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Ilus. Tab. Bib. Sum. (En) ; Secondary forests developing on agricultural land after it is abandoned, or as the fallow period in systems of subsistence agriculture, are an increasingly important component of the forest resources of the tropics. They fix and store carbon and may contribute to the alleviation of global warming, they are refuges for biodiversity in agricultural landscapes, and they are low-cost sources of a tremendous variety of forest products. The final years of the 20th century represent an opportune time to bring together researchers concerned with biological, ecological, social/organizational, financial/economic and political aspects of secondary forests and their management, to share their experiences and opinions concerning secondary tropical forests and to contribute to the development of a forward-looking, cross-disciplinary research agenda. The conference had the following objectives: 1) to summarize the state of knowledge of tropical secondary forests from the standpoint of the ecological, social and political sciences. 2) to report the most recent results of research on secondary forests from all relevant disciplines.

O presente artigo questiona os pressupostos com os quais a escola brasileira trabalha o conceito de leitura, que impõe ao aluno a modalidade escrita como sendo a única, ou mais relevante, forma de representação para composição de mensagens impressas. A leitura do mundo, na concepção da escola atual, faz-se através da leitura do código escrito. Tal questionamento é feito através da teoria da semiótica social (Kress e van Leeuwen, 1996). De acordo com essa teoria, textos são construtos multi-modais; dos quais a escrita é apenas um dos modos de representação da mensagem. Estes, por sua vez, são culturalmente determinados e constantemente redefinidos dentro dos grupos sociais nos quais significam. Uma análise de impressos coletados em um ambiente de trabalho é apresentada para demonstrar a multimodalidade das formas de representação, que deve ser considerada quando do ensino da leitura da palavra, para uma leitura mais significativa do mundo.

O artigo problematiza criticamente o debate sobre o conceito de "terceiro setor", apartir não do que é chamado "terceiro setor", mas das reformas mais gerais operadassob a hegemonia do grande capital, particularmente o financeiro. Procura-secaracterizar a origem setorializadora desse termo que, de um lado, impede uma visãode totalidade e, portanto, deita por terra a perspectiva de transformação social; e, deoutro, determina sua clara funcionalidade ao projeto hegemônico de reestruturação docapital que, orientado nos postulados neoliberais, mistifica a sociedade civil, desarticulae apazigua as lutas sociais, além de propiciar maior aceitação à reforma do Estado,particularmente no que refere à Seguridade Social e à responsabilidade estatal naresposta à "questão social" como direito de cidadania. ; This article critically problematizes the debate on the concept of the "thirdsector," departing not from the fact that it is called the "third sector," butfrom the more general reforms undertaken under the hegemony of big capital,particularly financial capital. It tries to characterize the sectoralized origin ofthat term, which, on the one hand, impedes a vision of the totality and, as aresult, undercuts a socially transformative perspective and, on the other hand,determines its clear functionality for the hegemonic project of capitalrestructuring. This project, oriented by neoliberal postulates, mystifies civilsociety and disarticulates and pacifies social struggles, at the same time that itpromotes a greater acceptance of state reform, particularly with regard tosocial security and the state's responsibility to treat the "social question" as aright of citizenship.

With the Cold War over, a lasting new world order seemed to establish itself,under the hegemony of a single planetary superpower. Within a short span oftime, this order showed itself to be rather precarious, despite the recurringaffirmations of American politico-military supremacy. The new socialstruggles have had a decisive role in producing and giving visibility to thiscrisis of hegemony. To what extent have their advances been compromised bythe political impact of the September 11, 2001 attacks? To put in another way,is the new conjuncture favorable to the recomposition of American hegemony? The present article is an attempt to contribution to the study ofthe nexus between social struggles and international relations in this turbulent beginning of the millennium. ; Encerrada a Guerra-Fria, pareceu se instalar uma duradoura nova ordem mundial sob ahegemonia da única superpotência planetária. Em pouco tempo, este ordenamento serevelou bastante precário, apesar da recorrente afirmação de supremacia políticomilitarnorte-americana. As novas lutas sociais desempenharam papel decisivo para aprodução e visibilidade desta crise de hegemonia. Em que medida, seus avançosficaram comprometidos pelos impactos políticos dos atentados de 11 de setembro de2001? Inversamente, a nova conjuntura é favorável à recomposição da hegemonianorte-americana? O presente artigo é um esboço de contribuição para o exame dosnexos entre lutas sociais e relações internacionais neste turbulento início de milênio.

The present article proposes an analysis concerning possible transformations of work based upon the concept of temporality. It considers the comprehension of the time category by the social sciences since the elaboration of the concept of social time to the construction of a dominant time. Considering the above mentioned aspects end temporality while a central aspect of the social structure, the article tries to understand that temporality while must be seen as a key element in the study of the changes of the work reality.

Este artigo apresenta algumas reflexões suscitadas por uma pesquisa de doutoramento que versava sobre teses e dissertações acerca de movimentos sociais produzidas na USP e UNICAMP. A partir de alguns dados deste estudo, este artigo desenvolve-se tendo como pressuposto que há ligação entre interesse acadêmico e realidade social.