This essay represents the afterword of the re-edition of "Historia de Africa" by J. D. Page. We will discuss three main arguments: first, the structural African changes to 'interact with the international system were already moving since the seventies; second, the Africa marginalization was not a mutual process, and finally, we will argue that in a near future it is difficult to expand liberal democracy or industrial capitalism in the African continent. Adapted from the source document.
Recognition is a normative concept. By recognizing someone as having certain characteristics or capabilities, we recognize their normative status and we are taking responsibility for treating them in a certain way. Non-recognition, in this case, can mean deprivation of rights and marginalization; in a democracy may preclude individuals or groups from enjoying the democratic egalitarian ideal, for example. Over the past three decades, reflection on this category has deepened and taken on greater importance in the debate between liberalism and communitarianism parallel to the demands, sometimes for the achievements, of groups and minorities (LGBTQIA, people with special needs, feminist, indigenous, ethnic, etc.) who feel unrecognized and engage in political movements through struggles for recognition. We will return here to the development of Axel Honneth's concept of "ethical life" in 'Struggle for Recognition' (1992), a fundamental work for reflection on the theme. The author places his theory in the middle between Kantian morality and communitarian ethics: his conception is formal for he understands that universal norms are conditions of some possibilities, but they are substantive for they are guided by the end of human self-realization.
This articleanalyzesthe 'educational experience' of JoséVeríssimoassociated with 'marginalization' and political 'engagement' in the province of Pará. In the context of political polarization between imperial tradition and scientific politics, the competition for the French chair of the Lyceum of Paraense took place (1881) and the Paraense Society Promoting Education (1883-1884) emerged. I consider that the disqualification in the contest was a way of marginalizing the prestigious professional positions and finding about the decay of imperial institutions – knowing the 'knowledge of power' – allowing the engagement in society – promoting the 'knowledge is power' –, while appropriate the Generation 1870 political-cultural practices of contesting the status quosaquaremain the Amazonian context. ; Este artículo analiza la 'experiencia educativa' de JoséVeríssimoasociada con la 'marginación' y el 'compromiso' político en la Provincia de Pará. En el contexto de la polarización política entre la tradición imperial y la política científica, tuvo lugar la competencia por la cátedra francesa del Liceo Paraense (1881) y surgió la Sociedad Promotora de la Educación Paraense (1883-1884). Considero que la descalificación en el concurso fue una forma de marginar las prestigiosas posiciones profesionales y descubrir la decadencia de las instituciones imperiales – conocer el 'conocimiento del poder' –, permitir la participación en la Sociedad – promover el 'conocimiento es poder' –, mientras que apropiarse de las prácticas político-culturales de la Generación 1870 de impugnar elstatusquosaquaremaen el contexto amazónico. ; Este artigo analisa a 'experiência educativa' de José Veríssimo associada à 'marginalização' e ao 'engajamento' político na província do Pará. No contexto de polarização política entre tradição imperial e política científica, ocorreu o concurso para a cadeira de francês do Liceu Paraense (1881) e emergiu a Sociedade Paraense Promotora da Instrução (1883-1884). Considero que a desclassificação no concurso foi uma forma de marginalização das posições profissionais prestigiadas e constatação a respeito da 'decadência' das instituições imperiais – conhecendo o 'saber do poder' –, permitindo o engajamento na Sociedade – promovendo o 'saber é poder' –, ao se apropriar das práticas político-culturais da Geração 1870 de contestação do status quo saquarema no contexto amazônico.
A experiência da deficiência faz parte da vida de pessoas que têm doença, lesão ou limitação corporal. A deficiência é compreendida, ainda, como um fato de má sorte pessoal e, do ponto de vista social e político, os deficientes são vistos como minoria. Este estudo pretende contribuir para o aprofundamento dos conhecimentos sobre o tema deficiência. A pesquisa traz nova abordagem do tema: o modelo social. Essa abordagem surgiu como alternativa ao modelo médico da deficiência, que reconhece na lesão, na doença ou na limitação física a causa primeira da desigualdade social e das desvantagens vivenciadas pelos deficientes, ignorando o papel da sociedade na sua opressão e marginalização. O estudo permitiu refletir como as dificuldades e barreiras impostas pela sociedade às pessoas, consideradas diferentes, tornam a deficiência uma realidade e retratam a injustiça social e a situação de vulnerabilidade vivida por grupos excluídos. ; La experiencia de la deficiencia hace parte de la vida de personas que tienen una enfermedad, lesión o limitación corporal. La deficiencia es comprendida, también, como un hecho de mala suerte personal y, del punto de vista social y político, los deficientes son vistos como una minoría. Este estudio pretende contribuir para profundizar los conocimientos sobre el tema deficiencia. La investigación trae un nuevo abordaje del tema: el modelo social. Ese abordaje surgió como una alternativa al modelo médico de la deficiencia, que reconoce en la lesión, en la enfermedad o en la limitación física la causa principal de la desigualdad social y de las desventajas experimentadas por los deficientes, ignorando el papel de la sociedad en su opresión y marginalización. El estudio permite reflexionar como las dificultades y barreras impuestas por la sociedad a las personas consideradas diferentes tornan la deficiencia una realidad y retratan la injusticia social y la situación de vulnerabilidad vivida por grupos excluidos. ; The experience of disability is part of the daily lives of people who have a disease, lesion or corporal limitation. Disability is still understood as personal bad luck; moreover, from the social and political points of view, the disabled are seen as a minority. The aim of this study is to contribute to the knowledge about the experience of disability. The research presents a new approach on the theme: the social model. This approach appeared as an alternative to the medical model of disability, which sees the lesion as the primary cause of social inequality and of the disadvantages experienced by the disabled, ignoring the role of social structures in their oppression and marginalization. The study permits reflecting on how the difficulties and barriers society imposed on people considered different make disability a reality and portray social injustice and the vulnerability situation lived by excluded groups.
El debate alrededor de la justicia ha ganado espacio en la geografía, especialmente a partir de los 1970s, con atención a A theory of Justice (Rawls, 1971), en la Filosofía Política, y en la Geografía, Social Justice and the city (Harvey, 1973). A partir de ahí, y sin pretensión a la exhaustividad, se recorren los debates entre diversas teorías y/o principios de justicia. En la medida en que muchos procesos analizados en geografía – como la segregación, la marginalización, la diferenciación – revelan injusticias de expresión espacial, esta reflexión sobre la justicia ofrece herramientas teóricas pertinentes para los análisis geográficos. En otros términos, se establecen los contornos del debate, para contribuir a la comprensión de las implicaciones de la abertura de la geografía a preocupaciones filosófico-éticas. Así, se presenta una visión amplia de la justicia, articulada alrededor del trípode redistribución, reconocimiento y espacio, para finalmente hacer algunas consideraciones sobre el concepto de justicia espacial. ; O debate em torno da justiça vem ganhando lugar na Geografia, notadamente a partir dos anos 1970, com destaque para A Theory of Justice (Rawls, 1971), na Filosofia Política, e, na Geografia, para Social Justice and the City (Harvey, 1973). A partir desse momento, e sem pretender à exaustividade, propõe-se um recorrido através dos debates entre diversas teorias e/ou grandes princípios de justiça. Na medida em que muitos processos analisados em Geografia – como a segregação, a marginalização, a exclusão e a diferenciação – revelam injustiças de forte expressão espacial, esta reflexão sobre a justiça oferece ferramentas teóricas e analíticas relevantes para as análises geográficas. Em outros termos, trata-se de estabelecer os contornos desse debate, para contribuir ao entendimento da abertura da Geografia a preocupações filosófico-éticas. Nesse sentido, apresenta-se uma visão ampla da justiça, em torno do tripé redistribuição, reconhecimento e espaço, para terminar com considerações sobre o conceito de justiça espacial. ; The debate around justice has been gaining ground in Geography, especially from the 1970s, with two seminal works, A theory of justice (Rawls, 1971), in Political Philosophy, and, in geography, Social Justice and the City (Harvey, 1973). From this moment, and without pretension of exhaustivity, we propose a journey through the debates between several theories and principles of justice. As a lot of processes analyzed in Geography – such as segregation, marginalization, exclusion, differentiation – reveals injustices with a strong spatial expression, this reflection about justice offers theoretical and analytical tools for geographical analyses. In other terms, it is an intent to establish the outlines of this debate, to contribute to the understanding of the opening of geography to philosophical and ethics concerns. In that respect, we aim at presenting a large vision of justice, around the tripod redistribution, recognition, and space, to finish with considerations about the concept of spatial justice.