COMPLEX THEORY AND METHODS IN INTERNATIONAL RELATIONS
In: Revista de estudos internacionais: REI, Band 12, Heft 2
ISSN: 2236-4811
88 Ergebnisse
Sortierung:
In: Revista de estudos internacionais: REI, Band 12, Heft 2
ISSN: 2236-4811
In: Boletim de Ciências Económicas, Band 57, Heft 3, S. 2855-2902
In: Religião e Sociedade, Band 26, Heft 1, S. 11-30
Although generally considered a tolerant or even an ultra-pacifistic religion,
contemporary Buddhism is far from being free from internal political-religious tensions.
The present article sketches three conflicts: the first is located within the Kagyüpaline
where two sub-currents argue about the legitimacy of the spiritual leader of the
school; the second refers to the controversy over Dorje Shugden, a protective deity whose veneration was declared dangerous by the Dalai Lama and other leaders of the Guelugpa-school in opposition to the defenders of this religious practice; the third one is the dispute over Soka Gakkai whose status as a modern representative of Nichiren Buddhism is questioned by other Japanese Buddhist groups. After having laid out the basic characteristics of the three conflicts the article deals with their impact on contemporary Brazilian Buddhism.
In: Boletim de Ciências Económicas, Band 57, Heft 2, S. 2005-2058
In: Mural internacional, Band 6, Heft 2, S. 297-300
ISSN: 2177-7314
World Affairs Online
In: Griot: Revista de Filosofia, Band 21, Heft 2, S. 293-310
Habermas discusses the chances for the establishment of world citizenship in contemporary society, marked by multiculturalism and the process of globalization. Habermas identifies the historical configuration of the post-national constellation, and from there themed the transition from international law to the law of citizens of the world, which aligns the concept of citizenship to the idea of human rights. Habermas analyzes the Kantian idea of a cosmopolitan state in which citizens are legal subjects of their respective States and members of a cosmopolitan entity. Kant elaborates on the concept of world republic, which Habermas disagrees with, but offers the example of the European Union for a discussion on the realization of a just and peaceful international order. Based on the Kantian orientation of constituting an order of world citizenship, Habermas discusses the conformation and viability of this idea in contemporary times. For Habermas, it is possible to spell out the idea of cosmopolitan citizenship. From the European Union, cooperation between States and citizens shows that a cosmopolitan community is needed to complement an international community of States.
In: Boletim de Ciências Económicas, Band 57, Heft 3, S. 3023-3070
In: Revista brasileira de politica internacional: RBPI, Band 52, Heft 2, S. 133-154
ISSN: 1983-3121
World Affairs Online
In: Boletim de Ciências Económicas, Band 58, S. 129-186
O governo de Jair Bolsonaro iniciou-se em 2019. Desde sua campanha eleitoral, eram notáveis algumas opiniões e prioridades distintas daquelas trazidas pelos 14 anos de governo do Partido dos Trabalhadores (PT). A constância da política externa brasileira já havia sido quebrada com a entrada do presidente interino Michel Temer em 2016 no país, mas o governo Bolsonaro trouxe novas rupturas. A política externa é a via fundamental para a cooperação com outros Estados, originando acordos, projetos e vantagens comerciais. Essas relações são estabelecidas a partir de imagens que são projetadas do Estado, onde são evidenciadas suas preferências e focos, assim como se discursa como se deseja que os outros o enxerguem. Dessa forma, este artigo realizou análise documental de duas alocuções proferidas pelo chanceler Ernesto Araújo: uma em uma reunião do G20 e outra em uma reunião do BRICS, ambas ocorridas em 2020. O intuito do trabalho foi determinar qual a imagem do Brasil que está sendo projetada internacionalmente, por meio deste ator específico, considerando que o Ministro das Relações Exteriores carrega uma grande responsabilidade em relação a isso em suas aparições públicas e discursos. A partir das análises, conclui-se que as alocuções de Araújo contribuíram para uma imagem de unilateralismo, nacionalismo, preferência ao bilateralismo em detrimento do multilateralismo, e uma não credibilidade em relação às organizações multilaterais e suas recomendações, com fortes sugestões de reforma dessas instituições.
A água tem papel vital para a vida humana e múltiplos usos. Sua ocorrência não se limita às fronteiras políticas dos países, o que leva ao fato de que quase metade da superfície terrestre é abarcada por águas transfronteiriças na forma de rios, lagos e águas subterrâneas. Dado seu caráter transfronteiriço, a gestão, o planejamento e o compartilhamento são desafios complexos para as nações ribeirinhas. Tensões sociais, econômicas e políticas emergem facilmente neste cenário, que abrange questões de qualidade, quantidade e alocação dos recursos hídricos, e mostram que as discussões relacionadas à água são intrinsecamente políticas por natureza. Também mostram que a cooperação e o conflito hídrico coexistem em um continuum nessas relações. Levando em consideração o aumento da demanda por água, argumenta-se que é preciso que haja arranjos cooperativos entre os países ribeirinhos para garantir a sustentabilidade, resiliência e uso equânime das águas compartilhadas. Visando prevenir conflitos, administrar tensões e promover o desenvolvimento sustentável das águas transfronteiriças, defende-se a difusão da cooperação hídrica transfronteiriça e a diplomacia da água para as regiões abarcadas por bacias, rios, lagos ou águas subterrâneas transfronteiriças. Por meio de uma abordagem multidisciplinar e utilizando-se de conceitos das relações internacionais, ciência política, direito e geografia, esse artigo fornecerá uma compreensão teórica acerca da cooperação hídrica transfronteiriça e da diplomacia da água. Objetiva-se contribuir para o estabelecimento, desenvolvimento e avanço de arranjos cooperativos mais justos, fortes, inclusivos, eficazes e eficientes para as águas transfronteiriças.
O presente trabalho apresenta criticamente como foi se formando a atual estrutura histórica de governança da internet (GI) ocidental e analisa tal ordem vigente, através do arcabouço da Teoria Crítica (TC) das Relações Internacionais (RI) e da perspectiva de um acadêmico posicionado no Sul Global, para perguntar como essa ordem surgiu e se desenvolveu. Tem-se como objetivo avaliar o seguinte argumento central: a dinâmica neoliberal capturou a natureza inicial comunitária da internet tanto através de iniciativas estatais (Estados Unidos) quanto privadas (grandes empresas de dados)? Se sim, o modelo de governança privatizada ocidental em vigência supre as demandas dos países do Sul Global com relação ao futuro da internet? Para cumprir com o propósito crítico do trabalho, observam-se os pontos nevrálgicos dessa trajetória de constituição da GI no Ocidente, sempre da perspectiva de uma necessidade do Sul Global de reformar tal modelo observando nossas necessidades enquanto Estados e cidadãos. Alguns desses pontos são: a expertise detida pelo setor privado; a localização geográfica das empresas de dados; o papel dos Estados nas mesas de negociação multistakeholder; a pouca infraestrutura técnica do Sul Global; o design da internet. As metodologias a serem utilizadas são a revisão bibliográfica para apontar o desenvolvimento histórico citado e, a seguir, o método das estruturas históricas de Robert Cox. Este último será utilizado para avaliar a estrutura histórica hegemônica e apresentar uma proposta contra-hegemônica, ambas decorrentes da análise desse desenvolvimento histórico da GI ocidental.
In: Revista de sociologia e política: publication of the Universidade Federal do Paraná, Heft 24, S. 217-271
ISSN: 1678-9873
An evaluation of Argentine, Brazilian and Chilean cooperation on security policies over the last decade demonstrates that high levels of trust have been sustained. This article proposes a heuristic model for the analysis of cooperation between states on matters of security policy. The model that is suggested is based on three levels of analysis that condition the security policies of the countries under consideration: 1) State and society; 2) inter-state relations and 3) international systems. Next, it is argued that common rules shared by different countries are more easily established when this involves small groups of states at a regional level, and not at a world scale, in which it is much more difficult to achieve unanimous or consensual acceptance of rules. Following a macro-theoretical debate on states' motivation to cooperate in an international system, the author introduces Karl W. Deutsch's concept of "security community" and questions whether such a community can be found in southern Latin America. The heuristic model that is introduced should permit answering the questions posed and determine the phase of integration.
In: Idealogando: revista de ciências sociais da UFPE, Band 1, Heft 2, S. 1-22
ISSN: 2526-3552
Este artigo propõe discutir o processo de alinhamento entre o conceito de "cultura" e a matriz discursiva do desenvolvimento dentro do contexto histórico de transformação dos modos de regulação do capitalismo global na segunda metade do século XX. Primeiramente, pretende-se apontar para o vínculo entre cultura e economia no interior do debate sobre as indústrias criativas. Posteriormente, a partir da análise de uma série de documentos da UNESCO, busca-se rastrear as estratégias discursivas para legitimar o princípio da diversidade cultural no âmbito da cooperação internacional para o desenvolvimento. Por fim, recorre-se a um documento foco - Nairobi Plan of Action -, amparado por uma intertextualidade documental relacionada, a partir do qual será possível compreender o protocolo de disseminação dos modelos prescritivos das indústrias criativas mundo afora.
A internacionalização tem sido consolidada como critério de qualidade e como recurso para que as universidades respondam às exigências de um contexto mundial dinâmico e complexo, preparando os estudantes para um mundo do trabalho sujeito a crises e mudanças. A emergência do conhecimento sem fronteiras num espaço globalizado, coloca para a educação superior imperativos de projetar progresso e prosperidade, buscar a inovação e minimizar a incerteza com vistas a um futuro melhor para todos. Entretanto, esses mesmos imperativos são produzidos dentro de estruturas políticas que, ao longo dos anos, fomentaram mais dificuldades do que soluções. Há uma enorme preocupação sobre os riscos de reproduzir as relações desiguais de poder, a ameaça de homogeneização cultural e o enfraquecimento do intercâmbio cultural, em favor de relações predominantemente econômicas ou de orientação política, que podem resultar numa perda de rumo da internacionalização do ponto de vista acadêmico e social. Neste contexto, emergem inquietações: a globalização permite o sonho de um só mundo e uma cidadania universal? Seria a globalização destrutiva de equilíbrios e identidades ou um novo horizonte de solidariedade? O que distingue globalização e internacionalização? Partindo de uma perspectiva interacionista e compreensiva, este estudo teórico e reflexivo, assume um caráter exploratório e baseia-se em recursos bibliográficos. Numa perspectiva interdisciplinar, a proposta objetiva elevar as reflexões apresentadas ao lugar do debate sobre a internacionalização e de novos caminhos para seu desenvolvimento e para a cooperação acadêmica internacional.