El monstruo bajo la cama: el chavismo como un tema divisorio en América Latina ; The Monster Under the Bed: Chavismo as a Wedge Issue in Latin America ; O monstro debaixo da cama: o chavismo como uma questão divisória na América Latina

Abstract

There is a broad array of literature analyzing the interaction between domestic and foreign policy. In this regard, we have recently seen that strategic politicians use divisive foreign leaders as a tool to take advantage of in domestic politics. Nevertheless, the use of these leaders in domestic campaigns – and particularly the reasons why this occurs – has not received much attention in academia. In this paper, we attempt to approach this topic by identifying when conditions are ripe for this strategic use of foreign leaders in domestic politics. More specifically, we argue that the image of foreign leaders can be used when they present the conditions to become a wedge issue. We explore this question by using survey data on views of Chávez across Latin America together with political and economic indicators between 2005 and 2011. We find that perceptions of Chavismo are divisive in countries in which the incumbent government is ruled by a left-wing administration. Similarly, we show that, in those countries, Chavismo has all the conditions to become a wedge issue, as opponents have a homogeneously negative perception of that political movement, while government supporters are divided in their views of Chavismo. ; Existe una amplia gama de literatura que analiza la interacción entre la política interna y externa. En este sentido, recientemente hemos visto que los políticos estratégicos utilizan líderes extranjeros divisivos como una herramienta para aprovechar en la política interna. Sin embargo, el uso de estos líderes en campañas nacionales, y particularmente las razones por las cuales esto ocurre, no ha recibido mucha atención en la academia. En este artículo, tratamos de abordar este tema identificando cuándo las condiciones están maduras para este uso estratégico de los líderes extranjeros en la política interna. Más específicamente, argumentamos que la imagen de los líderes extranjeros puede usarse cuando presentan las condiciones para convertirse en un problema de cuña. Exploramos esta pregunta mediante el uso de datos de encuestas sobre puntos de vista de Chávez en América Latina junto con indicadores políticos y económicos entre 2005 y 2011. Descubrimos que las percepciones del chavismo son divisivas en países en los que el gobierno en funciones está gobernado por una administración de izquierda. Del mismo modo, mostramos que, en esos países, el chavismo tiene todas las condiciones para convertirse en un problema de cuña, ya que los opositores tienen una percepción homogéneamente negativa de ese movimiento político, mientras que los partidarios del gobierno están divididos en sus puntos de vista sobre el chavismo. ; Existe uma ampla gama de literatura analisando a interação entre política interna e política externa. Nesse sentido, vimos recentemente que políticos estratégicos usam líderes estrangeiros divisivos como uma ferramenta para tirar proveito da política doméstica. No entanto, o uso desses líderes em campanhas domésticas - e particularmente as razões pelas quais isso ocorre - não recebeu muita atenção na academia. Neste artigo, tentamos abordar esse tópico, identificando quando as condições estão maduras para esse uso estratégico de líderes estrangeiros na política doméstica. Mais especificamente, argumentamos que a imagem de líderes estrangeiros pode ser usada quando eles apresentam condições para se tornar uma questão de cunha. Exploramos essa questão usando dados de pesquisas sobre pontos de vista de Chávez na América Latina, juntamente com indicadores políticos e econômicos entre 2005 e 2011. Descobrimos que as percepções do Chavismo são divisórias nos países em que o governo em exercício é governado por uma administração de esquerda. Da mesma forma, mostramos que, nesses países, o Chavismo tem todas as condições para se tornar uma questão de cunha, pois os oponentes têm uma percepção negativa homogênea desse movimento político, enquanto os apoiadores do governo estão divididos em suas opiniões sobre o Chavismo.