Suchergebnisse
Filter
19 Ergebnisse
Sortierung:
O Museu Histórico e Antropológico da Região do Contestado e as representações sobre a Guerra do Contestado
In: Revista Confluências Culturais, Band 5, Heft 2, S. 163
ISSN: 2316-395X
Os museus são locais de guarda de memórias e de referências, onde as pessoas encontram as produções humanas e a materialidade, exposta por meio dos objetos, e são também pontos de conhecimento e reconhecimento das pessoas, onde as tradições, as culturas humanas e a imaterialidade se fazem presentes. O Museu Histórico e Antropológico da Região do Contestado é uma instituição sem fins lucrativos cujo objetivo é salvaguardar a história do Contestado e toda a produção referente a esse conflito, além de, especificamente, tratar sobre a história da cidade de Caçador (SC). Em seu espaço expositivo contempla quatro nichos expográficos: cultura indígena, ferrovia do Contestado, imigração e colonização e a sala Guerra do Contestado, que se destina ao conflito em si, enquanto as demais dão o contexto que o propiciou. O impacto da guerra na região é inegável, e muitas pesquisas e produções historiográficas foram criadas e trabalhadas com base na Guerra do Contestado. As áreas de Antropologia, Arqueologia, Sociologia e História, esta última muitas vezes com a ajuda da história oral, fizeram um trabalho investigativo de trazer à tona os processos sociais, políticos, culturais e econômicos que envolveram tal guerra e o pós-conflito. Vislumbramos, no entanto, que na área da museologia e de museus as questões do Contestado estão restritas à guarda dos espólios ou aos resquícios físicos da guerra. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é identificar as representações da Guerra do Contestado no museu. Mediante a análise da criação expográfica de cada nicho expográfico e dos estudos sobre a museologia, especialmente a construção dos processos museográficos e curatoriais e suas reflexões sobre a sociedade, verificaremos quais representações sobre a Guerra do Contestado estão presentes no Museu do Contestado e como a cultura material e as memórias difíceis do conflito são expostas ao público.
Política do agronegócio em um estudo antropológico
In: Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Ciências humanas, Band 17, Heft 1
ISSN: 2178-2547
Um olhar antropológico sobre a questão ambiental
In: Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Ciências humanas, Band 9, Heft 2, S. 569-571
ISSN: 2178-2547
Challenging silence: Reflections between museology and anthropology ; Desafiando al silencio: Reflexiones entre la museología y la antropología ; Silêncio desafiador: reflexões entre museologia e antropologia
The Ethnographic Museum "Juan B. Ambrosetti" was affected by the interventions of the national universities of the dictatorial governments between 1930 and 1983. After the democratic return, the Directorate of JA Pérez Gollán and M. Dujovne began an institutional transformation in light of debates about the role of anthropology museums. His project spread twenty-four years ago in Runa influences, even today, the development of various lines of work. The exhibition "Challenging silence: indigenous peoples and dictatorship", inaugurated forty years after the last coup d'état, is the result of this process of change.As part of the work team that developed it, we propose to reflect on this exhibition in light of the conceptual and museum transformations proposed in that Project. And we ask ourselves how to reflect on state violence, resistance, absences, silences and demands for justice in a university museum of anthropology? ; El Museo Etnográfico "Juan B. Ambrosetti" fue afectado por las intervenciones de las universidades nacionales de los gobiernos dictatoriales entre 1930 y 1983. Tras el retorno democrático, la Dirección de J. A. Pérez Gollán y M. Dujovne inició una transformación institucional a la luz de los debates sobre el rol de los museos de antropología. Su Proyecto difundido hace veinticuatro años en la Revista Runa influye, aún hoy, en el desarrollo de diversas líneas de trabajo. La exhibición "Desafiando al silencio: pueblos indígenas y dictadura", inaugurada a cuarenta años del último golpe de estado, es resultado de este proceso de cambios.Como parte del equipo que la llevó adelante, nos proponemos reflexionar sobre esta exhibición a la luz de las transformaciones conceptuales y museográficas propuestas en aquel Proyecto. Y nos preguntamos ¿cómo reflexionar sobre la violencia del estado, las resistencias, las ausencias, los silencios y las demandas de justicia en un museo universitario de antropología? ; O Museu Etnográfico "Juan B. Ambrosetti" foi afetado pelas intervenções das universidades nacionais dos governos ditatoriais entre 1930 e 1983. Após o retorno democrático, a Diretoria de JA Pérez Gollán e M. Dujovne iniciaram uma transformação institucional à luz dos debates sobre o papel dos museus de antropologia. Seu projeto difundido há vinte e quatro anos na Revista Runa influencia, ainda hoje, o desenvolvimento de diversas linhas de trabalho. A exposição "Silêncio desafiador: povos indígenas e ditadura", inaugurada quarenta anos após o último golpe, é o resultado desse processo de mudança.Como parte da time que a realizou, propomos-nos a refletir sobre esta exposição à luz das transformações conceituais e museográficas propostas naquele Projeto. E nos perguntamos como refletir sobre a violência do Estado, as resistências, as ausências, os silêncios e as demandas por justiça em um museu universitário de antropologia?
BASE
"Vá e conte ao seu povo": interpretações e mediações no trabalho antropológico
In: Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Ciências humanas, Band 3, Heft 1, S. 79-91
ISSN: 2178-2547
Antropólogos são tradutores, intérpretes de uma cultura, de práticas sociais. Mas o que os qualificam como intérpretes fiéis de uma sociedade, grupo ou espaço cultural? Se não existe um consenso em relação a possíveis respostas a esta pergunta, ao menos, não há dúvidas do local onde a tradução final se dará: a escrita. Ela, no entanto, não comprova a veracidade dos dados que são expostos, antes, dá forma a uma verdade que não é bem aquela que o nativo deseja que seja contada ("vá e conte ao seu povo"). O que está revelado nas etnografias é, isto sim, um objeto híbrido que só pode ser descrito pelo uso do que James Clifford dizia ser "poderosas mentiras de exclusão e retórica". Neste artigo, tem-se como base teórica a discussão sobre a escrita etnográfica e sobre certos aspectos que a subscrevem e determinam. Tais questões serão confrontadas com a experiência do próprio pesquisador, baseada em trabalho etnográfico realizado na Namíbia, no vilarejo de Okondjatu, entre o povo Herero. Pretende-se discutir alguns aspectos gerais sobre a experiência dos antropólogos de falar a sua verdade sobre um 'outro', de 'descrever identidades' e de possuir, muitas vezes, o perigoso aspecto de porta-vozes e mediadores culturais.
El patrimônio del Museo Etnográfico Juan B. Ambrosetti de la Universidad de Buenos Aires, Argentina: actividades y reflexiones en un museo universitarioe en el marco de la inclusión: Spanish ; The heritage of the Museo Etnográfico Juan B. Ambrosetti of the University of Buenos Aires, Argentina: acti...
En este artículo nos proponemos mostrar algunos cambios que venimos impulsando en el Museo Etnográfico Juan B. Ambrosetti, a través de la realización de actividades que nos permiten afirmarnos en nuestro carácter de museo antropológico y universitario en una nueva coyuntura social, política y cultural que propone la inclusión de otras voces, otras miradas y sujetos sociales. En este sentido mostraremos de qué manera las colecciones del Museo, como patrimonio universitario, a través de sus exhibiciones y actividades, han sido utilizadas y reutilizadas para adquirir distintos significados en las exhibiciones, incorporando nuevos temas de discusión y proyectos de investigación en sintonía con los paradigmas de inclusión que están llevando a cabo este tipo de instituciones. Asimismo transmitimos algunas reflexiones, que han surgido de las mismas actividades que venimos desarrollando, que pueden ayudar a pensar las funciones que debe sostener un museo universitario para encuadrarse dentro de un discurso y de prácticas inclusivas. ; Neste artigo, propomos mostrar algumas mudanças que estamos promovendo no Museu Etnográfico Juan B. Ambrosetti, por meio da realização de atividades que nos permitem estabelecer-se como museu antropológico e universitário em uma nova situação social, política e cultural que propõe a inclusão de outras vozes, outros olhares e sujeitos sociais. Nesse sentido, mostraremos como as coleções do museu, como patrimônio da universidade, por meio de suas exposições e atividades, foram utilizadas e reutilizadas para adquirir diferentes significados nas exposições, incorporando novos tópicos para discussão e projetos de pesquisa em sintonia com o Paradigmas de inclusão que estão sendo realizados por esses tipos de instituições. Também transmitimos algumas reflexões, decorrentes das mesmas atividades que desenvolvemos, que podem nos ajudar a pensar sobre as funções que um museu universitário deve sustentar para se encaixar em um discurso e práticas inclusivos. ; This paper presents some changes promoted in the Museo Etnográfico Juan B. Ambrosetti by developing activities that allow us to affirm our character as an anthropological and university museum in a new social, political and cultural situation, via the inclusion of other voices, views and social subjects. We thus show how the museum's collection, as university heritage and as exhibitions and activities, have been used and reused to acquire different meanings in the exhibition sets, incorporating new topics for discussion and research projects in tune with the Inclusion paradigms that are being carried out by these types of institutions. We also discuss some reflections that have arisen from the same activities under development, which may help to question the functions that a university museum must sustain to fit within an inclusive discourse and practices.
BASE
Em busca do Brasil: Edgard Roquette-Pinto e o retrato antropológico brasileiro (1905-1935)
In: Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Ciências humanas, Band 7, Heft 3, S. 816-816
ISSN: 2178-2547
Revisitando o Museu Nacional e a história da Antropologia no Brasil pelas mãos de Heloísa Alberto Torres
In: Politica & sociedade: revista de sociologia politica, Band 18, Heft 41, S. 27-59
ISSN: 1677-4140, 2175-7984
O artigo destaca o protagonismo de Heloísa Alberto Torres (1895-1977) no campo da ciência e da cultura no Brasil, como antropóloga e diretora do Museu Nacional, na cidade do Rio de Janeiro, instituição guardiã dos maiores acervos em História Natural e Antropologia. A análise de sua traje- tória permite a reconstrução dos "círculos sociais" (SIMMEL, 1939), em seus entrecruzamentos e tensões, que possibilitaram, na era Vargas, a formação de importantes instituições brasileiras com- prometidas com a construção da identidade nacional. Em uma especial "estrutura de sentimentos" (WILLIAMS, 2011), marcada pelo positivismo e pela indissociabilidade entre progresso científico e soberania nacional, Heloísa Alberto Torres compõe uma geração a valorizar as riquezas naturais e as culturas primordiais como um projeto do campo antropológico em seus inícios. A visibilidade à excepcional trajetória da cientista pretende ainda fazer justiça àquelas mulheres que atuaram na ciência e na vida pública, em cargos de mando, em um tempo em que tais arenas ainda eram exclusivamente masculinas. Por fim, conclui-se pela prevalência da dinâmica da vida social e das transformações históricas sobre a aparência de imobilismo das instituições de modo que, mesmo em cenários os mais hostis, é possível identificar as emergências que mantêm viva a esperança.
Retratos da nação: os 'tipos antropológicos' do Brasil nos estudos de Edgard Roquette-Pinto, 1910-1920
In: Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Ciências humanas, Band 7, Heft 3, S. 645-669
ISSN: 2178-2547
O artigo analisa os estudos desenvolvidos pelo antropólogo Edgard Roquette-Pinto (1884-1954) acerca da classificação dos 'tipos antropológicos' do Brasil. Como cientista ligado ao Museu Nacional, o antropólogo realizou, nas primeiras décadas do século XX, um extenso levantamento de dados sobre a constituição anatômica, fisiológica e psicológica da população brasileira, estabelecendo uma classificação racial, que refletia o diálogo com a tradição científica e intelectual brasileira, mas também com a antropologia física produzida em países como Alemanha e Estados Unidos. Conforme o artigo destaca, o interesse de Roquette-Pinto consistia na elaboração de um amplo retrato antropológico do país, por meio do qual procurou revelar as características raciais formadoras do Brasil e, ao mesmo tempo, avaliar a viabilidade biológica da população, especialmente dos 'tipos mestiços'.
Entre antropologia e medicina: uma análise dos estudos antropológicos de Álvaro Fróes da Fonseca nas décadas de 1920 e 1930
In: Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Ciências humanas, Band 7, Heft 3, S. 687-704
ISSN: 2178-2547
O médico e antropólogo Álvaro Fróes da Fonseca percorreu várias cidades do Brasil durante sua trajetória profissional, na primeira metade do século XX. Atuou no magistério na cadeira de Anatomia Médico-Cirúrgica, nas Faculdades de Medicina de Porto Alegre, da Bahia e do Rio de Janeiro. Como antropólogo, exerceu atividades no Museu Nacional do Rio de Janeiro e, já nos anos 1960, no Instituto de Antropologia Tropical da Faculdade de Medicina do Recife. Pretendo, neste artigo, resgatar a contribuição do estudioso no campo antropológico, analisando algumas de suas pesquisas desenvolvidas no Laboratório de Antropologia do Museu Nacional e outras publicadas no periódico dessa instituição entre os anos 1920 e 1930. Neste período, ele congregou cientistas, desenvolveu e orientou vários trabalhos no âmbito da antropologia física e dos 'tipos antropológicos', voltando-se para o desenvolvimento de métodos e índices de classificação racial, ou seja, para a produção de conceitos e técnicas que orientavam a prática antropológica. Refutou o racismo científico do período, motivo pelo qual as investigações desenvolvidas por Fróes da Fonseca refletiram sobre o 'problema da raça' e a questão da mestiçagem em prol do futuro do Brasil.
Objetos em trânsito - Amélia Cavalcanti e o colecionismo do século XIX
In: História Unisinos, Band 24, Heft 3, S. 351-364
ISSN: 2236-1782
A coleção Marquesa de Cavalcanti, mantida no Museu Volkenkunde, em Leiden, na Holanda, é um dos registros mais antigos da existência de objetos brasileiros neste museu. Faz parte de uma coleção mais ampla criada para a Exposição Antropológica Brasileira, realizada em 1882, e para a Exposição Universal de Paris, realizada em 1889. O foco principal deste artigo são os itinerários dessa coleção, desde suas primeiras exposições no Brasil e em Paris até a coleção Volkenkunde em Leiden. Apesar do desafio colocado pela ausência de documentação para entender a "vida social" dos objetos, acreditamos que a investigação dos itinerários das coleções e a análise das diferentes relações sociais inscritas nos objetos possam fornecer uma chave para a compreensão da história da etnografia e da arqueologia. Este artigo analisa como as coleções conectaram regiões coloniais a áreas metropolitanas na segunda metade do século XIX, no caso particular do Brasil, Paris e Holanda. Discute ainda o papel da mulher na produção de coleções arqueológicas e etnográficas e, consequentemente, o seu lugar na produção de conhecimento antropológico e arqueológico.
Perspectiva histórico-cultural e investigación antropológica en Chile: una aproximación a los aportes de Max Uhle, Martin Gusinde y Aureliano Oyarzún (1910-1947)
In: Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Ciências humanas, Band 14, Heft 2, S. 513-530
ISSN: 2178-2547
Resumen Este artículo analiza la producción intelectual y contribuciones desde los postulados de la Escuela Histórico-Cultural austro-alemana en el desarrollo científico y fundamentación institucional de la antropología en Chile. Mediante una aproximación a la trayectoria y obra de Max Uhle, Martin Gusinde y Aureliano Oyarzún, se presentan algunos elementos que tienen por objetivo caracterizar los aportes en las investigaciones realizadas en el país, así como su contribución alas dinámicas socio-institucionales que permiten el nacimiento de la antropología científica hacia inicios del siglo XX. Para cumplir con dicho objetivo, se procedió mediante una aproximación de corte histórico, desde la cual se profundizó en el análisis de la producción científica de dichos autores. Esto permitió identificar y caracterizar actores, áreas de trabajo, núcleos temáticos comprendidos en el ejercicio antropológico, arqueológico y etnológico. Esta investigación entrega elementos que permiten discutir ciertas afirmaciones sobre la antropología a comienzos del siglo XX en Chile, entre ellas, la idea de la homogeneidad de sus prácticas, así como lo gravitante de su contribución con una política estatal de construcción de la nación
Termos de parentesco: primeiras reconstruções em Proto-Arara-Ikpeng
In: Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Ciências humanas, Band 14, Heft 1, S. 101-119
ISSN: 2178-2547
Resumo Sobre a classificação genética da família linguística Karíb, Meira e Franchetto (2005) propõem que o ramo pekodiano é formado pelas línguas Bakairi, Arara e Ikpeng, sendo que estas duas últimas estão no limite do que pode ser considerado como dialetos de uma mesma língua. Por sua vez, os falantes de Arara e Ikpeng alegam ser parentes próximos e relatam um nível razoável de inteligibilidade: conseguem, em geral, conversar com sucesso, embora encontrem, às vezes, dificuldades de compreensão. Para o referido estudo, os autores utilizaram dados lexicais provenientes apenas das línguas Bakairi e Ikpeng, pressupondo esta última como codialeto de Arara. O presente artigo busca realizar um estudo comparativo entre Arara e Ikpeng, utilizando, para isso, termos de parentesco. Para uma compreensão holística das semelhanças e diferenças entre essas duas línguas, buscamos realizar análises tanto do ponto de vista linguístico – comparando as formas dos termos de parentesco – quanto antropológico, cotejando os sistemas apontados por etnografias existentes. Os dados linguísticos, por sua vez, são provenientes de trabalhos de campo realizados nas comunidades Arara e Ikpeng por Ana Carolina Ferreira Alves (nos anos de 2014 a 2017) e por Angela Fabíola Alves Chagas (em 2012), respectivamente.
Sabiduria popular y plantas medicinales: el ejemplo de la comunidad negra de Itacoã, Acará, Pará
In: Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências naturais, Band 1, Heft 2, S. 79-102
ISSN: 2317-6237
El presente artículo pretende abordar el conocimiento de las comunidades negras que habitan desde hace varias generaciones en la selva amazónica con relación a la naturaleza a través de un estudio etnobotánico de plantas medicinales usadas en Itacoã, localidad cimarrona situada en el valle del río Guamá, integrante del estuario del Amazonas. La investigación tiene vocación interdisciplinar y reafirma la concepción teórica de revalorización del acervo cultural del mundo rural amazónico y su extenso conocimiento sobre el medio ambiente, suministrador de recursos que garantizan la supervivencia y reproducción social de las poblaciones humanas. Del estudio antropológico y fitoterapéutico se resaltan dos aspectos: el extenso y cuantitativo conocimiento de las plantas medicinales y sus aplicaciones terapéuticas por parte de la comunidad negra estudiada; y el papel protagonista de la mujer y las personas más ancianas en la aplicación y transmisión de los saberes curativos. A nivel espacial se destaca a su vez, la plurifuncionalidad de los quintales de las viviendas, auténticos ecosistemas agroforestales donde la mano humana ha conseguido modelar com tiempo y sabiduría un paisaje rico en especies proveedores de frutas, verduras y remedios naturales.