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In: Revista Observatório, Band 2, Heft 3, S. 182-198
A família faz a mediação entre a sociedade e o indivíduo. Ela possui lógica própria, limitações de tempo e espaço e uma mitologia que se adaptam a condições socioeconômicas variáveis. Por outro lado, as sociedades ocidentais contemporâneas são famosas pela capacidade de integrar novas práticas culturais, inclusive aquelas originalmente opostas às normas dominantes. A família também é, obviamente, um locus de relações de gênero. O aparecimento da guarda compartilhada como prática contracultural ressaltou a normalização da separação conjugal e do divórcio, assim como o desejo de criar os filhos de acordo com papéis de gênero antes simétricos do que diferenciados. No Quebec, a guarda compartilhada de alguma forma se transformou em modelo para a igualdade de gênero, influenciando os papéis parentais e as relações entre homens e mulheres mesmo em famílias intactas. Mas será que o surgimento da guarda compartilhada como modelo cultural significa uma redução das desigualdades de gênero no interior da família? O presente artigo analisará as novas transformações dos papéis parentais heterossexuais com base nos dados empíricos de uma pesquisa no Quebec (Côté, 2000; 2004; 2006; 2010; 2012). O novo modelo da família baseado numa idealização da guarda compartilhada integra os conceitos contemporâneos da família como um grupo de indivíduos unidos por escolha e negociação, e não por casamento e dever. Ele também acomoda recentes evoluções de gênero: fluidez de identidades e papéis, pluralidade de experiências e maior mobilidade para as mulheres. No entanto, ao contrário de mitos comuns, essa modernização do espaço doméstico baseada na simetria dos papéis parentais e de gênero também cria novos tipos de regulamentações e constrangimentos que perpetuam e "modernizam" desigualdades. É o que será aqui apresentado e discutido.
ISSN: 2179-7137
Resumo. Este artigo se propõe a uma discussão teórica sobre duas proposições da filósofa Judith Butler: gênero como performance e gênero como paródia. Para isso, recupera o pensamento do filósofo Jacques Derrida e apresenta hipóteses de articulação entre os dois autores, articulações estas que contribuiriam para a compreensão dos argumentos de Butler não "contra" o feminismo, mas como uma problematização dos termos em que as reivindicações emancipatórias da política identitária se instituíram. Palavras-chave: feminismo; gênero; pós-estruturalismo; teoria queer; Judith Butler Performance, género, lenguage y alteridad: J. Butler leyendo a J. Derrida Resumen. Este artículo propone una discusión teórica sobre dos proposiciones de Judith Butler: el género como performance y el género como parodia. Para ello, retoma el pensamiento de Jacques Derrida y presenta hipótesis de articulación entre ambos autores, que contribuirían a la comprensión de los argumentos de Butler no como 'contra' el feminismo sino como una problematización de los términos en que se han instituido las reivindicaciones emancipatorias de la política identitaria. Palabras clave: feminismo; género; post estructuralismo; teoría queer; Judith Butler Performance, gender, language and otherness: Butler as reader of Derrida Abstract. This article discusses two propositions by philosopher Judith Butler: gender as per- formance and gender as parody. A retrieval of the works of philosopher Jacques Derrida sup- ports hypotheses on the dialogue between the two authors, which allow for an understanding of Butler's arguments not as 'against' feminism, but as a challenge to the terms by which the emancipatory claims of identity politics have been formulated. Keywords: feminism; gender; Post-structuralism; Queer Theory; Judith Butler
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ISSN: 1980-8887
In: Griot: Revista de Filosofia, Band 20, Heft 3, S. 16-38
Between Beauvoir and Butler, we will question whether the "becoming woman" establishes the distinction between sex and gender, becoming a mode of acculturation that, in addition to the anatomical differentials, designates a performance in transformation. From Beauvoir, we will see: situated, subjectivity is established between civilization and intercorporeal relations. Marking the woman as the second sex, Beauvoir ratifies the ambiguity as a human factor, weaving reflections to the freedom, oppression, recognition and feminine condition. Of this, Beauvoir is questioning that Butler interrogates the genders. By tracing the incipient use of gender in "becoming woman", Butler suggests revisions to the phenomenological notions of subject, body, situation, and sexual difference. It promotes a performative conception where the genre is a constant becoming. It describes how the genres are constituted, considering that there are no ideal genres. Thus, becoming gender means that as a body we dramatize and style it. Criticism, this performance personifies a way of acting where repetition, innovation, necessity and contingency are re-signifiable.
In: ETD - Educação Temática Digital, Band 14, Heft 1, S. 62-75
Este artigo pretende discutir algumas concepções sobre homossexualidade e gênero produzidas no discurso da Psicologia. Com esse objetivo, questionários com questões sobre estes temas foram aplicados a estudantes do curso de Psicologia de uma universidade brasileira. Os resultados apontam para uma rejeição de posições preconceituosas acerca das minorias sexuais e de gênero. Por outro lado, as respostas também apontam para uma assimilação do discurso politicamente correto, mas sem uma mudança significativa na concepção binária acerca da produção das identidades sexuais e de gênero ou sobre a formação de novos modelos de família no mundo contemporâneo. Por fim, destaca a necessidade de mais espaço no currículo de formação em Psicologia para a discussão de temas como a diversidade sexual e de gênero.
In: Revista Observatório, Band 2, Heft 3, S. 20-27
O dossiê que ora apresentamos, em torno das complexas relações entre a Memória, o Gênero e o Cinema, visa criar oportunidades para a produção de temáticas sobre a História, as Relações de Gênero e a Comunicação, com foco em metodologias que permitam a interdisciplinaridade, envolvendo estes cinco eixos.
In: Vítor 404
In: Lefis series 21
In: Revista Desafios, Band 2, Heft 2, S. 43-63
In this article we discuss the production of genres, mediated Didactic Sequence methodology through which to teach modularly a genre. Our goal is to demonstrate that the teaching of genres developed modularly can assist students in building properly texts. Thus, we describe part of an experiment carried out in a high school public school, in which students of 2nd year produced a movie review to be published in school and in a blog. For this, we base in authors like (Dolz et al., 2010) and (Bronckart, 2007), who consider language as a form of interaction and the genre as a tool through which students are able to develop the capabilities of language. Research shows that the Didactic sequence enabled the students grasp the knowledge required for proper writing addressed genre.
Este ensaio de apresentação busca localizar a proposta do dossiê Educação,Democracia e Diferença e condensar, mesmo que brevemente, provocaçõesdos estudos de gênero, sexualidade e raça aos pressupostos ontológicos doordenamento jurídico-colonial da democracia liberal. Seu argumento geralmostra como uma vigorosa economia geral do pensamento da diferença exige prestar atenção às torções ético-políticas que esses campos intelectuais legaram à composição entre educação e democracia. Para tanto, na primeira parte, nós percorremos os efeitos do que chamamos de ecos político-conceituais da diferença e observamos como esses ecos alimentam uma política de imaginação para traçar alternativas já existentes em sistemas hegemônicos. Na segunda parte, expomos como os textos componentes do dossiê percebem a expansão da política e salientam os muitos e múltiplos modos de transbordamentos e transformações da relação entre educação e diferença. Trata-se de uma relação comprometida em reverberar como aqueles corpos que jamais foram feitos para aparecer no espaço público geram e regeneram mundos e produzem a possibilidade de imaginar a democracia de outra maneira.
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In: Revista Observatório, Band 2, Heft 3, S. 163-181
O presente texto apresenta uma reflexão sobre papéis de gênero transmitidos na publicidade direcionada ao público infantil. O material analisado foi o encarte publicitário de uma rede de lojas divulgado por ocasião do dia das crianças, em 2014. O estudo buscou perceber a maneira como são retratadas as imagens das meninas e dos meninos no referido material. A análise do material evidenciou uma forma polarizada ao retratar as crianças. A avaliação do material permitiu perceber uma associação dos meninos ao universo da aventura através de mercadorias com apelo aos super-heróis e as meninas ao universo da beleza materializado a partir de produtos ligados às princesas. Foi possível perceber que o encarte veiculou modelos estereotipados de feminilidade e de masculinidade
O texto foi desenvolvido a partir de fragmentos de uma pesquisa em que a produção do campo se deu no encontro com corpos organizados como de homens usuários de álcool e outras drogas, e do sistema de saúde, mais precisamente de um Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas (CAPS ad), situado na capital do menor estado brasileiro. De inspiração etnográfica e cartográfica, o estudo mirou em pedagogias de invenção da vida cotidiana de homens tidos como tendo necessidades recorrentes do uso de álcool e outras drogas. Trata-se de uma pesquisa que se germinou num processo de composição de um território de (re)existência ao mandato biopolítico da obediência dos (nossos) corpos a seu fazimento como corpos dopados culturais, participantes de uma democracia da sujeição à formahomem, sujeitos de direitos. A partir de situações que envolvem complexas negociações entre pedagogias de gênero e sexualidade, corpos de homens e uso de álcool e outras drogas, buscamos elementos para pensar uma democracia que seja acontecimento a partir do jogo da diferença.
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