Eleições no Brasil: do Império aos dias atuais
In: Nova biblioteca de ciências sociais
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In: Nova biblioteca de ciências sociais
In: Revista brasileira de estudos politicos, p. 187-216
ISSN: 0034-7191
In: InterAção, Volume 13, Issue 2, p. 38-45
ISSN: 2357-7975
In: Revista brasileira de ciência política, Issue 7, p. 25-54
ISSN: 2178-4884
Trata-se de uma análise do ativismo religioso e da inclusão do tema do aborto no debate eleitoral de 2010. Com intuito de examinar as ações coletivas e individuais dos atores religiosos nas disputas tanto pelo executivo quanto pelo legislativo, o artigo foi organizado em três sessões, iniciando-se pela análise das manobras realizadas pelos grupos conservadores da Igreja Católica e dos segmentos evangélicos para interferir na disputa presidencial. Em seguida, são examinadas as campanhas eleitorais de candidatos oriundos do campo religioso à Câmara Federal na webesfera e a importância da dimensão religiosa nas biografias e performances políticas desses atores individuais. Na terceira sessão e à guisa de conclusão, procuram-se estabelecer as conexões entre os projetos políticos individuais e coletivos e demonstrar o caráter reativo do "ativismo religioso conservador" em relação aos avanços dos movimentos no campo feminista e da diversidade sexual no país.
In: Lutas sociais, Volume 25, Issue 47, p. 186-197
ISSN: 1415-854X
Este artigo está centrado em dois eixos principais: no primeiro, discutimos teoricamente como as eleições são verdadeiras armadilhas para a organização independente das classes trabalhadoras; no segundo, aproveitamo-nos das valiosas contribuições de Décio Saes sobre a personalização da política (populismo lato sensu) – enquanto efeito econômico, político e ideológico da estrutura capitalista – para analisarmos, brevemente, como o lulismo contribui para a desorganização autônoma das classes populares. Contestamos a tese de André Singer de que o lulismo diz respeito a um realinhamento ideológico nas eleições de 2006 e defendemos seu surgimento no movimento operário do final dos anos 1970, levando em consideração os efeitos da estrutura capitalista.
In: Caderno CRH: revista quadrimestral de ciências sociais, Volume 37, p. e024001
ISSN: 1983-8239
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Trazendo as identidades sociais de volta ao debate--as determinantes sociais das orientações esquerda-direita na Europa ocidental / Andre Freire -- Os eleitores de esquerda perante o Partido Socialista--duros e pragmáticos / Braulio Gómez Fortes -- A abstenção eleitoral em Portugal--uma perspectiva comparada / José Manuel Leita Viegas, Sérgio Faria -- As desigualdades de género na participação política em Portugal--uma perspectiva longitudinal / Michael Baum, Ana Espírito-Santo -- O voto religioso em Portugal e em Espanha / Kerman Calvo ... [et al.] -- Velhas clivagens em novas democracias--a consolidação do comportamento eleitoral português desde 1974 / Carlos Jalali -- O impacto das avaliações dos líderes no comportamento de vota--qual a importância das regras? / John Curtice, Sarinder Hunjan -- Partidos e líderes--organização partidária e voto no contexto europeu / Marina Costa Lobo -- Incentivos institucionais ao voto estratégico e mudança do sistema partidário em Portugal / Thomas Gschwend
In: Lutas sociais, Volume 25, Issue 47, p. 171-185
ISSN: 1415-854X
Apresento as configurações do Estado brasileiro após as eleições de 2018 quando foi eleito para a Presidência da República Jair Bolsonaro, do partido PSL (Partido Social Liberal). A campanha eleitoral de Jair Bolsonaro foi marcada pela incitação à violência, apologia da ditadura, declarações racistas e homofóbicas. Em seu governo esses elementos se aprofundaram, adquiriram configurações neofascistas e se transformaram em política de Estado, assumindo as configurações institucionais necessárias para orientar a prática das instituições governamentais.
In: Revista brasileira de ciência política, Issue 21, p. 147-186
ISSN: 2178-4884
Resumo Este artigo visa analisar o fenômeno da política institucional que vem ganhado crescente visibilidade no Brasil contemporâneo: as candidaturas eleitorais de LGBT. O texto está organizado em três partes: na primeira, explora-se o debate acadêmico sobre o campo político institucional, com especial ênfase nos partidos políticos, nas eleições e no recrutamento eleitoral no Brasil pós-redemocratização. Na segunda parte, analisa-se as relações e as tensões entre ativistas homossexuais e os partidos políticos de esquerda (principalmente com o PT), desde o surgimento do movimento político de homossexuais, no fim da década de 1970, até a administração de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011). Na terceira parte, investiga-se o perfil dos(as) candidatos(as) pró-direitos LGBT. Para tanto, usa-se informações dos(as) candidatos(as) assumidamente LGBT e/ou aliados(as) que assumiram o compromisso com os direitos LGBT de acordo com a ABGLT nas últimas eleições (2002, 2004, 2008 e 2012). Os dados dos(as) candidatos(as) foram coletados no site do TSE e organizados em um banco de dados em formato SPSS.
In: Opinião Pública, Volume 21, Issue 1, p. 60-86
ISSN: 0104-6276
Neste artigo mostramos que as mudanças na base de apoio a Lula, que se tornam mais evidentes nas eleições de 2006, são mais bem explicadas por variáveis políticas. Para isso recorremos a uma base de dados original, agregada por seção eleitoral, e estendemos a análise incluindo outros partidos e as eleições que precederam aquele pleito. Por um lado, uma explicação do que houve em 2006 precisa dar conta do que ocorreu em 2002, quando o PT chega à presidência. Por outro lado, dado o caráter composicional do voto, a razão do que ocorre com os votos do PT deve explicar o que acontece com os votos de seus adversários. Observamos que o sucesso do PT e a ampliação de sua base a partir de 2006 acontecem após a implosão do PSDB em 2002 e a ausência de adversários competitivos. As explicações que associam o novo padrão de voto em Lula com sua chegada ao poder não dão conta dessas dinâmicas. Sugerimos que um melhor esclarecimento deve privilegiar as estratégias de coordenação pré-eleitoral adotadas pelos partidos.
In: Sociedade e cultura: revista de ciências sociais, Volume 25
ISSN: 1980-8194
Este artigo discute o contexto vivenciado nas eleições de 2018 no Brasil, no que se refere à divulgação de fake news. O objetivo é caracterizar as informações falsas em campanhas eleitorais eletrônicas, bem como analisar o posicionamento dos eleitores adiante da desinformação. Aplicou-se pesquisa documental em 35 informações falsas esclarecidas pelo site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além da análise do conteúdo de comentários realizados em 14 postagens feitas no Facebook do TSE, à luz da Teoria da Ação Comunicativa. Como resultados, observou-se que as fake news foram uma preocupação do Brasil nas eleições de 2018 e estiveram associadas às condições de votação, legitimidade das urnas eletrônicas e dos cálculos dos resultados. A influência das fake news nas eleições mostrou-se presente ao considerar a opinião pública, com posicionamentos contrários e favoráveis. A experiência brasileira provoca reflexões e ações para as próximas eleições em países democráticos.