Este relatório, produzido pelo Grupo Consultivo presidido por Michelle Bachelet, constituído pela OIT com a colaboração da OMS afirma que cerca de 5,1 milhões de pessoas estão privadas de uma segurança social e proteção social adequadas, e que pouco mais de 15 por cento dos desempregados no mundo recebe subsídio de desemprego. O relatório estima ainda que os programas de proteção social podem agir como estabilizadores para atenuar o impacto negativo das crises económicas sobre o mercado de trabalho, contribuindo para manter a coesão social e estimular a procura interna
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"É certo, apesar de tudo, que a herança do Estado de direito democrático, liberal e social continua a dever ser aceite em benefício de inventário. Continua a fazer sentido obrigar o Estado a respeitar o primado do Direito ou a "rule of law", não deixou de ser verdadeira a apreciação de Churchill sobre a democracia como o menos mau dos males, os fundamentos do liberalismo político e a defesa dos direitos humanos não são coisa do passado e o Estado social é cada vez mais digno de proteção.No entanto, a falta de resolução de alguns problemas prementes, que incluem a debilitação crescente dos direitos económicos, sociais e culturais, as assimetrias internacionais, os conflitos regionais e "religiosos", os desafios do consumo desenfreado e o desequilíbrio ecológico, obrigam-nos a repensar quase tudo. António Gameiro e Rui Januário têm percursos cívicos, políticos e profissionais - incluindo os universitários - que garantem a qualidade da presente obra.A sua leitura será, ao mesmo tempo, agradável e instrutiva em vários aspetos que interessarão a um vasto número de leitores. Políticos e juristas, cientistas políticos e economistas, jornalistas e sociólogos, entre outros cultores das Ciências Sociais, encontrarão nestas páginas um estímulo para (re)pensar o futuro de Portugal no quadro dos seus compromissos e alianças - com a União Europeia, na encruzilhada do federalismo; com os nossos parceiros da outra margem do Atlântico, numa era de crise do mundo unipolar; com os Estados da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, que procuram afirmar-se regionalmente e aprofundar as suas democracias. Estou certo de que todos darão o seu tempo por bem empregue." (Rui Pereira)