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12 The Actuality of The Ignorant Schoolmaster -- With Andrea Benvenuto, Laurence Cornu and Patrice Vermeren Le Télémaque, 2005 -- 13 Losing Too Is Still Ours: An Interview about the Thwarted Politics of Literature -- With Martin Jalbert Cahiers littéraires Contre-jour, 2005 -- 14 The Indecisive Affect -- With Patrice Blouin, Élie During and Dork Zabunyan Critique, 2005 -- 15 The New Anti-Democratic Discourse -- With Amador Fernández-Savater Archipélago, 2006 -- 16 Art of the Possible -- With Fulvia Carnevale and John Kelsey Artforum, 2007 -- 17 Another Type of Universality

Historicizing untimeliness / Kristin RossThe lessons of Jacques Rancière : knowledge and power after the storm / Alain Badiou -- Sophisticated continuities and historical discontinuities, or, why not protagoras? / Eric Méchoulan -- The classics and critical theory in postmodern France : the case of Jacques Rancière / Giuseppina Mecchia -- Rancière and metaphysics / Jean-Luc Nancy -- What is political philosophy? contextual notes / Etienne Balibar -- Rancière in South Carolina / Todd May -- Political agency and the ambivalence of the sensible / Yves Citton -- Staging equality : Rancière's theatrocracy and the limits of anarchic equality / Peter Hallward -- Rancière's leftism, or politics and its discontents / Bruno Bosteels -- Jacques Rancière's ethical turn and the thinking of discontents / Solange Guénoun -- The politics of aesthetics : political history and the hermeneutics of art / Gabriel Rockhill -- Cinema and its discontents / Tom Conley -- Politicizing art in Rancière and Deleuze : the case of postcolonial literature / Raji Vallury -- Impossible speech acts : Jacques Rancière's Erich Auerbach / Andrew parker -- Style indirect libre / James swenson -- The method of equality : an answer to some questions -- Jacques Rancière

Nascido em Argel em 1940, formado nos anos 1960, em Paris, e aposentado como professor emérito da Universidade de Paris VIII, Jacques Rancière é dos mais importantes filósofos da atualidade. Publicou variados trabalhos, entre os quais: O Desentendimento - Política e Filosofia, A partilha do Sensível, A Noite dos Proletários, Políticas da Escrita, O destino das Imagens, A Fábula Cinematográfica. O livro que referencia a presente resenha denomina-se O Ódio à Democracia. Foi publicado em 2005, na França e lançado no Brasil, em 2014, pela Boitempo Editorial. Como é do seu feitio, Rancière traz ao debate público, de forma densa e tensionada, nesse trabalho, o tema da democracia, fazendo um circuito letrado pela história da filosofia política. Nesse circuito ilustrado, apresentam-se vivamente autores de diferentes épocas que trazem respeitáveis contribuições para a reflexão sobre a democracia, entre os quais se destacam: Platão, Aristóteles, Rousseau, Maquiavel, Karl Marx, Friedrich Engels, Hannah Arendt, Benjamin Constant, Michel Crozier, Samuel Huntington, Pierre Rosanvallon, John Adams, Jean-Claude Milner, François Furet, Claude Lefort, Alfred Fouillée, Jules Ferry. Nas 125 páginas do texto, Rancière recupera, com maestria, a indisposição que a democracia provoca naqueles que, independentemente do tempo e do lugar de nascimento, consideram-se titulares do poder de outorgar vida e morte ao restante dos mortais. Congrega esse debate nos quatro capítulos centrais do livro, assim, nomeados: Da democracia vitoriosa à democracia criminosa; A política ou o pastor perdido; Democracia, república, representação e As razões do ódio.

Over the past 40 years, Jacques Rancière's work has defined itself through a remarkable set of philosophical differences in relation to other key figures working in the fields of politics, philosophy and aesthetics. There have been significant philosophical, theoretical and aesthetic disagreements with influential figures in contemporary thought, including Althusser, Bourdieu, Derrida, Agamben, Deleuze, Foucault, Habermas and Badiou. Through these differences Rancière has emerged as one of the world's leading contemporary theorists. Whilst Rancière has long been a well-known force in francopho