Open Access BASE2015

Una encrucijada estética en Artigas: entre el realismo socialista y el concretismo ; An aesthetic impasse in artigas: between socialist realism and concretism ; Um impasse estético em Artigas: entre o realismo socialista e o concretismo

Abstract

This article explores the ambivalent position of Artigas in the political-cultural debate of the Cold War, during the 1950s, when two principal art movements were opposed. On one side, socialist realist tendencies that emerged in post-revolutionary Russia, particularly after the ascension of Stalin, who intended it to be the new art of the proletarian masses, along the lines of cultural policies shared by many communist parties. On another side, concretism, already held as a new avant-garde art of geometrical abstraction, attacked by communist militants for its supposed "imperialist" links. To carry out this exploration, we have mapped the architect's treatment of both currents from two simultaneous fonts. One refers to the writings and classes of Artigas, where it is possible to trace the changes in meaning that each movement underwent throughout his career. The other refers to his projects, where we studied two paradigmatical houses: the Olga Baeta, of 1956; and the Rubens de Mendonça, of 1958. Although the former is usually regarded as "socialist realist" and the latter as "concretist", analysis of the drawings do not permit any narrow bonds to any of them. Both positions are mixed together in both houses, revealing the cultural impasse in which Artigas was set, present in both the texts and buildings, not only regarding the formal development assigned to each of them, but the link between long-term national and political ; O artigo explora o posicionamento ambivalente de Artigas no debate político-cultural da Guerra Fria, durante a década de 1950, em que se opunham dois movimentos artísticos principais. Por um lado, o realismo socialista, tendência que tomou força na Rússia pós-revolucionária, sobretudo a partir da ascensão de Stalin, ao se colocar como a nova arte das massas proletárias, nas diretrizes da política cultural comum aos diversos partidos comunistas. Por outro lado, o concretismo, já então visto como uma nova vanguarda moderna de abstração geométrica, mas que era atacado pelos militantes comunistas, por seus supostos vínculos "imperialistas". Para tal, mapeamos o tratamento que o arquiteto deu a cada vertente, em duas fontes simultâneas. Uma se refere aos textos e aulas de Artigas, que permitiram perceber as transformações que as acepções de cada movimento sofreram ao longo de sua carreira. A outra é a de seus projetos, em que estudamos duas casas paradigmáticas: a Olga Baeta, de 1956, e a Rubens de Mendonça, de 1958. Embora a primeira seja normalmente vista como "realista socialista", e a segunda, como "concretista", a análise dos desenhos não permite uma vinculação estrita a nenhuma delas. Ambas as posições estão mescladas nas duas casas e são desenvolvidas de modo inconcluso, o que revelaria o impasse cultural em que Artigas se encontrava. Impasse presente nas obras e nos textos,referente não só ao desenvolvimento formal que cada frente lhe abria, como também por suas vinculações a projetos políticos e nacionais de longo alcance. ; El artículo explora la posición ambivalente de Artigas en el debate político-cultural de la Guerra Fría durante la década de 1950, donde se oponían dos movimientos artísticos preponderantes. Por un lado, el realismo socialista, tendencia que ganó fuerza en la Rusia postrevolucionaria, sobre todo a partir de la subida al poder de Stalin, al colocarse como el nuevo arte de las masas proletarias, en las directrices de la política cultural común a diversos partidos comunistas. Y por otro lado, el concretismo, visto ya en aquel momento como una nueva vanguardia moderna de abstracción geométrica, aunque era atacado por los militantes comunistas, por sus supuestos vínculos "imperialistas". Para demostrarlo, mapeamos el tratamiento que el arquitecto da a cada vertiente, por medio de dos fuentes simultáneas. Una se refiere a los textos y cursos dictados por Artigas, que permitieron percibir las transformaciones del significado que aquellos movimientos sufrieron a lo largo de su carrera. La otra es la de sus proyectos, donde estudiamos dos casas paradigmáticas: la casa Olga Baeta, de 1956, y la Rubens de Mendonça, de 1958. Aunque la primera sea normalmente vista como "realista socialista", y la segunda como "concretista", el análisis de los planos no permite una vinculación estricta con ninguna de estas. Ambas posiciones se encuentran en franco mestizaje en las dos casas y son desarrolladas de modo inconcluso, lo cual revelaría la encrucijada cultural en que Artigas se encontraba. Callejón sin salida presente en sus obras y textos, que concierne no sólo al desarrollo formal que cada frente le abría, sino también a su vinculación a proyectos políticos y nacionales de gran envergadura.

Problem melden

Wenn Sie Probleme mit dem Zugriff auf einen gefundenen Titel haben, können Sie sich über dieses Formular gern an uns wenden. Schreiben Sie uns hierüber auch gern, wenn Ihnen Fehler in der Titelanzeige aufgefallen sind.