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Noutro tempo, quando éramos técnico de administração do DASP, publicamos, nesta Revista, um artigo intitulado: "Que é organização?". (1) Analisamos o vocábulo, nessa oportunidade, e delimitamos- lhe o exato conteúdo, referindo-o, claro, e em especial, ao campo da admiinstração, — especialidade nossa e da Revista.

A presente pesquisa se propõe, em uma perspectiva histórico-evolutiva, a analisar o contexto de surgimento e desenvolvimento do direito ao voto, para, então, examinar a conduta que se reputa ser a mais nociva ao direito de sufrágio em exame, a corrupção eleitoral. Assim, frente ao direito que se pretende resguardar e à sua vulnerabilidade, demonstra-se de que forma as personagens do controle social formal têm se posicionado frente às indesejáveis investidas daqueles que se propõem a negociar votos, dada a sua responsabilidade de combate e prevenção como modo de pôr em exercício a democracia substancial pretendida para a sociedade.

Este trabalho tem por objetivo mensurar o nível do conhecimento financeiro dos estudantes dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio de um Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro, bem como verificar a associação do índice de educação financeira com as características demográficas, socioeconômicas e acadêmicas. Primeiramente, as hipóteses do trabalho foram testadas conforme testes não paramétricos de diferenças de medianas (Mann Whitney e Kruskal Wallis) e, depois, foi aplicada a Análise de Correspondência (ANACOR) para identificação da associação das variáveis. Os principais resultados revelaram que os estudantes apresentaram baixo nível de educação financeira, assim como visto na literatura internacional e nacional. Os indivíduos do gênero masculino, que estavam no terceiro ano do ensino médio e que cursavam o curso técnico em administração, demonstraram maior conhecimento sobre o tema. Ademais, os discentes, cujas famílias possuíam mais de quatro salários-mínimos, também tiveram índices mais elevados. Portanto, este estudo contribui para a maior discussão sobre a educação financeira, de modo a reforçar a necessidade de promoção de melhor formação e maior esclarecimento destes estudantes sobre este tema.

O presente estudo tem por objetivo entender a influência da leitura no desenvolvimento das personagens Ema Bovary e Lenita Matoso, dos romances Madame Bovary, de Gustave Flaubert (1971), e A carne, de Júlio Ribeiro (1952), respectivamente. A partir da análise das duas obras literárias, buscamos identificar como a vivência com os livros influenciou nas atitudes das jovens protagonistas, assim como entender o modo como a leitura é descrita nessas obras literárias. Para embasar esta leitura, no referencial teórico nos apropriamos dos conceitos de diversos pensadores, dentre eles Roger Chartier (2001), Aristóteles (1973), Vincent Jouve (2002), Simone de Beauvoir (1980), Rita Terezinha Schmidt (2012) e Nádia Elisa Meinerz (2012). A fim de examinar a relação entre a leitura, as personagens femininas e a desigualdade de gênero, realizamos o processo de análise por meio da comparação das obras literárias citadas. Feito isso, constatamos, a partir da vivência das personagens leitoras de Flaubert e Ribeiro, que a leitura era vista como algo perigoso para as mulheres do século XIX.

SILVA , Denize Elena G. da, LEAL, Maria Cristina D.; PACHECO, Marta C. de N. (orgs). Discurso em questão: representa ção, gênero, identidade, discriminação. Goiânia : Cânone Editorial, 2009.

Higher education institutions (HEIs) are increasingly affected by globalization and internationalization, with implications for language use, teaching and learning in their academic communities. As a consequence, HEIs may change their approach to multilingualism on campus, taking into account language needs as well as opportunities and challenges associated with language diversity. The book aims at discussing aspects for the design of language policies, which could support internationalization and promote multilingualism and participation of different stakeholders. By presenting a language policy model, the book provides an alternative for those engaged in language diversity in HEIs

The sustained expansion of the life span and the attendant demographic changes in the West have fuelled the production of cultural texts that explore alternative representations of aging and old age. The contributors to this volume show how artists in science-fiction, fantasy and the avant-garde develop visions of late life transformation, improvisation and adaptation to new circumstances. The studies particularly focus on perspectives on aging that challenge the predominant narratives of decline as well as fantasies of eternal youth, as defined by neoliberal notions of health, able-bodiedness, agency, self-improvement, progress, plasticity and productivity.

The rise and spread of the Internet has accelerated the global flows of money, technology and information that are increasingly perceived as a challenge to the traditional regulatory powers of nation states and the effectiveness of their constitutions. The acceleration of these flows poses new legal and political problems to their regulation and control, as shown by recent conflicts between Google and the European Union (EU). This book investigates the transnational constitutional dimension of recent conflicts between Google and the EU in the areas of competition, taxation and human rights. More than a simple case study, it explores how the new conflicts originating from the worldwide expansion of the Internet economy are being dealt with by the institutional mechanisms available at the European level. The analysis of these conflicts exposes the tensions and contradictions between, on the one hand, legal and political systems that are limited by territory, and, on the other hand, the inherently global functioning of the Internet. The EU's promising initiatives to extend the protection of privacy in cyberspace set the stage for a broader dialogue on constitutional problems related to the enforcement of fundamental rights and the legitimate exercise of power that are common to different legal orders of world society. Nevertheless, the different ways of dealing with the competition and fiscal aspects of the conflicts with Google also indicate the same limits that are generally attributed to the very project of European integration, showing that the constitutionalization of the economy tends to outpace the constitutionalization of politics. Providing a detailed account of the unfolding of these conflicts, and their wider consequences to the future of the Internet, this book will appeal to scholars working in EU law, international law and constitutional law, as well as those in the fields of political science and sociology.