Aufsatz(elektronisch)19. Dezember 2019

REFLEXÕES SOBRE QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS DOS JOVENS NEGROS DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES

In: Perspectivas Online. Humanas & Sociais Applicadas, Band 9, Heft 26, S. 98-112

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Abstract

A presente pesquisa sobre as percepções étnico-raciais da juventude negra de Campos dos Goytacazes, tem a perspectiva de constribuir para concepções de novos horizontes pessoais e sociais no que diz respeito ao racismo velado ou explícito ainda existente na sociedade brasileira. O trabalho tem como objetivo geral analisar as percepções fenomenológica da juventude negra de Campos dos Goytacazes-RJ sobre a sua autoimagem e autoestima. A pesquisa te o compromisso de dar voz à juventude negra de Campos dos Goytacazes, discutir tabus, perceber a existência de preconceitos velados, possibilitando uma abertura para o diálogo dentro do contexto social e acadêmico sobre questões étnico-raciais. Os primerios resultados da pesquisa revelam que a discriminação contribui diretamente para o aumento da segregação social; torna difícil o enfrentamento de realidades; evita questionamentos; e afasta, muitas vezes, de forma sutil tentativas de inclusão social. Os estigmas normalmente são reunidos em três grandes grupos, conforme essa linha teórica: as deformidades físicas; as culpas de caráter individual (desonestidade, entre outros); e os estigmas tribais de raça, nação, religião, por exemplo. As pessoas ditas como normais, tendem a se agrupar e a estabelecer padrões de comportamentos que serão impostos ao coletivo, que acabam aceitando e tornando esses padrões como normas de convivência dentro daquele grupo. Aos que não se enquadrarem dentro dos padrões estabelecidos pelo grupo serão estigmatizados. Destarte acredita-se que o convívio obrigatório das pessoas estigmatizadas com as ditas "normais", principalmente quando o grupo a que pertencem não podem excluí-lo, podem levar a baixa estima e por vezes a assumir e concordar com a condição de inferior, levando a depressão ou a outros estados patológicos. Também está sendo observado que o preconceito é passado de geração em geração, sendo uma construção social. Por isso, se ele é construído também pode ser desconstruído.

Verlag

Institutos Superiores de Ensino do Censa

ISSN: 2236-8876

DOI

10.25242/887692620191920

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