como se instalam os debates sobre a diversidade sexual no cotidiano escolar. Este trabalho indica que a ruptura com a visibilidade abjeta que é reservada às/aos jovens e professores/as não heterossexuais ou que se desviam da conformidade de gênero e a construção de uma visibilidade ética-cidadã demandam esforço e trabalho contínuo. É a legitimidade da discussão acerca da sexualidade que está em questão. A possibilidade de ampliar o efeito das ações passaria pela criação de um centro de suporte e acompanhamento para as iniciativas das/os educadoras/es que realizaram a formação. Palavras-chave: diversidade sexual; educação; homofobia; formação de professores; psicologia social Educando para la diversidad: desafiando la moral sexual y construyendo estrategias de combate a la discriminación en el cotidiano escolar Resumen. Este artículo ofrece una reflexión crítica sobre el proyecto de capacitación "Educando para la Diversidad" llevado adelante por la ONG Nuances en la ciudad de Porto Alegre, financiado por el gobierno brasileño como parte de las acciones del programa "Brasil sin Homofobia". Las conclusiones se basan en observación participante, entrevistas, grupos de discusión y análisis documental. El objetivo fue comprender cómo se instalan en el cotidiano de la escuela los debates sobre diversidad sexual. El trabajo indica que romper con una visibilidad abyecta para los estudiantes y/o educadores no heterosexuales, o que se desvían de las normas de género, y construir una visibilidad ético-ciudadana es algo que demanda esfuerzo y trabajo continuos. Lo que está en juego es la legitimidad de la discusión acerca de la sexualidad. Con el propósito de incrementar el impacto de estas acciones sería necesario crear un centro de apoyo y supervisión para los educadores que han recibido la capacitación a través del proyecto. Palabras clave: diversidad sexual; educación; homofobia; formación docente; psicología social Educating for Diversity: challenging sexual morality and building strategies to fight discrimination in school everyday life Abstract. In this article we bring a critical reflection on the training project "Educando para a Diversidade," conducted by Nuances –a Porto Alegre NGO–, funded by the Brazilian government as part of the actions in the program Brasil sem Homofobia. Findings are based on participative observation, discussion groups, interviews and document analysis. We address debates on sexual diversity work in everyday life at school. Breaking with the abject visibility reserved for non-heterosexual students and teachers or those who deviate from gender standards, as well constructing an ethic citizen visibility is something that requires continuous work and effort. What is at stake is the legitimacy of sexuality as an issue. In order to increase the impact of these actions it would be necessary to create a support and monitoring center for the educators trained by the project. Keywords: Sexual diversity; education; homophobia; teacher training; social psychology
In the current globalized world, the individualism is emphasized, threatening human values to capitulate within market relationships. In this context, education emerges as a powerful tool to revalue the human being as a person and in the relationship with others. Therefore, this essay aims to explore LGBTI groups' human rights and analyze how these rights of sexual diversity work as a necessary analytical approach to promote tolerance, as well as respect, through education. To do this, it will be studied how the international scenario is channeled into the local level through the Ley 26150 de Educación Sexual Integral, 2006 (Argentinian law on Integral Sexual Education), and its compliance will be tested implementing surveys and semi-structured interviews. In this regard, specific analytical criteria have been used, such as the level of education of teachers, the existence of real situations of discrimination based on sexual motivations within school facilities, and the boundaries and resistances that come from other social environments. Therefore, we prove that, despite the new legal progressive advances, the daily enforcement of the sexual education law shows limits that derive from the cultural context, as well as from the lack of training of teachers. ; En el mundo globalizado actual se profundiza el individualismo en el que los valores humanos están expuestos permanentemente a capitular dentro de las relaciones de mercado. En este contexto, la educación emerge como la herramienta idónea para revalorizar al sujeto como persona en sí misma y en su relación con las otras. En este sentido, el objetivo de este trabajo consiste en explorar los derechos humanos de las personas LGBTI y cómo estos derechos de la diversidad sexual operan como un enfoque analítico necesario para fomentar la tolerancia y el respeto por los otros seres a través de la educación. Para ello, se analiza la canalización del escenario internacional hacia el nivel local dentro de la República Argentina por medio de la Ley de Educación Sexual Integral Ley 26150 (2006) y se toman datos cualitativos y cuantitativos sobre la implementación de esta norma por medio de encuestas y entrevistas semiestructuradas a docentes. En este punto, se utilizan como criterios de análisis el grado de capacitación de docentes, la existencia de situaciones reales de discriminación por motivos sexuales en ámbitos educativos y la presencia de límites que provienen del entorno a la hora de aplicar estas políticas. De tal manera, se demuestra que a pesar de los avances legislativos progresistas, la aplicación cotidiana de la educación sexual presenta ciertas resistencias que provienen del entorno cultural como así también de la falta de capacitación del personal docente. ; No atual mundo globalizado, o individualismo se aprofunda; neste individualismo os valores humanos estão permanentemente expostos dentro das relações de mercado. Nesse contexto, a educação se apresenta como a ferramenta ideal para reavaliar o sujeito como pessoa em si mesmo e em sua relação com os demais. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é explorar os direitos humanos das pessoas LGBTI e como esses direitos da diversidade sexual operam como uma abordagem analítica necessária para promover a tolerância e o respeito entre as pessoas, através da educação. Para fazer isso, é feito um análise da canalização do contexto internacional ao nível local dentro da República Argentina, através da Lei de educação sexual integral 26150 (2006), por meio de dados qualitativos e quantitativos sobre a implementação desta norma, utilizando enquete e entrevistas semiestruturadas com professores. Nesse ponto, é tomado em conta o grau de formação dos professores como parte dos critérios de análises, a existência de situações reais de discriminação por motivos sexuais em ambientes educacionais e a presença de limites provenientes do ambiente na aplicação dessas políticas. Desta forma, demonstra-se que, apesar dos avanços legislativos progressistas, a aplicação cotidiana da educação sexual apresenta certas resistências originadas do contexto cultural, bem como a falta de capacitação do corpo docente.
Este artigo versa sobre respostas religiosas à diversidade sexual de segmentos religiosos conservadores. Analisa articulações entre percepções religiosas da diversidade sexual e medos coletivos desencadeados pelas transformações culturais ligadas ao reconhecimento e visibilidade LGBT no cenário contemporâneo, partindo de material etnográfico bastante heterogêneo, composto por textos e artigos recolhidos através de um mapeamento de mídia impressa evangélica, sites religiosos na Internet, posicionamentos oficiais e outros documentos, coletados entre os anos de 2007 e 2008. A luz de discussão teórica sobre a discriminação que incide sobre gays e lésbicas, o artigo desenvolve uma reflexão sobre as relações contemporâneas entre religiões cristãs, diversidade sexual e formas de homofobia, através da análise de discursos religiosos que circulam na esfera pública a respeito de direitos LGBT e políticas públicas voltadas às minorias sexuais. Problematiza a construção de uma personagem homossexual como indivíduo perigoso e aponta dinâmicas de estigmatização que produz sujeitos de segunda categoria. Palavras-chave: diversidade sexual; homossexualidade; evangélicos; homofobia; direitos humanos Sexualidades amenazadoras: religión y homofobia(s) en discursos evangélicos conservadores Este artículo versa sobre respuestas religiosas la la diversidad cultural por parte de segmentos religiosos conservadores. Analiza articulaciones entre percepciones religiosas de la diversidad sexual y miedos colectivos desencadenados por las transformaciones culturales ligadas al reconocimiento y visibilidad LGBT en la escena contemporánea, partiendo de material etnográfico bastante heterogéneo, compuesto por textos y artículos recogidos a partir de un mapeo de medios impresos evangélicos, sites religiosos en internet, posicionamientos oficiales y otros documentos, colectados entre los años 2007 y 2008. A la luz de la discusión teórica sobre la discriminación que incide sobre gays y lesbianas, el artículo desarrolla una reflexión sobre las relaciones contemporáneas entre religiones cristianas, diversidad sexual y formas de homofobia, a través del análisis de discursos religiosos que circulan en la esfera pública respecto de los derechos LGBT y políticas públicas orientadas a las minorías sexuales. El texto problematiza la construcción de un personaje homosexual como individuo peligroso, y señala dinámicas de estigmatización que producen sujetos de segunda categoría. Palabras clave: diversidad sexual; homosexualidad; cultos evangélicos; homofobia; derechos humanos Threatening sexualities: religion and homophobia(s) in conservative evangelical discourses Religious responses to the sexual diversity of religious conservative segment is the main subject of this article. It explores articulations between religious perceptions of the sexual diversity and collective fears unleashed by cultural transformations linked to LGBT (Lesbians, Gays, Bissexuals and Transsexuals) recognition and visibility in the contemporary scenario, analyzing heterogeneous ethnographic material composed by texts and articles, gathered through a map of printed gospel media, religious websites, official positions and other documents collected between 2007 and 2008. By the light of theoretical discussion on discrimination that affects gays and lesbians, our aim is to develop a reflection on the contemporary relations between Christian religions, sexual diversity and homophobia, through the analysis of the religious discourse about sexual minorities" rights and politics in the public sphere. The analisys points to the construction of the homosexual as a dangerous person and reveals a dynamic of stigmatization and diminishing of these citizens. Keywords: sexual diversity; homosexuality; evangelical Christians; homophobia; human rights
In recent years the demands of LGTB + groups in Chile have intensified and the State has been responding reactively with some policies and public interventions, but from logics that continue to be binary and hetero-cis-normative. From a critical view of public policies, we problematize how they establish a previous subject of intervention from an identity perspective. Results of a qualitative research based on interviews with professionals from various public services and LGTB + people who use these services in three urban centers in Chile: Santiago, Concepción and Valparaíso, are presented. Among the main results are the conceptions about "sexual diversity" in direct intervention with these groups; the possibilities and limits that have been articulated in the areas of health and education, considering them as two relevant areas in the intervention, together with the openings that have been given in local governments on the subject. It is concluded that an ideal of "diversity" has been extended within the intervention that can conceal new inequalities and reify new positions of subordination of non-normative sexualities. ; En los últimos años en Chile se han intensificado las demandas de colectivos LGTB+ y el Estado ha ido respondiendo reactivamente con algunas políticas e intervenciones públicas, pero desde lógicas que continúan siendo binarias y hetero-cis-normativas. Desde una visión crítica sobre las políticas públicas, problematizamos cómo éstas establecen un sujeto de intervención a priori desde una perspectiva identitaria. Se presentan resultados de una investigación cualitativa basada en entrevistas a profesionales de diversos servicios públicos y personas LGTB+ usuarias de estos servicios en tres centros urbanos en Chile: Santiago, Concepción y Valparaíso. Entre los principales resultados se encuentran las concepciones sobre "diversidad sexual" en la intervención directa con estos colectivos; las posibilidades y límites que se han articulado en las áreas de salud y educación, considerándolos como dos ...
Introduction. In this research intends to present an approach to the construction of meaning that give teachers, students and families to sex education in schools and the classroom. The same is addressed in a context of diversity in Venezuela, in effect set out different theoretical perspectives of sex education, which has helped the contrast with the concept of what teachers and families, leading us to identify categories that helped shape a concept of comprehensive sex education.Method. Through descriptive-ethnographic research explores the political perspective, policy and practice on courses of action in sex education is handled at the level of the curricula of primary and secondary education. Also analyzes the strategies that teachers, parents and the family used to promote sex education of schoolchildren and their impact on parents and community. The study focused on a sample represented by 20 students, 20 teachers and 15 families belonging to two schools that offer primary and secondary education, located in the town Barinas, Barinas State (Venezuela). The information was collected through diaries, interviews and questionnaires with open questions. Data were collected over a school year using the techniques and instruments have facilitated the organization, categorization and analysis of information, with support from the tools provided by descriptive statistics.Results. The concept of sex education that manage schools, teachers and families is colored by his experience, experiences, culture and traditions, which has led to essentially the meaning given to it is obviously particular to identify and focus on a conception of sexuality with reproductive purposes only. The school primarily promotes information that training in sexual education, the actions are focused on the fulfillment of curricular objectives, in most cases cognitive domain, and parental involvement is limited or almost nil.Discussion and Conclusions. From the analysis leads to some assumptions that help us to design intervention plans and programs in comprehensive sex education from the earliest years of life, involving the school and its immediate environment, developing plans, programs and educational projects for collectively take ownership of the concept of wholeness that represents the sexual education. It also raises the schools need to take before each school year a program of comprehensive sex education intervention which valued the experience, experience, knowledge and information received in the school, family and community, in order to appropriate sexual orientation strategies with more social. ; Introducción. En esta investigación se pretende presentar una aproximación a la construcción del significado que le confieren los docentes, alumnos y familias a la educación sexual en los centros escolares y el aula. El mismo se aborda en un contexto de diversidad en Venezuela, desde diversas perspectivas teóricas de la educación sexual, lo que ha ayudado a la contrastación con los conceptos que manejan los docentes y familias, llevándonos a determinar categorías que ayudaron a perfilar un concepto de educación sexual integral.Método. Mediante la investigación descriptiva-etnográfica se indaga en una perspectiva política, normativa y práctica sobre líneas de acción en materia de educación sexual que se manejan a nivel de los currículos de educación primaria y secundaria. Igualmente, se analizan las estrategias que los docentes, los padres y la familia utilizan para promover la educación sexual a nivel de los escolares y su incidencia en los padres y comunidad. El estudio se abordó en una muestra representada por 20 alumnos, 20 docentes y 15 familias pertenecientes a dos centros escolares que imparten educación primaria y secundaria, ubicada en el Municipio Barinas, del Estado Barinas (Venezuela). La información se acopió a través de registros diarios, entrevistas y cuestionarios con preguntas abiertas. Los datos fueron recogidos a lo largo de un año escolar mediante el uso de las técnicas e instrumentos que han facilitado la organización, categorización y análisis de la información, con apoyo de las herramientas que brinda la estadística descriptiva.Resultados. El concepto de educación sexual que manejan los escolares, docentes y familias esta matizado, por su experiencia, vivencias, cultura y tradiciones, lo que ha llevado a que esencialmente el significado que se le confiere es evidentemente particular, determinista y centrado en una concepción de la sexualidad con finalidad exclusivamente reproductiva. La escuela fundamentalmente promueve la información más que la formación en educación sexual, las acciones están centradas al cumplimiento de determinados objetivos curriculares, en la mayoría de los casos de dominio cognitivo, y la intervención de los padres es limitada o casi nula.Discusión y Conclusiones. De los análisis se derivan algunas premisas que nos ayudarían al diseño de planes y programas de intervención en educación sexual integral desde los primeros años de vida, que involucre al escolar y a su entorno inmediato, en el desarrollo de planes, programas y proyectos educativos, para que se apropien en colectivo del concepto de integralidad que representa la educación sexual. También se plantea a los centros escolares la necesidad de asumir previo a cada año escolar un programa de intervención en educación sexual integral donde se valoren las experiencias, vivencias, conocimientos e información recibida en el contexto escolar, familiar y comunitario, con el fin de apropiarse estrategias de orientación sexual con mayor pertinencia social.
La norma heterosexual o heteronormatividad son los términos que se emplean para describir el hecho de que los seres humanos se dividen en dos categorías rígidas, diferentes y complementarias: la masculina y la femenina. Bajo esto precepto, la hetero-sexualidad hegemónica se legitima como la única válida orientación sexual "normal" y las identidades de género femenino o masculina como las únicas aceptadas por la sociedad. El término diversidad sexual se creó en el siglo XX, bajo influencia de teorías psicológicas y contribuciones de la sexología y los movimientos sociales feministas, de lesbianas y de gays. Aunque el término sigue siendo polémico y relativamente nuevo en la academia, se empleará acá para periodizar como la sociedad cubana ha enfocado las llamadas minorías sexuales a lo largo de los últimos cincuenta años.
Organizational research developed in more advanced economies and democratic societies is increasingly concerned with identity issues and their relationship with the organizational world; its aim is to include and eliminate inequalities in the organizational environment applied to historically devalued identities. Such concern has forged the term "big 6" among Anglo-Saxon organizational researchers, a reference to the six most relevant identities in diversity studies for organizations in this context: age, disability, race/ethnicity, gender, religion, and sexuality. Thus, to contribute to the debate on diversity, identity, inclusion, and the production of inequalities in organizations, five contemporary books on the subject are presented below. The contents of these books are divided into two main themes: methodologies and theoretical-conceptual aspects. ; Organizational research developed in more advanced economies and democratic societies is increasingly concerned with identity issues and their relationship with the organizational world; its aim is to include and eliminate inequalities in the organizational environment applied to historically devalued identities. Such concern has forged the term "big 6" among Anglo-Saxon organizational researchers, a reference to the six most relevant identities in diversity studies for organizations in this context: age, disability, race/ethnicity, gender, religion, and sexuality. Thus, to contribute to the debate on diversity, identity, inclusion, and the production of inequalities in organizations, five contemporary books on the subject are presented below. The contents of these books are divided into two main themes: methodologies and theoretical-conceptual aspects. ; Pesquisas organizacionais desenvolvidas em economias mais avançadas e sociedades democráticas têm se preocupado cada vez mais com questões identitárias e sua relação com o mundo empresarial, almejando a inclusão e eliminação de desigualdades no ambiente organizacional direcionadas a identidades historicamente desvalorizadas. Tal preocupação fez surgir, entre os pesquisadores organizacionais anglo-saxões, o termo "big 6" ao se referirem às seis identidades mais relevantes nos estudos sobre diversidade para as organizações situadas nesse contexto, sendo elas: idade, deficiência, raça/etnia, gênero, religião e orientação sexual. Dessa forma, buscando contribuir com o debate sobre diversidade, identidade, inclusão e a produção de desigualdades nas organizações, são apresentados a seguir cinco livros contemporâneos sobre o tema. Os conteúdos destes livros estão divididos em duas temáticas principais: metodologias e aspectos teóricos-conceituais.
Este artigo aborda os desafios enfrentados quando se busca modificar os regimes de desigualdade na escola envolvendo atributos de gênero e sexualidade. Utiliza-se a etnografia de cenas escolares em três escolas públicas de Porto Alegre, as quais são palco de ações autoclassificadas como de "combate à homofobia", "respeito pela diversidade" e "inclusão para todos". Não se trata de fazer uma avaliação das políticas públicas, uma vez que há pouca envergadura do trabalho de campo, mas a reflexão sobre o que foi observado e relatado tem importância como insumo de monitoramento e avaliação das ações, bem como para estimular a reflexão teórica acerca das categorias conceituais em que tais ações se baseiam. O texto está estruturado em três unidades. Na primeira, percorre-se parte da complexa discussão conceitual e política que hoje envolve categorias como diferença, diversidade, inclusão, igualdade e desigualdade, em articulação com as categorias do campo específico: gênero, sexualidade e masculinidades no espaço escolar. Na segunda unidade, explicita-se o método de etnografia de cenas escolares, situando o contexto das escolas e dos grupos de alunos. A terceira narra algumas cenas, articulando seu conteúdo com questões de ordem teórica e com diretrizes de políticas públicas vigentes na área. A principal hipótese aqui desenvolvida é de que as ações escolares parecem querer valorizar a diversidade sem tocar no estatuto da heteronormatividade, o que compromete seu alcance. ; This paper addresses the challenges one faces when attempting to change the basis of inequality in school associated with attributes of gender and sexuality. Ethnographic procedures are utilized to describe school scenes in three public schools in the city Porto Alegre, which are the stage where actions self-rated as intended to "fight homophobia", "respect towards diversity" and "inclusion of all". The aim is not evaluate public policies, since there is little span of field work, instead the reflection on what has been observed and reported is important as an input for monitoring and assessing actions, as well as to stimulate theoretical thinking about the conceptual categories on which such actions are based. The text is structured in three units. The first one deals with the complex conceptual and political discussion that currently involves categories such as difference, diversity, inclusion, equality and inequality, in articulation with the specific field categories: genders, sexuality and masculinities in the school environment. The second unit brings the ethnographic method for school scenes, assigning the context of the schools and groups of students. The third unit narrates some scenes and articulates their contents with theoretical issues and guidelines of the public policies currently in force for the subject. The main hypothesis developed herein is that school actions seem to praise diversity without touching the status of heteronormativity, which adversely affects its outreach.
From the perspective of music education, I will here study the way in which the popular television series Glee deals with sexual diversity. I will base my analysis on queer theory and on the aesthetic of the performative, and methodologically I will choose the critical analysis of textual discourse as formulated by Fairclough (1995, 2001) to analyse the data and in turn examine the discoursive construction of LGBTI identities throughout the different seasons. We will see to what extent schools are important places for forming and regulating sexual identities and we will also understand the necessity of introducing global policies in order to fight LGBTI-phobia in these institutions. Instead of understanding school as a space that reflects the «natural distinctions», the series conceives of it as one of the territories where teenagers' sexual identities (among other things) are produced. Glee makes an effort to recognise and respect the diversity and singularity of pupils' experiencies, and all in an educational frame represented by the music classroom. We will thus understand the power of transformation which a performative music education can offer. In fact, it goes beyond mere expressivity and emotion until it becomes part of pupils' own lives and - no less important - it acts as an agent of change for social and political reflection.
Abstract This paper is based on feminist studies from a post-structuralist perspective and it aims to discuss how categories such as gender and diversity are conceptually and methodologically added in the agenda of basic education teacher training policy based on education for diversity, titled Projeto Gênero e Diversidade na Escola [Gender and Diversity in School Project] (GDE). Four GDE guiding documents between 2007 and 2011 were analyzed. A cultural analysis was carried out to argue about the unintelligibility of gender and diversity education proposed by organized politics based on how sexual and cultural diversity are treated, as well as sex and gender binarism. Its limits and potentialities were tested as a State-based agenda for a certain purpose and governance at the expense of the production of (un)viable bodies.
No texto, apresentamos uma aproximação analítica sobre discursos contemporâneos em torno da diferença sexual em suas referências à educação e, mais especificamente, ao currículo. Objetivamos expor o discurso da diversidade sexual como um dispositivo de controle e regulação da vida e de produção de subjetividades específicas que tenta fechar, de uma vez por todas, os flancos da radicalidade democrática da diferença, mas também, como um espaço onde a vida pode insurgir-se e produzir outros possíveis na educação. O material empírico utilizado para esse exame foi o caderno de conteúdos do Projeto Escola Sem Homofobia, documento produzido no contexto das políticas anti-homofobia assumidas pelo Estado na contemporaneidade. Em sua articulação teórico-metodológica, a análise é realizada em bases pós-estruturalistas recorrendo ao pensamento da Diferença, de Michel Foucault, em suas articulações político-discursivas. Os resultados apontam para o fato de que, embora o programa Escola Sem Homofobia esteja centrado em um discurso pautado na diversidade sexual de tônica neoliberal, é possível encontrar fissuras onde a diferença vibra e possibilita a visualização de linhas de resistência e fuga, indiciando outras referências ético-políticas para a experiência e tratamento da sexualidade nos currículos, compilando colisões para um horizonte democrático na educação. Ainda que exista uma tentativa de determinação final da experiência da sexualidadenas políticas anti-homofobia, pautadas pela fixação de identidades, esse se torna um projeto impossível, frente a pujança da diferença.