Production of the city in times of globalization. Socio-territorial impacts of megaprojects ; Producción de la ciudad en tiempos de globalización. Impactos socioterritoriales de los megaproyectos ; La production de la ville à l'heure de la mondialisation. Impacts socioterritoriaux des mégaprojets. ;...
In the last decades, the process of economic globalization has initiated in urban planning policies which have disregarded the public interest, privileging private interests. This territorial ordering at the service of economic interests and politicians is nothing new: according to Foucault (1977), it came into view in the end of the eighteenth century. However, today this trend is acquiring new characteristics under the effects of globalization. In this article, we analyze the consequences of globalization in urban development through the analysis of social and territorial impacts of these megaprojects, particularly those that have been implemented in Mexico City. We also address some theoretical approaches that contribute to the conceptualization of the city as a common good. From these premises, we analyze the ways that the megaprojects, as products of globalization and of the new urban development paradigm, go against the construction of a collective urban project. Finally, we reflect on the current forms of production of the city and of public space. ; El proceso de globalización económica de las últimas décadas ha incidido en las políticas de planeación urbana, las cuales han desatendido el interés público privilegiando los intereses privados. El ordenamiento territorial al servicio de los intereses económicos y políticos no es nada nuevo, según Foucault (1977) se viene vislumbrando desde finales del siglo XVIII. Sin embargo, hoy en día esta tendencia está cobrando nuevas características bajo los efectos de la globalización con consecuencias importantes en el desarrollo urbano. En el presente artículo abordamos algunos planteamientos teóricos que han contribuido a la conceptualización de la ciudad como un bien común y examinamos en qué medida los megaproyectos implementados en Ciudad de México, como productos de la globalización y del nuevo paradigma de desarrollo urbano, van en contra de la construcción de un proyecto urbano colectivo, lo que nos permite reflexionar sobre las formas actuales de producción del espacio público y de la ciudad. ; Le processus de mondialisation économique des dernières décennies a influencé les politiques d'urbanisme, qui ont négligé l'intérêt public privilégiant les intérêts privés. La gestion du territoire au service des intérêts économiques et politiques n'a rien de nouveau ; selon Foucault (1977), elle se distingue depuis la fin du XVIIIe siècle. Cependant, cette tendance acquiert aujourd'hui de nouvelles caractéristiques sous les effets de la mondialisation, avec des conséquences importantes pour le développement urbain. Dans le présent article, nous abordons certaines approches théoriques ayant contribué à la conceptualisation de la ville en tant que bien commun et nous examinons dans quelle mesure les mégaprojets développés à Mexico, produits de la mondialisation et du nouveau paradigme du développement urbain, s'opposent à la construction d'un projet urbain collectif. Ceci nous permettra de réfléchir aux formes actuelles de production de l'espace public et de la ville. ; O processo de globalização econômica das últimas décadas vem afetando as políticas de planejamento urbano, que não servem ao interesse público, privilegiando os interesses privados. O ordenamento territorial à serviço de interesses econômicos e políticos não é nada novo: segundo Foucault (1977) vem-se vislumbrando desde finais do século XVIII. Entretanto, hoje em dia esta tendência ganha novas características sob os efeitos da globalização. Neste artigo analisamos as consequências da globalização no desenvolvimento urbano, através da análise dos impactos sociais e territoriais de megaprojetos e, em especial, daqueles que foram implementados na Cidade do México. Também utilizamos algumas abordagens teóricas que contribuem à compreensão da cidade como bem comum. Partindo destes antecedentes, analisamos em que medida os megaprojetos, como produto da globalização e do novo paradigma de desenvolvimento urbano, são contrários à construção de um projeto urbano coletivo e, finalmente, realizamos algumas reflexões a respeito das formas atuais de produção do espaço público e da cidade.