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While being an innovative way to use data and statistical methods to forecast the probability of crime and improve the effectiveness of resource deployment, Predictive Policing is based on many underpinning assumptions. The main ethical issues relating to PP revolve around such topics as data selection and machine bias, visualisation and interpretation of forecasts, transparency and accountability, time and effectiveness, as well as the problem of stigmatisation of individuals, environments and community areas. This translates into the legal domain and particularly into questions relating to privacy. The current legislative framework only partly addresses these issues, focusing mainly on individual rights and not on groups and how they might be affected. The main societal concerns relating to the use of Predictive Policing regard the establishment of trust. In this overview developed in cooperation with several European law enforcement agencies and members of civil society, we argue that, if Predictive Policing's main target is to reduce crime rates, then, its effectiveness is still unclear. ; Embora o policiamento preditivo (PP) seja uma modo inovador de usar dados e métodos estatísticos para prever a probabilidade de criminalidade e melhorar a eficácia do uso de recursos, baseia-se em muitas suposições subjacentes. As principais questões éticas relacionadas com o PP relacionam-se com temas como a seleção de dados e viés da máquina (machine bias), visualização e interpretação de previsões, transparência e responsabilidade, tempo e eficácia, assim como o problema da estigmatização de indivíduos, ambientes e áreas da comunidade. Estes problemas têm repercussões no domínio jurídico e, particularmente, no direito à privacidade. O atual quadro legislativo trata apenas parcialmente dessas questões, concentrando-se principalmente nos direitos individuais e não nos dos grupos e em como eles podem ser afetados. As principais preocupações sociais relacionadas com o uso do policiamento preditivo têm que ver com o estabelecimento da confiança. Neste nosso contributo, desenvolvido em cooperação com várias agências policiais e membros da sociedade civil, alegamos que não está ainda demonstrada a eficácia do policiamento preditivo na redução das taxas de criminalidade.