Open Access BASE2021

ARTIFICIAL INTELLIGENCE AND LABOR ; INTELIGENCIA ARTIFICIAL Y TRABAJO ; INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E TRABALHO

Abstract

This article studies the impacts that the new economy, resulting from automation, represents for Law. Its hypothesis is that a new social security, based on universal basic income, funded by taxing the use of automation tools, should replace systems based mainly on the employment relationship; and principles related to transparency, explicability and non-discrimination should create obligations for developers and users of AI-powered worker selection tools. Methodology: hypothetical-deductive procedure method, with a transdisciplinary and qualitative approach, and bibliographic review research technique. Results: i) Labor regulation must be planned beyond substitution, focusing on a new economy, in which formal jobs, inserted in a paradigm of social and economic protection, are eroding, and the great challenge will be to protect decent work standards concurrently with the enlargement of dignity for non employed workers; ii) A universal basic income funded by taxes on automation would be interesting, but problematic from the point of view of solidarity in its costing, since the stress of national economies can cause fear on governments. And globally, such taxation, if adopted differently, can cause great tax competition between countries; iii) Transparency obligations are necessary to mitigate bias in hiring tools, but not self-sufficient, because the bias is complex, mainly due to the multiplicity of discriminatory factors and to the opacity of the logic in machine learning. ; Este artículo estudia los impactos que la nueva economía, debido a la automatización, representa para el Derecho. Su hipótesis es que una nueva seguridad social, basada en el ingreso básico universal, financiada mediante la institución de impuestos al uso de herramientas de automatización, debería reemplazar los sistemas basados principalmente en la relación laboral; y los principios relacionados con la transparencia, la explicabilidad y la no discriminación deberían crear obligaciones para los desarrolladores y usuarios de las herramientas de selección por IA. Metodología: método de procedimiento hipotético-deductivo, con un enfoque transdisciplinario y cualitativo, y técnica de investigación de revisión bibliográfica. Resultados: i) La regulación laboral debe planificarse más allá de la sustitución, centrándose en una nueva economía, en la cual los empleos formales, insertados en un paradigma de protección social y económica, se erosionan, y el gran desafío será proteger los estándares de trabajo decente concomitante con la expansión de la dignidad para los no empleados; ii) El ingreso básico universal pagado por los impuestos sobre la automatización es interesante, pero problemático en términos de solidaridad en su costo, ya que el estrés de las economías nacionales puede causar temor a los gobiernos. Y a nivel mundial, si se adopta de manera diferente, puede causar una gran competición fiscal entre países; iii) Las obligaciones de transparencia son necesarias para mitigar el sesgo en los algoritmos de selección de trabajadores, pero no son autosuficientes, ya que el sesgo es complejo, debido principalmente a la multiplicidad de factores discriminatorios y la opacidad de la lógica en el aprendizaje automático. ; Este artigo estuda os impactos que a nova economia, decorrente da automação, representa para o Direito. Sua hipótese é que uma nova seguridade social, baseada em renda básica universal, custeada pela tributação do uso de ferramentas de automação, deve substituir os sistemas baseados mormente na relação de emprego; e princípios atinentes à transparência, à explicabilidade e à não discriminação devem criar obrigações para desenvolvedores e usuários de ferramentas de seleção de trabalhadores por IA. Metodologia: método de procedimento hipotético-dedutivo, com abordagem transdisciplinar e qualitativa, e técnica de pesquisa de revisão bibliográfica. Resultados: i) A regulação trabalhista deve ser planejada para além da substituição, focando-se em uma nova economia, em que empregos formais, inseridos em um paradigma de proteção social e econômica erodem, e o grande desafio será proteger os padrões de trabalho decente em concomitância ao alargamento da dignidade para não empregados; ii) A renda básica universal custeada por tributos sobre a automação é interessante, porém problemática quanto à solidariedade no seu custeio, pois o estresse das economias nacionais pode causar temor aos governos. E globalmente, se adotada de modo díspar, pode ocasionar grande concorrência tributária entre países; iii) Obrigações de transparência são necessárias para atenuar o viés em algoritmos de seleção de trabalhadores, mas não autossuficientes, pois o viés é complexo, principalmente em razão da multiplicidade de fatores discriminatórios e da opacidade da lógica no aprendizado de máquina.

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