The text is the result of the continuation of studies on "Recognition of Knowledge" initiated by the authors at the Federal Institute of Santa Catarina (IFSC) in 2014. This research emerged from the need for theoretical background on the subject. The objective of this study was to outline the state of the art of recognition of knowledge through a mapping of articles, theses and dissertations that deal with the theme. The scope of the research consisted of eight articles, four dissertations and one thesis, totaling thirteen documents, produced from 2006 to 2016. In the analysis of the documents, it can be seen that the policies of professional certification and recognition of knowledge have gained prominence from the initiatives for the development and certification of skills in European countries. It can be seen that the implemented training and professional certification policies are for the most part strongly oriented towards "competence theory" and "labor market needs," to the detriment of a comprehensive conception of education. It was concluded that the implementation of recognition of knowledge devices does not happen without tensions and carries contradictions that reflect the perspectives of the different groups that make up society, triggering disputes involving important political-epistemological issues. If, on the one hand, the evaluation of competences is strengthened, based on the presuppositions of the theory of human capital, strongly focused on a conception of education for the labor market, then on the other hand, those that take these policies as a mechanism of social justice, focused on meeting the historical demands of social movements with a right to education, are strengthened as well. ; El texto es el resultado de la continuidad de estudios sobre "Reconocimiento de Saberes" iniciado por las autoras en el Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), en 2014. La investigación surgió de la constatación de la necesidad de una mayor profundización teórica sobre el tema. El trabajo tuvo por objetivo demarcar el delineamiento del estado del arte del reconocimiento de saberes mediante un sondeo de artículos, tesis y disertaciones que abarcan la temática. El universo de la investigación está constituido por 8 artículos, 4 disertaciones y una tesis, totalizando 13 documentos, producidos de 2006 a 2016. Mediante el análisis de los documentos se puede constatar que las políticas de certificación profesional y de reconocimiento de saberes ganaron destaque a partir de las iniciativas para el desarrollo y la certificación de competencias en los países europeos. También se constata que las políticas implementadas de formación y certificación profesional son, en su gran mayoría, fuertemente orientadas por la "teoría de las competencias" y por las "necesidades del mercado de trabajo", en una concepción integral de educación. Al final de la investigación fue posible constatar que la implementación de dispositivos de reconocimiento de saberes no se da sin tensiones y que abarca las contradicciones que reflejan las perspectivas de los distintos grupos que componen la sociedad, desencadenando disputas que engloban cuestiones políticoepistemológicas importantes. Si por un lado se fortalece la evaluación por competencias, respaldada en fundamentos de la teoría del capital humano, fuertemente volcados hacia una concepción de la educación para el mercado de trabajo, por otro lado, se fortalecen, también, aquellos que toman esas políticas como un mecanismo de justicia social, orientadas hacia la atención de las demandas históricas de movimientos sociales de derecho a la educación. ; O texto é o resultado de estudos sobre "Reconhecimento de Saberes" iniciado pelas autoras no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), em 2014. Tal pesquisa surgiu da constatação da necessidade de um maior aprofundamento teórico sobre tema. O trabalho teve por objetivo traçar o delineamento do estado da arte do reconhecimento de saberes por meio de um mapeamento de artigos, teses e dissertações que abordam o tema. O universo de pesquisa ficou constituído de 8 artigos, 4 dissertações e uma tese, totalizando 13 documentos, produzidos de 2006 a 2016. Na análise dos documentos pode-se constatar que as políticas de certificação profissional e de reconhecimento de saberes ganharam destaque a partir das iniciativas para desenvolvimento e certificação de competências nos países europeus. Percebeu-se que as políticas implementadas de formação e certificação profissional são, em sua maioria, fortemente orientadas pela "teoria das competências" e pelas "necessidades do mercado de trabalho", em detrimento de uma concepção integral de educação. Concluiu-se que a implementação de dispositivos de reconhecimento de saberes não se dá sem tensões e comporta contradições que refletem as perspectivas dos grupos distintos que compõem a sociedade, desencadeando disputas que envolvem questões político-epistemológicas importantes. Se por um lado se fortalece a avaliação por competências, apoiada nos pressupostos da teoria do capital humano, fortemente voltado para uma concepção da educação para o mercado de trabalho, por outro, fortalecem-se, também, aqueles que tomam essas políticas como um mecanismo de justiça social, voltado para o atendimento das demandas históricas de movimentos sociais de direito à educação.
INTRODUÇÃO Esta dissertação tem por objecto de estudo os efeitos dos programas de política económica e social de estabilização e de ajustamento estrutural2 no bemestar das famílias urbanas da capital de um país africano, a cidade de Bissau, na República da Guiné-Bissau, no período de 1986 a 2001. O contexto mais geral em que a investigação se insere, respeita à evolução política, económica e social do país após a independência, em 1974. A antiga Guiné Portuguesa procurou organizar a sua economia a partir de uma governação centralizada, com intervenção significativa de instituições estatais da administração central3, nacionalização de empresas existentes ou criação de outras com o mesmo estatuto. A dinamização do processo de desenvolvimento coube ao Partido para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que dirigira a luta de libertação contra o colonialismo e se tornou o partido único e o agente principal de toda a vida colectiva, social e económica do país. Os instrumentos privilegiados foram os Planos de Desenvolvimento, apoiados em investimentos de grande dimensão e na ajuda internacional de origem em países de diferentes ideologias políticas. O enquadramento político expressou-se na organização do partido único, com uma governação que se impunha ao Governo e à Assembleia Nacional Popular, com mobilização política da população para a produção, incentivo a formas cooperativas de organização empresarial no campo e na cidade, repressão à oposição e à actividade de comerciantes e empresários privados. Os resultados negativos quanto ao objectivo traçado pelo partido e governo, de conseguir um melhor nível de bem-estar para a população, estão entre as origens de um golpe de Estado ( 14 de Novembro de 1980) liderado por uma parte dos militantes do PAIGC, sobretudo de origem guineense. O novo poder enveredou por um caminho de liberalização gradual da economia, mas também não conseguiu, até 1986, cumprir os objectivos de desenvolvimento a que se propunha. ; This research tried to clarify the effects on the households welfare of the governance on economics and social politics, specially stabilization and structural adjustment programs. Th space is one African town in Guinea-Bissau, its capital, between 1986 and 2001. Two models of knowledge as been used: - The first based on theories built by authors mainly from universities without a strong practical concern. - The second based on the urgency found when situations require answers from internationals structures public or non profit. The methodology used begins with the asset that the well been in an African society must be analyzed giving a significant weight to its different components and that this cannot be accomplished with one single area of knowledge. Authors from economics, social psychology, sociology, anthropology and politics are fundamental to understand the importance of governance on the well been of households. We conclude that the stabilization and structural adjustment programs are the cause of a clear loss of independence in this African country. To establish the relationship between the households strategies and the governance we define a typology of politics on African countries and another to the different middle time households strategies. The main nationals politics actors as the government, the parliament, the president the Courts of Justice end the international as the IMF, WB, both has a share in the process of change the country to a dependent territory in temrs of the capacity of define and conduct an economics and social policy. The households has different success strategies in economics activities specially with agriculture, non specialized work and private sector; those who preferred the commerce has dubious results; those that preferred the public administration or the public sector has the less success. We verified that governance make a direct link between the households well being and the external conditions of definition of economics and social politics. The conclusions about the households capacity of controlling the effects on the appropriation of resources of those politics based only on the consumption expenses, show us that is not enough to consider only this variable to analyze the evolution of well being. The general conclusion is that even if Guinea-Bissau has a ensemble of social groups composed with about 32 racial groups with a very rich cultural and historical life, with a victorious fight for independence, with a large support from rural population to built a country based on resources enough to feed his population without military conflicts destroying people and structures, and an evolution from a only one party to a democratic political system, the country has much difficulty to give to his citizens the level of well being they want.
Este libro reúne un conjunto de estudios que fueron presentados y discutidos en el III Encuentro hispano-luso de historiadores del Derecho. Tratan temas centrales de la historia del derecho y de las instituciones en la época moderna y contemporánea, con especial énfasis en los territorios peninsulares y también en los territorios que compusieron, en distintas épocas, los imperios español y portugués. En su conjunto, contribuyen a ampliar y profundizar el conocimiento histórico de aspectos relacionados con la justicia y la administración de los territorios, el funcionamiento de las instituciones (tribunales, universidades, Cortes) y la discusión de conceptos jurídicos centrales para el conocimiento de la doctrina jurídico-política producida en distintos momentos de un vasto período cronológico. ; Neste livro reúne-se um conjunto de estudos que foram apresentados e discutidos no III Encontro hispano-luso de historiadores do Direito. Neles são abordados temas centrais da história do direito e das instituições na época moderna e contemporânea, com especial incidência nos territórios peninsulares e também nos territórios que integraram, em momentos diversos, os impérios espanhol e português. No seu conjunto, contribuem para o alargamento e o aprofundamento do conhecimento histórico de aspectos ligados à justiça e à administração dos territórios, ao funcionamento das instituições (tribunais, universidades, Cortes) e à discussão de conceitos jurídicos centrais para o conhecimento da doutrina jurídico-política produzida em momentos diferentes de um vasto período cronológico. ; This book brings together a set of studies that were presented and discussed at the III Spanish-Portuguese Meeting of Law Historians. They deal with central themes of the History of Law and Institutions in Modern and Contemporary eras, with special emphasis on the peninsular territories and also on the territories that made up, at different times, the Spanish and Portuguese empires. As a whole, they contribute to broaden and deepen the historical knowledge of aspects related to justice and the administration of the territories, the functioning of institutions (courts, universities, courts) and the discussion of legal concepts central to the knowledge of the legal-political doctrine produced at different times of a vast chronological period. ; Apresentação. Em memória do professor António Manuel Hespanha / Cristina Nogueira da Silva, Margarida Seixas (pp. 11-16). -- L'illuminismo giuridico: strategia di dominio o progetto di emancipazione? / Pietro Costa (pp. 17-30). -- El gobernador general de Cataluña Requesens fiscalizado por seis inquisidores políticos (1421) / Daniel Álvarez-Gómez (pp. 31-56). -- Causas de remoción de la carga de expósitos en Galicia a través de los pleitos del Hospital Real de Santiago: siglo XVIII / Bouzada Gil (pp.57-82). -- Corte, administración y territorio en la edad moderna: propuesta de análisis en el ámbito ibérico / Ignacio Ezquerra (pp. 83-132). -- Dominium na doutrina de Francisco de Vitória: reflexões para a historiografia de um discurso jurídico moderno / Ana Caldeira Fouto (pp. 133-160). -- Régimen jurídico del examen de abogado ante el Real Acuerdo de la Chancillería de Valladolid (1495-1834) / Víctor Gautier Fernández (pp. 161-188). -- O pretenso tribunal de Resgate de cativos (o Regimento de 20 de Março de 1461) / Isabel Graes (pp. 189-214. -- Entre tribunales, ministros y procedimientos. La historiografía jurídica y social sobre las Audiencias reales en el Antiguo Régimen / Francisco Miguel Martín Blázquez (pp. 215-238). -- Do trabalho livre nos textos da Segunda Escolástica Peninsular: manuscritos portugueses no final do século XVI / Margarida Seixas (pp. 239-264). -- Domingo de Soto y la defensa del ius migrandi e ius communicationis en la controversia de la reforma de asistencia social del siglo XVI / Sandro Alex Souza Simões (pp. 265-286). -- Da ordem do juízo de 1526 à nova ordem do juízo de 1577: notas sobre reformas processuais no Portugal quinhentista / Jorge Veiga Testos (pp. 287-322). -- La II República y el Estatuto Orgánico de los territorios españoles del Golfo de Guinea / Jose Luis Bibang Ondo Eyang (pp. 323-352). -- A estranha alquimia da Cláusula Martens de 1864 até à I Conferência de Paz da Haia de 1899 / Anabela Paula Brízido (pp. 353-390). -- A influência internacional na elaboração das leis de caça em Moçambique colonial / Marcos Dias Coelho (pp. 391-410). -- El final de los pretendientes a oficios: perfil jurídico de una figura para la provisión de empleos en su última etapa (ca. 1805-1852) / Francisco Javier Díaz Majano (pp. 411-440). -- Constitución, Código y Sociedad Anónima (1812-1848) / Jesús Jimeno-Borrero (pp. 441-462). -- A reforma de Gonçalves Ferreira: o Estado Novo e os primórdios de um Sistema Nacional de Saúde em Portugal / Filipe de Arede Nunes (pp. 463-490). -- Incongruências do foro militar. O processo de Francisco Maximiliano de Sousa (1822-1823) / João Andrade Nunes (pp. 491-516). -- La reforma de la universidad en el siglo XX. 100 años del Plan Silió: el proyecto de autonomía de la Universidad de Granada / Marina Rojo Gallego-Burín (pp. 517-546). -- Teor e propósito da história do direito civil português Contemporâneo / Jorge Silva Santos (pp. 547-576). -- The diminished administration (about the Spanish government in the Philippines during the second half of the 19th century) / María Julia Solla Sastre (pp. 577-584). -- Três formatos jurídicos e relações coloniais conflituosas no norte de Moçambique (1894 - 1940) / Fernanda do Nascimento Thomaz (pp. 585-614). -- A fluidez do liberalismo oitocentista: uma análise do debate sobre eleições diretas ou indiretas nas Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa (1821-1822) e na Primeira Assembleia Nacional Constituinte do Brasil (1823) / Maíra Tito (pp. 615-648)
Tese de doutoramento em Democracia no séc. XXI, apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra ; Nas últimas décadas, houve um crescimento exponencial das iniciativas focadas na democracia participativa e deliberativa ao redor do mundo, com um predomínio de experiências locais. No entanto, ao longo do tempo, ficou claro que as experiências em pequena escala apresentam limitações em consubstanciar os novos ideais democráticos. Como tentativas de superar tais limites, é percebido o surgimento de processos supralocais, em contextos regionais e nacionais. Este salto de escala muitas vezes é promovido por instituições estatais e é acompanhado por uma tendência de institucionalização da participação. O objetivo central desta investigação foi analisar as potencialidades e limitações das formas participativas institucionalizadas em nível supralocal enquanto elemento capaz de democratizar a democracia. Para tanto, a investigação teve como objetos de estudo duas políticas públicas institucionalizadas em nível regional, uma no continente europeu e outra na América Latina. O caso do norte global refere-se à Política Toscana de Participação Social, na Itália. Já o caso do sul global trata das formas de participação no âmbito do orçamento do Rio Grande do Sul, no Brasil, as quais incorporam as iniciativas da Consulta Popular e do Sistema Estadual de Participação Popular e Cidadã. Em cerca de dois anos de pesquisa de caráter qualitativo, foram realizados trabalhos de campo que acompanharam a implementação dessas experiências e contaram com a realização de 47 entrevistas semiestruturadas. Os resultados da investigação podem ser divididos em duas categorias, uma com implicações teóricas e outra direcionada às peculiaridades dos processos empíricos. Do ponto de vista teórico, a investigação mostra como as vertentes "puras" da democracia participativa e da democracia deliberativa são inadequadas para compreender e analisar processos institucionalizados supralocais. Nenhuma das duas correntes conseguiu questionar de forma satisfatória os limites de escala definidos por autores que sustentam teoricamente o modelo representativo hegemônico. No que diz respeito à institucionalização, as vertentes puras foram erigidas a partir de uma concepção que trata o Estado e a sociedade civil como categorias distintas, com objetivos e lógicas próprias de funcionamento. No entanto, os processos institucionalizados têm levado ao questionamento das fronteiras entre tais polos e enfatizado a interpenetração entre formas estatais e não-estatais. Para dar conta de refletir sobre casos institucionalizados em larga escala, enfatiza-se o giro teórico identificado no início do século XXI e que trabalha a partir de perspectivas híbridas, que revitaliza conceitos criticados pelas abordagens puras e mescla elementos de ambas as vertentes. Dessa forma, enfatiza-se as abordagens híbridas dos sistemas deliberativos e dos públicos participativos. A primeira surge no norte global, e trabalha a ideia de deliberação possível em contraposição ao ideal deliberativo, retomando a aspiração de transformação ampla do sistema político. A perspectiva sistêmica transita da microescala para a macroescala, onde a ênfase recai na articulação entre instituições e na divisão do trabalho deliberativo. A segunda vertente híbrida abordada tem origem no sul global e percebe o Estado e a sociedade civil como entes não monolíticos, questionando as fronteiras fixas entre ambos. Tal vertente tende a perceber a institucionalização da participação como algo não pernicioso, ao mesmo tempo em que enfatiza objetivos como inclusão política e justiça social. Do ponto de vista empírico, esta investigação mostra que os casos do Rio Grande do Sul e da Toscana representam dois modelos distintos de promover o salto de escala. Nos casos estudados, o aumento de escala foi insuficiente para garantir uma maior influência das formas participativas e deliberativas na transformação ampla do sistema político. No que diz respeito à institucionalização, foi identificado que a formalização por meio de leis contribuiu para a perenidade das políticas, ampliando a resiliência às mudanças de governo. No entanto, a institucionalização formal não garantiu, por si só, a manutenção das iniciativas. Coalizões de defesa foram fundamentais para mobilizar politicamente as leis para que essas garantissem o sustento das experiências. Por fim, foi notado que perenidade e resiliência não significam influência no núcleo central de governo. Em Estados fragmentados e marcados por disputa entre projetos políticos, as iniciativas toscana e gaúcha foram institucionalizadas às margens do sistema político. Assim, apesar de institucionalizadas e relativamente perenes, as iniciativas supralocais estudadas estiveram longe de promover a participação como método de governo, sendo inaptas a estender o ímpeto democratizante para outras arenas no interior do aparato estatal. In the last decades, there has been an exponential growth of initiatives focused on participatory and deliberative democracy around the world, with a predominance of local experiences. However, over time, it has become clear that small-scale experiences have limitations in bringing forth the new democratic ideals. As attempts to overcome such limits, supralocal processes have emerged both in regional and national levels. The scaling-up is often promoted by state institutions and is accompanied by a trend toward the institutionalization of participation processes. This research aims at analysing the potentials and limits of the scaling-up and institutionalization of participatory and deliberative democracy as a tool for democratizing democracy. To this end, this dissertation focuses on the implementation of two public policies at the regional level, one in Europe and the other in Latin America. The global north case is the Tuscan Participation Policy, in Italy. The global south case deals with the social participation in the Rio Grande do Sul state budget, in Brazil, which incorporate the initiatives of the Popular Consultation and the System of Popular and Citizen Participation. I carried out two years of qualitative research and fieldwork on the implementation of these policies, involving 47 semi-structured interviews. The results can be divided in two dimensions, one with theoretical implications and the other related to the empirical processes. From a theoretical point of view, the research shows how the "pure" participatory and deliberative democracy theories are inadequate to analyse the supralocal institutionalized processes. Neither of the two approaches addresses satisfactorily the limits of scale defined by authors who theoretically support the representative hegemonic model. Referring to institutionalization, the "pure" approaches were built on a conception that treats the State and the Civil Society as independent categories, each one with its own objectives and working logics. However, institutionalized processes put into question these boundaries between State and the Civil Society. In order to better analyse the large-scale institutionalized cases, it is necessary to work with hybrid perspectives, which revitalizes concepts criticized by the "pure" participatory and deliberative approaches, merging elements of both lines. In this way, the hybrid approaches of the Deliberative Systems and of the Participatory Publics are emphasized. The first emerges in the global north and works with the idea of "good enough" deliberation and not with the deliberative ideals, revitalizing the aspiration for a broad transformation of the political system. The systemic perspective moves from the microscale to the macro-scale, where the emphasis is on the articulation between institutions and in the deliberative division of labour. The Participatory Publics perspective has its origins in the global south and perceives the state and civil society as non-monolithic entities, questioning the fixed boundaries between these categories. The Participatory Publics approach perceives the institutionalization of participation in a non-negative way, emphasizing goals such as political inclusion and social justice. From an empirical point of view, this research shows that the cases of Rio Grande do Sul and Tuscany represent two different models of promoting the scaling-up of participation and deliberation. In these cases, the increase of scale was insufficient to promote a broad transformation in the political system. In respect to institutionalization, it was identified that the formalization through laws increases the resilience to government changes, contributing to the maintenance of the policies. However, the institutionalization is necessary but not sufficient. Defense Coalitions were fundamental in politically mobilizing the laws to ensure the policies' survival. Finally, it was noted that resilience does not mean influence in the heart of government and in the agenda setting processes. In fragmented states marked by a dispute between political projects, the Tuscan and Rio Grande do Sul initiatives were institutionalized on the margins of the political system. Despite being institutionalized and relatively resilient, the supralocal initiatives studied have not promoted participation as a method of government, and are incapable of extending the democratizing impetus to other arenas within the state apparatus. ; In the last decades, there has been an exponential growth of initiatives focused on participatory and deliberative democracy around the world, with a predominance of local experiences. However, over time, it has become clear that small-scale experiences have limitations in bringing forth the new democratic ideals. As attempts to overcome such limits, supralocal processes have emerged both in regional and national levels. The scaling-up is often promoted by state institutions and is accompanied by a trend toward the institutionalization of participation processes. This research aims at analysing the potentials and limits of the scaling-up and institutionalization of participatory and deliberative democracy as a tool for democratizing democracy. To this end, this dissertation focuses on the implementation of two public policies at the regional level, one in Europe and the other in Latin America. The global north case is the Tuscan Participation Policy, in Italy. The global south case deals with the social participation in the Rio Grande do Sul state budget, in Brazil, which incorporate the initiatives of the Popular Consultation and the System of Popular and Citizen Participation. I carried out two years of qualitative research and fieldwork on the implementation of these policies, involving 47 semi-structured interviews. The results can be divided in two dimensions, one with theoretical implications and the other related to the empirical processes. From a theoretical point of view, the research shows how the "pure" participatory and deliberative democracy theories are inadequate to analyse the supralocal institutionalized processes. Neither of the two approaches addresses satisfactorily the limits of scale defined by authors who theoretically support the representative hegemonic model. Referring to institutionalization, the "pure" approaches were built on a conception that treats the State and the Civil Society as independent categories, each one with its own objectives and working logics. However, institutionalized processes put into question these boundaries between State and the Civil Society. In order to better analyse the large-scale institutionalized cases, it is necessary to work with hybrid perspectives, which revitalizes concepts criticized by the "pure" participatory and deliberative approaches, merging elements of both lines. In this way, the hybrid approaches of the Deliberative Systems and of the Participatory Publics are emphasized. The first emerges in the global north and works with the idea of "good enough" deliberation and not with the deliberative ideals, revitalizing the aspiration for a broad transformation of the political system. The systemic perspective moves from the microscale to the macro-scale, where the emphasis is on the articulation between institutions and in the deliberative division of labour. The Participatory Publics perspective has its origins in the global south and perceives the state and civil society as nonmonolithic entities, questioning the fixed boundaries between these categories. The Participatory Publics approach perceives the institutionalization of participation in a nonnegative way, emphasizing goals such as political inclusion and social justice. From an empirical point of view, this research shows that the cases of Rio Grande do Sul and Tuscany represent two different models of promoting the scaling-up of participation and deliberation. In these cases, the increase of scale was insufficient to promote a broad transformation in the political system. In respect to institutionalization, it was identified that the formalization through laws increases the resilience to government changes, contributing to the maintenance of the policies. However, the institutionalization is necessary but not sufficient. Defense Coalitions were fundamental in politically mobilizing the laws to ensure the policies' survival. Finally, it was noted that resilience does not mean influence in the heart of government and in the agenda setting processes. In fragmented states marked by a dispute between political projects, the Tuscan and Rio Grande do Sul initiatives were institutionalized on the margins of the political system. Despite being institutionalized and relatively resilient, the supralocal initiatives studied have not promoted participation as a method of government, and are incapable of extending the democratizing impetus to other arenas within the state apparatus. ; CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Brasil (ref. 211410/2013-6)
DOI:10.1590/2179-8966/2022/65135 ApresentaçãoMarço 2022 Nossas saudações a todas e todos! Seguimos firmes na esperança de que 2022 seja um ano de mudanças e melhoras na situação do mundo e, particularmente, do Brasil! Aqui, apresentamos o primeiro número do volume 13, do ano de 2022, da Revista Direito e Práxis! Como de costume, trazemos novos manuscritos em todas as nossas seções: artigos inéditos, dossiê, resenhas e traduções! O tema da Covid 19, como não poderia deixar de ser, segue presente, com trabalhos que analisam a pandemia nas suas diferentes conexões: recessão democrática, plataformas digitais e medidas emergenciais. Questões e dilemas político-jurídicos aparecem em artigos que analisam processos de lutas por direitos e, em última instância, da própria democracia. Num contexto mais amplo temos uma revisão crítica do constitucionalismo de 1988, já em contextos mais específicos os artigos trazem estudos consistentes, também de natureza crítica, sobre a questão racial, da violência contra a mulher, do direito à desconexão no mundo do trabalho, do reconhecimento de pessoas trans, da luta parlamentar por direitos dos ciganos. A questão da justiça de transição aparece em abordagens no âmbito dos cenários brasileiro e equatoriano. Questões e políticas de genêro também estão presentes tanto numa abordagem a partir do pluralismo jurídico e do pensamento descolonial quanto numa abordagem institucional do Poder Judiciário. Por fim, a questão da alteridade em sua dimensão política e usos pragmáticos. Sem dúvida, a leitora e o leitor poderão se confrontar com trabalhos provocativos e estimulantes em diferentes perspectivas. No primeiro Dossiê do ano de 2022, organizado cuidadosamente pelas editoras convidadas Carina Calabria e Flavianne Nóbrega, ambas da Universidade Federal de Pernambuco, trazemos uma discussão tão importante quanto urgente a respeito da questão indígena, seja por meio de estudos que relatam e denunciam o desrespeito e a violação de direitos, seja por meio de estudos que buscam os mecanismos para a garantia de direitos desses povos originários. São feitas importantes conexões não apenas com o direito, mas também com a antropologia, a sociologia e a política. Questões do bem-viver e de um outro referencial antropológoco nos ajudam a pensar fora dos parâmetros da modernidade colonial e eurocêntrica. Nessa mesma perspectiva segue a tradução do artigo "Escrevendo Além das Distinções" e a resenha do livro Xukuru: memórias e história dos índios da Serra de Ororubá. Como sempre, agradecemos profundamente a todas e todos que contribuíram para mais essa edição da Revista: autoras e autores, tradutoras e tradutores, editoras convidadas. É desse trabalho colaborativo que é feito nossa Revista! Relembramos que as políticas editoriais para as diferentes seções da Revista podem ser acessadas em nossa página e que as submissões são permanentes e sempre bem-vindas! Agradecemos, como sempre, às autoras e aos autores, avaliadoras e avaliadores e colaboradoras e colaboradores pela confiança depositada em nossa publicação. Boa Leitura! Equipe Direito e Práxis***EditorialMarch 2022 Our greetings to all of you! Despite the new conflict in the Ukraine, we stand firm in the hope that 2022 will be a year of changes and improvements in the world situation, and particularly in Brazil! Here we would like to announce the first issue of 2022 of the Journal Law and Praxis (v. 13)! As usual, we bring new manuscripts in all our sections: unpublished articles, dossier, reviews, and translations!The theme of Covid 19, as it could not be otherwise, is still present, with papers that analyze the pandemic in its different connections: democratic recession, digital platforms, and emergency measures. Political-legal issues and dilemmas appear in articles that analyze processes of struggles for rights and, ultimately, democracy itself. In a broader context we have a critical review of constitutionalism of 1988, already in more specific contexts the articles bring consistent studies, also of critical nature, on the issue of race, violence against women, the "right to disconnection" in the world of work, the recognition of transgender people, the parliamentary struggle for rights of the Roma. The issue of transitional justice appears in approaches within the Brazilian and Ecuadorian scenarios. Gender issues and policies are also present both in an approach from legal pluralism and decolonial thinking and in an institutional approach to the Judiciary. Finally, the issue of otherness in its political dimension and pragmatic uses. Undoubtedly, the reader will be confronted with provocative and stimulating works from different perspectives.In the first Dossier of the year 2022, carefully organized by the guest editors Carina Calabria and Flavianne Nóbrega, both from the Federal University of Pernambuco, we bring a discussion as important as it is urgent regarding the indigenous issue, whether through studies that report and denounce the disrespect and violation of rights, or through studies that seek mechanisms to guarantee the rights of these original peoples. Important connections are made not only with law, but also with anthropology, sociology, and politics. Questions of good life and of a different anthropological referential help us to think outside the parameters of colonial and Eurocentric modernity. In this same perspective follow the translation of the article "Writing Beyond Distinctions" and the review of the book Xukuru: Memories and History of the Indians of the Serra de Ororubá.As always, we warmly thank everyone who contributed to this issue of the Journal: authors, translators, and guest editors. It is from this collaborative work that our journal is made! We remind you that the editorial policies for the different sections of the journal can be accessed on our website and that submissions are permanent and always welcome! We thank, as always, the authors, reviewers and reviewers, and collaborators for the trust placed in our publication. Enjoy your reading! Direito e Práxis Team***PresentaciónMarzo 2022 ¡Saludos a todos y todas! ¡Seguimos firmes en la esperanza de que 2022 sea un año de cambios y mejoras en la situación del mundo y, en particular, de Brasil! ¡Aquí presentamos el primer número del volumen 13, del año 2022, de la Revista Direito e Práxis! Como siempre, traemos nuevos manuscritos en todas nuestras secciones: artículos inéditos, dossier, reseñas y traducciones.El tema de Covid 19, como no podía ser de otra manera, sigue presente, con trabajos que analizan la pandemia en sus diferentes conexiones: recesión democrática, plataformas digitales y medidas de emergencia. Las cuestiones y dilemas político-jurídicos aparecen en artículos que analizan los procesos de lucha por los derechos y, en definitiva, la propia democracia. En un contexto más amplio tenemos una revisión crítica del constitucionalismo de 1988, ya en contextos más específicos los artículos aportan estudios consistentes, también de carácter crítico, sobre la cuestión de la raza, la violencia contra las mujeres, el derecho a la desconexión en el mundo del trabajo, el reconocimiento de las personas trans, la lucha parlamentaria por los derechos de los gitanos. La cuestión de la justicia transicional aparece en los planteamientos de los escenarios brasileño y ecuatoriano. Las cuestiones y políticas de género también están presentes tanto en un enfoque basado en el pluralismo jurídico y el pensamiento decolonial como en un enfoque institucional del poder judicial. Por último, la cuestión de la alteridad en su dimensión política y sus usos pragmáticos. Sin duda, el lector se encontrará con obras provocadoras y estimulantes desde diferentes perspectivas. En el primer Dossier del año 2022, cuidadosamente organizado por las editoras invitadas Carina Calabria y Flavianne Nóbrega, ambas de la Universidad Federal de Pernambuco, traemos una discusión tan importante como urgente sobre la cuestión indígena, ya sea a través de estudios que informan y denuncian la falta de respeto y la violación de derechos, o a través de estudios que buscan mecanismos para garantizar los derechos de estos pueblos originarios. Se establecen importantes conexiones no sólo con el derecho, sino también con la antropología, la sociología y la política. Las cuestiones del buen vivir y de otro referencial antropológico nos ayudan a pensar fuera de los parámetros de la modernidad colonial y eurocéntrica. En esta misma perspectiva sigue la traducción del artículo "Escribir más allá de las distinciones" y la reseña del libro Xukuru: memorias e historia de los indios de la Serra de Ororubá.Como siempre, agradecemos profundamente a todos los que han contribuido a este número de la revista: autores, traductores y editores invitados. ¡De este trabajo de colaboración está hecha nuestra Revista! Le recordamos que las políticas editoriales de las distintas secciones de la revista pueden consultarse en nuestra página web y que los envíos son permanentes y siempre bienvenidos. Agradecemos, como siempre, a los autores y autoras, revisores y revisoras, y a los colaboradores y a las colaboradoras la confianza depositada en nuestra publicación. ¡Buena lectura! Equipo Direito e Práxis
Giordano Bruno an agitator of libertarian consciences By: Manuelita Sánchez Ortiz and Wilson Sánchez Jiménez Giordano Bruno was born four years after the death of Camillo, in 1548. He entered the Dominican order in 1563. Educated in the Dominican convent of Naples, his education must have included an intense concentration on the art of memory, as congested, mergers and complications that in that tradition had grown to the lee of the ad herenianos precepts, as we found them in the treaties of Romberch and Rosellius, they entered in troel in the brunianos books on the memory. According to the words that, taking them from Bruno's own lips, noted the librarian of the abbey of Saint Victor de Paris, Bruno was already known as an expert in memory before leaving the Dominican Order (Yates, 2005). The philosopher Giordano Bruno, ruminated in the monasterial silence of the stone abbeys, all the fundamental texts of the classical period of the luminous Greece; During years of rigorous reading and spiritual retreats, he devoted himself to studying in depth, all the broad ethical, physical and logical theory of the ancient tradition, thereby achieving shake the theological postulates of the establishment of the church institution (the Catholic Church). The expulsion of Giordano Bruno from the Dominica order, indicated as a heretic; his persecution and subsequent condemnation of the fire, by the high hierarchies of the church, leaves in evidence the dogmatism and the violent exercise of this institution on those who affirmed at that time a different conception of the world. Bruno's death, to this day, continues to demonstrate to the whole world that hegemonic discourses abrogate the power to make people live and die, to impose the notion of truth about minorities on majorities, and this remains a constant in the relations of power that the powerful have imposed in blood and fire on peoples throughout the planet. The death of Giordano Bruno shows the censorship carried out by the Catholic Church in the sixteenth century against those philosophers, scientists, scholars and others, who went against the hegemonic pretensions of the Church and who questioned the value judgments issued by this institution allied with the ruling powers as we can see in the book Giordano Bruno: The art of memory, cited above. Angel J. Cappelletti in the prologue to the book "On the infinite universe and the worlds" shows some features of Giordano Bruno's personality: "Bruno praises, undoubtedly, in Copernicus the heliocentric conception, but reproaches him for not having extracted all the consequences cosmological that, according to its own interpretation, must be extracted from it. Consequently, with a certain very Renaissance impudence, which shelters itself only in poetic quotations and rhetorical considerations, it then makes an unconditional praise of itself, and of philosophy itself: "Behold he who has embraced the air, penetrated the sky , traveled the stars, crossed the limits of the world, made disappear the fantastic walls of the first, octaves, novenas, tenths and other spheres that could have been added, according to the opinions of vain mathematicians and the blind vision of vulgar philosophers ". He opened the cloisters of truth, undressed the hidden nature, gave sight to the blind, let go of the mute, made the lame of the spirit walk. For him we know that if we lived on the Moon or in the stars we would not inhabit a better world but perhaps worse than this one. Thanks to him we know the existence of thousands of stars axis that contemplate the universal, eternal and infinite efficient; our reason is not already imprisoned by the crickets of fantastic mobiles and motors; we know that there is only one immense heaven, in which the stars move and participate in perpetual life. We discover, with him, the infinite effect of the infinite cause and we learn not to seek far from us the divinity, which is within us and closer to us than ourselves. (Bruno, 1584) The teacher Angel J. Cappelletti is surprised of some passages of Bruno, in relation to the idea of the same universe that the philosopher maintained, that is to say, a series of bold but logical consequences, reflected in the following lines in you of Cappelletti: The universe, insofar as it is formed by a single soul, it constitutes a whole or, to put it better, an animated whole. The universe is, then, a great and sacred animal: animal, because endowed with self-movement and life; great, because it includes all beings in itself and fills all possible spaces; sacred, because his soul, that is, the being of his being, is God. Moreover, all the things that make up the universe are endowed with soul and life, since in all of them there is a form that is the beginning of its own movement. "Everything is full of gods," Bruno might have exclaimed, as, it is said, Thales exclaimed. "There are also gods here", he could have responded to the objections of his adversaries, as Heraclitus exclaimed, inviting his visitors to approach the fire. "Anything, however small and minimal," Bruno says, "has in itself a part of spiritual substance, which, if it finds the subject disposed, develops in plant or animal and receives the members of a body that, for what is common is called animate: because spirit is found in all things and there is no minimum corpuscle that does not contain in itself a part that animates it " (Bruno, 1584) The cosmological postulates of Bruno, beyond being a scientific objectivity that questioned the whole theoretical structure of the Church, were received by the ecclesiastical power, as negative reasons for the instituted power of the Catholic Church, because they allowed to glimpse that, being this institution so important at the time, different approaches could be generated to the ecclesiastics. The list of charges against Bruno by the unilateral ecclesiastical courts of the time can be summarized as follows: 1. He had different opinions to Catholic faith, to speak against her and her ministers2. To have different opinions to the catholic faith on the trinity the divinity of christ and the reincarnation did not understand that the holy spirit was a third person3. I believed that God's life is not eternal4. There are multiple worlds5. Original sin denied the presence of Christ in the Eucharist In conclusionIn the current times, Giordano Bruno leaves history to become effective in the current political situation of Colombia, because as everyone knows, the hegemonic discourse of the violent powers that govern the planet today and in particular Colombia, have established a type of unanimous truth that pretends not to be questioned, not introverted, not denounced, not disclosed. Even the church and the State continue to identify the autonomous and autonomous thinking of society, of communities as a dangerous element that must be conjured by coercive power. Knowledge is power, education, ideas free men and women represent a danger to this kind of factual powers that despise life and worship things. The voices of the oppressed, clamor for justice, clamor for truth and reparation, cry for stable and lasting peace, clamor for a world among humans, human too human. Giordano Bruno is a true agitator of the consciences of all times and will be evoked by his libertarian thought before the truths sealed by the hegemonic discourses. ; Giordano Bruno, un agitador de las conciencias libertarias Por Manuelita Sánchez Ortiz y Wilson Sánchez Jiménez Giordano Bruno nació cuatro años después de la muerte de Camillo, en 1548. Entró en orden Dominicana en 1563. Educado en el convento dominico de Nápoles, su educación debió de incluir una intensa concentración en el arte de la memoria, pues los congestorios, fusiones y complicaciones que en esa tradición habían crecido al socaire de los preceptos ad herenianos, tal como los encontramos en los tratados de Romberch y Rosellius, entraron en tropel en los libros brunianos sobre la memoria. Según las palabras que, tomándolas de los propios labios de Bruno, anotó el bibliotecario de la abadía de Saint Víctor de Paris, a Bruno ya se le conocía como experto en la memoria antes de que dejarse la Orden Dominica (Yates, 2005). El filósofo Giordano Bruno, rumió en el silencio monasterial de las pétreas Abadías, todos los textos fundamentales de la época clásica de la luminosa Grecia; durante años de lectura rigurosa y retiros espirituales, se dedicó a estudiar con detenimiento, toda la amplia teoría ética, física y lógica de la tradición antigua, con ello logro hacer temblar los postulados teológicos del establecimiento de la iglesia institución (la iglesia católica). La expulsión de Giordano Bruno de la orden Dominica, señalado de hereje; su persecución y posterior condena a la hoguera, por los altos jerarcas de la iglesia, deja en evidencia el dogmatismo y el ejercicio violento de esta institución sobre quienes afirmaban en aquella época una concepción distinta del mundo. La muerte de Bruno, hasta el día de hoy, aún sigue demostrándole al mundo entero que, los discursos hegemónicos se abrogan del poder de hacer vivir y hacer morir, de imponer la noción de verdad de unas minorías sobre las mayorías, y esto sigue siendo una constante en las relaciones de poder que los poderosos han impuesto a sangre y fuego sobre los pueblos en todo el planeta. La muerte de Giordano Bruno muestra la censura llevada a cabo por la Iglesia católica del siglo XVI en contra de aquellos filósofos, científicos, sabios y demás, que iban en contra de las pretensiones hegemónicas de la Iglesia y que ponían en duda los juicios de valor emitidos por esta institución aliada con los poderes reinantes tal como lo podemos ver en el libro Giordano Bruno: El arte de la memoria, citado líneas arriba. Ángel J. Cappelletti en el prólogo al libro "Sobre el infinito universo y los mundos" muestra algunos rasgos de la personalidad de Giordano Bruno: "Alaba Bruno, sin duda, en Copérnico la concepción heliocéntrica, pero le reprocha el no haber extraído todas las consecuencias cosmológicas que, según su propia interpretación, deben extraerse de ella. En consecuencia, con una cierta impudicia muy renacentista, que se escuda apenas en citas poéticas y consideraciones retóricas, hace luego un incondicionado elogio de sí mismo, y de la propia filosofía: "He aquí a aquel que ha abarcado el aire, penetrado el cielo, recorrido las estrellas, traspasado los límites del mundo, hecho desaparecer las fantásticas murallas de las primeras, octavas, novenas, décimas y otras esferas que se habrían, podido añadir, según las opiniones de vanos matemáticos y la ciega visión de vulgares filósofos". El abrió los claustros de la verdad, desnudó la oculta naturaleza, dio vista a los ciegos, soltó la lengua a los mudos, hizo andar a los cojos del espíritu. Por él sabemos que si viviéramos en la Luna o en las estrellas no habitaríamos un mundo mejor sino quizás peor que éste. Gracias a él conocemos la existencia de millares eje astros que contemplan al universal, eterno e infinito eficiente; nuestra razón no está ya aprisionada por los grillos de fantásticos móviles y motores; sabemos que no hay más que un solo cielo inmenso, en el cual los astros se mueven y participan de la vida perpetua. Descubrimos, con él, el efecto infinito de la infinita causa y aprendemos a no buscar lejos de nosotros a la divinidad, que está dentro de nosotros y más próxima a nosotros que nosotros mismos". (Bruno, 1584) El maestro Ángel J. Cappelletti se sorprende de algunos pasajes de Bruno, en relación a la idea del universo mismo que el filósofo sostenía, es decir, una serie de osadas pero lógicas consecuencias, reflejadas en las siguientes líneas en vos de Cappelletti: El universo, en cuanto está formado por un alma única, constituye un conjunto o, por mejor decir, un todo animado. El universo es, pues, un grande y sagrado animal: animal, porque dotado de auto-movimiento y de vida; grande, porque incluye en sí todos los seres y llena todos los espacios posibles; sagrado, porque su alma, esto es, el ser de su ser, es Dios. Más aún, todas las cosas que integran el universo están dotadas de alma y de vida, ya que en todas ellas está presente una forma que es principio de su propio movimiento. "Todo está lleno de dioses", podría haber exclamado Bruno, como, según se dice, exclamó Tales. "También aquí hay dioses", podría haber respondido ante las objeciones de sus adversarios, como Heráclito exclamó, invitando a sus visitantes a que se acercaran al fuego. "Cualquier cosa, por pequeña y mínima que sea –dice Bruno–, tiene en sí una parte de substancia espiritual, la cual, si encuentra dispuesto al sujeto, se desarrolla en planta o en animal y recibe los miembros de un cuerpo que, por lo común, se llama animado: porque espíritu se encuentra en todas las cosas y no existe un mínimo corpúsculo que no contenga en sí una parte que lo anime." (Bruno, 1584) Los postulados cosmológicos de Bruno, más allá de ser una objetividad científica que puso en tela de juicio toda la estructura teórica de la Iglesia, fueron recibidos por el poder eclesiástico, como razones negativas para el poder instituida de la Iglesia católica, pues permitieron vislumbrar que, siendo esta institución tan importante en la época, se podían generar planteamientos distintos a los eclesiásticos. La lista de cargos en contra de bruno por los unilaterales tribunales eclesiásticos de la época se puede resumir en las siguientes: Tenía opiniones distintas a fe católica, hablar contra ella y sus ministros Tener opiniones distintas a la fe católica sobre la trinidad la divinidad de cristo y la reencarnación no entendía que el espíritu santo fuera una tercera persona Creía que la vida de dios no es eterna Existen múltiples mundos Negaba el pecado original la presencia de cristo en la eucaristía A manera de conclusión En los tiempos actuales, Giordano Bruno sale de la historia para hacerse vigente en la actual coyuntura política de Colombia, pues como todos los saben, el discurso hegemónico de los violentos poderes que hoy gobiernan el planeta y en particular Colombia, han instaurado un tipo de verdad unánime que pretende ser no cuestionada, no introvertida, no denunciada, no develada. Aún la iglesia y el Estado siguen identificando al pensamiento propio y autónomo de la sociedad, de las comunidades como un elemento de peligroso que debe ser conjurado por el poder coercitivo. El conocimiento es poder, la educación, las ideas los hombres y mujeres libres representan un peligro para este tipo de poderes fácticos que desprecian la vida y adoran las cosas. Las voces de los oprimidos, claman por justicia, claman por verdad y reparación, claman por la paz estable y duradera, claman por un mundo entre los humanos, humano demasiado humano. Giordano Bruno es un auténtico agitador de las conciencias de todos los tiempos y será evocado por su pensamiento libertario ante las verdades selladas por los discursos hegemónicos. ; Giordano Bruno, um agitador das consciências libertáriasPor Manuelita Sánchez Ortiz e Wilson Sánchez Jiménez Giordano Bruno nasceu quatro anos depois da morte de Camillo, em 1548. Entrou na ordem dominicana em 1563. Educado no convento dominicano de Nápoles, sua educação deve ter incluído uma intensa concentração na arte da memória, como congestionado, fusões. e complicações que nessa tradição tinham crescido ao sotavento dos preceitos ad herenianos, como os encontramos nos tratados de Romberch e Rosellius, entraram em tropel nos livros brunianos sobre a memória. Segundo as palavras que, tomando-as dos próprios lábios de Bruno, observou o bibliotecário da abadia de São Victor de Paris, Bruno já era conhecido como um especialista em memória antes de deixar a Ordem Dominicana (Yates, 2005). O filósofo Giordano Bruno, ruminado no silêncio monumental das abadias de pedra, todos os textos fundamentais do período clássico da Grécia luminosa; durante anos de leitura rigorosa e retiros espirituais, dedicou-se a estudar em profundidade toda a teoria ética, física e lógica da tradição antiga, com isso consegui sacudir os postulados teológicos do estabelecimento da instituição eclesial (a igreja católica). A expulsão de Giordano Bruno da ordem Dominica, indicada como herege; sua perseguição e subseqüente condenação do fogo, pelas altas hierarquias da igreja, deixa em evidência o dogmatismo e o violento exercício dessa instituição sobre aqueles que afirmavam naquela época uma concepção diferente do mundo. A morte de Bruno, até hoje, continua a demonstrar ao mundo inteiro que os discursos hegemônicos anulam o poder de fazer as pessoas viverem e morrerem, impor a noção de verdade sobre as minorias às maiorias, e isso permanece uma constante nas relações de poder que os poderosos impuseram em sangue e fogo aos povos de todo o planeta. A morte de Giordano Bruno mostra a censura levada a cabo pela Igreja Católica no século XVI contra aqueles filósofos, cientistas, estudiosos e outros que se opuseram às pretensões hegemónicas da Igreja e questionaram os juízos de valor. emitida por esta instituição aliada aos poderes dominantes, como podemos ver no livro Giordano Bruno: A arte da memória, citada acima. Angel J. Cappelletti no prólogo do livro "Sobre o universo infinito e os mundos" mostra algumas características da personalidade de Guordano Bruno: "Bruno elogia, indubitavelmente, em Copérnico a concepção heliocêntrica, mas o repreende por não ter extraído todas as consequências cosmológico que, de acordo com sua própria interpretação, deve ser extraído dele. Conseqüentemente, com uma certa impudência muito renascentista, que se abriga apenas em citações poéticas e considerações retóricas, ele então faz um elogio incondicional de si mesmo e da própria filosofia: "Aqui está aquele que abraçou o ar, penetrou o céu, viajou as estrelas, cruzou os limites do mundo, fez desaparecer as paredes fantásticas do primeiro, oitavas, novenas, décimos e outras esferas, que poderiam ter sido adicionadas, de acordo com as opiniões da vaidade matemática e a visão cega dos filósofos vulgares ". Ele abriu os claustros da verdade, despiu a natureza oculta, deu vista aos cegos, soltou o mudo, fez o coxo do espírito andar. Para ele, sabemos que, se vivêssemos na Lua ou nas estrelas, não habitaríamos um mundo melhor, mas talvez pior do que esse. Graças a ele, sabemos da existência de milhares de eixos estelares que contemplam o universal, eterno e infinito eficiente; nossa razão já não está aprisionada pelos grilos de celulares e motores fantásticos; sabemos que existe apenas um imenso céu, no qual as estrelas se movem e participam da vida perpétua. Descobrimos, com ele, o efeito infinito da causa infinita e aprendemos a não procurar longe de nós a divindade, que está dentro de nós e mais perto de nós do que nós mesmos. (Bruno, 1584) O professor Ángel J. Cappelletti surpreende-se de algumas passagens de Bruno, em relação à ideia do mesmo universo que o filósofo sustentou, isto é, uma série de negrito mas consequências lógicas, refletidas nas seguintes linhas em você de Cappelletti: O universo, na medida em que é formado por uma única alma, constitui um todo ou, para melhor, um todo animado. O universo é, então, um animal grande e sagrado: animal, porque dotado de auto-movimento e vida; grande, porque inclui todos os seres em si e preenche todos os espaços possíveis; sagrado, porque a sua alma, isto é, o ser do seu ser, é Deus. Além disso, todas as coisas que compõem o universo são dotadas de alma e vida, pois em todas elas existe uma forma que é o começo de seu próprio movimento. "Tudo está cheio de deuses", exclamou Bruno, como se diz, exclamou Thales. "Há também deuses aqui", ele poderia ter respondido às objeções de seus adversários, como Heráclito exclamou, convidando seus visitantes a se aproximarem do fogo. "Qualquer coisa, por pequena e mínima que seja", diz Bruno, "tem em si uma parte da substância espiritual que, se encontrar o sujeito disposto, se desenvolve em planta ou animal e recebe os membros de um corpo que, por o que é comum é chamado de animado: porque o espírito é encontrado em todas as coisas e não há um corpúsculo mínimo que não contém em si uma parte que o anima. "(Bruno, 1584) Os postulados cosmológicos de Bruno, além de ser uma objetividade científica que questionava toda a estrutura teórica da Igreja, foram recebidos pelo poder eclesiástico, como razões negativas para o poder instituído da Igreja Católica, pois permitiram vislumbrar que Sendo esta instituição tão importante na época, diferentes abordagens poderiam ser geradas para os eclesiásticos. A lista de acusações contra Bruno pelas cortes eclesiásticas unilaterais da época pode ser resumida da seguinte forma: Ele tinha opiniões diferentes da fé católica, para falar contra ela e seus ministros Para ter opiniões diferentes sobre a fé católica na trindade, a divindade de cristo e a reencarnação não entenderam que o espírito santo era uma terceira pessoa. Eu acreditava que a vida de Deus não é eterna Existem vários mundos O pecado original negou a presença de Cristo na Eucaristia A caminho da conclusão Nos tempos atuais, Giordano Bruno deixa a história para se tornar efetiva na atual situação política da Colômbia, porque, como todos sabem, o discurso hegemônico dos poderes violentos que governam o planeta hoje e em particular a Colômbia, estabeleceram um tipo de verdade unânime que finge não ser questionada, não introvertida, não denunciada, não revelada. Mesmo a Igreja e o Estado continuam a identificar o pensamento autônomo e autônomo da sociedade, das comunidades como um elemento perigoso que deve ser invocado pelo poder coercitivo. Conhecimento é poder, educação, idéias homens e mulheres livres representam um perigo para esse tipo de poder factual que despreza a vida e cultiva as coisas. As vozes dos oprimidos, clamam por justiça, clamam por verdade e reparação, clamam por paz estável e duradoura, clamam por um mundo entre humanos, humanos demais humanos. Giordano Bruno é um verdadeiro agitador das consciências de todos os tempos e será evocado por seu pensamento libertário diante das verdades seladas pelos discursos hegemônicos. Bibliografia
Giordano Bruno an agitator of libertarian consciences By: Manuelita Sánchez Ortiz and Wilson Sánchez Jiménez Giordano Bruno was born four years after the death of Camillo, in 1548. He entered the Dominican order in 1563. Educated in the Dominican convent of Naples, his education must have included an intense concentration on the art of memory, as congested, mergers and complications that in that tradition had grown to the lee of the ad herenianos precepts, as we found them in the treaties of Romberch and Rosellius, they entered in troel in the brunianos books on the memory. According to the words that, taking them from Bruno's own lips, noted the librarian of the abbey of Saint Victor de Paris, Bruno was already known as an expert in memory before leaving the Dominican Order (Yates, 2005). The philosopher Giordano Bruno, ruminated in the monasterial silence of the stone abbeys, all the fundamental texts of the classical period of the luminous Greece; During years of rigorous reading and spiritual retreats, he devoted himself to studying in depth, all the broad ethical, physical and logical theory of the ancient tradition, thereby achieving shake the theological postulates of the establishment of the church institution (the Catholic Church). The expulsion of Giordano Bruno from the Dominica order, indicated as a heretic; his persecution and subsequent condemnation of the fire, by the high hierarchies of the church, leaves in evidence the dogmatism and the violent exercise of this institution on those who affirmed at that time a different conception of the world. Bruno's death, to this day, continues to demonstrate to the whole world that hegemonic discourses abrogate the power to make people live and die, to impose the notion of truth about minorities on majorities, and this remains a constant in the relations of power that the powerful have imposed in blood and fire on peoples throughout the planet. The death of Giordano Bruno shows the censorship carried out by the Catholic Church in the sixteenth century against those philosophers, scientists, scholars and others, who went against the hegemonic pretensions of the Church and who questioned the value judgments issued by this institution allied with the ruling powers as we can see in the book Giordano Bruno: The art of memory, cited above. Angel J. Cappelletti in the prologue to the book "On the infinite universe and the worlds" shows some features of Giordano Bruno's personality: "Bruno praises, undoubtedly, in Copernicus the heliocentric conception, but reproaches him for not having extracted all the consequences cosmological that, according to its own interpretation, must be extracted from it. Consequently, with a certain very Renaissance impudence, which shelters itself only in poetic quotations and rhetorical considerations, it then makes an unconditional praise of itself, and of philosophy itself: "Behold he who has embraced the air, penetrated the sky , traveled the stars, crossed the limits of the world, made disappear the fantastic walls of the first, octaves, novenas, tenths and other spheres that could have been added, according to the opinions of vain mathematicians and the blind vision of vulgar philosophers ". He opened the cloisters of truth, undressed the hidden nature, gave sight to the blind, let go of the mute, made the lame of the spirit walk. For him we know that if we lived on the Moon or in the stars we would not inhabit a better world but perhaps worse than this one. Thanks to him we know the existence of thousands of stars axis that contemplate the universal, eternal and infinite efficient; our reason is not already imprisoned by the crickets of fantastic mobiles and motors; we know that there is only one immense heaven, in which the stars move and participate in perpetual life. We discover, with him, the infinite effect of the infinite cause and we learn not to seek far from us the divinity, which is within us and closer to us than ourselves. (Bruno, 1584) The teacher Angel J. Cappelletti is surprised of some passages of Bruno, in relation to the idea of the same universe that the philosopher maintained, that is to say, a series of bold but logical consequences, reflected in the following lines in you of Cappelletti: The universe, insofar as it is formed by a single soul, it constitutes a whole or, to put it better, an animated whole. The universe is, then, a great and sacred animal: animal, because endowed with self-movement and life; great, because it includes all beings in itself and fills all possible spaces; sacred, because his soul, that is, the being of his being, is God. Moreover, all the things that make up the universe are endowed with soul and life, since in all of them there is a form that is the beginning of its own movement. "Everything is full of gods," Bruno might have exclaimed, as, it is said, Thales exclaimed. "There are also gods here", he could have responded to the objections of his adversaries, as Heraclitus exclaimed, inviting his visitors to approach the fire. "Anything, however small and minimal," Bruno says, "has in itself a part of spiritual substance, which, if it finds the subject disposed, develops in plant or animal and receives the members of a body that, for what is common is called animate: because spirit is found in all things and there is no minimum corpuscle that does not contain in itself a part that animates it " (Bruno, 1584) The cosmological postulates of Bruno, beyond being a scientific objectivity that questioned the whole theoretical structure of the Church, were received by the ecclesiastical power, as negative reasons for the instituted power of the Catholic Church, because they allowed to glimpse that, being this institution so important at the time, different approaches could be generated to the ecclesiastics. The list of charges against Bruno by the unilateral ecclesiastical courts of the time can be summarized as follows: 1. He had different opinions to Catholic faith, to speak against her and her ministers2. To have different opinions to the catholic faith on the trinity the divinity of christ and the reincarnation did not understand that the holy spirit was a third person3. I believed that God's life is not eternal4. There are multiple worlds5. Original sin denied the presence of Christ in the Eucharist In conclusionIn the current times, Giordano Bruno leaves history to become effective in the current political situation of Colombia, because as everyone knows, the hegemonic discourse of the violent powers that govern the planet today and in particular Colombia, have established a type of unanimous truth that pretends not to be questioned, not introverted, not denounced, not disclosed. Even the church and the State continue to identify the autonomous and autonomous thinking of society, of communities as a dangerous element that must be conjured by coercive power. Knowledge is power, education, ideas free men and women represent a danger to this kind of factual powers that despise life and worship things. The voices of the oppressed, clamor for justice, clamor for truth and reparation, cry for stable and lasting peace, clamor for a world among humans, human too human. Giordano Bruno is a true agitator of the consciences of all times and will be evoked by his libertarian thought before the truths sealed by the hegemonic discourses. ; Giordano Bruno, un agitador de las conciencias libertarias Por Manuelita Sánchez Ortiz y Wilson Sánchez Jiménez Giordano Bruno nació cuatro años después de la muerte de Camillo, en 1548. Entró en orden Dominicana en 1563. Educado en el convento dominico de Nápoles, su educación debió de incluir una intensa concentración en el arte de la memoria, pues los congestorios, fusiones y complicaciones que en esa tradición habían crecido al socaire de los preceptos ad herenianos, tal como los encontramos en los tratados de Romberch y Rosellius, entraron en tropel en los libros brunianos sobre la memoria. Según las palabras que, tomándolas de los propios labios de Bruno, anotó el bibliotecario de la abadía de Saint Víctor de Paris, a Bruno ya se le conocía como experto en la memoria antes de que dejarse la Orden Dominica (Yates, 2005). El filósofo Giordano Bruno, rumió en el silencio monasterial de las pétreas Abadías, todos los textos fundamentales de la época clásica de la luminosa Grecia; durante años de lectura rigurosa y retiros espirituales, se dedicó a estudiar con detenimiento, toda la amplia teoría ética, física y lógica de la tradición antigua, con ello logro hacer temblar los postulados teológicos del establecimiento de la iglesia institución (la iglesia católica). La expulsión de Giordano Bruno de la orden Dominica, señalado de hereje; su persecución y posterior condena a la hoguera, por los altos jerarcas de la iglesia, deja en evidencia el dogmatismo y el ejercicio violento de esta institución sobre quienes afirmaban en aquella época una concepción distinta del mundo. La muerte de Bruno, hasta el día de hoy, aún sigue demostrándole al mundo entero que, los discursos hegemónicos se abrogan del poder de hacer vivir y hacer morir, de imponer la noción de verdad de unas minorías sobre las mayorías, y esto sigue siendo una constante en las relaciones de poder que los poderosos han impuesto a sangre y fuego sobre los pueblos en todo el planeta. La muerte de Giordano Bruno muestra la censura llevada a cabo por la Iglesia católica del siglo XVI en contra de aquellos filósofos, científicos, sabios y demás, que iban en contra de las pretensiones hegemónicas de la Iglesia y que ponían en duda los juicios de valor emitidos por esta institución aliada con los poderes reinantes tal como lo podemos ver en el libro Giordano Bruno: El arte de la memoria, citado líneas arriba. Ángel J. Cappelletti en el prólogo al libro "Sobre el infinito universo y los mundos" muestra algunos rasgos de la personalidad de Giordano Bruno: "Alaba Bruno, sin duda, en Copérnico la concepción heliocéntrica, pero le reprocha el no haber extraído todas las consecuencias cosmológicas que, según su propia interpretación, deben extraerse de ella. En consecuencia, con una cierta impudicia muy renacentista, que se escuda apenas en citas poéticas y consideraciones retóricas, hace luego un incondicionado elogio de sí mismo, y de la propia filosofía: "He aquí a aquel que ha abarcado el aire, penetrado el cielo, recorrido las estrellas, traspasado los límites del mundo, hecho desaparecer las fantásticas murallas de las primeras, octavas, novenas, décimas y otras esferas que se habrían, podido añadir, según las opiniones de vanos matemáticos y la ciega visión de vulgares filósofos". El abrió los claustros de la verdad, desnudó la oculta naturaleza, dio vista a los ciegos, soltó la lengua a los mudos, hizo andar a los cojos del espíritu. Por él sabemos que si viviéramos en la Luna o en las estrellas no habitaríamos un mundo mejor sino quizás peor que éste. Gracias a él conocemos la existencia de millares eje astros que contemplan al universal, eterno e infinito eficiente; nuestra razón no está ya aprisionada por los grillos de fantásticos móviles y motores; sabemos que no hay más que un solo cielo inmenso, en el cual los astros se mueven y participan de la vida perpetua. Descubrimos, con él, el efecto infinito de la infinita causa y aprendemos a no buscar lejos de nosotros a la divinidad, que está dentro de nosotros y más próxima a nosotros que nosotros mismos". (Bruno, 1584) El maestro Ángel J. Cappelletti se sorprende de algunos pasajes de Bruno, en relación a la idea del universo mismo que el filósofo sostenía, es decir, una serie de osadas pero lógicas consecuencias, reflejadas en las siguientes líneas en vos de Cappelletti: El universo, en cuanto está formado por un alma única, constituye un conjunto o, por mejor decir, un todo animado. El universo es, pues, un grande y sagrado animal: animal, porque dotado de auto-movimiento y de vida; grande, porque incluye en sí todos los seres y llena todos los espacios posibles; sagrado, porque su alma, esto es, el ser de su ser, es Dios. Más aún, todas las cosas que integran el universo están dotadas de alma y de vida, ya que en todas ellas está presente una forma que es principio de su propio movimiento. "Todo está lleno de dioses", podría haber exclamado Bruno, como, según se dice, exclamó Tales. "También aquí hay dioses", podría haber respondido ante las objeciones de sus adversarios, como Heráclito exclamó, invitando a sus visitantes a que se acercaran al fuego. "Cualquier cosa, por pequeña y mínima que sea –dice Bruno–, tiene en sí una parte de substancia espiritual, la cual, si encuentra dispuesto al sujeto, se desarrolla en planta o en animal y recibe los miembros de un cuerpo que, por lo común, se llama animado: porque espíritu se encuentra en todas las cosas y no existe un mínimo corpúsculo que no contenga en sí una parte que lo anime." (Bruno, 1584) Los postulados cosmológicos de Bruno, más allá de ser una objetividad científica que puso en tela de juicio toda la estructura teórica de la Iglesia, fueron recibidos por el poder eclesiástico, como razones negativas para el poder instituida de la Iglesia católica, pues permitieron vislumbrar que, siendo esta institución tan importante en la época, se podían generar planteamientos distintos a los eclesiásticos. La lista de cargos en contra de bruno por los unilaterales tribunales eclesiásticos de la época se puede resumir en las siguientes: Tenía opiniones distintas a fe católica, hablar contra ella y sus ministros Tener opiniones distintas a la fe católica sobre la trinidad la divinidad de cristo y la reencarnación no entendía que el espíritu santo fuera una tercera persona Creía que la vida de dios no es eterna Existen múltiples mundos Negaba el pecado original la presencia de cristo en la eucaristía A manera de conclusión En los tiempos actuales, Giordano Bruno sale de la historia para hacerse vigente en la actual coyuntura política de Colombia, pues como todos los saben, el discurso hegemónico de los violentos poderes que hoy gobiernan el planeta y en particular Colombia, han instaurado un tipo de verdad unánime que pretende ser no cuestionada, no introvertida, no denunciada, no develada. Aún la iglesia y el Estado siguen identificando al pensamiento propio y autónomo de la sociedad, de las comunidades como un elemento de peligroso que debe ser conjurado por el poder coercitivo. El conocimiento es poder, la educación, las ideas los hombres y mujeres libres representan un peligro para este tipo de poderes fácticos que desprecian la vida y adoran las cosas. Las voces de los oprimidos, claman por justicia, claman por verdad y reparación, claman por la paz estable y duradera, claman por un mundo entre los humanos, humano demasiado humano. Giordano Bruno es un auténtico agitador de las conciencias de todos los tiempos y será evocado por su pensamiento libertario ante las verdades selladas por los discursos hegemónicos. ; Giordano Bruno, um agitador das consciências libertáriasPor Manuelita Sánchez Ortiz e Wilson Sánchez Jiménez Giordano Bruno nasceu quatro anos depois da morte de Camillo, em 1548. Entrou na ordem dominicana em 1563. Educado no convento dominicano de Nápoles, sua educação deve ter incluído uma intensa concentração na arte da memória, como congestionado, fusões. e complicações que nessa tradição tinham crescido ao sotavento dos preceitos ad herenianos, como os encontramos nos tratados de Romberch e Rosellius, entraram em tropel nos livros brunianos sobre a memória. Segundo as palavras que, tomando-as dos próprios lábios de Bruno, observou o bibliotecário da abadia de São Victor de Paris, Bruno já era conhecido como um especialista em memória antes de deixar a Ordem Dominicana (Yates, 2005). O filósofo Giordano Bruno, ruminado no silêncio monumental das abadias de pedra, todos os textos fundamentais do período clássico da Grécia luminosa; durante anos de leitura rigorosa e retiros espirituais, dedicou-se a estudar em profundidade toda a teoria ética, física e lógica da tradição antiga, com isso consegui sacudir os postulados teológicos do estabelecimento da instituição eclesial (a igreja católica). A expulsão de Giordano Bruno da ordem Dominica, indicada como herege; sua perseguição e subseqüente condenação do fogo, pelas altas hierarquias da igreja, deixa em evidência o dogmatismo e o violento exercício dessa instituição sobre aqueles que afirmavam naquela época uma concepção diferente do mundo. A morte de Bruno, até hoje, continua a demonstrar ao mundo inteiro que os discursos hegemônicos anulam o poder de fazer as pessoas viverem e morrerem, impor a noção de verdade sobre as minorias às maiorias, e isso permanece uma constante nas relações de poder que os poderosos impuseram em sangue e fogo aos povos de todo o planeta. A morte de Giordano Bruno mostra a censura levada a cabo pela Igreja Católica no século XVI contra aqueles filósofos, cientistas, estudiosos e outros que se opuseram às pretensões hegemónicas da Igreja e questionaram os juízos de valor. emitida por esta instituição aliada aos poderes dominantes, como podemos ver no livro Giordano Bruno: A arte da memória, citada acima. Angel J. Cappelletti no prólogo do livro "Sobre o universo infinito e os mundos" mostra algumas características da personalidade de Guordano Bruno: "Bruno elogia, indubitavelmente, em Copérnico a concepção heliocêntrica, mas o repreende por não ter extraído todas as consequências cosmológico que, de acordo com sua própria interpretação, deve ser extraído dele. Conseqüentemente, com uma certa impudência muito renascentista, que se abriga apenas em citações poéticas e considerações retóricas, ele então faz um elogio incondicional de si mesmo e da própria filosofia: "Aqui está aquele que abraçou o ar, penetrou o céu, viajou as estrelas, cruzou os limites do mundo, fez desaparecer as paredes fantásticas do primeiro, oitavas, novenas, décimos e outras esferas, que poderiam ter sido adicionadas, de acordo com as opiniões da vaidade matemática e a visão cega dos filósofos vulgares ". Ele abriu os claustros da verdade, despiu a natureza oculta, deu vista aos cegos, soltou o mudo, fez o coxo do espírito andar. Para ele, sabemos que, se vivêssemos na Lua ou nas estrelas, não habitaríamos um mundo melhor, mas talvez pior do que esse. Graças a ele, sabemos da existência de milhares de eixos estelares que contemplam o universal, eterno e infinito eficiente; nossa razão já não está aprisionada pelos grilos de celulares e motores fantásticos; sabemos que existe apenas um imenso céu, no qual as estrelas se movem e participam da vida perpétua. Descobrimos, com ele, o efeito infinito da causa infinita e aprendemos a não procurar longe de nós a divindade, que está dentro de nós e mais perto de nós do que nós mesmos. (Bruno, 1584) O professor Ángel J. Cappelletti surpreende-se de algumas passagens de Bruno, em relação à ideia do mesmo universo que o filósofo sustentou, isto é, uma série de negrito mas consequências lógicas, refletidas nas seguintes linhas em você de Cappelletti: O universo, na medida em que é formado por uma única alma, constitui um todo ou, para melhor, um todo animado. O universo é, então, um animal grande e sagrado: animal, porque dotado de auto-movimento e vida; grande, porque inclui todos os seres em si e preenche todos os espaços possíveis; sagrado, porque a sua alma, isto é, o ser do seu ser, é Deus. Além disso, todas as coisas que compõem o universo são dotadas de alma e vida, pois em todas elas existe uma forma que é o começo de seu próprio movimento. "Tudo está cheio de deuses", exclamou Bruno, como se diz, exclamou Thales. "Há também deuses aqui", ele poderia ter respondido às objeções de seus adversários, como Heráclito exclamou, convidando seus visitantes a se aproximarem do fogo. "Qualquer coisa, por pequena e mínima que seja", diz Bruno, "tem em si uma parte da substância espiritual que, se encontrar o sujeito disposto, se desenvolve em planta ou animal e recebe os membros de um corpo que, por o que é comum é chamado de animado: porque o espírito é encontrado em todas as coisas e não há um corpúsculo mínimo que não contém em si uma parte que o anima. "(Bruno, 1584) Os postulados cosmológicos de Bruno, além de ser uma objetividade científica que questionava toda a estrutura teórica da Igreja, foram recebidos pelo poder eclesiástico, como razões negativas para o poder instituído da Igreja Católica, pois permitiram vislumbrar que Sendo esta instituição tão importante na época, diferentes abordagens poderiam ser geradas para os eclesiásticos. A lista de acusações contra Bruno pelas cortes eclesiásticas unilaterais da época pode ser resumida da seguinte forma: Ele tinha opiniões diferentes da fé católica, para falar contra ela e seus ministros Para ter opiniões diferentes sobre a fé católica na trindade, a divindade de cristo e a reencarnação não entenderam que o espírito santo era uma terceira pessoa. Eu acreditava que a vida de Deus não é eterna Existem vários mundos O pecado original negou a presença de Cristo na Eucaristia A caminho da conclusão Nos tempos atuais, Giordano Bruno deixa a história para se tornar efetiva na atual situação política da Colômbia, porque, como todos sabem, o discurso hegemônico dos poderes violentos que governam o planeta hoje e em particular a Colômbia, estabeleceram um tipo de verdade unânime que finge não ser questionada, não introvertida, não denunciada, não revelada. Mesmo a Igreja e o Estado continuam a identificar o pensamento autônomo e autônomo da sociedade, das comunidades como um elemento perigoso que deve ser invocado pelo poder coercitivo. Conhecimento é poder, educação, idéias homens e mulheres livres representam um perigo para esse tipo de poder factual que despreza a vida e cultiva as coisas. As vozes dos oprimidos, clamam por justiça, clamam por verdade e reparação, clamam por paz estável e duradoura, clamam por um mundo entre humanos, humanos demais humanos. Giordano Bruno é um verdadeiro agitador das consciências de todos os tempos e será evocado por seu pensamento libertário diante das verdades seladas pelos discursos hegemônicos. Bibliografia