Open Access BASE2017

Dificultades de los investigadores españoles para publicar en revistas internacionales: métricas, editores y multilingüismo ; Spanish researchers' difficulties to publish in international journals: metrics, editors and multilingualism ; Dificuldades dos pesquisadores espanhóis em publicar em revistas internacionais: métricas, editores e multilinguismo

Abstract

En el ámbito de la comunicación científica, distintos idiomas -como el alemán, el francés o el inglés- han alcanzado a lo largo de la historia el estatus de lenguas vehiculares. Sin embargo, la ciencia contemporánea ha asistido a un notable incremento del uso del inglés para fines académicos, de modo que, hoy en día, los registros científicos escritos en otras lenguas son cada vez más escasos. Como consecuencia, este hecho ha puesto de manifiesto algunas dificultades y desigualdades a las que se enfrentan los investigadores no anglófonos a la hora de desarrollar su actividad profesional en un contexto que perpetúa el inglés como lengua franca en la comunicación científica. Asimismo, ha dado origen a un cambio en las pautas de publicación de los investigadores asociado a las diferentes actitudes relacionadas con la elección de la lengua en la que comunican sus resultados. En este trabajo realizamos una revisión del estado de la cuestión y analizamos los datos disponibles procedentes de los principales trabajos que se han realizado sobre el caso español, así como en otros contextos no anglófonos. Finalmente, se extraen a modo de conclusión las principales implicaciones pedagógicas, económicas y políticas sobre esta cuestión. ; Throughout history, there have been several languages, such as German, French or English, which have gained the status of lingua franca of international scientific communication. However, contemporary science has witnessed a significant increase in the use of English for scholarly communication. As a result, nowadays, scientific records written in languages other than English are increasingly scarce, hence, perpetuating English as a lingua franca in this context. This situation has brought about many difficulties and inequalities that non-Anglophone researchers need to face when it comes to developing their professional activity. It has also given rise to a change in researchers´ patterns of publication associated with their attitudes towards the languages they can choose to communicate their results. In this paper, we offer a state-of-the-art review and analyze the data available from the main studies that have been carried out in Spain and in other non-Anglophone contexts. Finally, pedagogical, economic and political implications are discussed. ; No âmbito da comunicação científica, distintos idiomas – como o alemão, o francês ou o inglês – alcançaram, ao longo da história, o status de línguas oficiais de difusão. No entanto, a ciência contemporânea testemunhou um aumento significativo no uso do inglês para fins acadêmicos; de modo que, hoje em dia, os registros científicos escritos em outras línguas são cada vez mais raros. Por efeito desse contexto, em que o inglês tornou-se a língua franca da ciência, pesquisadores não anglófonos têm enfrentado manifestas dificuldades e desigualdades quando se trata de desenvolver suas atividades profissionais. E também se deu uma mudança nas pautas de publicação: os pesquisadores passam a ter atitudes distintas em função da língua que elegem comunicar seus resultados. Neste artigo, fazemos uma revisão do estado desta questão e analisamos dados disponíveis provenientes dos principais estudos que foram realizados a propósito do caso espanhol, bem como em outros contextos não anglófonos. Finalmente, são discutidas as implicações de ordem pedagógica, econômica e política a ver com a questão.

Problem melden

Wenn Sie Probleme mit dem Zugriff auf einen gefundenen Titel haben, können Sie sich über dieses Formular gern an uns wenden. Schreiben Sie uns hierüber auch gern, wenn Ihnen Fehler in der Titelanzeige aufgefallen sind.