Suchergebnisse

O presidente Donald Trump propõe uma visão do Ocidente não baseada no capitalismo e na democracia liberal, mas na recuperação do passado simbólico, da história e da cultura das nações ocidentais. A visão de Trump tem lastro em uma longa tradição intelectual e sentimental,que vai de Ésquilo a Oswald Spengler, e mostra o nacionalismo como indissociável da essência do Ocidente. Em seu centro, está não uma doutrina econômica e política, mas o anseio por Deus, o Deus que agena história. Não se trata tampouco de uma proposta de expansionismo ocidental, mas de um pan ‑nacionalismo. O Brasil necessita refletir e definir se faz parte desse Ocidente. Palavras -chave: Trump; Ocidente; Nacionalismo; Globalismo;Metapolítica; Teopolítica

O V Congresso Nacional dos Municípios Brasileiros realizado na cidade do Recife, de 1 a 8 de dezembro de 1959, foi inteiramente diferente dos anteriores, revestindo-se de um cunho eminentemente objetivo, a julgar pelos seus resultados. Ao invés das tradicionais manifestações de entusiasmo cívico e das formulações doutrinárias brilhantes, as energias e interesses dos prefeitos, vereadores, técnicos e autoridades presentes ao magno Conclave do Recife se concentraram na busca de soluções concretas e arrojadas para os problemas fundamentais das Unidades Elementares da Federação—cerca de 2.800 Municípios dominados pela reocupação absorvente da luta contra o subdesenvolvimento. O Congresso do Recife revelou uma auspiciosa e profunda transformação no tocante à mentalidade, às aspirações e estilos de ação dos Governos Locais cujos representantes reagiram, de maneira surpreendente, contra a retórica, o teoricismo, a exacerbação discursiva, as inevitáveis manifestações da eloquência retumbante características dessas grandes reuniões, principalmente nos países latino-americanos.

A transformação da Prefeitura do Distrito Federal no atual Estado da Guanabara, em consequência da mudança da Capital Federal para Brasília, foi um acontecimento histórico da maior significação e importância, para os destinos da Federação, em 1960. A interiorização da Capital, longamente esperada pelo Povo Brasileiro, levada a efeito no Planalto Central pelo Presidente Juscelino Kubitschek, constituiu uma iniciativa de repercussões benéficas e profundas em todos os setores da vida nacional. Tanto na órbita político-administrativa da Nação, como no campo das atividades econômicas, sociais e culturais, sente-se o impacto dos gigantescos empreendimentos decorrentes da construção de Brasília. Como é natural, as transformações mais profundas e decisivas ocorreram, simultaneamente, no âmbito da antiga Prefeitura do Distrito Federal, elevada à categoria de Estado da Guanabara como a mais nova Unidade Federativa.

O Brasil é um dos poucos países do mundo que têm o privilégio de possuir, com maior ou menor intensidade, alguns dos elementos essenciais do Poder geopolítico — assemelhando-se, neste particular, aos Estados Unidos, à Rússia, à China, ao Canadá e à índia. Em primeiro lugar, espaço, — área geográfica de expressão continental e oceânica, traduzida em um território de mais de 8,5 milhões de km. Em seguida, recursos naturais, ou seja, a ocorrência, nesse espaço, dos elementos florestais, agropecuários, minerais e geofísicos, em geral, indispensáveis à vida e ao trabalho. Dispõe, ainda, o Brasil, do 3? elemento fundamental expresso por uma relação: coeficiente demográfico. Uma população superior a 71 milhões de habitantes para ocupação daquela área que está longe de ser efetivamente ocupada e trabalhada. São condições e potencialidades favoráveis que preestabelecem, para o Brasil, uma destinação de liberança, uma vocação de Potência mundial, em futuro não muito remoto.

A possibilidade de o Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal funcionar como um dos fatores dinâmicos do desenvolvimento planejado, integrado e auto-sustentado da Nação Brasileira é o objetivo das notas ora reunidas que o autor, desde já, reconhece incompletas e apressadas, carecendo de tratamento mais sofisticado. Valem, contudo, a intenção e o esforço de síntese destes ligeiros comentários ensejados pelo recente Decreto nº 67.326, de 5-10-70, que, dando cumprimento a dispositivos do Decreto-lei nº 200/67, formalizou a organização daquele Sistema e tentou implantar uma mecânica de funcionamento adequada às atividades administrativas de pessoal do Serviço Civil do Poder Executivo. São pontos de vista oriundos de uma breve consulta às fontes bibliográficas fundamentais que o autor entendeu de confrontar com as opiniões de diversos administradores, chefes e assessores de pessoal.

A Administração para o Desenvolvimento, entendida como a mobilização global das energias nacionais no sentido de assegurar a viabilidade econômica, social, política e administrativa do Brasil, como potência mundial a curto prazo — ou seja, no breve espaço de uma geração —, é, sem sombra de dúvida, o aspecto mais importante da nossa recente evolução histórica. Com o encerramento da Segunda Guerra Mundial, a Nação despertou, por assim dizer, da estagnação característica dos países periféricos e marginalizados. Sob o impacto das novas condições oriundas da aceleração do progresso científico e tecnológico, o País inteiro foi conscientizado e motivado pelos imperativos da sobrevivência e da necessidade de recuperar o tempo perdido.

Resumo A formação de governos multipartidários potencializa o risco de assimetria de informação entre principals e agentes, de maneira que os conflitos do gabinete sobre políticas se refletem no comportamento dos partidos no parlamento. Diversos estudos demonstram que o controle mútuo entre os partidos integrantes do gabinete é uma forma de compensar a perda de informação inerente à delegação. Enquanto a literatura costuma focar na fase de formulação das políticas, analisando os governos formados no Brasil entre 1995 e 2014, argumento que existe um conjunto mais diversificado de estratégias que permitem aos partidos escrutinar as políticas implementadas por seus parceiros de gabinete. Fazendo uso de análise de redes e técnicas quantitativas de análise de texto (método Gibbs Sampling, algoritmo bayesiano derivado do Latent Dirichlet allocation – LDA) mostro que, nas situações em que os portfólios ministeriais são distribuídos para atores com distintas preferências sobre políticas, os partidos intensificam o uso dos Requerimentos de Informação (RIC) para monitorar os ministérios e políticas que lhes interessam. A estrutura das redes de controle intragabinete varia em função da saliência dos ministérios: os partidos responsáveis pelos portfólios com maior dotação orçamentária são os atores com maior grau de centralidade nas redes de monitoramento mútuo.

This paper is an output from the first workstream of the project which was concerned to describe and explain the discursive contents and forms that Muslim hatred takes in the eight states considered in the framework of this project: Belgium, Czech Republic, France, Germany, Greece, Hungary, Portugal and United Kingdom. This output comprises eight papers on conditions in individual member states and a comparative overview paper containing Key Messages. In addition this phase also includes assessment of various legal and policy interventions through which the European human rights law apparatus has attempted to conceptually analyse and legally address the multi-faceted phenomenon of Islamophobia. The second workstream examines the operation of identified counter-narratives in a selected range of discursive environments and their impact and influence on public opinion and specific audiences including media and local decision-makers. The third workstream will be producing a transferable EU toolkit of best practice in the use of counternarratives to anti-Muslim hatred. Finally, the key messages, findings and toolkits will be disseminated to policy makers, professionals and practitioners both across the EU and to member/regional audiences using a range of mediums and activities.