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Imigração árabe em Foz do Iguaçu: a construção de uma identidade étnica
In: Alamedas, Band 1, Heft 1
ISSN: 1981-0253
Refugiados de guerra e imigração o para o Brasil nos anos 1940 e 1950: Apontamentos
In: TRAVESSIA - revista do migrante, Heft 37, S. 25-30
ISSN: 2594-7869
O tema da imigração para o Brasil deve ser pensado enquanto um processo que se intensificou no final do século XIX e que continua presente até os dias atuais. Entretanto, trata-se de um tema que não deve ser pensado de maneira uniforme; em linhas gerais, podemos identificar ao menos três fases distintas da imigração para nosso país até os anos 1950. [...]
Colonos, carreteiros e comerciantes: a região do Alto Taquari no início do século XX
In: Coleção Italia nel mondo - 125 anos de imigração italiana no RS
A migração árabe no Brasil
In: TRAVESSIA - revista do migrante, Heft 35, S. 17-23
ISSN: 2594-7869
A imigração árabe para o Brasil se insere no contexíi to imigratório que se estabeleceu para o país e para a América, a partir de projetos governamentais próprios que incentivaram, facilitaram e franquearam a entrada de imigrantes com o intuito de atrair os europeus, sobretudo os alemães e italianos. [...]
"IIRIRA 96" fechando o cerco aos clandestinos nos EUA
In: TRAVESSIA - revista do migrante, Heft 30, S. 17-21
ISSN: 2594-7869
Ao pensarnos na migração internacional, poucos países nos chamam a atenção como os Estados Unidos, o principal país de destino da maiorpartedos migrantes espalhados pelo mundo e recentemente também de imigrantes brasileiros. Ao longo dos anos, os Estados Unidos têm se destacado não só por ser considerado como uma nação de imigrantes, como pelo fato de que, desde 1965, esse país tem implantado leis de imigração liberais, que privilegiam o critério de reunir famílias separadas pela migração. No entanto, o grande número de imigrantes que têm chegado nos últimos anos nos Estados Unidos tem gerado uma série de debates e despertado muitas polêmicas sobre a utilidade e o papel desses imigrantes, principalmente os clandestinos (ou ilegais), na sociedade americana. A maioria da população branca dominante, em especial, tem apresentado uma certa resistência em aceitar a nova população constituída por latinos e asiáticos. Como resultado, pressões para um aumento no controle de quem pode ou não entrar no país têm sido cada vez maiores. Assim, o último passo dado para restringir o ingresso desses imigrantes envolve a sua política migratória, ou seja, os critérios estabelecidos pela lei americana para controlar esse fluxo, o que se fez sentir diretamente na mais recente lei de imigração, mais conhecida como IIRIRA 96. [...]
Uma exploração muito particular: O caso da migração mexicana para os EUA
In: TRAVESSIA - revista do migrante, Heft 30, S. 22-24
ISSN: 2594-7869
No mês de abril do ano de 1997 entrou em vigor nos Estados Unidos uma lei que regulamenta a imigração ilegal explicitando a responsabilidade dos imigrantes, juntamente com a lei de reforma da assistência pública, pena de morte e antiterrorismo. A combinação de tais medidas, supostamente contrárias ao " terrorismo" , num conjunto de medidas que pretende reformar leis migratórias, nos oferece uma visão preliminar do clima ideológico que já tem consequências diretas na vida dos trabalhadores mexicanos nos Estados Unidos. Cabe ressaltar ainda que também o Congresso Americano não tem deixado de relacionar a questão da m igração " indocumentada" à questão do narcotráfico. [...]
Migrações internas e internacionais no Brasil: Panorama deste século
In: TRAVESSIA - revista do migrante, Heft 36, S. 33-44
ISSN: 2594-7869
No decorrer do século XX, o Brasil passou por importantes mudanças em sua população, que era constituída de 17 milhões de habitantes, em 1900, passando para para 157 milhões em 1996, e estimando-se 164 milhões no ano 2000. Esse crescimento foi acompanhado não somente por significativas mudanças nos perfis da mortalidade e da fecundidade, mas também nos rearranjos espaciais entre o rural e o urbano, refletindo-se nas novas formas de distribuição regional da população propiciado pelas migrações internas. A composição da população brasileira também recebeu nesse século um influxo importante das correntes de imigração de outros países, iniciadas a partir de meados do século XIX e concentradas sobretudo no centro-sul do país. [...]
Assimilação dos imigrantes no Brasil: Inconstâncias de um conceito problemático
In: TRAVESSIA - revista do migrante, Heft 36, S. 45-50
ISSN: 2594-7869
Num artigo publicado em 1951, Emílio Willems fez uma bre1 W ve referência à idéia de assimilação prevalescente no Brasil, suposta como processo no qual os grupos alienígenas devem desaparecer - metaforicamente "diluídos", "absorvidos", "digeridos" - na sociedade dominante luso-brasileira. Nesse contexto, a existência de minorias não é admitida, nem aceita, na discussão pública dos problemas de assimilação, e as possíveis influências culturais dos imigrantes e seus descendentes estão contidas na idéia vaga de "contribuição" em benefício do país adotivo (Willems, 1951: 209). A assertiva de Willems tem correspondência no estudo de Manuel Diegues Junior sobre a influência da imigração nos processos de urbanização e industrialização ocorridos no Brasil: trata-se de destacar a colaboração econômica de diferentes grupos de imigrantes - especialmente os de maior expressão demográfica - acrescentando breves informações sobre a legislação restritiva e dados acerca das "contribuições" resultantes do contato cultural entre alienígenas e brasileiros. Diegues não escapa de uma certa visão idealizada do melting pot, embora defina a cultura brasileira como alguma coisa vagamente plural "dentro da sua base lusitana" (Diegues Junior, 1964: 371). Nos dois trabalhos a assimilação é claramente associada a mecanismos de desenvolvimento econômico e mobilidade social, em situações de contato interétnico. [...]
Sociedades italianas de socorro mútuo e política em São Paulo, entre o século XIX e o século XX
In: TRAVESSIA - revista do migrante, Heft 34, S. 5-12
ISSN: 2594-7869
Até recentemente, os estudos sobre a emigração italiana para o Brasil privilegiaram algumas características fundamentais: o fato dela ser uma emigração em grande parte de núcleos familiares, de ser subvencionada diretamente pelo estado de São Paulo e às vezes pelo próprio governo central, e enfim o fato de ser uma emigração voltada sobretudo para o campo, isto é, para recrutar mão-de-obra para as fazendas de café. Em um segundo momento, os estudos sobre a imigração italiana em São Paulo afrontaram também a inserção na capital e nos outros centros urbanos paulistas dos imigrantes inicialmente dirigidos às fazendas de café: uma inserção vista como parte do processo de urbanização do estado de São Paulo. Seguiu-se, portanto, toda uma série de estudos que examinaram a influência dos imigrantes italianos na formação e no desenvolvimento do movimento operário em São Paulo, através do seu empenho político e sindical na construção e na atividade de grupos políticos socialistas, anarquistas, e nas ligas sindicais de resistência. Bem menos conhecida e estudada, todavia, foi a relação entre essas associações político-sindicáis nas quais os italianos constituíam quase 80% dos integrantes (às vezes elas apresentavam somente nomes italianos), e as outras associações italianas presentes na cidade de São Paulo, sobretudo as de socorro mútuo. [...]