CIRCULATION AT THE TOP: ELITES, SOCIAL MOBILITY AND INTERGENERATIONAL CAPITAL CONVERSION

In: Revista Pós Ciências Sociais, Band 17, Heft 33, S. 189

Abstract

AbstractDespite calls for bridging the gap between the sociology of social class and the sociology of elites, there are few examples where this actually has been done. This article seeks to do so by applying approachesand statistical techniques commonly used in studies of social mobility in an analysis of circulation mobility in elite formations. Based on register data on the whole Norwegian population born 1955-1975, we analyze the educational and professional intergenerational mobility among "the successful inheritors". In this way, and by focusing on mobility barriers and trajectories, we seek to uncover patterns of stability and change in family dynastic relations, i.e. relations that primarily are based on inheritedforms of capital. These patterns can also reveal what forms of intergenerational capital conversion have been the most common,and therefore also the most acceptable, in the upper and upper middle classes in postwar Norway, and what conversions have been less common. The results indicate that even in the supposedly egalitarian Norwegian elites, some inheritors prove to be "more equal than others".Keywords: Elite. Intergerational capital conversion. Mobility. Circulation an the top.CIRCULAÇÃO NO TOPO: ELITES, MOBILIDADE SOCIAL E CONVERSÃO INTERGERACIONAL DE CAPITALResumoApesar dos apelos para suprir a lacuna entre a sociologia das classes sociais e a sociologia das elites, há poucos exemplos em que issotenha sido feito. Este artigo busca fazer isso aplicando abordagens e técnicas estatísticas comumente utilizadas em estudos de mobilidadesocial em nas análise da mobilidade de circulação em formações de elite. Com base em dados de registro de toda a população norueguesa nascida entre 1955 e 1975, analisamos a mobilidade educacional e profissionalintergeracional entre "os herdeiros bem-sucedidos". Desta forma, e focalizando as barreiras e as trajetórias de mobilidade, buscamos descobrir os padrões de estabilidade e de mudança nas relações dinásticas familiares, ou seja, relações que se baseiam principalmente em formas hereditárias de capital. Além disso, esses padrões podemrevelar quais formas de conversão intergeracional de capital têm sido as mais comuns e, portanto, também, as mais aceitáveis nas classes média-alta e na classe alta da Noruega do pós-guerra, e quais conversões têmsido menos comuns. Os resultados indicam que, mesmo nas elites norueguesas supostamente igualitárias, alguns herdeiros provamser "mais iguais do que outros".Palavras-chave: Elites. Conversão intergeracional de capital. Mobilidade. Circulação no topo.