BEFORE THE SCIENCE, TECHNOLOGY AND INNOVATION POLICY In clarity that the policy of science, technology and innovation is, on the one hand, one of the main guidelines developed by the national government for the 2014-2018 period, and on the other hand, part of the strategy of Strategic Competitiveness and Infrastructure for the period 2016-2025, to which is added the Colombian historical experience of being in the frame of action of post Agreements of Havana, the Criteria Libre Jurídico Magazine is compelled to join the efforts from the framework of academic and investigative action of the Faculty of Right of Universidad Libre Seccional Cali to contribute to the visibility of research results as a missionary principle that responds to the demands of the country's bets in order to respond to the specific challenges of the territories in cooperation with the agents of the national system of innovation. Although to achieve high rates of visibility, the editorial policy of the Free Criteria journal should be rigorous in following the guidelines required by Publíndex, it finds, beyond the reach of measurement indicators, an opportunity to be decidedly a contribution to the dissemination of results of inquiries carried out by national and international researchers. Several steps have already been taken from the route to follow, and this is what the authors identify who have seen in our editorial the propitious setting for their publications. What remains to be removed brings great challenges. Every time that the universities turn their eyes towards the policy of Colombian CTeI, they try to attend it with the rigor that their budgetary possibilities allow them, which means to tend for a pertinent bet of the investigation in the regions, at the same time as the actions advanced by the Teachers researchers also join the path of institutional accreditation, certification and recertification of programs. The policy of CTeI is transversal to the requirements for the academic offer and the recognition of quality in the accreditation; both the one and the other, has among its indicators the publications. Being the Criterio Libre Jurídico Magazine a scientific publication scenario in the areas of Law, Political and Social Sciences, it has its virtual publication in the Open Journal System -OJS software, under the guidelines of Publindex, adding to this the open visibility of inquiries of the researchers and what that implies in an opportunity for their indicators as a researcher and author of publications, as well as the strengthening of the institutions to which the researchers are formally linked. The challenge is to position the editorial rigor of the Criterio Libre Jurídico Magazine visible in the National Service of Indexing of Serial Specialized Publications of Science, Technology and Innovation - Publindex, thereby irradiating the academic communities that have decided to publish with us. We are all then called to know the one and multiple ways of reading the world from the perspective of law, political and social sciences, as research results, adding to this reflection exercises for future new publications. JOSÉ HOOVER SALAZAR RÍOS Faculty of Law, Political and Social Sciences Universidad Libre Seccional Cali ; ANTE LA POLÍTICA DE CIENCIA, TECNOLOGÍA E INNOVACIÓN En claridad que la política de ciencia, tecnología e innovación es, por un lado, uno de los principales lineamientos que desarrolla el Gobierno nacional para la vigencia 2014-2018, y por otro, parte de la estrategia de Competitividad e Infraestructura Estratégicas para el periodo 2016-2025, a lo que se suma la experiencia histórica colombiana de encontrarse en marco de actuación de pos Acuerdos de la Habana, la Revista Criterio Libre Jurídico se ve compelida a aunar los esfuerzos desde el marco de actuación académico e investigativo de la Facultad de Derecho de la Universidad Libre Seccional Cali que coadyuven a la visibilización de resultados de investigación como principio misional que responde a las exigencias de las apuestas de país en pro de dar respuesta a los retos específicos de los territorios en cooperación con los agentes del sistema nacional de innovación. Si bien para lograr altos índices de visibilización, la política editorial de la revista Criterio Libre Jurídico debe ser rigurosa en seguir los lineamientos exigidos por Publíndex, encuentra, allende al alcance de indicadores de medición, una oportunidad para ser decididamente un aporte a la difusión de resultados de indagaciones que adelantan los investigadores nacionales e internacionales. De la ruta por seguir se han dado ya varios pasos, y así lo identifican los autores que han visto en nuestra editorial el escenario propicio para sus publicaciones. Lo que queda por trasegar trae consigo grandes retos. Cada que las universidades viran la mirada hacia la política de CTeI colombiana, intentan atenderla con el rigor que su posibilidad presupuestal les permite, lo que implica propender por una apuesta pertinente de la investigación en las regiones, a la vez que las acciones adelantadas por los docentes investigadores sumen igualmente a la ruta de acreditación institucional, la certificación y recertificación de programas. La política de CTeI es transversal a las exigencias para la oferta académica y el reconocimiento de calidad en la acreditación; tanto lo uno como lo otro, tiene entre sus indicadores las publicaciones. Siendo la Revista Criterio Libre Jurídico un escenario de publicación científica en las áreas del Derecho, Ciencias Políticas y Sociales, dispone su publicación virtual en el software Open Journal System –OJS, bajo los lineamientos de Publindex, sumando con ello tanto a la visibilización abierta de indagaciones de los investigadores y lo que ello implica en oportunidad para sus indicadores como investigador y autor de publicaciones, como al fortalecimiento de las instituciones a los que los investigadores se encuentran formalmente vinculados. El reto, lograr posicionar el rigor editorial de la Revista Criterio Libre Jurídico visible en el Servicio Nacional de Indexación de Publicaciones Especializadas Seriadas de Ciencia, Tecnología e Innovación – Publindex, irradiando con ello a las comunidades académicas que han decidido publicar con nosotros. Somos todos convocados entonces a conocer las una y múltiples formas de leer el mundo desde la perspectiva del derecho, las ciencias políticas y sociales, en tanto resultados de investigación, sumando con ello a ejercicios de reflexión para futuras nuevas publicaciones. JOSÉ HOOVER SALAZAR RÍOS Facultad de Derecho, Ciencias Políticas y Sociales Universidad Libre Seccional Cali ; ANTE A POLÍTICA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Com a clareza de que a política de ciência, tecnologia e inovação é, por um lado, uma das principais diretrizes desenvolvidas pelo governo nacional para o período 2014-2018 e, por outro lado, parte da estratégia de competitividade estratégica e infra-estrutura para o período 2016-2025, ao qual se adiciona a experiência histórica colombiana de estar no quadro de ação dos pós- acordos da Havana. A Revista Criterio Livre Jurídico é obrigada a unir os esforços do quadro de ação acadêmica e de investigação da Faculdade de Direito da Universidade Livre Seccional Cali para contribuir para a visibilidade dos resultados da pesquisa como um princípio missionário que responda às demandas das apostas do país para responder aos desafios específicos dos territórios em cooperação com os agentes do sistema nacional de inovação. Embora para alcançar altas taxas de visibilidade, a política editorial da revista Criterio livre Jurídico deve ser rigorosa ao seguir as diretrizes exigidas pelo Publíndex, descobre, além do alcance dos indicadores de medição, uma oportunidade para ser decididamente uma contribuição para a difução de resultados de inquéritos realizados por pesquisadores nacionais e internacionais. Várias etapas já foram tiradas da rota a seguir, é isso o que identifaca os autores que têm visto em nosso editorial o cenário propício para suas publicações. O que resta para se-transferir traz grandes desafios. Toda vez que as universidades voltam os olhos para a política da CTeI colombiana, elas tentam atendê-la com o rigor que suas possibilidades orçamentais lhes permitem, o que significa tender para uma aposta pertinente da investigação nas regiões, ao mesmo tempo que as ações avançadas pelos professores pesquisadores também se juntam ao caminho da acreditação institucional, certificação e recertificação de programas. A política da CTeI é transversal aos requisitos para a oferta acadêmica e ao reconhecimento da qualidade na acreditação; tanto o um como o outro, tem entre os seus indicadores as publicações. Sendo a Revista Criterio Livre Jurídico um cenário de publicação científica nas áreas de Direito, Ciências Políticas e Sociais, tem sua publicação virtual no software Open Journal System -OJS, de acordo com as diretrizes do Publindex, acrescentando a isso a visibilidade aberta ás indagações de pesquisadores e o que isso implica em uma oportunidade para seus indicadores como pesquisador e autor de publicações, bem como o fortalecimento das instituições às quais os pesquisadores estão formalmente ligados. O desafio é posicionar o rigor editorial da Revista Criterio Livre Jurídico visível no Serviço Nacional de Indexação de Publicações Especializadas em Séries de Ciência, Tecnologia e Inovação - Publindex, irradiando assim as comunidades acadêmicas que decidiram publicar conosco. Todos somos chamados a conhecer uma e múltiplas formas de ler o mundo da perspectiva das ciências jurídicas, políticas e sociais, como resultados de pesquisa, somando a esses exercicios de reflexão para novas publicações futuras. JOSÉ HOOVER SALAZAR RÍOS Faculdade de Direito, Ciências Políticas e Sociais Universidade Livre Seccional Cali
For this issue of Political Analysis, Fabricio Chagas Bastos studies the term insertion in his genealogy and as a Latin American theoretical contribution. Based on a conceptual history approach, his article traces the motivations of the appropriation of international insertion and establishes, from the theory of Dependence, its particularities as a Latin American contribution. Raúl Bernal-Meza analyses the notions of alliance, convergence and founding insubordination. For this author, the ideas mobilized by foreign policy actors are an entry point to apprehend the international behavior of states. Thus, he highlights the function -of association or dissociation- of ideas in foreign relations and foreign policy. José Briceño Ruiz reflects on the place of regional integration and regionalism which, he argues, are mediated by European influence and own thought. Briceño Ruíz considers that in Latin America there is a set of regional integration knowledge and practices developed by politicians and intellectuals. To demonstrate this assertion, he offers a synthesis of the theoretical contributions of Raúl Prébisch and ECLAC for the relationship between development and integration, and of Juan Carlos Puig and Helio Jaguaribe and autonomy, for the political dimension of integration.Darío Clemente presents an article on Ruy Mauro Marini, an intellectual and militant who in his works analyzed the Brazilian military regimes and their foreign policy. Clemente historically situates Marini's thought and studies his concepts of subimperialism, antagonistic cooperation and continental interdependence within the theories of international relations produced from Latin America. For him, Marini is also a little-known referent of International Political Economy since in his analysis he dispensed with the internal/external imagined dyad and the supposed separation between economy and politics. María Cecilia Míguez investigates the idea of ideological pluralism according to its praxis and the historical context of its origin in the 1970s. Tracking the practice of ideological pluralism in Venezuela, Colombia, Peru, Mexico, Chile and Argentina, Miguez argues that this idea became the amalgam of a community of concrete interests to be defended in world politics and against the continental hegemony of the United States.Gonzalo Álvarez-Fuentes and Margarita Figueroa-Sepúlveda reflect on the development of International Studies in Chile, taking into account its national political agents and factors. These authors identify the fact of the transition of some of its members from academia to political action and how the political changes influenced the ideas constituting the development of Chilean international relations. For her part, Isabel Clemente Batalla describes international relations in Uruguay considering the change towards democracy and according to the institutional architecture, the practice of foreign policy, academic mobility and ideas. Clemente Batalla emphasizes the interdisciplinary factor for the content of curricular programs, research and academic cooperation.Andrés Fernández-Osorio and Helver Marín-Alvarado examine seven databases of scientific publications in order to locate the place of journals on military and strategic studies in Latin America and the Caribbean. His study, in addition to pointing out obstacles to the visibility of these publications in the statistical measurement systems of scientific journals, establishes that in the region strategic and military studies are generally classified in the areas of Political Science or International Relations. Likewise, they highlight the limited dissemination of knowledge generated by the region on military and strategic matters. Lester Cabrera Toledo traces the origins and development of geopolitics in South America. He argues that the gestation of this area of knowledge was linked to the process of state building as well as to military schools or academies and the training of officers. It also suggests that the geopolitical journey from Europe to South America was made through diplomats. For Cabrera Toledo, there still exists in South American universities a certain erroneous perception of geopolitics as military knowledge and limited to the State understood as a unit of analysis.We also include in this special issue the testimony of Socorro Ramírez -Professor of IEPRI between 1992 and 2009- on the consolidation of International Studies in Colombia, the presentation by Agustina Garino of a book on the thinking of Rodolfo Stavenhagen, the teachings suggested by Jhon Bonilla leaves for Latin America a work on scientific diplomacy, and Christian Chacón's critical review of two books on the study of Colombian foreign policy. ; Para este número de Análisis Político, Fabricio Chagas Bastos estudia el término inserción en su genealogía y como contribución teórica latinoamericana. Con base en un planteamiento de historia conceptual, su artículo rastrea las motivaciones de la apropiación de la inserción internacional y establece, a partir de la teoría de la Dependencia, sus particularidades como aporte latinoamericano. Raúl Bernal-Meza analiza las nociones de alianza, convergencia e insubordinación fundante. Para este autor, las ideas movilizadas por los actores de la política exterior son una entrada para aprehender el comportamiento internacional de los Estados. Así destaca la función –de asociación o disociación- de las ideas en las relaciones exteriores y la política exterior. José Briceño Ruiz reflexiona sobre el lugar de la integración regional y el regionalismo que, argumenta, están mediados por la influencia europea y el pensamiento propio. Briceño Ruíz considera que en América Latina existe un conjunto de saber y prácticas de integración regional desarrollado por políticos e intelectuales. Para demostrar esta afirmación ofrece una síntesis de los aportes teóricos de Raúl Prébisch y la Cepal para la relación entre desarrollo e integración, y de Juan Carlos Puig y Helio Jaguaribe y la autonomía, para la dimensión política de la integración.Darío Clemente presenta un artículo sobre Ruy Mauro Marini, intelectual y militante quien en sus obras analizó los regímenes militares brasileños y su política exterior. Clemente sitúa históricamente el pensamiento de Marini y estudia sus conceptos de subimperialismo, cooperación antagónica e interdependencia continental dentro de las teorías de RR.II. producidas desde América Latina. Para él, Marini también es un referente, poco conocido, de la Economía Política Internacional puesto que en sus análisis prescindía de la díada imaginada interno/externo y de la supuesta separación entre economía y política. María Cecilia Míguez investiga la idea de pluralismo ideológico según su praxis y el contexto histórico de su origen en los años 1970. Rastreando la práctica de pluralismo ideológico en Venezuela, Colombia, Perú, México, Chile y Argentina, Míguez argumenta que esta idea devino en la amalgama de una comunidad de intereses concretos a defender en el acontecer de la política mundial y frente a la hegemonía continental de Estados Unidos.Gonzalo Álvarez-Fuentes y Margarita Figueroa-Sepúlveda reflexionan sobre el desarrollo de los Estudios Internacionales en Chile teniendo en cuenta sus agentes y factores políticos nacionales. Focalizados en el RIAL, estos autores identifican el hecho de la transición de algunos de sus miembros desde la academia hacia la acción política y cómo los cambios políticos incidieron en las ideas constitutivas del desarrollo de las RR.II chilenas. De su parte, Isabel Clemente Batalla describe las RR.II. en Uruguay considerando el cambio hacia la democracia y según la arquitectura institucional, la práctica de la política exterior, la movilidad académica y las ideas. Clemente Batalla subraya el factor interdisciplinar para los contenidos de programas curriculares, la investigación y la cooperación académica.Andrés Fernández-Osorio y Helver Marín-Alvarado examinan siete bases de datos de publicaciones científicas con el fin de ubicar el lugar de las revistas sobre estudios militares y estratégicos de América Latina y el Caribe. Su estudio, además de señalar obstáculos para la visibilización de estas publicaciones en los sistemas estadísticos de medición de revistas científicas, establece que en la región los estudios estratégicos y militares generalmente están clasificados en las áreas de Ciencia Política o RR.II. Igualmente, destacan la limitada difusión del conocimiento generado por la región sobre asuntos militares y estratégicos. De su parte, Lester Cabrera Toledo traza los orígenes y el desarrollo de la geopolítica en Suramérica. Argumenta que la gestación de esta área de conocimiento estuvo vinculada tanto con el proceso de construcción del Estado como con las escuelas o academias militares y la formación de oficiales. Sugiere igualmente que el viaje de la geopolítica desde Europa hacia América del Sur se hizo a través de diplomáticos. Para Cabrera Toledo, aún existe en las universidades suramericanas cierta percepción errónea de la geopolítica como un saber castrense y limitado al Estado entendido como unidad de análisis.También incluimos en este número especial el testimonio de Socorro Ramírez —Profesora del IEPRI entre 1992 y 2009— sobre la consolidación de los Estudios Internacionales en Colombia, la presentación por Agustina Garino de un libro sobre el pensamiento de Rodolfo Stavenhagen, las enseñanzas que sugiere Jhon Bonilla deja para América Latina una obra sobre diplomacia científica, y la reseña crítica de Christian Chacón de dos libros sobre el estudio de la política exterior colombiana.A nuestro juicio, los textos aquí reunidos no solamente ofrecen nuevo conocimiento y sugestivas líneas de investigación. También contribuyen a la cimentación de una disciplina de RR.II. global y plural y, sobre todo, sugieren el enorme trabajo que queda por realizar para conocer la historia y la configuración de los Estudios Internacionales en América Latina y el Caribe.
In this issue, readers will find two subject matter sections: 1. Contemporary Security and 2. International Relations CasuistryContemporary SecurityCésar Ross and Gonzalo Montaner Correo open the Volume 12 Number 2 issue with the article titled "The Post-9/11 Security Studies Agenda: What is Being Discussed and Who are Being Discussed?", offering a context for the new era of international security from the starting point of those terrorist attacks which imbued in the international system the friend-enemy ideology. In addition, these attacks managed to modify the traditional concepts of war, and in concordance we present Mariano César Bartolomé's contribution, his article "The Current Use of the Concept 'War' in International Relations". In it, a deeper insight on the epistemology associated with the new deontological needs stemming from the mutation of revolutions is offered. Accordingly, and in order to close this subject matter section of the International Relations, Strategy, and Security Journal, you can find "The Perception of Political Elites and the Predilection for Private Forms of Violence: From Mercenaries to Military Private Security Companies", by Mario Iván Urueña Sánchez, a document in which the contributions from the previous authors come to fruition.International Relations CasuistryErnani Contipelli wrote the article "Global Governance and Comparative Analysis of the Integration Processes in Latin America: The Andean Community and the MERCOSUR". Following a similar approach, we find Jerónimo Ríos Sierra's contribution, "The UNASUR and the Bolivarian Alliance for the People of Our America: Another Lost Decade?" Here, he meticulously analyzes the toll paid due to the auctioning of other regional international organizations. In turn, Wilson Fernández Luzuriaga presents "Uruguay and its Incorporation to the United Nations Security Council. International Law in the Role of a Small State". He describes tendencies that could be adopted by peripheral actors in the international system and that can be perfectly spotted in other case studies, as the one carried out by Mariano Turzi in "Latin American silk road: China and the Nicaragua Canal". Now, and from the south of the American continent, Melisa Deciancio enriches our issue with the article "The Construction of the Argentinian International Relations (IR) Field: Contributions from Geopolitics". Meanwhile, María Cecilia Míguez reflects on "The Unorthodox Autonomy and the Classification of Foreign Politics in Argentina". Finally, two related articles are presented in our issue; both focus on the "hot" topic of drug trafficking, one from Brazil and the other from Argentina. The former was written by Esteban Arratia Sandobal and is titled "Beyond Pacification/Competition: State-Making in Rio's Favelas", and it could be contrasted with the peculiarities of the Argentinian territory, so well described by Carolina Sampó in the latter, "Drug and Human Trafficking: A Sample of How Organized Crime Advances in Argentina". To close this current edition, we present "62 Years of Indonesia – Mexico Diplomatic Relations: Some Reflections and Ways Forward", from the author Sulthon Sabaruddin Sjahril.We expect that, with this collection of research efforts and reflections from expert social scientists from a variety of disciplinary approaches, this current issue of the International Relations, Strategy, and Security Journal will please all its readers. ; Editorial En la presente edición, el lector encontrará dos secciones temáticas: 1. Seguridad Contemporánea, y: 2. Casuística Internacional.Seguridad contemporánea T1César Ross y Gonzalo Montaner Correo abren la edición volumen 12, número 2, con el artículo denominado "La agenda de los estudios de seguridad post 9/11: ¿de qué y quiénes hablan?", contextualizando la nueva era de la seguridad internacional derivada de aquellos ataques terroristas, que imprimieron la ideología de amigo-enemigo en el sistema internacional. Logran, además, modificar los conceptos tradicionales de guerra, para lo cual presentamos la contribución de Mariano César Bartolomé, con su artículo titulado "El empleo actual del concepto guerra en las relaciones internacionales". En este se profundiza en la epistemología relativa a las nuevas necesidades deontológicas que presenta la mutación de las revoluciones. En consecuencia y para finalizar esta sección temática de la Revista de Relaciones Internacionales, Estrategia y Seguridad, está "La percepción de las élites políticas y la predilección por las formas privadas de violencia: de los mercenarios a las compañías militares de seguridad privada", escrito por Mario Iván Urueña Sánchez, documento en el cual se cristalizan los aportes de los autores iniciales. Casuística en relaciones internacionales Ernani Contipelli escribió el artículo "Gobernanza global y análisis comparado de los procesos de integración en américa latina: comunidad andina y el Mercado del Sur", Por la misma línea se encuentra el aporte de Jerónimo Ríos Sierra, pero esta vez analizando con lupa los costos en el recorrido de otras organizaciones internacionales de la región: "La Unión de Naciones Suramericanas y la Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América: ¿otra década perdida?". Por su parte, Wilson Fernández Luzuriaga, presenta "Uruguay y su ingreso al Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas. Claves para comprender el rol de un Estado pequeño", en el cual escribe tendencias que podrán ser adoptados por la periferia del sistema internacional y que pueden perfectamente palparse en estudios de casos, como el que realizó Mariano Turzi Correo en "At world's end: China, US and the Panama canal". Ahora, hacia el sur del continente americano, Melisa Deciancio enriquece nuestra edición con el artículo "La construcción del campo de las relaciones internacionales (ri) argentinas: contribuciones desde la geopolítica". Entretanto, María Cecilia Míguez reflexiona sobre "La Autonomía Heterodoxa y la clasificación de las políticas exteriores en la Argentina". Finalmente, se cotejan en nuestra edición dos artículos enfocados en el "caliente" tema del narcotráfico, uno en Brasil y otro en Argentina: el primero de ellos, escrito por Esteban Arratia Sandobal y titulado "Beyond pacification Competition State-Making in Rio's favelas", contrastado con la particularidad del territorio argentino, bien descrito por Carolina Sampó: "Narcotráfico y trata de personas, una muestra de cómo el crimen organizado avanza en Argentina". Se cierra la presente edición con "62 Years of Indonesia – Mexico Diplomatic Relations: Some Reflections and Ways Forward", del autor Sulthon Sabaruddin Sjahril. Se espera con la presente colección de investigaciones y reflexiones de expertos cientistas sociales con multiplicidad de enfoques disciplinares que este número de la Revista de Relaciones Internacionales, Estrategia y Seguridad sea de su total agrado. ; Nessa edição, o leitor encontrará duas seções temáticas: 1. Segurança contemporânea e 2. Casuística internacional.Segurança contemporâneaCésar Ross e Gonzalo Montaner Correo abrem a edição volume 12, número 2, com o artigo denominado "A agenda dos estudos de segurança post 9/11: de que e quem são os que falam?", contextualizando a nova era da segurança internacional derivada de aqueles ataques terroristas, que imprimiram a ideologia de amigo-inimigo no sistema internacional. Conseguem, além disso, modificar os conceitos tradicionais da guerra, para o qual apresentamos a contribuição de Mariano César Bartolomé, com o seu artigo titulado "O emprego atual do conceito guerra nas relações internacionais". Neste se aprofunda na epistemologia relativa as novas necessidades deontológicas que apresenta a mutação das revoluções. Em consequência e para finalizar esta seção temática da Revista de Relações Internacionais, Estratégia e Segurança , está "A percepção das elites polí- ticas e a predileção pelas formas privadas de violência: dos mercenários as expedições militares de segurança privada", escrito por Mario Iván Urueña Sánchez, documento no qual se cristalizam as colaborações dos autores iniciais.Casuística em relações internacionaisErnani Contipelli escreveu o artigo "Governança global e análises comparativo aos processos de integração na américa latina: comunidade andina e o Mercado do Sul", Pela mesma linha encontrasse a colaboração de Jerónimo Ríos Sierra, mas nesta vez analisando com lentes de aumento os gastos no caminho de outras organizações internacionais da região: "A União das Nações Sul-americanas e a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América: outra década perdida?". Por sua parte, Wilson Fernández Luzuriaga, apresenta "Uruguai e a sua entrada ao Conselho de Segurança das Nacoes Unidas. Chaves para compreender o rol de um Estado pequeno", no qual escreve tendências que poderão ser adotadas pela periferia do sistema internacional e que podem perfeitamente palpar-se em estudos de casos como o que realizou, Mariano Turzi, em "A rota da seda latinoamericana: a China e o Canal da Nicarágua". Agora, para o sul do continente americano, Melisa Deciancio enriquece nossa edição com o artigo "A constru- ção do campo das relações internacionais (ri) argentinas: contribuições desde a geopolítica". No entanto, María Cecilia Míguez reflexiona sobre "A Autonomia Heterodoxa e a classificação das políticas exteriores na Argentina". Finalmente, se enumeram na nossa edição dois artigos enfocados no "quente" tema do narcotráfico, um no Brasil e o outro na Argentina: o primeiro deles, escrito por Esteban Arratia Sandobal e titulado "Beyond pacification Competition State-Making in Rio's favelas", comparado com a particularidade do território argentino, bem descrito por Carolina Sampó: "Narcotráfico e tráfico de pessoas , uma amostra como o crime organizado avança na Argentina". Termina a apresente da edição com "62 years of Indonesia-México Diplomatic Relations: some reflections and ways forward", do autor Sulthon Sabaruddin Sjahril.Esperasse com a presente coleção de investigações e reflexões de experientes cientistas sociais, multiplicidade de enfoques disciplinares que este número da Revista de Relações Internacionais, Estratégia e Segurança seja do seu total agrado.
INTRODUCCIÓN: La sociedad ha evolucionado al mismo tiempo que lo ha hecho la comunicación. En el campo de la prensa esta transformación ha afectado al producto, ahora más renovado, que se dirige a un público que también ha cambiado. En este sentido, los asesinatos han sido un tema al que los medios de comunicación han recurrido desde siempre. Sin embargo, el enfoque que la prensa ha dado a este tipo de noticias ha variado, fruto de las constantes transformaciones que se han venido produciendo desde la década de 1980. OBJETIVOS: El objetivo inicial es analizar la cobertura que los asesinatos han tenido en La Verdad y La Opinión desde 1990 hasta 2014, y elaborar una radiografía de la evolución que el tratamiento periodístico del homicidio de etiología criminal ha registrado en todo este tiempo, influenciado por los cambios económicos y políticos que la sociedad ha experimentado. Se identifican, en primer lugar, todas aquellas muertes violentas que se hayan cometido o resuelto en la Región, en este periodo de tiempo, independientemente de la nacionalidad de los implicados (autor/víctima) y de la naturaleza del hecho, ya sea parricidio, fratricidio, asesinato u homicidio múltiple. Paralelamente, se pretende comparar la disminución o aumento de los crímenes en la Región de Murcia con la cobertura de los periódicos, para comprobar si han representado los periódicos la imagen real de los asesinatos cometidos o han creado un cierto alarmismo. HIPÓTESIS: En los diarios La Verdad y La Opinión la importancia de la crónica negra ha ido creciendo; una evolución ascendente que no se ha correspondido con exactitud a los altibajos de la criminalidad en la Región de Murcia durante 25 años desde 1990. Otra de las líneas es cómo la prensa trata la crónica negra de la misma manera en que un escritor redacta su novela; el desarrollo dramático que se hace del relato de los asesinatos y cómo la información obedece a un espectáculo informativo que tiende a vulgarizar la labor de un periodismo comprometido con el morbo, influenciado por la televisión y dominado por grandes grupos empresariales. METODOLOGÍA: Por una parte, en un análisis sincrónico realidad/medio se compara los asesinatos cometidos, a través de las estadísticas de las Fuerzas y Cuerpos de Seguridad del Estado y el Ministerio del Interior, con las piezas publicadas en La Verdad y La Opinión para analizar la imagen que la prensa ha difundido y si difiere de la realidad. Para ello, se crea una base de datos en Excel donde quedan registrados los 364 asesinatos de la Región de Murcia en este periodo de tiempo, además de su aparición o no en la prensa. Mediante un análisis cuantitativo podemos estudiar si la imagen que ha proporcionado la prensa difiere o no de la radiografía de la criminalidad según las fuentes oficiales. Por otro lado, a partir de un estudio de la cobertura de los 33 crímenes que más repercusión mediática han tenido se analiza, mediante un análisis diacrónico longitudinal, la evolución del valor noticiable del asesinato en la prensa mediante un análisis de su tratamiento a partir de variables como la distribución de la pieza informativa o de opinión, el espacio que ocupa, su ubicación en la página, la composición y el lenguaje. RESULTADOS: Los medios de comunicación comienzan a producir este tipo de informaciones relacionadas con los asesinatos, que se diferencian por su carácter melodramático, ya que juegan con el suspense y la acción, unido a los ingredientes del morbo, sensacionalismo y espectáculo. En Murcia la crónica negra ha ido creciendo y ganando importancia; un crecimiento que no se ha correspondido con los aumentos y descensos de la criminalidad durante 25 años. Es decir, la imagen que la prensa ha difundido de la radiografía que ha hecho el Ministerio del Interior sobre la criminalidad en Murcia difiere en el sentido de que no hay una relación causa efecto entre los aumentos y descensos de los asesinatos y el número de piezas difundidas al respecto. Al mismo tiempo, el año 2000 se configura como un punto de inflexión en el tratamiento periodístico del asesinato en la prensa murciana diaria de información general. Ese año, en el que se cometió uno de los peores crímenes en la historia de Murcia, un menor mató a sus padres y a su hermana, también menor y con síndrome de Down, y para ello empleó una catana, el asesinato comienza a ser foco de atracción para ambos periódicos. El crimen de la catana provoca la creación de un nuevo enfoque de la información de asesinatos en la prensa de Murcia y supone el nacimiento de un paradigma informativo. INTRODUCTION: Society has evolved at the same time as communications. In the field of the press, this change has affected the product, more renewed today, which targets an audience that has changed as well. In this sense, murders have been a subject media have always resorted to. Nevertheless, the point of view the media have given to this kind of news has changed due to the constant development that has been taking place since the decade of the 1980s. OBJECTIVES: The initial aim is to analyse the media coverage of murders which La Verdad and La Opinión have covered from 1990 to 2014, and then, to elaborate an in-depth study of the development the journalistic treatment of criminal homicides has registered during all this time, influenced by the economic and political changes that society has experienced. We can identify, in the first place, all those violent deaths which have been committed or solved in the Region, in this period of time, regardless of the nationality of the implicated parts (author/ victim) and the nature of the facts, being those parricide, fraticide, murder or multiple homicide. Similarly, we aim to compare the decrease or increase of the crimes committed in the Region de Murcia using media coverage, in order to verify if newspapers have represented the real image of murders or they have created a sort of alarmism. HYPOTHESIS: In La Verdad and La Opinión newspapers, the importance of crime news has been increasing; an upward evolution that does not correspond accurately with the ups and downs of criminality in the Region of Murcia during the last 25 years, since 1990. Another point is to analyse how press treats crime news in the same way that a writer writes his novel, the dramatic development that is made in the explanation of homicides or how information responds to an informational show that tends to popularize the work of journalism committed to morbidity, influenced by television and dominated by large business groups. METHODOLOGY: On the one hand, the homicides committed are compared in a simultaneous analysis reality/media, using the statistics from The national security Forces and the Interior Ministry, with the news published in La Verdad and La Opinión in order to analyze the image the press has spreaded around and, also, if it differs from reality. To do so, a data-base is created in Excel where 364 homicides are registered in the Region of Murcia during this period of time, besides its appearance or not in the press. By using a quantitative analysis we can study if the image that the media have provided differs from the in-depth study of criminality according to the official sources. On the other hand, from the starting point of a study of the coverage of the 33 crimes that have had more media impact, we can analyze, by using a diacrhonic and longitudinal analysis, the homicide value's evolution in the press by an analysis of its treatment on the basis of variables like the distribution of the information or opinion, the space that it takes, its location on the page, the composition and language. CONCLUSION: The media start to produce this kind of information related to murders, which can be differenciated by their dramatic characteristic as they play with suspense and action, combined with morbidity, sensationalism and performance. In Murcia, crime news have grown and gained prominence, a growth that does not match with the increases and decreases of criminality during the last 25 years. That means, the image that the press has spreaded from the in-depth study made by the Interior ministry about criminality in Murcia differs in the sense of not having a cause-effect relationship between the increases and decreases of the murders and the number of news published about them. At the same time, 2000 becomes a turning point in the journalistic treatment of homicides in the Murcian daily press of general information. That year, when one of the worst crimes was committed in the history of Murcia, an under aged boy killed his parents and sister, who was also under age and suffered Down´s syndrome, and to do so he used a katana, the murder started to be a focus of attraction for both newspapers. The crime of the katana causes a new informational focus on homicides in the press of Murcia and it marks the birth of an informational paradigm.
El modelo de Estado Social de Derecho se adopta bajo el marco de la Constitución de 1991 y es asumido como una concepción jurídica que busca la garantía de los derechos, privilegiando aquellos relacionados con la protección a la vida y los bienes de los ciudadanos. Es por esto que surge la necesidad de garantizar el derecho a la seguridad, término que ha variado con el correr de los tiempos y el desarrollo de las sociedades humanas, especialmente, como consecuencia del conflicto armado. En este orden de ideas, el Estado, al tener como eje principal la protección de la vida propende por un orden público democrático que, elimine todo tipo de amenazas a la población y garantice la protección de los derechos y las libertades de los ciudadanos. Es así que el Estado colombiano frente a los retos que implica el cambio en las formas de violencia y de los actores que las llevan a cabo, y teniendo en cuenta la dicotomía existente entre conflicto armado interno y la urgencia de desarrollar una política pública de seguridad ciudadana con enfoques en seguridad en orden público, se ha dotado de herramientas para cumplir, total o parcialmente, con su función de buscar mecanismos de protección ante la violencia social en procura de garantizar el goce de los derechos de los ciudadanos. Ahora bien, para hacer efectivo el cumplimiento de los derechos de los ciudadanos se acogió y adaptó la concepción de seguridad ciudadana; que constituye una de las dimensiones de seguridad humana que, en términos de Charles-Phillipe David (2008), se define de la siguiente manera: 8 Análisis de la política de seguridad ciudadana y su aporte como herramienta para garantizar derechos a los ciudadanos mediante los planes de desarrollo 2002-2018. Bertha Lucía Moreno Martínez La seguridad humana se distingue esencialmente [de la seguridad estatal o clásica] por el hecho de que tiene por objeto la protección del individuo y no la protección del Estado, y por el hecho de que las amenazas provienen al mismo tiempo del exterior y del interior de los Estados (p. 62) Por otra parte, el concepto de seguridad ciudadana se orienta a preservar la tranquilidad individual y colectiva de la sociedad ante peligros que pudieran afectarla, garantizando el ejercicio de los derechos y libertades de los ciudadanos, es preciso señalar entonces que, la seguridad ciudadana no solo constituye la lucha contra el crimen, sino que además propende por la creación de un ambiente propicio y adecuado para la convivencia pacífica de las personas, es decir, procura la consolidación de procesos que mejoren las relaciones entre la comunidad y las instituciones encargadas oficialmente de brindar seguridad. De tal forma, dada la amplitud y complejidad de un tema como la seguridad ciudadana, se requiere para su regulación del diseño e implementación de políticas públicas, concepto que para fines de este documento, se adoptó del autor Roth (2017) quien las concibe como: (…) un conjunto de medios y acciones que son tratados, por lo menos parcialmente, por una institución u organización gubernamental con la finalidad de orientar el comportamiento de actores individuales o colectivos para modificar una situación percibida como insatisfactoria o problemática‖. ( p.27) El anterior concepto permite esclarecer el fenómeno de la política pública, tal y como lo señala el autor, haciendo referencia a toda acción que desarrolle el Estado para alcanzar los fines u objetivos ante situaciones consideradas como problemáticas o insatisfactorias, a fin de armonizar y/o afrontar falencias. Esto indica que el Estado, una vez vislumbrada la necesidad de proteger al individuo y el libre ejercicio de sus derechos y libertades, a partir de la garantía de la 9 Análisis de la política de seguridad ciudadana y su aporte como herramienta para garantizar derechos a los ciudadanos mediante los planes de desarrollo 2002-2018. Bertha Lucía Moreno Martínez seguridad de los ciudadanos, acoge las políticas públicas en materia de seguridad ciudadana como mecanismo para el cumplimiento de su fin. No obstante, la seguridad ciudadana, entendida bajo la perspectiva de Carranza (1995), involucra un concepto verdaderamente amplio y completo, que: Concibe la seguridad de los habitantes, no solamente como la tranquilidad de no ser víctima de hechos delictivos sino, también, de vivir en un Estado constitucional de derecho y de participar de los beneficios del desarrollo en materia de salud, educación, vivienda, y todos los ámbitos del carácter social (p. 21). En términos generales, el Estado ha enfrentado retos a través de la implementación de normatividad e imposición de la fuerza pública, e instituciones encargadas de la seguridad a través de la delegación de funciones, aspecto que se contempló desde la Constitución de 1991 en el artículo 314, que facultó a los alcaldes llevar a cabo el ejercicio de la seguridad, por ser considerados como la primera autoridad de policía. Posteriormente, con la Ley No 62, 1993 se determinó que, tanto alcaldes como gobernadores, junto con la Policía Nacional, deberían diseñar y desarrollar planes integrales de seguridad para las entidades territoriales, conocidos estos como Planes Integrales de Convivencia y Seguridad Ciudadana (PISCC), que resultan de un proceso interinstitucional para el fortalecimiento de la garantía de la seguridad ciudadana. En tiempos más recientes, con la Ley No 1801, 2016 que establece el Código Nacional de Policía, se reglamenta en su artículo 5, capítulo II la convivencia, entendida como ―la interacción pacífica, respetuosa y armónica entre las personas, con los bienes y con el ambiente, en el marco del ordenamiento jurídico‖. 10 Análisis de la política de seguridad ciudadana y su aporte como herramienta para garantizar derechos a los ciudadanos mediante los planes de desarrollo 2002-2018. Bertha Lucía Moreno Martínez Sin embargo, a pesar de que el Estado colombiano, es un Estado Social de Derecho, que goza de amplia normatividad e institucionalidad, aún se evidencia y de manera cotidiana en los medios de comunicación masiva, una alteración en el goce de los derechos de los ciudadanos en materia de seguridad ciudadana, contrarrestando o menoscabando lo estipulado tanto en la ley, como en las políticas públicas que han sido diseñadas para tal fin. Lo anteriormente expuesto lleva a formular la siguiente pregunta: ¿Cómo en su calidad de políticas públicas, los planes de desarrollo del período 2012-2018, han incidido y contribuido a garantizar el derecho a la seguridad ciudadana? El fundamento de la problemática radica en la necesidad que el Estado busque mecanismos para el cumplimiento de los fines que democráticamente le fueron impuestos, pues el fortalecimiento del orden social, no solo se consolida con la eliminación de factores que puedan desequilibrar a la comunidad, sino con los mecanismos que se impartan para tratarla. Sin embargo, como una posible respuesta a la pregunta planteada se observa que, si bien es cierto, las políticas públicas generan un impacto directo en el bienestar de la sociedad, con el transcurrir de los años y con los índices que se reflejan en los medios de comunicación no se evidencian avances significativos en materia de seguridad ciudadana, respecto a las políticas públicas implementadas para el manejo de la seguridad ciudadana, persistiendo falencias en el sistema. Por tanto, no se ven reflejados en la población, avances significativos en el tema de seguridad ciudadana, en relación al ámbito social, es decir, en el libre goce de los derechos y libertades, por ello, los planes de desarrollo como política pública que regulan el ámbito de la 11 Análisis de la política de seguridad ciudadana y su aporte como herramienta para garantizar derechos a los ciudadanos mediante los planes de desarrollo 2002-2018. Bertha Lucía Moreno Martínez seguridad se han limitado y no han incidido de manera tal, que den una respuesta positiva frente a la seguridad ciudadana. Ahora bien, para dar respuesta a la pregunta planteada, se tiene como objetivo general i. Estudiar las políticas públicas entre los periodos 2002 a 2018, en materia de seguridad ciudadana, e identificar las líneas de acción y su continuidad en el tiempo. Así mismo, se contemplan como objetivos específicos ii. Conceptualizar las políticas públicas e identificar sus fases y contextualizar la seguridad ciudadana, y también iii. Identificar las herramientas para llevar a cabo el cumplimiento de las políticas, respecto a la seguridad ciudadana. Una vez analizado lo anterior, se tendrá un diagnóstico para esclarecer qué aporte o influencia han tenido los planes de desarrollo, como políticas públicas, en la garantía de los derechos de los ciudadanos, en materia de seguridad ciudadana. De modo tal, que una vez esté recopilada la totalidad de la información y el contenido, respecto al tema objeto de análisis, se podrá dar respuesta a la pregunta formulada. De manera que, para la construcción de una respuesta sólida a la pregunta planteada en este documento, fue necesario concebirla haciendo uso del método cualitativo, dado que se aborda un fenómeno con sus principales problemáticas, y cuyo propósito es la descripción del objeto que se estudia distinguiendo sus características. Igualmente se acudió al método histórico lógico que permite ver el progreso, desarrollo y evolución de las instituciones y normas jurídicas precisando transformaciones de un fenómeno socio jurídico. Por último, la respuesta se halla con apoyo de la dimensión jurídica, teniendo en cuenta que corresponde a la línea del derecho que como conjunto de preceptos conforman un sistema estructurado, con coherencia, y cuya finalidad 12 Análisis de la política de seguridad ciudadana y su aporte como herramienta para garantizar derechos a los ciudadanos mediante los planes de desarrollo 2002-2018. Bertha Lucía Moreno Martínez radica en encausar y organizar las relaciones sociales con técnicas de control y mediación, regulando y coordinando la coexistencia de la continuidad de la sociedad. Para concluir, gracias al empleo de las metodologías anteriormente señaladas, se puede establecer cuál es el aporte de las políticas públicas, desde su formulación e implementación a una política en materia de seguridad ciudadana, y cómo se ha podido garantizar. ; The model of the Social State of Law is adopted under the framework of the 1991 Constitution and is assumed as a legal concept that seeks the guarantee of rights, privileging those related to the protection of life and property of citizens. That is why the need arises to guarantee the right to security, a term that has varied over time and the development of human societies, especially as a result of the armed conflict. In this order of ideas, the State, having as its main axis the protection of life, tends for a democratic public order that eliminates all kinds of threats to the population and guarantees the protection of the rights and freedoms of citizens. In this way, the Colombian State faces the challenges implied by the change in the forms of violence and the actors that carry them out, and taking into account the existing dichotomy between internal armed conflict and the urgency of developing a public security policy citizen with security approaches in public order, has provided tools to fully or partially comply with its function of seeking mechanisms of protection against social violence in order to guarantee the enjoyment of the rights of citizens. However, in order to enforce the fulfillment of the rights of citizens, the conception of citizen security was accepted and adapted; which constitutes one of the dimensions of human security that, in terms of Charles-Phillipe David (2008), is defined as follows: 8 Analysis of citizen security policy and its contribution as a tool to guarantee rights to citizens through the development plans 2002-2018. Bertha Lucía Moreno Martínez Human security is distinguished essentially [from state or classical security] by the fact that it is aimed at the protection of the individual and not the protection of the State, and by the fact that the threats come simultaneously from outside and inside of the States (p. 62) On the other hand, the concept of citizen security is aimed at preserving the individual and collective tranquility of society against dangers that could affect it, guaranteeing the exercise of the rights and freedoms of citizens, it is necessary to point out that, citizen security not only It constitutes the fight against crime, but also promotes the creation of a favorable and adequate environment for the peaceful coexistence of people, that is, it seeks to consolidate processes that improve relations between the community and the institutions officially responsible for providing security. Thus, given the breadth and complexity of an issue such as citizen security, it is required for its regulation of the design and implementation of public policies, a concept that was adopted by the author Roth (2017) for the purposes of this document, who conceives them as : (.) a set of means and actions that are treated, at least partially, by a government institution or organization in order to guide the behavior of individual or collective actors to modify a situation perceived as unsatisfactory or problematic problem. (p.27) The previous concept allows to clarify the phenomenon of public policy, as indicated by the author, referring to any action that the State develops to achieve the ends or objectives in situations considered as problematic or unsatisfactory, in order to harmonize and / or face shortcomings. This indicates that the State, once envisioned the need to protect the individual and the free exercise of their rights and freedoms, from the guarantee of the 9 Analysis of citizen security policy and its contribution as a tool to guarantee rights to citizens through the development plans 2002-2018. Bertha Lucía Moreno Martínez citizen security, welcomes public policies on citizen security as a mechanism for the fulfillment of its purpose. However, citizen security, understood from the perspective of Carranza (1995), involves a truly broad and complete concept, which: conceives the safety of the inhabitants, not only as the peace of mind of not being a victim of criminal acts but, also, to live in a constitutional state of law and to participate in the benefits of development in health, education, housing, and all areas of social character (p. 21). In general terms, the State has faced challenges through the implementation of regulations and enforcement of the public force, and institutions responsible for security through the delegation of functions, an aspect that was contemplated since the 1991 Constitution in article 314 , which empowered the mayors to carry out the exercise of security, for being considered the first police authority. Subsequently, with Law No. 62, 1993, it was determined that both mayors and governors, together with the National Police, should design and develop comprehensive security plans for territorial entities, known as Integral Plans for Coexistence and Citizen Security (PISCC) , which result from an inter-institutional process to strengthen the guarantee of citizen security. In more recent times, with Law No. 1801, 2016 that establishes the National Police Code, coexistence is regulated in article 5, chapter II, understood as ―the peaceful, respectful and harmonious interaction between people, with property and with the environment, within the framework of the legal system‖. 10 Analysis of citizen security policy and its contribution as a tool to guarantee rights to citizens through the development plans 2002-2018. Bertha Lucía Moreno Martínez However, despite the fact that the Colombian State is a Social State of Law, which enjoys broad regulations and institutions, it is still evident and on a daily basis in the mass media, an alteration in the enjoyment of the rights of the citizens in matters of citizen security, counteracting or undermining what is stipulated both in the law and in the public policies that have been designed for this purpose. The foregoing leads us to ask the following question: How, in your quality as public policies, have the development plans for the 2012-2018 period influenced and contributed to guaranteeing the right to citizen security? The basis of the problem lies in the need for the State to seek mechanisms for the fulfillment of the ends that were democratically imposed, since the strengthening of the social order is not only consolidated with the elimination of factors that can unbalance the community, but with the mechanisms taught to treat it. However, as a possible answer to the question posed, it is observed that, although it is true, public policies generate a direct impact on the well-being of society, with the passing of the years and with the indexes that are reflected in the media of communication there are no significant advances in citizen security, regarding the public policies implemented for the management of citizen security, persisting flaws in the system. Therefore, significant advances in the issue of citizen security are not reflected in the population, in relation to the social field, that is, in the free enjoyment of rights and freedoms, therefore, development plans as a public policy that regulate the scope of the 11 Analysis of citizen security policy and its contribution as a tool to guarantee rights to citizens through the development plans 2002-2018. Bertha Lucía Moreno Martínez security have been limited and have not affected in such a way that they give a positive response to citizen security. However, in order to answer the question posed, it has as a general objective i. Study public policies between 2002 and 2018, in terms of citizen security, and identify the lines of action and their continuity over time. Likewise, they are contemplated as specific objectives ii. Conceptualize public policies and identify their phases and contextualize citizen security, and also iii. Identify the tools to carry out the compliance of the policies, regarding citizen security. Once analyzed the above, there will be a diagnosis to clarify what contribution or influence the development plans have had, such as public policies, in guaranteeing the rights of citizens, in terms of citizen security. Thus, once all the information and content have been compiled, regarding the subject under analysis, the question asked can be answered. So, for the construction of a solid answer to the question posed in this document, it was necessary to conceive it using the qualitative method, given that a phenomenon with its main problems is addressed, and whose purpose is the description of the object being studied distinguishing its characteristics. Likewise, the logical historical method that allows to see the progress, development and evolution of the institutions and legal norms was required, requiring transformations of a socio-legal phenomenon. Finally, the answer is supported by the legal dimension, taking into account that it corresponds to the line of law that, as a set of precepts, forms a structured system, with coherence, and whose purpose 12 Analysis of citizen security policy and its contribution as a tool to guarantee rights to citizens through the development plans 2002-2018. Bertha Lucía Moreno Martínez It lies in prosecuting and organizing social relations with control and mediation techniques, regulating and coordinating the coexistence of the continuity of society. To conclude, thanks to the use of the aforementioned methodologies, it is possible to establish what the contribution of public policies is, from its formulation and implementation to a citizen security policy, and how it has been guaranteed. ; CRAI-USTA Bogotá ; orcid:0000-0003-3147-7488 ; https://scholar.google.es/citations?user=gNTDKPYAAAAJ&hl=es ; http://scienti.colciencias.gov.co:8081/cvlac/visualizador/generarCurriculoCv.do?cod_rh=0001562809 ; http://unidadinvestigacion.usta.edu.co
Editorial Aniversario y balance Por una renovación de la agenda historiográfica de las izquierdas Colectivo Editor Se han cumplido veinte años ya de aquel viernes 3 de abril de 1998 en que el CeDInCI abriera por primera vez sus puertas en el barrio porteño de Almagro. Poco antes de la universalización del correo electrónico, y a través del antiguo sistema de invitación por tarjeta de cartón, del rumor boca a boca y el llamado telefónico, más de doscientos asistentes desbordaron la vieja casa de la calle Sarmiento cuando todavía olía a pintura fresca. Más de la mitad de los concurrentes debió esperar en la calle a que salieran los primeros para poder ingresar. ¿Qué fue lo que convocó en aquellos años de reflujo de las izquierdas y de apogeo del menemismo a las más diversas figuras de la cultura argentina, desde David Viñas a Juan José Sebreli, desde Emilio J. Corbière a Mary Feijóo, desde José Sazbón a Abel Alexis Lattendorf? Sin lugar a dudas, la expectativa de que, finalmente, un centro de documentación concebido a la manera de las modernas instituciones europeas pudiera recoger en un espacio único y plural el patrimonio documental de los movimientos sociales y las izquierdas que hasta entonces se dispersaba, y a menudo se perdía. Sin embargo, esa fundación no vino, como suele decirse, a "llenar un vacío". Fue necesario librar a lo largo de los años una verdadera batalla cultural para introducir en la agenda pública y en la agenda social el concepto de patrimonio documental. Para entonces, cuando el primero de estos términos era apenas un sinónimo de patrimonio arquitectónico, el legado documental era una noción carente de sentido. En lo que a la cultura de izquierdas respecta, los fondos personales de militantes, dirigentes, sindicalistas, escritores y editores, o los acervos de pequeñas organizaciones políticas y sociales se volatilizaban; y con ellos, la posibilidad de escribir la historia de las izquierdas, de los movimientos sociales, de las clases subalternas. La fundación del CeDInCI conjuró para siempre aquel desdén, aquel olvido. Desde ese abril de 1998 su acervo creció exponencialmente. Veinte años después, se contabilizan con nombre y apellido casi dos mil donantes. A pesar de su fragilidad institucional —apenas una asociación civil sin fines de lucro, gestionado por un equipo de una decena de profesionales—, el CeDInCI apareció a lo largo de estos años como un espacio que ofrece a los donantes garantías de transparencia, estabilidad y pluralidad. La modernización que propuso el CeDInCI en el terreno bibliotecológico, hemerográfico y archivístico vino estrechamente ligada a una propuesta de renovación historiográfica. Poner a disposición de los investigadores un acervo documental cuantioso, rico y diverso era condición necesaria pero no suficiente para una actualización de los estudios sobre las izquierdas. Recordemos brevemente aquel contexto. Para fines del siglo XX el estudio de las izquierdas estaba fuera de la agenda historiográfica. La historia obrera, una de las ramas que se había desprendido de la historia social a mediados del siglo XX, había quedado reducida a un rol residual, apenas cultivada por un porfiado puñado de historiadores, entre los que sobresalía la figura tutelar de Alberto Pla, fallecido en 2008. El cierre del CICSO (un centro de investigación fundado en 1966 que había producido una obra colectiva de referencia a comienzos de la década de 1970),[1] la dispersión de sus investigadores más reconocidos y la donación de su archivo a una institución tan poco previsible como la SADE (Sociedad Argentina de Escritores) constituían un síntoma elocuente de aquel fin de ciclo. Algunos de los historiadores obreros más jóvenes apelaban por entonces a la renovación que había conocido la historiografía inglesa desde la década de 1960, pero a menudo sus referencias a las obras de un E. P. Thompson fueron, antes que un índice de lecturas fructíferas o una puesta en acto de sus aportes teórico-conceptuales, verdaderos modelos de citas de autoridad.[2] Mientras estos historiadores obreros resistían desde un paradigma historiográfico francamente conservador (una teoría de la clases sociales y de su conciencia de corte leninista, una reificación del conflicto social y una metodología positivista de recolección "objetiva" de "datos"), la historiografía conocía una renovación vertiginosa a escala global, que socavaba incluso muchos de sus supuestos epistemológicos. Desde el impacto del "giro lingüístico" hasta al correspondiente al "giro material" (por no hablar del más reciente "giro reflexivo"), tanto la microhistoria, la historia de las mujeres, la historia de lo cotidiano, la historia de la sexualidad, la historia social de la cultura como la nueva historia política conmovían los cimientos de la profesión, despertaban la vocación de los nuevos historiadores y reorientaban incluso los intereses muchos investigadores formados. De modo que para fines de la década de 1990 la mayor parte de los miembros del PEHESA,[3] un centro fundado en 1977 a comienzos de la última dictadura militar y que había venido a modernizar los estudios de historia social, habían abandonado la historia obrera stricto sensu. Si bien durante algunos años prosiguieron los trabajos de Silvia Badoza sobre la Sociedad Tipográfica Bonaerense, los de Mirta Lobato sobre las obreras de los frigoríficos de Berisso, los de Juan Suriano sobre el anarquismo argentino o los de Ricardo Falcón sobre la formación de la clase obrera en la segunda mitad del siglo XIX, buena parte de los investigadores fueron atraídos enseguida por otras demandas historiográficas. Suriano fue desplazando sus intereses desde el movimiento obrero anarquista hacia la cultura libertaria.[4] Leandro Gutiérrez —el principal inspirador de la historia y la cultura obrera, y su último cultor a tiempo completo, fallecido en 1992—, había iniciado junto a Luis Alberto Romero un desplazamiento de su objeto hacia los que entonces se designaban como "sectores populares".[5] Significativamente, la obra que reunía gran parte de los trabajos maduros de historia social y obrera de esa generación —nos referimos a Jeremy Adelman (ed.), Essays in Argentine Labour History 1870-1930— no encontró un editor en la Argentina.[6] Si la historia de la clase obrera se veía progresivamente desplazada de la renovada agenda historiográfica de fin de siglo, la historia de las corrientes de izquierda que no se encuadraba en lo que entonces llamábamos "historias oficiales", seguía siendo cultivada casi exclusivamente por el periodismo de investigación. La popularidad que gozaron en los años '80 y '90 las contribuciones sobre anarquismo, socialismo, comunismo y nueva izquierda de figuras como Osvaldo Bayer, Emilio J. Corbière, Isidoro Gilbert y María Seoane contrastaban con la reticencia de la historiografía académica frente a estos objetos. Sólo unas pocas obras clave nacidas entre esas dos décadas vinieron a dar una nota discordante en ese clima académico: nos referimos a Una modernidad periférica: Buenos Aires 1920 y 1930 (1988) de Beatriz Sarlo, Nuestros años sesentas. La formación de la nueva izquierda intelectual en la Argentina (1956-1966) (1991) de Oscar Terán, e Intelectuales y poder en Argentina en la década del sesenta (1991) de Silvia Sigal. Aunque respondían más a ejercicios de balance histórico por parte de intelectuales formados en las décadas pasadas que a la agenda académica de esos años, estas obras iban a abrir una brecha en la renovación historiográfica nacida con el nuevo siglo. Fue en ese contexto de innovación al mismo tiempo que de profesionalización de la historiografía argentina, que el CeDInCI postulaba en torno a 1998, además de la necesidad de un acervo documental, una agenda historiográfica para el estudio de las izquierdas y de las clases subalternas. Por supuesto, ya la propia organización de un centro que reuniera en forma integral y al mismo tiempo diferenciada áreas de biblioteca, hemeroteca y archivo, hablaba de una renovación respecto de las antiguas bibliotecas donde estas áreas solían estar confundidas. La hemeroteca adquiría en este proyecto un lugar central, poniendo a disposición de los investigadores un universo revisteril mucho más denso, diverso y proteico que el de las pocas revistas canónicas que había consagrado la historia literaria en el siglo XX. El archivo, centrado en los fondos de militantes, escritores y editores, venía a ofrecer un corpus hasta entonces apenas transitado por la historiografía. La novedad no estaba tanto en la diversidad de los soportes ofrecidos, como en el orden con que fueron organizados y presentados. La organización y la catalogación misma de los libros, los folletos, los afiches, los periódicos, las revistas, las cartas privadas, fueron concebidas desde un inicio para propiciar una historia renovada y multidimensional de las izquierdas. Borges decía que el orden de una biblioteca era un modo silencioso de ejercer la crítica. Para nosotros, el catálogo excedía su dimensión técnica, el orden de las piezas respondía a una perspectiva de la historia, el tesauro a un universo conceptual, la descripción se comprometía con la investigación. También el propio nombre de la institución, con su referencia expresa no a "la izquierda" lisa y llana, sino a una "cultura de izquierdas", sugería además de la pluralidad todo un abanico de dimensiones materiales, simbólicas e imaginarias de social y de lo político que connotaba el término cultura, excediendo con creces la clásica historia institucional centrada en pasar revista de los congresos, analizar la corrección de los discursos de los dirigentes y en contabilizar la cantidad de obreros que el partido controlaba entre los marítimos o los ferroviarios. El lanzamiento del CeDInCI fue acompañado de una serie de libros y de artículos de carácter programático elaborados por algunos de sus fundadores que en poco tiempo era asumida y enriquecida por una nueva camada de historiadores.[7] A contrapelo de un clima historiográfico en el que Marx y el marxismo eran sacrificados en el altar del "fin de las ideologías", esos textos, al mismo tiempo que celebraban la profunda renovación historiográfica en curso, se esforzaban en mostrar el estímulo intelectual y el provecho historiográfico que ofrecían ciertas figuras y conceptos forjados por el marxismo crítico de un Gramsci o un Benjamin, así como por historiadores marxistas extraacadémicos olvidados como Issac Deutscher, Arthur Rosenberg o Fernando Claudín. Pugnaban, asimismo, por mostrar los signos de renovación de la historia social británica a los que la academia argentina comenzaba a darle la espalda —desde los estudios clásicos de Eric Hobsbawm, E.P. Thompson y Raymond Williams hasta los de Raphael Samuel, Perry Anderson y Gareth Stedman Jones—, la innovación historiográfica que había representado en las décadas de 1970 y 1980 la obra de figuras como Robert Paris, Georges Haupt y Franco Andreucci para la historia del marxismo y las internacionales obreras, así como los aportes contemporáneos de la sociología de la cultura (Pierre Bourdieu y su escuela) y la sociología de los intelectuales revolucionarios (Michael Löwy). La nueva historia de las izquierdas y de las clases subalternas incluía y al mismo tiempo excedía la historia partidaria, la historia obrera o la historia del mundo del trabajo. Proponía, por ejemplo, otras claves para repensar la dimensión institucional (desde el socioanálisis de René Lourau y Georges Lapassade hasta la teoría foucaultiana de los micropoderes, pasando por la dimensión imaginaria teorizada por Cornelius Castoriadis),[8] incorporaba la perspectiva de género y el concepto de vida cotidiana para repensar las subjetividades militantes, dialogaba con los aportes conceptuales y metodológicos de la sociología cultural, de la historia intelectual y la historia del libro y la edición para reconsiderar dimensiones claves de la cultura de izquierdas, hasta entonces apenas exploradas en nuestro país por unos pocos estudios pioneros, como los de Dora Barrancos. El CeDInCI promovió un diálogo productivo de la historia de las izquierdas con la nueva historia intelectual, menos atento a ciertas prescripciones de la Escuela de Cambridge de Skinner y Pocock —sobre todo las que parecen "querer apresar las ideas de una época en sus marcos lingüísticos"[9] — que a las vertientes que ponen en el centro los soportes materiales de los procesos históricos de la cultura, aquellos que se resisten a ser simplemente reducidos a texto. Comprometida en un proyecto de historización radical de las ideas, Políticas de la Memoria promovió estudios y debates sobre la problemática de la recepción y la circulación internacional de ideas y saberes, poniendo sobre todo de relieve los problemas de "traductibilidad", los "desvíos" y "malentendidos" propios de las "ideas fuera de lugar". Dentro de la renovación que conoce la historia de los intelectuales, nuestra revista atendió antes que nada a la dimensión relacional de la historia social de la cultura, prestando especial atención a las redes intelectuales, las redes editoriales y las redes revisteriles. Siguiendo estas líneas, fue plataforma de difusión de diversos referentes de esa renovación historiográfica como Enzo Traverso, Bruno Groppo, Perry Anderson, Christophe Prochasson, Daniel James, Judith Revel, Roberto Schwarz, Ricardo Melgar, Claudio Batalha, Ricardo Piglia, Giselle Sapiro, Jean-Yves Mollier, Vivek Chibber, Philippe Artières y Dominique Kalifa, entre muchos otros. Una política de edición que anticipó y complementó una revista hermana del CeDInCI como El Rodaballo, menos acotada al campo historiográfico y más abierta a los debates intelectuales, que dio a conocer entre 1994 y 2006 textos inéditos en español de Toni Negri, Michael Hardt, Perry Anderson, Robin Blackburn, Michael Löwy, Boris Kagarlitsky, Nancy Fraser, Judith Butler, André Gorz, John Holloway, Frédrik Jameson, Robert Castel, Daniel Bensaïd, Richard Greeman, Terry Eagleton, Etienne Balibar, Régis Debray y René Lourau, entre muchos otros. Con el apoyo de estas renovadas lecturas, Políticas de la Memoria garantizaba la puesta en circulación de un amplio espectro de problemas referidos al mundo de la cultura de izquierdas en Argentina, Latinoamérica y Europa; participando, de este modo, de diferentes y entrecruzadas agendas historiográficas, debates político-académicos y temas de marcada recurrencia entre historiadores y cientistas sociales. A partir de la publicación de artículos, dossiers e intervenciones se abordaron cuestiones como la recepción argentina de Marx y la configuración de una cultura marxista en nuestro país, la formación y las derivas del socialismo argentino, las vicisitudes del anarquismo en América Latina, la historia intelectual del comunismo latinoamericano, el sindicalismo y sus diversas corrientes ideológicas, el antiimperialismo en los albores del siglo XX, el indigenismo y los latinoamericanismos, los intelectuales y su relación con la política revolucionaria, los avatares del trotskismo en la Argentina, del peronismo de izquierda, de las "nuevas izquierdas" y de los grupos armados a nivel continental. Asimismo, Políticas de la Memoria dio lugar a debates recientes sobre la historia europea contemporánea (guerras mundiales, revolución rusa, totalitarismos, guerra fría), ofreciendo estudios referidos al desarrollo de los partidos socialistas y comunistas a nivel mundial y a la historia de las Internacionales Obreras. La historia del marxismo europeo y latinoamericano ocupó en sus páginas un lugar sostenido, lejos tanto del desdén de la historia académica como de los abordajes trillados de los órganos semipartidarios. La serie sobre las sucesivas "crisis del marxismo", aún en curso de publicación, ofreció textos hasta entonces inéditos en español de Masaryk, Sorel, Croce, Gentile y Mondolfo, así como los sustantivos estudios introductorios de Daniel Sazbón, Miguel Candioti y Horacio Tarcus. Finalmente, debemos destacar al anuario como uno de los pioneros en la difusión de estudios y debates sobre los movimientos feministas y sobre la cuestión sexo-genérica en la cultura de izquierdas. En la construcción sostenida de esta singular agenda de temas y de problemas, no fue menor la exhumación de documentos inéditos (piénsese en la correspondencia cruzada entre Ingenieros, Darío y Lugones, en las cartas de Simón Radowitzky a Salvadora Medina Onrubia, en la correspondencia de Mario R. Santucho con Carlos Astrada, en la de José Aricó con Héctor P. Agosti, o en las Actas del Comité Obrero de 1890) así como la incorporación de trabajos que reconstruyen la trayectoria biográfica, política e intelectual de figuras clave en la historia de las izquierdas, como Germán Avé-Lallemant, Virginia Bolten o Ernesto Laclau. Por su parte, la publicación de reseñas críticas, fichas de libros y de revistas que ofrece cada año Políticas de la Memoria —secciones que fueron engrosándose hasta formar parte constitutiva del anuario—, constituyen un insumo fundamental de actualización bibliográfica para cualquier interesado en el mundo de las izquierdas. Pero el aporte de Políticas de la Memoria a los estudios sobre la cultura de izquierdas no es simplemente temático. Su contribución tampoco se resume en la incorporación y en la difusión de autores y de obras de reconocimiento internacional. El anuario interviene en el debate de ideas y se interesa por diferentes perspectivas historiográficas: a su modo, ha formado parte del cultivado campo de la historia intelectual argentina y latinoamericana, ha mostrado un interés sostenido pero también crítico por los modos en que a menudo se cultiva la historia reciente, dando lugar a debates sobre la relación entre historia y memoria, y señalando las potencialidades y los límites de la historia oral. Políticas de la Memoria ha sido pionera en difundir nuevas corrientes de investigación dedicadas a la historia del libro y la edición, a las políticas de archivo y a la relación entre historia cultural y nueva historia política. El mero enunciado de los ejes temáticos con que fueron convocadas las sucesivas Jornadas de Historia de las Izquierdas del CeDInCI a lo largo de los últimos 20 años ofrece un índice ilustrativo de su programa historiográfico, tal y como se fue desplegando a lo largo del tiempo: "Exilios políticos latinoamericanos y argentinos" (2005); "Prensa política, revistas culturales y emprendimientos editoriales de las izquierdas latinoamericanas" (2007); "¿Las 'ideas fuera de lugar'? El problema de la recepción y la circulación de ideas en América Latina" (2009); "José Ingenieros y sus mundos" (2011); "La correspondencia en la historia política e intelectual latinoamericana" (2013); "Marxismos latinoamericanos. Tradiciones, debates y nuevas perspectivas desde la Historia cultural e intelectual" (2015); "100 años de Octubre de 1917: Peripecias latinoamericanas de un acontecimiento global" (2017). El estudio de Juan Maiguashca incluido recientemente en Marxist historiographies. A global perspective tomaba justamente a las Jornadas del CeDInCI como un índice de la renovación historiográfica latinoamericana de izquierdas posterior a los años de la "crisis del marxismo".[10] El historiador ecuatoriano, actualmente profesor de la Universidad de York, Canadá, ofrecía un cotejo entre los que identificaba como los dos polos paradigmáticos de la renovación del marxismo historiográfico de inicios de siglo: la revista mexicana Contrahistorias. La otra mirada de Clío, que fundó en 2003 Carlos Antonio Aguirre Rojas, y las jornadas bianuales del CeDInCI. Maiguashca reconocía como notas distintivas del caso argentino la creciente voluntad de exceder los límites de la historia nacional para abrazar un horizonte latinoamericano; la consolidación de un espacio de diálogo que vino a reemplazar "las actitudes solipsistas de antaño"; el rigor en el tratamiento y el citado de las fuentes; la apertura hacia los diversos marxismos y más allá de los marxismos; y la ampliación del universo de la cultura de izquierdas hacia problemáticas antes negadas o desconocidas como el feminismo, los movimientos sociales o la memoria histórica. "La preocupación obsesiva con las clases se ha ido y los participantes están comenzando a explorar con una mente abierta las importaciones analíticas de otras variables: etnia, género, territorio, entre otros".[11] Además de sus jornadas bianuales, el CeDInCI organizó o promovió la coorganización de encuentros académicos sobre campos de estudio más amplios, como los Coloquios Argentinos de estudios sobre el libro y la edición (2012, 2016 y 2018), los Encuentros de Investigadore/as del Anarquismo (2007, 2009, 2011, 2013 y 2015), el Primer Congreso de Investigadorxs sobre Anarquismo (2016), o las Jornadas de Archivo (2015 y 2017) así como el Encuentro nacional de Teoría Crítica José Sazbón (Rosario, 2010), las Jornadas Internacionales José María Aricó (Córdoba, 2011) y las Jornadas A 100 años de la Reforma Universitaria. Historia, Política, Cultura (Rosario, 2018). Además, en los últimos años, se han creado en el marco del CeDInCI dos nuevos espacios específicos que han mancomunado archivo e investigación. Primero, el Programa de Investigación del Anarquismo que animó, junto a otros colegas, un proceso de intercambio que culminó con la organización del Congreso de 2016 cuya continuidad, en un Segundo Congreso Internacional de Investigadorxs del Anarquismo, se celebrará en Montevideo en 2019. A su vez, en el año 2017 se creó el Programa de memorias políticas feministas y sexogenéricas que, con una notable Colectiva asesora, lleva adelante un intenso trabajo de recuperación, preservación y disposición a la consulta pública de un invaluable material que se encontraba en riesgo de pérdida, disperso o inaccesible. Finalmente, el CeDInCI fue parte activa de las sucesivas Jornadas de Trabajo sobre Historia Reciente, librando batallas, desde sus primeras manifestaciones en el año 2003 y hasta el presente, a favor de esa historia crítica que se resiste a ser avasallada por la memoria; el CeDInCI protagonizó asimismo las primeras manifestaciones pluralistas de los Congresos de Historia Intelectual Latinoamericana (CHIAL) realizados en Medellín (2012) y Buenos Aires (2014), tomando luego prudente distancia de un espacio que fue adquiriendo en México (2016) y más gravemente en Santiago de Chile (2018) contornos elitistas y conservadores. * * * A lo largo de estos 20 años, la producción historiográfica sobre las izquierdas conoció una expansión inédita, no sólo en nuestro país sino en toda América Latina. En los textos programáticos de la década de 1990 que anunciaban el nacimiento del CeDInCI, la bibliografía argentina sobre las izquierdas apenas superaba una carilla. Hoy contamos con una masa de estudios sobre el anarquismo, el socialismo, el reformismo universitario, el comunismo, el antifascismo, el trotskismo, el peronismo revolucionario y las diversas expresiones de la nueva izquierda que se ha tornado prácticamente inabarcable. El espectro tradicional de las izquierdas se fue complejizando con la indagación focalizada en ciertos cruces, préstamos e hibridaciones poco antes impensados, como los "anarcobolcheviques" o los "comunistas liberales". A su vez, estas corrientes son atravesadas diagonalmente por estudios innovadores sobre los intelectuales revolucionarios, las políticas editoriales, la prensa y las revistas, el papel de las juventudes, el rol de las mujeres militantes, las micropolíticas, las prácticas sexuales y las biopolíticas de las organizaciones de izquierda. El CeDInCI acompañó y contribuyó a modelar este vasto proceso de producción con su acervo siempre enriquecido, con sus jornadas y sus seminarios de posgrado, con su revista Políticas de la Memoria, con sus ediciones de fuentes y sus diccionarios biográficos. Basta repasar los centenares de agradecimientos que muchos investigadores estampan en las primeras páginas de sus tesis o de sus libros para reconocer al menos el umbral más básico de esta deuda. Además, las obras que fueron elaborando los propios hacedores del CeDInCI se han ido instalando como referencias en el campo de estudios sobre las izquierdas en Argentina y América Latina. Ahora bien, el CeDInCI ha sido apenas un propiciador de este campo. El notable dinamismo desplegado en la Argentina de los últimos veinte años ha respondido a demandas múltiples y diversas. Una de las mayores fue la que podríamos llamar la "demanda de verdad" respecto de la militancia revolucionaria de los años '60 y '70 así como de las condiciones de su represión y su derrota. Poco antes, la "demanda de justicia" propia del movimiento de derechos humanos tendía a poner a los sujetos de la política en el lugar de víctimas de la represión. En un segundo momento, el periodismo de investigación y la historiografía académica después, vinieron a reponer a esos sujetos en su condición de militantes. El auge de estudios sobre la militancia de las dos décadas de gran movilización social y radicalidad política (1955-1976) tuvo un efecto dinamizador sobre otras experiencias y otras figuras militantes de pasados algo más remotos. Esta demanda social de "verdad" fue inicialmente satisfecha por un periodismo de investigación abiertamente tensado por sus posicionamientos políticos, desde las contribuciones de Isidoro Gilbert y María Seoane hasta las de Ceferino Reato y Tata Yofre. En el campo específicamente historiográfico, algunas de las primeras respuestas surgieron de una cierta perspectiva académico-militante, de espíritu defensivo y reivindicativo, cuyo afán por exhumar documentos o recabar testimonios que probaran las correctas posiciones de las izquierdas en el pasado, o bien su profunda implantación social e incluso la aprobación social de sus acciones militares, los empujaba de modo concomitante a invisibilizar sus límites, a desproblematizar sus dilemas y a sublimar sus fracasos. En buena parte de esta literatura, la perspectiva historiográfica quedaba, así, capturada por el sistema de creencias de los propios actores que estudiaba. Estas formas de teleología obrera y de sobrepolitización de la historia apenas si se vieron neutralizadas por las exigencias de profesionalización propias de fines del siglo XX. Ciertamente, el ciclo de estudios sobre las izquierdas coincidió con un profundo proceso de profesionalización de las ciencias sociales y las humanidades que tuvo lugar a lo largo de estos veinte años: esto es, la significativa ampliación de cupos de ingreso a carrera de investigador de CONICET; la gran expansión de becas de especialización e investigación en universidades y diversas entidades científicas y académicas; y la proliferación de espacios de formación, producción y circulación de saberes disciplinares. Este proceso significó, sin duda, una necesaria y justa democratización del universo académico, fundamentalmente en lo relativo al establecimiento de condiciones materiales para la producción intelectual. Sin embargo, la normativización y objetivación —la más de las veces cuantitativa— de los criterios de acreditación, evaluación y legitimación del quehacer intelectual implicaron en contrapartida una penalización a la historiografía más elaborada, crítica y original. La producción en serie de papers y artículos en los que prima la descripción —a veces minuciosa o erudita, otras no tanto— por sobre la interrogación y la construcción de objetos-problema; las escrituras que en su afán de productividad han abandonado todo debate, toda pretensión teórica o cuanto menos reflexiva, es la que predomina hoy en nuestros campos disciplinares. La cuestión excede con creces, por supuesto, a la historiografía de izquierdas, pero es ésta la que nos interesa aquí. Este sistema cuantitativo de evaluación y legitimación ha sido incluso perfectamente funcional para el crecimiento de esas versiones de la historia obrera tradicional o de la historia partidaria, permitiéndoles acomodarse perfectamente a unas reglas que exigen alta productividad antes que problematización de los objetos y avances reales en la construcción social del conocimiento histórico. El balance de conjunto de la producción de estos últimos veinte años sobre las izquierdas aún está por hacerse. Aquí sólo quisimos avanzar en algunos señalamientos que hacen al específico posicionamiento del CeDInCI, entre los riesgos de partidización de la historia reciente, por un lado, y ciertas derivas elitistas y despolitizadoras de la nueva historia intelectual, por otro. Nos propusimos incitar a un debate colectivo que sirva como balance de lo producido y como actualización de una agenda historiográfica para el estudio de las izquierdas, que tal como había sido formulada veinte años atrás, ya ha quedado en cierto modo realizada, y por lo tanto anticuada. El aniversario, además de la congratulación, puede ser una excelente oportunidad para barajar y dar de nuevo, para debatir colectivamente cuál es hoy el mapa de la historiografía de izquierdas; cuáles sus dispositivos teórico-metodológicos y sus redes conceptuales más destacadas; cuáles sus imbricaciones y apuestas político-intelectuales; cuáles son sus tensiones; qué tradiciones político-ideológicas se perpetúan en las escrituras actuales; cuáles han sido desechadas, cuáles olvidadas, cuáles actualizadas; cuáles son sus puentes, cuáles sus distancias con el espacio más general de la memoria. Incluso cabe preguntarse: ¿Puede hablarse de un campo de estudio de las izquierdas?, o incluso: ¿qué sería hoy una historiografía de izquierdas? Para ello, invitamos a colegas y amigos a participar de las próximas Xas Jornadas de Historia de las Izquierdas Dos décadas de historia de las izquierdas latinoamericanas. Aniversario y balance, los días 20, 21 y 22 de noviembre de 2019. Beba Balvé, Miguel Murmis, Juan Carlos Marín, Lidia Aufgang, Tomás J. Bar y Roberto Jacoby, Lucha de calles, lucha de clases. Elementos para su análisis (Córdoba, 1961-1969), Buenos Aires, La Rosa Blindada, 1973. ↑ Tan sólo a modo de ejemplo: en sentido opuesto a la expresa declaración de su autor, el enfoque de Oposición obrera a la dictadura (Buenos Aires, Contrapunto, 1988) de Pablo Pozzi era escasamente thompsoniano. Lejos de tomar la dimensión de la experiencia como constitutiva de la clase obrera, no hacía más que evaluar las prácticas de resistencia obrera construidas empíricamente con el rasero de una conciencia de clase previamente establecida (en un sentido, justamente, pre-thompsoniano). ↑ Programa de Estudios de Historia Económica y Social Americana. ↑ Juan Suriano, Trabajadores, anarquismo y Estado represor : De la Ley de Residencia a la Ley de Defensa Social (1902-1910), Buenos Aires, CEAL, 1988; y Anarquistas. Cultura y política libertaria en Buenos Aires. 1890-1910, Buenos Aires, Manantial, 2001. ↑ Leandro Gutiérrez, Luis Alberto Romero, "Los sectores populares y el movimiento obrero: un balance historiográfico", en Sectores populares. Cultura y política, Buenos Aires, Sudamericana, 1995. ↑ Jeremy Adelman (ed.), Essays in Argentine Labour History 1870-1930, Londres, Macmillan Press, 1992, incluyó estudios de Juan Suriano, Hilda Sábato, Silvia Badoza, Mirta Lobato, Ofelia Pianetto, Ruth Thompson, Colin M. Lewis, Eduardo A. Zimmermann, Leandro H. Gutiérrez, Luis Alberto Romero y el propio Jeremy Adelman. ↑ Horacio Tarcus, El marxismo olvidado en la Argentina: Silvio Frondizi y Milcíades Peña, Buenos Aires, El Cielo por Asalto, 1996; Horacio Tarcus, Mariátegui en la Argentina, o las políticas culturales de Samuel Glusberg, Buenos Aires, El Cielo por Asalto, 2001; H. Tarcus, J. Cernadas y R. Pittaluga, "Para una historia de la izquierda en la Argentina. Reflexiones preliminares", en El Rodaballo nº 6/7, Buenos Aires, otoño/invierno 1997, pp. 28-38; Íbid., "La historiografía sobre el Partido Comunista de la Argentina: un estado de la cuestión", en El Rodaballo. Revista de política y cultura nº 8, Buenos Aires, otoño/invierno 1998, pp. 31-40. ↑ Horacio Tarcus, "La secta política. Ensayo acerca de la pervivencia de lo sagrado en la modernidad", en El Rodaballo. Revista de política y cultura, nº 9, Buenos Aires, verano 1998/99, pp. 13-33. ↑ Enzo Traverso, La historia como campo de batalla, Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica, 2012, pp. 22; véase una crítica semejante en el estudio de Michael Heinrich que ofrecemos en este mismo número. ↑ Q. Edward Wang and Georg G. Iggers (eds.), Marxist historiographies. A global perspective, New York, Routledge, 2016. El estudio de Juan Maiguashca apareció inicialmente como "Latin American Marxist History: Rise, fall and resurrection", en Storia della Storiografia nº 62, Pisa, 2012, pp. 105-120. Hay una versión española de Isabel Mena: "Historia marxista latinoamericana: nacimiento, caída y resurrección", en Procesos. Revista ecuatoriana de historia nº 62, Quito, segundo semestre 2013, disponible en: http://revistaprocesos.ec/ojs/index.php/ojs/article/view/6/24 ↑ Juan Maiguashca , "Historia marxista latinoamericana: nacimiento, caída y resurrección", op. cit., p. 106. ↑
SUMARIO I. LAS POSIBLES SOLUCIONES QUE BUSCA EL LEGISLADOR PARA DESCONGESTIONAR LA JURISDICCIÓN CONTENCIOSA El contexto que estudiaremos nos invita a identificar normas que el legislador ha previsto con fines de descongestionar el sistema judicial, así las cosas, se ha de evidenciar si realmente cumplen con la razón de su nacedero o si por el contrario empujan al sistema a ser cada vez mas engorroso. Igualmente nos ha parecido que se cruza un poco el oficio de la rama judicial y del Ministerio Público en las decisiones de la Contraloría General de La República, ya que estaría calificando y dando una repentina aprobación o improbación de sus decisiones – en cuanto a los fallos con responsabilidad fiscal se refiere – las cuales eran autónomas. I.I. La rama judicial como verificador a falta de investidura natural: No puede ser natural que para un fallo emanado de la Contraloría General de La República se efectúe un control por parte de una rama que no tiene nada que ver desde su nacedero; la rama judicial nació para solucionar controversias entre partes indeterminadas que no encuentran un equilibrio en la defensa de sus derechos e intereses, no para calificar la tarea de un juzgador de una instancia diferente. I.II. El Ministerio Público como tercero interviniente: Es la misma historia de la rama judicial, sin embargo aquí el papel es un poco diferente, ya que empujan al ministerio a desarrollar un papel en el cual debe opinar sobre lo que está bien o mal fallado emitiendo un concepto en donde el desgaste de la entidad se ve en crecimiento así como su congestión. El Ministerio Público en vez de desarrollar su labor de ser garante, viene a ser un tercero que opine sobre algo que falla otra instancia diferente. II. LA CONGESTIÓN A LA QUE SE HA SOMETIDO AL MINISTERIO PÚBLICO Son varias las tareas que se le están encomendando al ministerio sin que éste se encuentre preparado para afrontar tal bolsa de responsabilidades, debe emitir un concepto en el cual se debe plasmar un completo mapa de un proceso muchas veces extenso que fue fallado sin que se tuviera en cuenta al ministerio, además de esto, el tiempo para desarrollar la difícil labor se lo otorgaron de una manera muy reducida. II.I. El reloj legal que va en contra del tiempo prudencial y no garantiza casi nunca un concepto realmente confiable y responsable: Nuevamente la falta de asesoría o de conocimiento directo de los temas de primera mano, hacen que se tomen decisiones y se legisle de una forma contraria a toda lógica del derecho desde la orbita del desempeño real de un funcionario público que debe casi maratónicamente emitir un concepto que no es cualquier oficio, sino que debe enmarcarse dentro de unas condiciones que obligan a tener un conocimiento completo de un proceso que cuenta con unas características diferentes a cualquier otro; es un proceso generalmente contractual y todo se sabe sobre el tamaño y el número de folios que un contrato estatal contiene. II.II. El desgaste que genera una congestión en el Ministerio Público: Es preciso entender que detrás de una intervención de la procuraduría encontramos actores de otros oficios, es decir, que los mismos procuradores que emiten los conceptos, a su vez cuentan con una carga laboral similar a la de la jurisdicción contenciosa. No es raro que encontremos planes comúnmente llamados de choque que son los que se configuran cuando se tienen emergencias laborales para resolver de urgencia. III. LA RESERVA PROCESAL ES UN PRINCIPIO QUE SE DESCONOCE CON LA CONSULTA AUTOMÁTICA Al verificar que se encuentra en consulta automática un fallo con responsabilidad fiscal emanado de una contraloría, se debe establecer un mecanismo de publicidad para que los terceros que crean verse afectados con la decisión puedan intervenir; es donde se acaba la reserva procesal que se tiene durante todo el proceso, pues son llamados todos los ciudadanos interesados para que intervengan. III.I. El fallo por fuera de la ley Se quiso en este aparte explicar de manera detallada la intervención de los jueces en una orbita que desconocen y que oficiosamente son llevados a intervenir, haciendo que por su labor se mueva una maquinaria de entidades no participantes en una primera instancia y que empujan a que se le aparte de algunos derechos procesales a (los) investigados y sancionados. Es aquí donde encontraremos jocosamente la real situación colombiana en donde los consejeros de estado tuvieron que declararse impedidos porque en la mayoría de los casos sus familiares laboran en la Contraloría General de La República. Por el mismo renglón, el suscrito autor realiza una crítica sencilla explorando puntos de vista con ejemplos y suposiciones en distintos escenarios que generan con seguridad trabas y demoras procesales; entramos a concluir dejando puertas abiertas para interponer demandas de inconstitucionalidad o propuestas que los administradores harán en sus respectivas entidades para solucionar la congestión por ejemplo creación de cargos en la Procuraduría General de La Nación. ; SUMMARY I. THE POSSIBLE SOLUTIONS SEEKING BY THE LEGISLATOR TO DECONGEST THE CONTENTIOUS JURISDICTION The context that we will study invites us to identify norms that the legislator has foreseen with the purpose of decongesting the judicial system, thus, it has to be evidenced if they really comply with the reason for their birth or if, on the contrary, they push the system to be more and more cumbersome. Likewise, it has seemed to us that the office of the judicial branch and the Public Ministry crosses a bit in the decisions of the Comptroller General of the Republic, since it would be qualifying and giving a sudden approval or disapproval of its decisions – in terms of rulings with fiscal responsibility is concerned – which were autonomous. I.I. The judicial branch as verifier in the absence of natural investiture: It cannot be natural that for a decision emanating from the Comptroller General of the Republic, a control is carried out by a branch that has nothing to do with it from its source; The judicial branch was born to solve controversies between undetermined parties that do not find a balance in the defense of their rights and interests, not to qualify the task of a judge of a different instance. I.II. The Public Ministry as a third party intervener: It is the same story of the judicial branch, however here the role is a little different, since they push the ministry to develop a role in which it must give an opinion on what is right or wrong, issuing a concept where the wear of the entity is growing as well as its congestion. The Public Ministry, instead of carrying out its work of being a guarantor, becomes a third party that gives its opinion on something that another different instance fails. II. THE CONGESTION TO WHICH THE PUBLIC MINISTRY HAS BEEN SUBMITTED There are several tasks that are being entrusted to the ministry without it being prepared to face such a bag of responsibilities, it must issue a concept in which a complete map of a process that is many times extensive that was failed without having taking into account the ministry, in addition to this, the time to develop the difficult work was granted in a very reduced way. II.I. The legal clock that goes against reasonable time and almost never guarantees a truly reliable and responsible concept: Again, the lack of advice or direct knowledge of the issues first hand, make decisions and legislate in a way contrary to all logic of law from the orbit of the actual performance of a public official who must almost marathonically issue a concept that it is not just any job, but must be framed within conditions that require complete knowledge of a process that has characteristics that are different from any other; it is a generally contractual process and everything is known about the size and number of pages that a state contract contains. II.II. The wear generated by a congestion in the Public Ministry: It is necessary to understand that behind an intervention of the attorney general's office we find actors from other trades, that is, that the same attorneys who issue the concepts, in turn, have a workload similar to that of the contentious jurisdiction. It is not uncommon for us to find commonly called shock plans, which are the ones that are configured when there are work emergencies to resolve urgently. III. THE PROCEDURAL RESERVE IS A PRINCIPLE THAT IS UNKNOWN WITH THE AUTOMATIC CONSULTATION When verifying that a decision with fiscal responsibility emanating from a comptroller is in automatic consultation, a publicity mechanism must be established so that third parties who believe they are affected by the decision can intervene; It is where the procedural reserve that exists throughout the process ends, since all interested citizens are called to intervene. III.I. The ruling out of law It was intended in this section to explain in detail the intervention of the judges in an orbit that they do not know and that they are informally led to intervene, causing their work to move a machinery of non-participating entities in the first instance and that push apart from some procedural rights to (those) investigated and sanctioned. It is here where we will jokingly find the real Colombian situation where the state councilors had to declare themselves disabled because in most cases their relatives work in the Office of the Comptroller General of the Republic. Along the same line, the undersigned author makes a simple criticism exploring points of view with examples and assumptions in different scenarios that surely generate obstacles and procedural delays; We conclude by leaving the doors open to file lawsuits of unconstitutionality or proposals that the administrators will make in their respective entities to solve the congestion, for example, the creation of positions in the Office of the Attorney General of the Nation. ; Magister en Derecho Administrativo ; Maestría
The present study, in a politically sensitive manner, narrates and interprets the related facts with the armed conflict between 1998 and 2001, on the sidewalk El Salto, of the municipality of El santuario , located in the subregion of the Near East Antioquia. This territory went to be object of dispute between armed actors, because of their strategic role as a doorway to the corridor transit connecting the region to the North-East and the Magdalena Medio. In the area, the guerrilla and paramilitaries, in addition to making an armed presence, regulated trafficking in narcotic drugs, generated pressure on the reservoirs and extended their presence and instigation on the Medellín-Bogotá motorway, the circulation channel of all economic activity between this important region and the center of the country. Likewise, this subregion has been a high potential of agricultural, tourist and industrial production activities, being the epicenter for air traffic, hosted at José Maria Cordova Airport. The Oriente is one of the areas of the country where the conflict has been heightened and where the systematic violence of the armed actors was concentrated, Massacres, threats, forced displacement, targeted killings and illegal retains along with the incursions to urban helmets, the Operation of each other By. Long periods of time, the population of the area suffered the scourge of war, not counting with the presence of the State, beyond military interventions that increased zozobrae of peasants and locals in a countless municipalities, corrections and sidewalks. While the interest in a political study is to address reality social and political analysis, recognition of the situation in question is imperative for comprehensive political analysis by civil society, called by analysts from the time that this study "population" is dealing with civil", to designate communities of citizens who were not involved in the conflict, but they were his victims. In this spectrum of the study, emphasis was placed and an initial question was chosen: is it? factable to understand, through historical memory, the status of victims of the armed conflicts of citizens who developed their daily lives on a sidewalk? There are many research of high academic value that study fenomenon of the Oriente region, from descriptive, explanatory and interpretative; but there is still a great deal of need for such a discussion as the one proposed in this research: resort to victims of a small village and to know a voice alive; and appealing to historical memory, the experiences experienced by those citizens are not represented in the hegemonic versions of the State. Citizens who were doubly victimized: by the State itself, through the National Army, and by guerrilla and/or the paramilitars. The study also seeks to recognize what effects it has brought to the attention of the Commission these citizens' lives were initially displaced and then uprooted, carrying in his living the imprint of tragedy, after two decades for me, as the author of this study, it was a re-created challenge, in passages. Narratives, my status as a resident of El Salto, when I was a minor i was involved in the war games where I lived and my family environment, and then, When i joined displaced victims. Today, as a student of the master's in Political Studies, I assume the imperative task, as a social communicator and journalist, to give society a testimony from my memories and life history as a victim, seeking to provide it cristalisation of a society that creates and works for peace and reconciliation in times of post-agreements the families of El Salto lived the conflict, seeing how overnight they were violated by force of each of the boots, rifles and authoritarian speeches of the armed actors, who rotated them as "facilitators" of the enemy, without giving space to the narration of the ununderstandable: a forced invasion of their lives and their fields, to their estates and their "animals". After suffering from the pain of deaths from relatives and friends of a lifetime, they had to run away, abandon their properties and, in this way, their peasant life, due to violent and systematic actions that broke the different armies. The terror caused by the locals and the forced movement of families led to uproot that, with time passing, it was a part of their life . No chance to chose, they had to move to another kind of life, the inhospite, modern, and other that they had to fit. In their capacity as victims of the conflict, they only had the memory resource as a mechanism of resistance, non-acceptance, living in melancholy and longing for the place where they were violently expelled. finally, over the years, they aspire to the non-repetition of war and violence from the Colombian armed conflict. ; El presente estudio, de orden politológico, narra e interpreta los hechos relacionados con el conflicto armado ocurridos entre 1998 y 2001, en la vereda El Salto, del municipio de El Santuario, ubicado en la subregión del Oriente cercano antioqueño. Este territorio fue objeto de disputa entre los actores armados, por su papel estratégico como puerta al corredor de tránsito que conectaba la región con el Nordeste y el Magdalena Medio. En la zona, la guerrilla y los paramilitares, además de hacer presencia armada, regulaban el tráfico de estupefacientes, generaban presión sobre los embalses y extendían su presencia e instigación sobre la autopista Medellín-Bogotá, canal de circulación de toda la actividad económica entre esta importante región y el centro de país. Igualmente, esta subregión ha contado con un alto potencial de actividades agropecuarias, turísticas y de producción industrial, siendo epicentro de tráfico aéreo, por alojar el Aeropuerto José María Córdova. El Oriente antioqueño es una de las zonas del país donde el conflicto ha sido álgido y donde se concentró la violencia sistemática de parte de los actores armados, siendo las masacres, las amenazas, los desplazamientos forzados, los asesinatos selectivos y los retenes ilegales, junto con las incursiones a cascos urbanos, el modus operandi de unos y otros. Por largos periodos de tiempo, la población de la zona sufrió el flagelo de la guerra, sin contar con la presencia del Estado, más allá de intervenciones militares que aumentaban la zozobra de campesinos y lugareños de un sinnúmero de municipios, corregimientos y veredas. Si bien el interés en el marco de un estudio de orden político es abordar la realidad social y política, para el análisis político integral es imperativo reconocer la situación vivida por la sociedad civil, llamada por los analistas de la época que aborda este estudio "población civil", para designar a las comunidades de ciudadanos que no hacían parte del conflicto, pero eran sus víctimas. En este espectro del estudio, se hizo énfasis y se optó por una pregunta inicial: ¿es factible comprender, a través de la memoria histórica, la condición de víctimas del conflicto armado de ciudadanos que desarrollaron su vida cotidiana en una vereda? Pues existen un sinnúmero de investigaciones de gran valor académico que estudian el fenómeno de la región del Oriente antioqueño, desde lo descriptivo, explicativo e interpretativo; pero aún hacen mucha falta abordajes como el que se propone en esta investigación: recurrir a las víctimas de un pequeño poblado y conocer de viva voz, y apelando a la memoria histórica, las experiencias vividas por aquellos ciudadanos no representados en las versiones hegemónicas del Estado. Ciudadanos que fueron doblemente victimizados: por el propio Estado, a través del Ejército Nacional, y por la guerrilla y/o los paramilitares. Este estudio tiene, además, la pretensión de reconocer qué efectos trajo para la vida de estos ciudadanos haber sido inicialmente desplazados y luego desarraigados, llevando en su vivir la impronta de la tragedia, luego de dos décadas. Para mí, como autora de este estudio, se constituyó en un reto re-crear, en pasajes narrativos, mi condición de habitante de la vereda El Salto, cuando era una menor de edad envuelta en los juegos de guerra en que vivía mi entorno familiar; y cuando, luego, me sumé a las víctimas desplazadas. Hoy, como estudiante de la maestría en Estudios Políticos, asumo la imperiosa tarea, como comunicadora social y periodista, de entregar a la sociedad un testimonio desde la memoria y la historia de vida como víctima, procurando aportar a la cristalización de una sociedad que crea y trabaje por la paz y la reconciliación en tiempos de los pos-acuerdos. Las familias de El Salto vivieron el conflicto, viendo cómo de la noche a la mañana fueron violentadas por la fuerza de las botas, los fusiles y el discurso autoritario de cada uno de los actores armados, quienes los rotularon como "facilitadores" del enemigo, sin dar espacio a la narración de lo no comprensible: una invasión forzada a sus vidas y a sus campos, a sus fincas y a sus "animalitos". Luego de padecer los vejámenes y el dolor de las muertes de familiares y amigos de la vereda de toda una vida, tuvieron que huir, abandonar sus propiedades y, con ello, su vida campesina, debido a las acciones violentas y sistemáticas que infringieron los diferentes ejércitos. El terror provocado en los lugareños y el obligado desplazamiento de las familias llevó al desarraigo que, con el transcurrir del tiempo, se configuró en sus vidas. Sin oportunidad de elegir, tuvieron que transitar a otro tipo de vida, a la inhóspita urbe, moderna y ajena, a la que tuvieron que adecuarse. En su condición de víctimas del conflicto, solo les quedó el recurso de la memoria como mecanismo de resistencia, de no aceptación, viviendo en melancolía y añoranza del lugar de donde fueron expulsados de manera violenta. Finalmente, con el transcurrir de los años, aspiran a la no repetición de los hechos de guerra y violencia del conflicto armado colombiano. ; Maestría
The term educational quality has been in constant evolution and transformations, both for educational systems and for institutions that apply the education process, for this reason it is important to be able to analyze the evolution process that the evaluation of educational quality has experienced. It is necessary to carry out an analysis in which the most relevant elements that can intervene in the process of educational quality are presented, hence the importance of this theoretical article that is based on how education is a process of transformation that really looks for educational quality, as Egido Galvez puts it, in his writing "reflections on the evaluation of educational quality", (GálVez, 2005) in which it is analyzed and reflected on what should be considered as educational quality and where it has emerged I finish, using the knowledge that can be had about the educational quality. For the article, a reflection on the term of educational quality is taken as a foundation, in the second measure as for the 21st century, a process of evolution with respect to education has been expected, from different perspectives, including the use of new models of teaching and learning for this reason, the article tries to analyze the elements that can improve the quality of education, for example through ICTs, as Pedro Ravela and others raise it to address the importance, purposes and uses of evaluations large-scale standardization of learning and school achievements that have been made in Latin America and the Caribbean, (Pedro Ravela et al., 2008), this work seeks to analyze the large-scale standardized evaluation to produce information that is known by its performance comparisons of students belonging to different cultural and regional contexts and, even, to different countries, which allows der the panorama of the continent through different tests and student censuses. And third, as modern states have tried to focus their efforts on education, designing different strategies, including the evaluation of competence, as defined by the author, one of the cornerstones of current educational policies, Calero and other (2012), to the point of referencing fundamental and reasonable elements understood as the social reaffirmation and the appropriation of the educational process, for this reason the attribution of the different systems and expectations is necessary. For this reason, it is important to analyze the different elements that are integrated into the different evaluations, especially the evaluation by competencies, which highlights and establishes government policies, by claiming that the only element that may be feasible to measure educational quality are external tests. ; El termino calidad educativa ha estado en constante evolución y trasformación, tanto para los sistemas educativos como para las instituciones que aplican el proceso de educación, por tal motivo es importante poder analizar el proceso de evolución que ha vivido la evaluación de la calidad educativa, es necesario realizar un análisis en el cual se presenta los elementos más relevantes que pueden intervenir en los proceso de calidad, de ahí la importancia de este articulo teórico que se fundamenta en cómo la educación es un proceso de trasformación que realmente busca la calidad educativa, como lo plantea Egido Gálvez, en su escrito "reflexiones en torno a la evaluación de la calidad educativa", (GálVez, 2005) en el cual se analiza y se reflexiona sobre lo que se debe considerar como calidad educativa y de donde ha surgido dicho termino, utilizando los conocimientos que se pueden tener acerca de la misma. Para este artículo, se toma como fundamento en primera medida una reflexión sobre el término de calidad educativa, en segunda medida, como para el siglo XXI se ha esperado un proceso de evolución con referente a la educación desde diferentes perspectivas, incluidas el uso de nuevos modelos de enseñanza aprendizaje, por esta razón el articulo trata de analizar los elementos que pueden mejorar la calidad de la educación por ejemplo a través de las TICS, como lo plantea Pedro Ravela y otros quienes abordan la importancia, propósitos y usos de las evaluaciones estandarizadas a gran escala de aprendizajes y logros escolares que se vienen realizando en América Latina y el Caribe, (Pedro Ravela y otros , 2008), este trabajo busca analizar la evaluación estandarizada a gran escala para producir información, que con su comparación se conozcan los desempeños de estudiantes pertenecientes a distintos contextos culturales y regionales e incluso, a distintos países, lo cual permite entender el panorama del continente a través de diferentes pruebas y censos estudiantiles. Y como tercera medida el planteamiento de como los Estados modernos han tratado de enfocar sus esfuerzos correspondientes a la educación, diseñando diferentes estrategias, entre ellas la evaluación de competencia, como lo define el autor, una de las piedras angulares de las políticas educativas actuales, Calero (2012), al punto de referenciar elementos fundamentales y razonables entendidas como la reafirmación social y la consignación del proceso educativo, por esta razón es necesario la atribución de los diferentes sistemas y las expectativas. Es importante analizar los diferentes elementos que se integran a las diferentes evaluaciones sobre todo la evaluación por competencias, que remarca y establece las políticas gubernamentales, al pretender que el único elemento que puede ser factible para medir la calidad educativa son las pruebas externas. ; Le terme de qualité de l'éducation a été en constante évolution et transformation, tant pour les systèmes éducatifs que pour les institutions qui appliquent le processus éducatif. Pour cette raison, il est important de pouvoir analyser le processus d'évolution qu'a subi l'évaluation de la qualité de l'éducation ; il est nécessaire de réaliser une analyse dans laquelle sont présentés les éléments les plus pertinents qui peuvent intervenir dans le processus de qualité, D'où l'importance de cet article théorique, qui se fonde sur la manière dont l'éducation est un processus de transformation qui recherche réellement la qualité de l'éducation, comme le dit Egido Galvez dans son article "réflexions sur l'évaluation de la qualité de l'éducation" (GálVez, 2005), dans lequel il analyse et réfléchit sur ce qui doit être considéré comme la qualité de l'éducation et d'où vient ce terme, en utilisant les connaissances que l'on peut avoir à son sujet. Cet article est basé sur une réflexion sur le terme "qualité de l'éducation", et sur le fait qu'au 21ème siècle nous avons attendu un processus d'évolution de l'éducation sous différentes perspectives, y compris l'utilisation de nouveaux modèles d'enseignement et d'apprentissage. Pour cette raison, l'article tente d'analyser les éléments qui peuvent améliorer la qualité de l'éducation, par exemple, grâce à l'utilisation des TIC, comme l'ont déclaré Pedro Ravela et d'autres, L'objectif et l'utilisation des évaluations standardisées à grande échelle de l'apprentissage et des résultats scolaires qui ont été réalisées en Amérique latine et dans les Caraïbes (Pedro Ravela et autres, 2008), ce document cherche à analyser les évaluations standardisées à grande échelle afin de produire des informations qui, une fois comparées, donneront un aperçu des performances des élèves de différents contextes culturels et régionaux et même de différents pays, permettant ainsi de comprendre le panorama du continent à travers différents tests et recensements d'élèves. Et comme troisième mesure, l'approche de la façon dont les États modernes ont essayé de concentrer leurs efforts correspondant à l'éducation, en concevant différentes stratégies, y compris l'évaluation des compétences, comme défini par l'auteur, l'une des pierres angulaires des politiques éducatives actuelles, Calero et autres (2012), au point de se référer à des éléments fondamentaux et raisonnables compris comme la réaffirmation sociale et l'attribution du processus éducatif, pour cette raison il est nécessaire d'attribuer les différents systèmes et attentes. Il est important d'analyser les différents éléments qui sont intégrés dans les différentes évaluations, en particulier l'évaluation par compétences, qui met en évidence et établit les politiques gouvernementales, en affirmant que le seul élément qui peut être possible pour mesurer la qualité de l'éducation sont les tests externes. ; O termo qualidade educativo tem estado em constante evolução e transformação, tanto para os sistemas educativos como para as instituições que aplicam o processo educativo. Por esta razão, é importante poder analisar o processo de evolução que a avaliação da qualidade educativa tem sofrido; é necessário realizar uma análise na qual sejam apresentados os elementos mais relevantes que podem intervir no processo de qualidade, Daí a importância deste artigo teórico, que se baseia em como a educação é um processo de transformação que procura realmente a qualidade educativa, como Egido Galvez coloca no seu artigo "reflexões sobre a avaliação da qualidade educativa" (GálVez, 2005), no qual analisa e reflecte sobre o que deve ser considerado qualidade educativa e de onde veio este termo, utilizando os conhecimentos que se podem ter sobre o mesmo. Este artigo baseia-se numa reflexão sobre o termo "qualidade educativa", e no facto de no século XXI termos esperado um processo de evolução na educação de diferentes perspectivas, incluindo a utilização de novos modelos de ensino e aprendizagem. Por esta razão, o artigo tenta analisar os elementos que podem melhorar a qualidade da educação, por exemplo, através da utilização das TIC, como Pedro Ravela e outros afirmaram, O objectivo e a utilização de avaliações padronizadas em larga escala da aprendizagem e dos resultados escolares que têm sido realizadas na América Latina e nas Caraíbas (Pedro Ravela e outros, 2008), este documento procura analisar avaliações padronizadas em larga escala a fim de produzir informação que, quando comparada, proporcionará uma visão do desempenho dos estudantes de diferentes contextos culturais e regionais e mesmo de diferentes países, tornando assim possível compreender o panorama do continente através de diferentes testes e censos estudantis. E como terceira medida, a abordagem de como os Estados modernos tentaram concentrar os seus esforços correspondentes à educação, concebendo diferentes estratégias, incluindo a avaliação da competência, tal como definida pelo autor, uma das pedras angulares das atuais políticas educativas, Calero e outra (2012), ao ponto de referenciar elementos fundamentais e razoáveis entendidos como a reafirmação social e a atribuição do processo educativo, por esta razão é necessário atribuir os diferentes sistemas e expectativas. É importante analisar os diferentes elementos que estão integrados nas várias avaliações, especialmente a avaliação por competências, que destaca e estabelece políticas governamentais, alegando que o único elemento que pode ser viável para medir a qualidade da educação são os testes externos.
La evolución del trabajo y sus nuevas formas de organización han incidido profundamente en el poder de dirección. Los cambios en las organizaciones productivas, por la pérdida de centralidad del trabajo industrial de fábrica siguiendo al modelo taylorista, la aparición de nuevas formas de prestación subordinada de trabajo, deslocalizaciones empresariales, las externalizaciones y la tercerización, sumada al impacto de las nuevas tecnologías en la empresa, han transformando la idea de empresa con una unidad de mando, concentrada en su poder absoluto. Sumado a la abolición de la categoría profesional en el contexto flexibilizador en que se inserta el derecho laboral europeo y su antítesis la conservación de la categoría profesional en la legislación laboral latinoamericana, lleva al análisis y la búsqueda de nuevas limitaciones que centrarán el objeto de este estudio. Este contexto tiene estrecha relación con las prácticas flexibilizadoras que comenzaron en América Latina en la década de 1980 y que se encuentran hoy insertadas en el derecho laboral europeo. Sus consecuencias tuvieron gran repercusión en la Organización Internacional del Trabajo cuanto se intenta poner límites con la aprobación del Convenio 158 sobre terminación de la relación laboral, el cual tuvo como base restringir el arbitrio empresarial en este campo. La doctrina laboral fue conteste en estudiar cuatro categorías de límites a este impulso flexibilizador, a saber: límites sociales, sindicales, políticos y jurídicos. Con la finalidad de abordar un estudio comparativo donde se analicen los regímenes jurídicos laborales que refieren al poder de dirección y su relación con los derechos fundamentales de los trabajadores, el comportamiento de los operadores jurídicos en los dos modelos de relaciones laborales (español y uruguayo), es que se llega al estudio primero de los límites al poder de dirección para luego focalizar el análisis de la profesionalidad del trabajador como uno de los límites al poder de dirección del empleador. Se estudian dos regímenes distintos en su conformación, uno regulado con un estatuto de trabajadores (español) y otro con una discreta o liviana regulación de las relaciones laborales (el uruguayo). Este último conteste con sus orígenes de inmigración europea de principios del siglo XX y el sindicalismo anarquista de la época, pero contando actualmente con una activa participación del Estado en la conformación del diálogo social. Se estudia el ordenamiento jurídico laboral español que ve reforzado el poder de dirección del empleador, tanto en materia de derecho individual del trabajo como colectivo, por ejemplo dejando a la unilateralidad de la empresa la decisión del descuelgue de un convenio colectivo, y la antítesis a este sistema (uruguayo) que conforme a su contexto político social regional de América Latina, basado principalmente en la participación de las partes profesionales deja librado al diálogo social la conformación de los salarios, la descripción de las categorías, las condiciones laborales, y la actualización de los salarios. Sistema de relaciones laborales que se nutre del conflicto, pero se focaliza hacia la negociación y la apertura del diálogo entre las partes como fin para encaminar las relaciones laborales y reglamentar el trabajo. Las dificultades en la investigación se reflejan al describir las variaciones que tuvieron los regímenes jurídicos en los últimos años, uno con una tendencia flexibilizadora y otro con una significante estrategia protectora hacia el sector trabajador basada como se hizo referencia en el diálogo social. La dificultad es mayor al examinar el caso español al estar este ordenamiento en un permanente cambio normativo que ha hecho modificar las leyes más importantes prácticamente con frecuencia anual a partir de las reformas del 2010, 2011, la muy radical del 2012 y en fin sus posteriores desarrollos en 2013 y 2014. Además, el mandato legislativo de la Ley 20/2014 para la refundición en textos legislativos de las normas reformadas, ha culminado en la emanación de una serie de decretos legislativos de promulgación muy reciente y que por tanto no han podido ser recogidos en la presente tesis. En concreto, el Real decreto Legislativo 2/2015, de 23 de octubre, por el que se aprueba el texto refundido del Estatuto de los Trabajadores. El texto no cambia el contenido normativo, pero en el presente trabajo de investigación no se ha podido reformular el apartado de citas sobre la base de este nuevo texto legal. II. ASPECTOS QUE ENCUADRAN EL OBJETO DE INVESTIGACIÓN Y LOS DESARROLLAN. El trabajo se divide en cuatro capítulos más un último capítulo (quinto) el que comprende las conclusiones. El capítulo PRIMERO trata sobre el poder de dirección del empleador y la regulación colectiva del mismo. Primero se hace referencia al concepto, contenido y fundamentos del poder de dirección del empleador. Seguidamente se hace referencia al poder de dirección del empleador y la regulación colectiva. Paso seguido se estudia la procedimentalización del poder de dirección, los derechos de información y consulta analizando el derecho comunitario, español y el enfoque latinoamericano desde la perspectiva uruguaya. En cuanto al concepto contenido y fundamentos del poder de dirección del empleador se ha remarcado el reconocimiento de un poder privado ejercido por el titular de la organización productiva. La generalización del trabajo asalariado como fórmula universal de aprovechar la fuerza de trabajo y aplicarla a los procesos de producción de bienes y servicios en un contexto de economía de mercado o de libre empresa, ha permitido que los juristas de todas las culturas jurídicas actuales - una vez desaparecido el llamado "bloque socialista tras la caída del muro en 1989 - reconozcan como un elemento característico de las relaciones de trabajo la existencia de un poder privado sobre las personas que es ejercido por el titular de la organización productiva. Este "poder privado" es regulado y configurado por las respectivas normas laborales de los ordenamientos nacional-estatales de manera muy semejante, lo que lógicamente ha repercutido de forma clara en el tratamiento doctrinal del mismo. En el presente apartado se pretende utilizar de forma conjunta las aportaciones de la doctrina laboralista tanto española como uruguaya sobre la definición del concepto y significado del poder de dirección empresarial, para de esta manera, remarcando la consideración homogénea de este poder, se pueda sin embargo resaltar las diferentes formas de aproximación al mismo a través de la forma en la que se conciben jurídicamente las relaciones laborales, estrictamente contractuales en España, de forma relacionista en Uruguay. Sin embargo, el resultado, como se puede ver, puede ser plenamente convergente en cuanto a las consecuencias, extensión y, especialmente, límites al mismo. Con referencia al poder de dirección del empleador y la regulación colectiva El ordenamiento jurídico establece límites de naturaleza colectiva que se ubican en la libertad sindical, el derecho a la negociación colectiva y la presencia de órganos de representación de los trabajadores en las empresas y centros de trabajo. Determinadas decisiones del empresario como la movilidad geográfica o la modificación sustancial de las condiciones de trabajo requieren previas consultas o acuerdos con los representantes de los trabajadores. La negociación colectiva puede establecer acuerdos y preceptos que delimitan la competencia del empresario y particularmente regulan su organización dentro de la empresa. Este es un tema que se entronca con la llamada promoción de la flexibilidad interna en las empresas y que constituye un denominador común de las últimas reformas laborales españolas. Consecuentemente se afirma que las limitaciones al poder de dirección presentan un carácter variable en el sentido que no están enmarcadas en un contexto solo jurídico, sino que conviven con variables económicas y políticas que hacen que sean más estrictas o no en función de momento histórico político que atraviesa el país. Esta afirmación contextualizadora sobre el tema puede comprobarse acudiendo a la experiencia latinoamericana en general y a las situaciones de cambio político que se vivieron con la llegada del siglo XXI, tras la terrible década privatizadora y neoliberal de finales del siglo pasado. En especial en Uruguay se vieron reforzadas con la apertura del diálogo social y el fortalecimiento de la negociación colectiva por rama de actividad. En Uruguay, el punto de partida es diferente, el diálogo social encauza el desequilibrio en las relaciones laborales. El derecho a la libertad sindical, la existencia de sindicatos realmente autónomos de las empresas y del Estado aparece como requisito fundamental para la existencia del diálogo social. Ejemplos convenios del sector de la industria de la alimentación en cuanto límites a procesos de tercerizaciones prohibiéndolos para el sector de producción y límites a la sustitución de puestos de trabajos permanentes por encargados o supervisores. La situación uruguaya es por tanto la opuesto a una reforma como la española que se basa en la descentralización negocial a nivel de empresa y la preferencia por este ámbito de negociación reforzado por la ampliación de las decisiones unilaterales del empleador para modificar las condiciones de trabajo. La doctrina es consecuente en señalar la influencia de la crisis económica del sistema capitalista que lleva a teorizar e imponer mecanismos de flexiseguridad en la relación de trabajo, supuestamente en defensa de la competitividad y del empleo, que residencian la viabilidad de las empresas en un efectivo reforzamiento de los poderes empresariales desde la capacidad de imponer condiciones contractuales hasta facilitar la extinción pasando por la ausencia de cautelas públicas o representativas de los trabajadores en las diversas vicisitudes de la relación de trabajo, e incluso debilitando el papel sindical en la negociación colectiva, impulsando la micro negociación de empresa y permitiendo la inaplicación unilateral de lo pactado en determinadas circunstancias, quebrando incluso por mandato legal la fuerza vinculante de los convenios, garantizada en España en su texto constitucional (art.37.1 CE). Pero en las relaciones laborales no solo existen limitantes relacionadas con lo sustancial de los actos de organización y gestión sino que actúan también sobre la forma como estos se canalizan, es decir de "condicionamientos al modo en que se deben ejercer estos, el compromiso de respetar determinados institucionalizados en los que intervienen los destinatarios del acto final o sus representantes para garantizar que se tenga en cuenta cualquier interés contrapuesto individual o colectivo sobre los que va a incidir el ejercicio del poder empresarial." Esto es lo que se ha denominado como procedimentalización del poder de dirección del empleador donde la toma de decisiones no es compartida por los trabajadores, sino que se racionaliza mediante procedimientos de información y consulta en la toma de decisiones de la empresa. La procedimentalización se resuelve en el reconocimiento de los derechos de información y consulta consagrados a favor de los representantes de los trabajadores en la empresa que, pretenden que la situación de desigualdad en la relación laboral sea menos distante. Se trata de un conjunto de "contrapoderes" del ordenamiento comunitario, además de su recepción en los ordenamientos nacionales y en el sistema de negociación colectiva. Los deberes y poderes de información suponen un proceso de democratización del poder empresarial a través de una transparencia creciente de su ejercicio. Se analizó la normativa comunitaria, la normativa española pero resulta de interés destacar el caso uruguayo donde la ley de negociación colectiva para el sector privado (ley 18566 de 2009) en su artículo 4to hace mención al derecho de información estableciendo el mismo. Esto no tendría mayor significancia sino es que las organizaciones de empleadores han presentado recurso de queja ante la Comisión de Expertos en Aplicación de Convenios y Recomendaciones de OIT al entender que se está violando el CIT 98 sobre derecho de sindicalización y negociación colectiva, ratificado por Uruguay desde 1954. Según las organizaciones querellantes esta disposición no garantiza sanciones por eventuales excesos de los representantes sindicales y considera que todas las partes en la negociación, gocen o no de personería jurídica deber ser responsables ante eventuales violaciones del derecho de reserva de las informaciones que reciban en el marco de la negociación colectiva. El Comité de Libertad Sindical pidió al gobierno que vele por el respeto de este principio. Seguidamente en los capítulos SEGUNDO y TERCERO se estudian los límites al poder de dirección del empleador Para su mejor estudio siguiendo a la doctrina se ha clasificado los límites en internos y externos . Mientras que los límites externos hacen referencia fundamentalmente a obligaciones legales de carácter imperativo que restringen directamente la formas de ejercicio de las potestades empresariales, como clásicamente sucede con el necesario respeto por parte de los empleadores de los derechos fundamentales del trabajador y las libertades públicas, o de otras prescripciones legales de carácter imperativo, como en materia de salud laboral, o de otro tipo, los límites internos al poder de dirección del empleador son los que tienen que ver con el ámbito de la prestación debida y la forma de desarrollarla. Se trata de delimitar si frente a los frenos constitucionales, y legales, (además de los impuestos por los convenios colectivos), cabe también apelar a las instituciones civiles de la buena fe, abuso de derecho o fraude a la ley, así como a los criterios de razonabilidad y arbitrariedad como forma de ejercicio correcto del poder empresarial referido. En primer lugar, en vemos el capítulo segundo donde se estudian los límites internos al poder de dirección Se debe considerar la regularidad del poder en el sentido que las decisiones sobre el trabajo deben dictarse por quien tiene competencia para ello y que esta decisión debe estar enmarcada en las condiciones y circunstancias fijadas para el trabajo debido. Doctrinariamente se sostiene que "el poder de dirección tiene por base jurídica el contrato de trabajo; el compromiso contractual no solo lo legitima sino que también lo delimita, pues el trabajo debido condiciona la obediencia debida" , lo que implica que el contrato de trabajo limitaría la actuación del empleador, es decir plantea una renovación de instrumentos de tutela del trabajo desde la protección del contratante débil y el redescubrimiento del contrato como instrumento de limitación de los poderes empresariales. Este tipo de argumentos tendrían una difícil aceptación en el ordenamiento jurídico del Uruguay. En efecto, la doctrina uruguaya ha puesto un gran énfasis en señalar que el contrato de trabajo es considerado un contrato de adhesión, por tanto, inhábil para configurar un límite efectivo al poder empresarial, se señala que "corresponde poner acento en la circunstancia de que el contrato de trabajo es normalmente redactado por el empleador y que, por lo tanto, las ambigüedades o dudas deben entenderse en su contra Es decir que para la doctrina uruguaya podría afirmarse que son los límites externos los que debe exclusivamente tenerse en cuenta en forma a priori. Para proseguir con la línea argumental iniciada, me detuve, en el examen de la vertiente contractual de la relación de trabajo, analizando sus elementos más importantes LA PROTECCIÓN DEL TRABAJO A TRAVÉS DEL CONTRATO DE TRABAJO. Para su mejor estudio se subdivide en 1. Relación jurídico-bilateral entre dos sujetos: empleador y trabajador. 2. Relación entre autonomía y norma estatal y colectiva. En cuanto a la relación jurídica bilateral entre dos sujetos se dijo que: El contrato de trabajo es aquel por el cual una persona, se obliga a prestar una actividad en provecho y bajo la dirección de otra y ésta a retribuirla. Constituye una relación jurídico-bilateral entre dos sujetos que se obligan recíprocamente: por una parte a trabajar (desarrollar una actividad o prestación en forma subordinada o bajo la dirección de otra), y por la otra a remunerar el trabajo prestado en las condiciones pactadas. Esta relación tendrá consecuentemente tres efectos: un efecto socio económico (la cesión ab initio de los frutos del trabajo); un efecto estrictamente organizativo, compuesto por las obligaciones entre las partes nacidas con el contrato (obligación de trabajar y remunerar el trabajo); la conformación de un acuerdo de voluntades que no significan voluntades negociadas en virtud de ser caracterizado el contrato de trabajo dentro de la figura: contrato de adhesión. En cuanto a la Relación entre autonomía individual y norma estatal y colectiva decimos que: La ley y el convenio colectivo son los determinantes del contenido del contrato de trabajo, este acuerdo y la propia negociación entre las partes (como se ha hecho referencia), se encuentra condicionado por las disposiciones legales y reglamentarias del Estado y por el convenio colectivo. Es decir que el acuerdo individual de voluntades sobre el hecho de prestar un servicio remunerado se encuentra determinado "desde fuera" del mismo tanto por las disposiciones imperativas de la norma estatal como de las cláusulas de los convenios colectivos, que en el sistema español, constituyen el elemento regulativo central de las condiciones de trabajo y de empleo por ramas de actividad y por empresas, y a los que la ley otorga, si las partes firmantes reúnen determinados requisitos de representatividad, eficacia normativa y personal general, "erga omnes". Se establece la inderogabilidad por la autonomía individual de las condiciones -menos favorables o simplemente contrarias- de trabajo y empleo fijadas normativa o convencionalmente. El tema se ha suscitado en la práctica a través de la estipulación de acuerdos individuales entre empresario y trabajador modificativos de la regulación colectiva de las condiciones pactadas distintas de las reguladas en el convenio colectivo a cambio de una cierta mejora retributiva para los trabajadores que lo realizan. Es decir salvo que se den los supuestos o condicionamientos previstos en la normativa, no son admisibles "acuerdos derogatorios de convenios colectivos", y tales supuestos pueden comprender tres situaciones como sintetiza la doctrina: cuando así lo requiera la situación económica de la empresa en las llamadas cláusulas de descuelgue (Artículo 82.3 párrafo 3ro. ET). En su nueva redacción la modificación o inaplicación de las condiciones establecidas en los convenios estatutarios se rige por lo dispuesto en el art. 82.3 ET al que se remite el art. 41.6 ET. En principio cabe la modificación de cualquier tipo de convenio estatutario (sectorial de cualquier ámbito territorial o de empresa, grupo de empresas o pluralidad de empresas), incluso la admisión de la modificación del convenio de empresa permite pensar que este puede inaplicarse en parte de la empresa, por ejemplo, determinados centros de trabajo, si existen razones que lo justifiquen. En el mismo sentido la inaplicación, por ejemplo, del convenio de un grupo de empresas podría hacerse solo en alguna de las empresas del grupo. Serán las razones que justifiquen la medida las que determinarán el ámbito en el que deba producirse la inaplicación del convenio. El listado de materias lo proporciona el art. 41 , es aplicable a todos los convenios, no solamente a los sectoriales como en la regulación anterior. Conforme al procedimiento del art. 41 ET, las condiciones de trabajo establecidas en acuerdo o pacto de empresa o en convenios colectivos extra estatutarios podrán ser modificadas sin ningún tipo de restricción de manera unilateral por el empresario, siempre que dicha modificación posea carácter individual, es decir que dicha modificación no afecte un número de trabajadores superior al previsto en el art. 41.2 (diez trabajadores en las empresas que ocupen menos de cien trabajadores en la inmensa mayoría de las ocasiones, dados los datos del sistema productivo español), corresponderá al empresario unilateralmente la decisión de la modificación, de aspectos tan importantes como la jornada, la cuantía salarial o el régimen de trabajo a turnos. En el caso de que la modificación supere los anteriores límites, la decisión también será, en última instancia unilateral, pero con el requisito de llevar a cabo un período de consultas de quince días previo a la toma de decisión empresarial. En cuanto a la indeterminación de las razones justificativas de la modificación sustancial de las condiciones de trabajo podría estar encaminada a permitir la reducción unilateral del salario en aras de favorecer la competitividad de la empresa. Como afirma la doctrina en suma la reforma del 2012 parece dar cobertura normativa al dumping social, una interpretación del art. 41.1 ET en este sentido manifiesta una contradicción al espíritu del art. 151 TFUE que establece como objetivo de la UE y de los Estados miembros "la mejora de las condiciones de vida y de trabajo, a fin de conseguir su equiparación por la vía del progreso" hallándose subordinada a tal fin "la necesidad de mantener la competitividad de la economía del UE". Seguidamente se estudia EL PROYECTO CONTRACTUAL Y SU CUMPLIMIENTO EN LA FASE DE EJECUCIÓN DEL CONTRATO DE TRABAJO Una vez situado el papel del contrato en el sistema normativo laboral, conviene precisar el alcance de este instrumento en la determinación del contenido de la relación laboral. 1. El objeto del contrato de trabajo: obligaciones correlativas de trabajar y de remunerar el trabajo prestado. La obligación de trabajar se compone de dos grandes vertientes: una determinada cuantitativamente y otra determinada cualitativamente. Pero no podemos referirnos a estas vertientes sin antes hacer referencia al objeto del contrato en sí. Es decir, el objeto del contrato será válido si es lícito posible y determinado. A través de la determinación del objeto se facilita que las partes contratantes tengan sobre el mismo un cierto conocimiento, una noción inequívoca del contenido del acuerdo. En consecuencia, el consentimiento ha de ser dado sobre un elemento determinado, como poco, en cuanto a su especie. a. Determinación cuantitativa del objeto del contrato. Se compone por la cantidad de actividad a que se obligó el trabajador, es lo que se refiere al tiempo de trabajo. b. Determinación cualitativa del objeto del contrato: Precisiones sobre el sistema español y uruguayo El tipo de trabajo en concreto la categoría a desempeñar al que se compromete el trabajador, constituye lo que se denomina la determinación cualitativa del objeto contractual. Lo que se valora es el tipo de trabajo en concreto que el empleador requiere y al que se compromete el trabajador, tipo de trabajo que se delimita a partir de los rasgos profesionales objetivados en un oficio, en una profesión o en el conjunto de destrezas y habilidades que requiere la calificación profesional para un trabajo determinado para el que el contratante está capacitado por poseer la aptitud o titulación requerida. En la determinación cualitativa de la obligación de trabajar lo que se valora es la profesionalidad del trabajador a través del trabajo concreto que se obliga a prestar. Normalmente el "sistema de encuadramiento profesional vendrá dado por la negociación colectiva. El proyecto contractual individual "selecciona" la inserción de la capacitación profesional del trabajador en las competencias y destrezas clasificadas colectivamente. b. 1- El sistema de clasificación profesional en España Los sistemas de clasificación profesional se suelen agrupar en tipos comunes. Sin perjuicio de lo que luego se dirá, en España era común hablar de una clasificación por grupos profesionales o por categorías. La reforma del 2012 restringe la posibilidad hasta ahora en manos de la autonomía colectiva, de optar entre dos tipos de agrupaciones. Con la desaparición de las categorías profesionales se produce una determinación menos estricta de la prestación laboral, elemento que favorece la flexibilidad interna en las empresas e incrementa las facultades organizativas del empresario. Pasamos seguidamente a describir el nuevo funcionamiento a partir de la reforma del 2012. Los cambios en la movilidad funcional han tenido lugar sólo en la reforma del 2012 y se han articulado básicamente operando sobre el sistema de clasificación profesional. Los más destacados se encuentran en los arts. 22 y 39 del ET, la desaparición de la categoría profesional hace que el grupo profesional sea el elemento de referencia para la configuración del sistema de clasificación profesional. En la práctica el resultado será muy significativo posibilitando órdenes empresariales que lleven al límite la capacidad profesional de los trabajadores poniendo en cuestión peligrosamente la dignidad profesional. Esto es así no solo como consecuencia directa de los cambios normativos de los artículos 22 y 39 del ET sino también por los efectos derivados del conjunto de las modificaciones normativas impuestas. Implicará perseguir un aumento de la producción con menos puestos de trabajo. La cobertura de las lagunas funcionales justificará la exigencia de trabajadores más polivalentes en un nuevo espacio de flexibilidad interna funcional o mediante la aplicación del art. 39. 4 del ET que podría conducir a procesos de reclasificación. En el mismo sentido en la configuración legal del sistema de clasificación profesional desaparecen las referencias a las categorías profesionales (art. 22.1 ET), con el objetivo de sortear la rigidez de la noción de categoría profesional. En consecuencia, los grupos profesionales ya no podrán integrar tanto diversas categorías profesionales como distintas funciones o especialidades profesionales sino tareas, funciones, especialidades profesionales o responsabilidades. La abolición de la categoría profesional como elemento clasificatorio es una medida que se presenta para contribuir a la flexibilidad interna. Dado que el sistema de clasificación profesional está vinculado al contenido de la prestación laboral y por lo tanto a la movilidad funcional la desaparición de las categorías profesionales tiene como finalidad ampliar el objeto del contrato y al mismo tiempo los efectos prácticos de las órdenes empresariales relativas al cambio de funciones. En este sentido la reforma del artículo 22 del ET parece indicar que la categoría ya no podrá ser elemento clasificatorio que se utilice para acordar el objeto cierto que sea materia del contrato. Aunque la estructura de los sistemas de clasificación profesional suele ser bastante compleja necesariamente uno de sus elementos deberá ser un grupo profesional cuya utilización en el pacto contractual para el acto de clasificación determinará al mismo tiempo los límites del poder de dirección del empresario. Esto es lo que indica el art. 20 del ET al vincular, la dirección del empresario directamente al trabajo convenido. Por tanto, una ampliación del objeto del contrato conduce necesariamente hacia una extensión de las facultades empresariales elemento éste central de la flexibilidad interna referida a las funciones tal y como está concebida en esta reforma. El reforzamiento de los poderes empresariales se complementa con la modificación del art. 39 ET en lo relativo a los límites empresariales en la movilidad funcional. Ahora, el sistema de clasificación profesional tiene como único referente al grupo profesional ya no existe más la rigidez de la categoría profesional. La doctrina al respecto afirma que la expresión grupo profesional está teñida de una gran dosis de indeterminación, reveladora innegablemente de las propias dificultades de la clasificación profesional. Los grupos habituales son los de los operarios y de los subalternos, administrativos y técnicos que, a su vez, pueden dividirse en otros subgrupos, pero se revisa esa concepción y se tiende más a trabajar con fundamento en el grupo profesional como cuadro amplio de funciones que luego se acota en razón a valores como los de responsabilidad, iniciativa, mando, autonomía que vienen a representar una realidad polivalente del trabajo prestado. b. 2.- El sistema de clasificación profesional y el derecho uruguayo. Por su parte haciendo un comparativo el modelo latinoamericano en especial el uruguayo surge un total antagonismo siendo inviable de trasladar como consecuencia de su historia política sindical. Resultaría inviable su aplicación visto que es un modelo asentado en una negociación por rama de actividad con un marco jurídico y doctrinario arraigado en las categorías profesionales. Sería impensable instalar un sistema como el español, primero por su historia legislativa (ley de 1943), segundo porque la organización sindical tiene como bandera la defensa y respeto de las categorías profesionales, hoy es causa principal de conflictos colectivos y demandas judiciales. En especial contra empresas multinacionales y empresas de capital extranjero que organizan su forma de producción desde sus países. En cuanto a los LIMITES EXTERNOS al poder de dirección Un derecho fundamental es ante todo un derecho creado o reconocido por la Constitución y esto no significa otra cosa sino preexistencia del derecho mismo al momento de su configuración o delimitación legislativa, significa que la propia Constitución ha definido una determinada situación jurídica en términos que la hacen identificable o discernible para el intérprete y que, además la Constitución ha determinado también -o no ha excluido- la necesaria consideración de esa situación jurídica como derecho a partir de la entrada en vigor de la norma que lo enuncia. El reconocimiento de la eficacia de los derechos y libertades fundamentales en el marco del contrato de trabajo, se ha iniciado con una cronología variable en los países de régimen constitucional. El punto de arranque de la eficacia en las relaciones privadas de los derechos fundamentales también llamada eficacia horizontal se ha de situar en primer término en el principio de Estado Social de Derecho, cuya realización impone una concepción de las relaciones entre Estado y Sociedad, para la consecución de los intereses generales y de los principios y valores constitucionales. Los derechos fundamentales en general se caracterizan por ser derechos de aplicación inmediata, supone ante todo que el derecho preexiste a la ley, no podrá ser desfigurado por esta sin incurrir en constitucionalidad, desfiguración a la que la Constitución española llama quiebra o conculcación de un contenido esencial (artículo 53.1) que viene a declarar así que el derecho es anterior al momento de la intervención legislativa. Importa señalar que son derechos de aplicación inmediata también conforme al régimen jurídico uruguayo. El trabajador es poseedor de derechos fundamentales en razón de su persona, llamados derechos fundamentales inespecíficos, es decir son derechos que anteceden a la relación laboral y que forman parte de su personalidad por tanto no son suspendidos durante la ejecución del contrato de trabajo. Es decir, son derechos reivindicables ante el empleador en tanto se expresan en el marco de una relación laboral. Es también una constante en espacios supranacionales como la Unión Europea, aunque la carencia en el ordenamiento jurídico comunitario de un texto escrito con eficacia jurídica vinculante ha hecho que el Tribunal de Justicia de la CE tuviera una numerosa jurisprudencia al respecto, "habiendo configurado un régimen específico enfocado al reconocimiento y protección de los derechos humanos dentro del ámbito del derecho europeo". El Tribunal ha incorporado al ordenamiento jurídico comunitario los derechos fundamentales a través de tres fundamentos. En primer lugar mediante la utilización de concepto jurídico de principios generales de derecho, afirmando que tales derechos están comprendidos dentro de estos principios, significando que en el ordenamiento jurídico comunitario existen principios que exigen el respeto de los derechos fundamentales, en segundo lugar el TJ se va a dirigir hacia los ordenamientos nacionales, invocando como fuente de inspiración las tradiciones constitucionales comunes, y en tercer lugar el TJ ha utilizado en progresión cuantitativa y cualitativa los instrumentos jurídicos internacionales relativos a la protección de los derechos fundamentales, entre ellos el CEDH y la Carta Social Europea. . En el derecho latinoamericano se ha señalado la existencia de un bloque de constitucionalidad, los derechos fundamentales del trabajador en tanto persona forman parte de este bloque el cual se encuentra integrado por los derechos humanos y garantías expresamente reconocidos en la Constitución y por los derechos humanos implícitamente reconocidos por ser inherentes a la persona humana o a la forma republicana de gobierno y los reconocidos de fuente internacional. No obstante, se ha expuesto por parte de la doctrina laboral que el proceso de continuo crecimiento del bloque de constitucionalidad, por la suma de las disposiciones de fuente interna, internacional, regional y comunitaria, puede generar diversos problemas interpretativos. La doctrina laboral entre otros ha defendido la autoejecución y autoaplicabilidad de los derechos humanos laborales, en cuanto tales integran el bloque de constitucionalidad de cada Estado, tienen por tanto vocación de plenamente autoejecutables y además de crear obligaciones a los Estados, pueden producir efectos y ser invocados en los conflictos entre particulares. solución ajustada a derecho, es no considerar aplicable la norma que vulnera los derechos anteriormente reconocidos. La Constitución española también reconoce al trabajador determinados derechos como ciudadano lo cual son de aplicación inmediata no necesitando de ningún otro instrumento jurídico para incorporarlos a la legislación laboral. No obstante, lo expuesto se ha observado un cambio de paradigma en la jurisprudencia laboral del Tribunal de Justicia de la Unión Europea. De este modo y en un análisis pormenorizado moderna doctrina contemporánea ha podido comprobar este cambio en la labor garante de determinados Derechos Sociales, muy vinculada antes de 1986 a la independencia temática de la Política Social respecto de las políticas económicas, que ha dado lugar a un nuevo modo de reinterpretación de los Derechos Laborales a la luz de las exigencias económicas y mercantiles. El filtro económico con el que ahora el Tribunal de Justicia comienza a leer aquellos fallos de Derechos laborales indiscutibles y autónomos con los que se construyó el modelo social europeo, se ha convertido en un modus operandi natural que ha puesto en entredicho la solidez misma del entramado jurídico de este modelo. Así se puede ver en los fallos recaídos en la STJCE de 11.12.2007, Viking, STJCE de 18.12.2007 Laval, STJCE de 3.4.2008 Ruffert, vienen a cuestionar la dinámica separada del mercado de Derechos básicos para el funcionamiento del propio sistema de relaciones laborales en Europa. El capítulo cuarto estudia LA TUTELA DE LA PROFESIONALIDAD COMO LÍMITE DE LOS PODERES EMPRESARIALES. LA PROFESIONALIDAD COMO LÍMITE JURÍDICO AL PODER DE DIRECCIÓN DEL EMPLEADOR. Tras la exposición de los límites del poder de dirección -internos y externos- nos centramos en el análisis concreto de la relación entre la profesionalidad del trabajador estudiado no sólo como un resultado del intercambio contractual sino como un dato previo al mismo ligado a la persona del trabajador y que como tal es manifestación de la dignidad de éste. Analicemos con más detalle: Si bien el estudio de la profesionalidad posee varias aristas, este trabajo se centra en el estudio de la profesionalidad dentro de la relación de trabajo, y como bien que posee el trabajador ligado a los derechos de la personalidad. Desde nuestro ángulo de estudio, la profesionalidad aparece como una cualidad inherente al sujeto, es decir constituye "un cúmulo de conocimientos, habilidad, experiencia, práctica o esfuerzo físico específico, que en la relación de trabajo resultan necesarios para realizar un tipo de actividad determinada". Siendo la profesionalidad como ha señalado la doctrina laboral española un patrimonio profesional , el cual forma parte de la persona, es este patrimonio que lo distingue de otros sujetos que puedan poseer la misma profesión u oficio. Es decir, la profesionalidad desde su aspecto objetivo se encuentra constituida por los conocimientos y habilidades que discierne una profesión de otra, pero en su aspecto subjetivo está compuesta por las cualidades personales del trabajador, sus expectativas de promoción y ascenso, sus habilidades y destrezas adquiridas en su vida laboral. Este patrimonio profesional que posee el trabajador no se ciñe a las aptitudes requeridas para un puesto de trabajo, o las adquiridas a través del propio trabajo. En él se contemplan todas las que el trabajador posee sean o no contratadas, en cada acto clasificatorio concreto. Estos derechos profesionales están ligados a la dignidad humana y contribuyen al desarrollo de la personalidad del individuo. Es así que la profesionalidad dice la doctrina laboral constituye "un bien del trabajador" y como tal deberá ser protegido, y es a través de los valores ligados a la dignidad de la persona (constitucionalmente establecidos), que se logra imponer esa protección, limitando así los poderes empresariales. La doctrina laboral española ha distinguido entre la profesionalidad estática y dinámica. En su aspecto estático se señala que cada trabajador posee una capacitación o formación adecuada para el puesto de trabajo que pretende desempeñar, esta cualificación requerida es la que el deudor (trabajador) se compromete a realizar al inicio de la relación contractual. En su aspecto dinámico conforma lo que se ha entendido como ese patrimonio profesional adquirido por el trabajador "lo que se traduce en el término de promoción profesional". Desde esta noción de la profesionalidad, se construye una dimensión político-ciudadana a través del engarce de ésta en el reconocimiento de un derecho cívico en la constitución española cuyo artículo 35 reconoce y tutela, dentro del derecho al trabajo. Desde esta perspectiva, pues son reconocidos constitucionalmente como derechos fundamentales: el derecho al trabajo, a la libre elección de profesión u oficio y a la promoción profesional, derechos preexistentes a la norma, reconocidos en el texto constitucional y que deben encontrar su espacio y garantía en el ordenamiento jurídico todo. Este punto, el de la tutela de la profesionalidad derivada de esa vertiente político-ciudadana señalada, es el objeto de análisis. Como se ha dicho la profesionalidad ha recibido especial tutela en el ordenamiento constitucional español, consagrando el artículo 35 explícitamente el derecho fundamental "al trabajo", a "la libre elección de profesión u oficio" y a la "promoción a través del trabajo". Por tanto, el legislador no puede limitar este derecho a través de normas que afecten la efectividad del mismo, sino que toda normativa debe tener presente que estos derechos revisten la categoría de derechos fundamentales. Es decir, la acción tutelar del legislador tiene como efecto la reducción del ámbito obligacional del deudor de actividad. Supone que ciertas prestaciones exigibles al trabajador, cualquiera que sea su origen, y realizables por el mismo en base a su aptitud, devienen dispensadas de su cumplimiento cuando perjudiquen su profesionalidad. El objetivo es la tutela de un bien de carácter personal no valorable patrimonialmente. Esta perspectiva se explica adecuadamente si se integra en el análisis del alcance del reconocimiento del derecho al trabajo. En cuanto a su contenido existen varias posturas doctrinales relativas al contenido o alcance del derecho al trabajo, pero la más importante y de mayor adhesión la constituye aquella que considera que posee un alcance amplio. En un alcance amplio presentaría una pluralidad de manifestaciones e imbricaciones múltiples. Así la conexión con diversas materias es constante: tales como el ingreso al trabajo, ocupación efectiva, cláusulas de seguridad sindical, huelga, extinción del contrato, protección por desempleo. Cotejando la jurisprudencia y la doctrina científica española, el derecho al trabajo presentaría un contenido amplio, en primer lugar, porque estaría directamente ligado a los derechos de la personalidad, dado que el contenido de los derechos profesionales se encuentra directamente unido a la dignidad del trabajador (artículo 10.1 CE), en segundo lugar, porque este derecho se encuentra conectado con otros derechos como el derecho a la ocupación efectiva, consagrado en el artículo 4.2 a del ET. De modo que el derecho constitucional al trabajo proyecta su eficacia hacia un doble destinatario: 1. Los poderes públicos como garantes de una legislación orientada a su pleno desarrollo y fiscalizador de los posibles incumplimientos y 2. El empresario que, si bien no puede ser compelido a la asignación directa de un puesto de trabajo en la fase precontractual, una vez perfeccionado el contrato ha de abstenerse de cualquier actuación contraria al derecho comentado. Pasando por tanto a convertirse la ocupación efectiva en el presupuesto nuclear y existencial del derecho al trabajo, cuya vulneración vaciaría de contenido y operatividad al mandato constitucional, formando parte de su contenido esencial. Continuando con el estudio de la protección dinámica de la profesionalidad se encuentra reconocida en la promoción profesional y la libertad de elección de profesión u oficio. Se trata de un derecho ciudadano que requiere su formulación desde el contrato de trabajo mismo, de manera que dentro de este marco se ha de garantizar la promoción profesional, la expectativa de ascenso, el derecho a la carrera profesional. El reconocimiento de la promoción profesional implica también reconocer un derecho a una carrera profesional, no obstaculizar el mejoramiento de las cualificaciones profesionales, además la protección de la profesionalidad se lleva a cabo en el reconocimiento de la libertad de elección de profesión u oficio, dado que se trata de la protección del desarrollo de los conocimientos y habilidades que puede adquirir el trabajador y la posibilidad de ejercerlos. Cabe precisar que el estudio de la formación profesional implica ámbitos diversos multidisciplinarios, y aún desde una perspectiva laboral ofrece dos campos de acción, uno enmarcado en las políticas de empleo y capacitación para la obtención de mejores puestos de trabajo y otra dentro de la relación laboral. Será ésta última y su conexión con la profesionalidad del trabajador la que ocupó nuestro objeto de estudio. La formación a la que aludimos es aquella que se encuentra íntimamente con la profesionalidad del trabajador es decir la que conlleva a formar al trabajador para su mejor desempeño en el puesto de trabajo y la que se adquiere como consecuencia directa del desarrollo de las habilidades propias del cargo. De ahí que como se alude este derecho a la formación tiene relación directa con la expectativa de promoción dentro de la empresa, con el derecho a una carrera profesional, y con el derecho a la ocupación efectiva y a la ocupación convenida en el proyecto contractual. Es decir, existe otro tipo de formación profesional, donde es la misma empresa que obliga al trabajador a formarse e incluso a reciclarse a los efectos de dotar de los conocimientos necesarios para afrontar las nuevas tecnologías en la empresa, y es aquí donde el derecho a la formación profesional aflora como derecho en sí cuando algunos trabajadores son relegados en cursos de formación y sus expectativas de promoción decrecen. Por tanto, la formación del trabajador entendida como el proceso de adquisición de aptitudes a través de la práctica o desempeño de su profesión, se verá perjudicada también en la medida que le sean asignadas funciones al trabajador que lejos de potenciar sus cualidades profesionales vienen a degradárselas. A continuación, se avoca el estudio a la tutela de la profesionalidad del trabajador en el régimen jurídico uruguayo La doctrina y jurisprudencia en Uruguay menciona dentro de los elementos del contrato de trabajo a la profesionalidad. No se ha desarrollado, por tanto, la vertiente constitucional que relaciona la libre elección de profesión y oficio con un derecho ciudadano que debe orientar la estructura y la dinámica del contrato laboral. Además, ha recibido un tratamiento no muy importante al calificarlo como elemento residual para determinar la relación laboral. Es decir que para la doctrina y jurisprudencia uruguaya la profesionalidad ha sido estudiada como un elemento no esencial del contrato de trabajo de tal forma que debería darse todos los demás para conformar un contrato de trabajo. Sin embargo, si bien no es considerada un elemento esencial del contrato de trabajo, desde una óptica diferente se comienza a hablar de profesionalidad y certificación de competencias. Así que diversos programas de formación profesional contribuyen a expandir esta visión enraizada con el derecho de formación profesional, el derecho a la promoción y ascenso y así también la recualificación de trabajadores que se encuentren al amparo de seguro por desempleo. La industria de la construcción sector sensible frente a cualquier cambio económico financiero que afecta la estabilidad de puestos laborales que ha hecho su primer avance en materia de certificación de competencias. En el entendido de la empresa como órgano de formación de trabajadores especializados y como escuela técnica en algunas profesiones. La certificación de competencias alude a la profesionalidad en el sentido de distinción de competencias adquiridas en el desarrollo de la profesión u oficio, alude a la formación profesional dentro del sector empresarial, considerando las cualidades desarrolladas y aptitudes adquiridas durante la relación laboral. No obstante, creemos que la profesionalidad ha ocupado y ocupa un lugar relevante, aunque no haya sido enfocada como tal, numerosos son los juicios hoy en día que se presentan ante los estrados uruguayos cuyo objeto procesal se encuentra relacionado con la profesionalidad del trabajador. A título de ejemplo lo podemos constatar en sentencias nacionales las que son incorporadas al presente estudio, en donde la profesionalidad no se sustancia en la relación laboral como un mero elemento secundario. Sino que por el contrario pasa a ser un elemento decisivo, el perjuicio a la carrera profesional, la existencia o no de un daño al derecho al ascenso son elementos sustanciales en la decisión. Cabe precisar por otra parte que el sistema jurídico uruguayo carece de normativa reguladora de la movilidad funcional y geográfica, con lo cual se ha delegado un margen amplio a la doctrina científica y a la jurisprudencia de los tribunales de trabajo. La defensa del trabajador debe centrarse en su dignidad, en la profesionalidad como valor añadido a su personalidad. Cómo se inserta este concepto de profesionalidad en Uruguay? La profesionalidad va más allá de la categorización profesional, contiene elementos subjetivos que hacen que un trabajador se pueda diferenciar de otro que ocupa el mismo puesto o desempeña igual categoría, por tanto, el daño que pueda ocurrir en los cambios de función, o que llevan a la privación de la misma, y que lesionen su dignidad, el derecho al trabajo, el derecho a la promoción, a la formación, verán su amparo a través de lo dispuesto por los artículos constitucionales 72 y 332. Por lo que ese grupo de derechos profesionales preexiste a la intervención legislativa y son resistentes ante una intervención legislativa o de cualquier operador jurídico. Por tanto, aquellas órdenes que vulneren un derecho fundamental como la igualdad y no discriminación, el derecho al trabajo, el derecho a la formación profesional, y atenten contra la dignidad del trabajador, podrían ser declaradas nulas al haberse afectado un derecho integrante del bloque de constitucionalidad. III. Se han arribado a las siguientes CONCLUSIONES que a modo de síntesis se exponen: 1. El respeto de los derechos fundamentales del trabajador opera como límite infranqueable al poder de dirección del empleador. 2. La profesionalidad como ha señalado la doctrina laboral conforma el patrimonio profesional que posee todo trabajador, el cual no se encuentra limitado a las aptitudes requeridas para un puesto de trabajo, o las adquiridas a través del propio trabajo. Es así que la profesionalidad constituye "un bien del trabajador" y como tal deberá ser protegido, y es a través de los valores ligados a la dignidad de la persona, que logra imponer esa protección, limitando así los poderes empresariales. 3. En el ordenamiento español la profesionalidad posee un reconocimiento constitucional en el art. 35 que consagra el derecho al trabajo, a la libre elección de profesión u oficio, y a la promoción a través del trabajo. Estos derechos profesionales no se encuentran consagrados en la constitución uruguaya con la misma técnica legislativa que empleó el constituyente español, pero si se encuentran consagrados a través del art. 72 de la Carta magna en el entendido que estamos ante derechos fundamentales. Por tanto, se encuentran reconocidos en la constitución y gozan de toda la protección constitucional. 4. Es necesaria la intervención en el sistema español de la negociación colectiva en la delimitación de la estructura de la profesionalidad por sectores o ramas de producción. Mientras que el sistema uruguayo puede decirse que tiene las bases para sustentarla a partir de la convocatoria de los Consejos de Salarios, lo que ha derivado en un fuerte desarrollo de la negociación colectiva por rama de actividad y una creciente sindicalización. Por tanto, sigue siendo el convenio colectivo el instrumento necesario para canalizar esta construcción como limitativa del poder del empresario y como orientadora de las relaciones laborales.
Abstract ; The main intellectual and translation center in the Iberian Peninsula in the twelfth and thirteenth century, without a doubt, was the School of Toledo, or also called School of Translators of Toledo. Jourdain was one of the first to realize the importance of it, and he gave an account in the preliminary results of his research in 1819. Since then, references to the Toledo School, and, especially, disputes over its significance, existence and importance have not ceased, and so, there are no agreements on certain basic aspects, due above all to a mixture of intellectual, political, social and identity interests. Naturally, in this work I do not intend to solve these controversies, but only to offer some historical and semantic precisions regarding the meaning of the School of Toledo notion. So, first, I will contextualize the origin of the denomination School of Translators of Toledo; for this, I will analyze the germinal contributions of Jourdain and Rose; then, I will describe the reception of these notions in Renan and Menéndez Pelayo, and finally, I will offer some notes for the understanding of the notion of Toledo School, which will be focused on examining: (1) the importance of Toledo; (2) the existence of a formal school; and (3) the activity carried out in Toledo. ; Other ; {"references": ["Daniel de Morley (ca. 1175/1839). \u00abPrefatio ad librum de Naturis inferiorum et superiorum. Bib. Arundel. Mus. Brit. 377. Philosophia magistri Danielis de Merlai ad Iohannem Norwicensem episcopum\u00bb. En: Rara Mathematica; or, A Collection of Treatises on the Mathematics and Subjects Connected with Them, from ancient inedited manuscripts, editado por James Orchard Halliwell. Londres: J. 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La arquitectura de la vivienda bioclimática hace referencia a la relación que tiene el clima con la vida humana, a su vez el humano con la vivienda, lo anterior se tiene como pilar fundamental de la explicación del título de la investigación. De igual forma se tiene como pauta principal el clima en función del bienestar del habitar del ser humano como tal dentro de la vivienda y a su vez como el clima juega un rol fundamental dentro de la misma generando así el bienestar de la vivienda como pauta de percepción y como producto generar calidad de vida dentro de la misma, lo anterior visto desde una perspectiva distinta a la función, materialización tradicional o convencional, calidad material entre otros aspectos. Por lo tanto se puede decir que la arquitectura de la vivienda bioclimática en cierta medida funciona como una alternativa de composición arquitectónica en Colombia ya que el usuario busca una temperatura de ideal, cómoda o de bienestar que en muchos casos resulta artificial y producto de la "mecanización del clima" lo cual no traduce a mejorar su calidad de vida sino en satisfacer una necesidad que en la mayoría de los casos debería ser tenida en cuenta desde la composición arquitectónica de la vivienda. El clima y su relación directa con la percepción del mismo dentro del habitar de la vivienda diseñada tradicionalmente obedece a una tendencia funcionalista, política y económica, se han perdido valores cualitativos en función del sentir la vivienda y permanecer en ella como un elemento generador de calidad de vida. El mensaje que se quiere transmitir con el título es en cierta medida una forma de desvirtuar la utilización de arquitectura bioclimática como un concepto complejo o utópico, ajeno como solución alternativa relacionada con el tema de la composición y diseño arquitectónico de vivienda y la utilización del clima dentro de este proceso al que los usuarios que no están muy enterados del tema o no pueden acceder, a su vez fomentar la formulación de valores de juicio no solo para el usuario sino también para aquel que todavía tenga ese sentimiento de preocupación por el desarrollo climático y el bienestar tanto de los usuarios de vivienda como del planeta que en cierta medida quieran concientizarse y preocuparse sobre el tema el cual se convierte en una cuestión a la que en muchos casos se debe recurrir a un tercero para consultar sobre el tema por lo que en muchos casos el usuario se niega a la obtención de nuevo conocimiento y recurre a los sistemas tradicionales para climatizar de manera adecuada mas no ideal y correcta en su vivienda. Por ultimo vale la pena decir que objetivo del enunciado planteado en el titulo no es informar conocimiento para expertos en el tema ni mucho menos desvalorar el conocimiento de los mismos sino que el usuario conozca en cierta medida que existen distintas alternativas espaciales y técnicas que le permitan tener un criterio frente a la utilización del clima dentro de la vivienda mejor estructurado y fundamental partiendo de los recursos climáticos o particularidades del lugar donde se encuentra su vivienda. Este trabajo está enmarcado en la línea teórico práctica de la arquitectura bioclimática; se parte de la selección de los factores climáticos que permitan al ser humano vivir con calidad dentro de su hábitat – vivienda y a la misma arquitectura bioclimática tener contar con una malla que contiene pautas que permitan analizar la interacción de los factores climáticos en el diseño de las viviendas. Por lo anterior, el problema radica en la selección de factores básicos para el diseño bioclimático, el conocimiento a profundidad de sobre las características de la arquitectura bioclimática y las pautas para llegar a esta. El lector encontrará de acuerdo con lo anterior un documento que como primera medida analiza y refiere el planteamiento del problema, su definición, una pregunta de investigación; los objetivos de la investigación; su justificación y relevancia social junto con la implicación práctica, delimitación y limitaciones de la investigación. Luego en el Marco teórico, se plantean diversas teorías que llevan al conocimiento de la arquitectura bioclimática, sus características y antecedentes; se cierra con una línea del tiempo que se utiliza como marco conceptual y ha sido elaborada por el autor como referente histórico conceptual y visual de los cambios arquitectónicos y climáticos que se han dado a lo largo del tiempo en la vivienda humana. En el marco metodológico se describe el tipo de investigación cuyo enfoque es cualitativo e interpretativo; se pretendió definir los parámetros climáticos básicos, llegar al planteamiento de una propuesta de malla que facilitará el análisis de los proyectos presentados (taller de composición 1 parque tercer milenio en Bogotá, taller de composición 2 Camellón del comercio en Girardot y taller de composición 3 La Merced en Bogotá) así como ser la base para el análisis de proyectos construidos o por construir. La información analizada y los instrumento generados se obtuvieron en el transcurso de la Maestría en Arquitectura y Vivienda. Se continua con la presentación el procedimiento que se utilizó para realizar la recolección de información, se muestran los resultados obtenidos en el análisis de los tres proyectos se realiza una análisis de contraste y una matriz desde el análisis de información obtenida, luego se realiza una triangulación de resultados; y se procede a definir las conclusiones del trabajo . "Todo esfuerzo por entender y utilizar las variables, reglas, parámetros o como quisieran llamarlo de aquel juego magnifico y genial llamado arquitectura, todo esfuerzo traduce felicidad" H.G.R 2016 ; Abstract. The bioclimatic housing architecture refers to the relationship between climate and human life. And the human being with housing. This is a fundamental pillar of the explanation of the title of the research. Likewise, the main pattern is the climate in terms of the well-being of the human being. Not only as their habitat, but as such within the dwelling. Also how climate plays a fundamental role within it. In this way it generates well-being of the dwelling as a pattern of perception and as a product to generate quality of life within it. The previous seen from a different perspective to the function, traditional or conventional materialization, and material quality among other aspects. It can be said that the architecture of bioclimatic housing to some extent functions as an alternative architectural composition in Colombia. This is because the user is looking for an ideal, comfortable or well-being temperature that in many cases is artificial and a product of the mechanization of the climate. But this does not translate to improving their quality of life, but in satisfying a need. This in most cases should be taken into account from the architectural composition of the house. The climate and its direct relation with the perception of the same inside the habit of the traditionally designed dwelling obeys a functionalist, political and economic tendency. That is why we can say that qualitative values have been lost depending on the feeling of housing. And therefore remain in it as an element that generates quality of life. The message to be transmitted is to a certain extent a way of distorting the use of bioclimatic architecture as a complex or utopian concept. This is oblivious as an alternative solution related to the theme of architectural composition and design of housing. And in turn to the use of the climate within this process to which users who are not very aware of the issue or cannot access. This at the same time promotes the formulation of judgment values for the user. And also for those who still have that feeling of concern for climate development. Without forgetting the well-being of both the home users and the planet who, to a certain extent, want to become aware and worry about it. This becomes a matter to which in many cases a third should be consulted on the subject. That is why in many cases the user refuses to obtain new knowledge and resorts to traditional systems. All this to adequately climatize more not ideal and properly in your home. Finally it is worth saying that the purpose of the statement in the title is not to inform knowledge for experts in the subject. Neither devalue the knowledge of them. On the contrary, the user knows to some extent that there are different spatial and technical alternatives. Everything to allow you to have a criterion against the use of the climate inside the house. All this is more structured and fundamental based on the climatic resources or particularities of the place where your home is located. This work is framed in the practical theoretical line of bioclimatic architecture. It is part of the selection of climatic factors that allow the human being to live with quality within their habitat or their dwelling. And therefore the same bioclimatic architecture must have a mesh that contains several guidelines. This allows to analyze the interaction of the climatic factors in the design of the houses. Therefore, the problem lies in the selection of basic factors for bioclimatic design. Also in the in-depth knowledge of the characteristics of bioclimatic architecture. And of course the guidelines to reach this. The reader will find in agreement with the above a document that as first measure analyzes and refers the approach of the problem and its definition. At the same time as a research question. Also the objectives of the research. Its justification and social relevance along with the practical implication, delimitation and limitations of the investigation. Then in the theoretical framework, several theories are presented that lead to the knowledge of bioclimatic architecture. Its characteristics and background are established. In the end it closes with a timeline that is used as a conceptual framework. Everything has been elaborated by the author as conceptual reference conceptual-visual. All related to the architectural and climatic changes that have occurred over time in human housing. The methodological framework describes the type of research. Whose approach is qualitative and interpretive? It was intended to define the basic climatic parameters. Also arrive at the proposal of a mesh. With which to facilitate the analysis of the projects presented (composition workshop 1 parque tercer milenio in Bogotá, composition workshop 2 Camellón del comercio in Girardot and composition workshop 3 La Merced in Bogotá). This is to be the basis for the analysis of projects built or to be built. The information analyzed and the instruments generated were obtained during the course of the Master's Degree in Architecture and Housing. The procedure that was used to perform the information collection is then followed by the presentation. Then the results obtained in the analysis of the three projects are shown. A contrast analysis and a matrix are performed from the analysis of the obtained information. The next step is to triangulate results. And as a final point we proceed to define the conclusions of this document. ; Maestría
ResumenEn este artículo examino la gratitud y la ingratitud como herramientas analíticas valiosas para determinar cómo las desigualdades sociales le dan forma a las prácticas de parentesco. Acusar a un pariente de ingratitud revela los límites y las líneas de falla del parentesco, así como también expectativas estrechamente relacionadas sobre qué debe ser dado, cómo debe ser dado y cómo debe ser recibido. Como tal, este ensayo sigue la línea de una valiosa tradición antropológica de unificar los análisis del don y del parentesco. Argumento que expresiones de y discursos sobre la gratitud y la ingratitud remiten muy de cerca a dimensiones de relaciones sociales tales como el género, la generación y la clase social, y simultáneamente revelan tensiones dentro de las relaciones de parentesco donde el deber y la obligación son cuestionados. Los ejemplos etnográficos son tomados del trabajo de campo en Ayacucho, una pequeña ciudad en los Andes peruanos, donde la crianza adoptiva informal y las relaciones tensas entre hijos adultos y sus padres ancianos suministran dos esferas relacionadas de expresiones de ideas acerca de la gratitud y la ingratitud. Analizando estos dos ejemplos, argumento que la gratitud y la ingratitud son heurísticas analíticas, útiles para identificar y centrarse sobre dimensiones de relaciones que, según se entiende, caen dentro del dominio del parentesco, y son potencialmente útiles también en otros escenarios.Palabras clave: Parentesco, crianza, niñez, el don, Perú. Abstract. Towards an Anthropology of Ingratitude: Notes from Andean KinshipAccusations of ingratitude to kin reveal much about the edges and fault lines of kinship that would otherwise not be apparent. But equally, they reveal much that is unexpected about the gift – about expectations of what should be given and how it should be received. In this article, I bring together anthropological literature on the gift and on kinship in order to argue that expressions of gratitude or ingratitude index dimensions of social relations such as gender, generation, and social class, and simultaneously reveal tensions within kinship relations where duty and obligation are contested. Examples are drawn from fieldwork where informal fostering and the fraught relations between grown children and their aging parents provide arenas for analysis of expressions of gratitude and ingratitude. Analyzing these examples, I argue for gratitude as an analytical heuristic, useful to identify and focus upon dimensions of relations understood to fall within the domain of kinship, and potentially useful in other settings as well.Key words: fostering, childhood, the gift, the Andes. 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El Ecuador, como país intercultural y plurinacional recoge en su memoria social todas las costumbres, mitos, leyendas y tradiciones que transforman en direccionamientos para el desarrollo del país en todas sus áreas, ya que compila en el Derecho Consuetudinario de los pueblos originarios del Ecuador su forma de actuar, ya hoy en día gracias a la revolución ciudadana, lo podemos socializar y aplicar, mismos que deben ser cumplidos en forma coercitiva porque ese es su modo de vida, que con toda seguridad lo manifiesto, es la base para llegar al Sumak Kausay. El presente trabajo explica en resumen la historia de nuestros pueblos originarios, mismos que para llegar a la vida republicana y la colonización han sufrido un proceso de expansionismo y dominación incaica – española, en su debido orden, para luego entrar en la capitulación por las grandes empresas de conquistas, organizadas técnicamente en Centro América y expandirse hacia América del Sur e ingresar al proceso de formación del amerindio, que en el tránsito de Inca a indio y campesino, ha sufrido discriminaciones en todo sentido, llegando a ocultar toda la sabiduría ancestral que luego fue catalogado como actividades paganas en contra de Dios de acuerdo a la Biblia que nos trajeron del viejo mundo (Vera, 1989) En este proceso, el amerindio pasa por un período de tamizaje en donde se cumplió con el gran objetivo de la conquista; que desaparezca de una vez por todas los rasgos culturales de la cosmología andina, que el runa y la huarmi tengan vergüenza de sus ancestros, sus etnias y culturas; de este modo, terminaron con su vestimenta, culto, creencias, mitos, leyendas y tradiciones (Derecho Consuetudinario). Conscientes estamos que toda la memoria ancestral se resume en el Derecho Consuetudinario de los pueblos originarios del Ecuador, pero no se puede desarrollar, preservar y socializar sino existe un proceso de enseñanza básica para que sea transmitida de generación en generación, caso contrario, toda esa riqueza cultural quedaría en el olvido. Razón por la cual los maestros cumplen un papel importante en el proceso de enseñanza aprendizaje, ya que son los responsables del conocimiento histórico real del antes y el después de las comunidades y pueblos del Ecuador. Para que un docente pueda transmitir los conocimientos ancestrales inéditos a las futuras generaciones, debe dominar la norma y la sociología jurídica ya que nos da la sabiduría y todas las herramientas para hacerlo con eficiencia, efectividad, y eficacia de todos los conocimientos ancestrales en prácticas diarias; es así como, en la vida republicana, hasta la década de los 90 los educadores no podían realizar prácticas educativas reales en forma clara, transparente y cierta, porque los contenidos científicos se basaban sólo en conocimientos extranjeros o currículos de otros países y en el mejor de los casos al catecismo. Es la Sociología Jurídica, la filosofía y el Derecho Consuetudinario especialmente la danza el teatro y los juegos populares las únicas actividades que de una u otra manera utilizan legalmente los educadores para realizar el proceso de enseñanza aprendizaje con saberes ancestrales plasmados en mensajes a través de corografías, obras teatrales y juegos lúdicos o populares. Tanto en el Ecuador como en el resto de América Latina, existe un nuevo escenario político en la cual la: multi-pluri-inter-culturalidad está ganando espacio y legitimidad. Esta nueva coyuntura incluye el reconocimiento por parte de los estados sobre la diversidad étnica y cultural, así también la necesidad de reconocer derechos específicos, colectivos y de la naturaleza, lo que algunos autores llaman el nuevo "constitucionalismo multicultural", que está enfocado en una nueva forma de solución de conflictos, ya sea por la conciliación, mediación, arbitraje, pero principalmente la justicia indígena (Van, 2000) y su relación con la ciudadanía "étnica" "cultural". (Montoya, 2002). Ratifican la aplicación de los Métodos Alternativos y Solución de Conflictos (MASC) mismos que están amparados por la Constitución ecuatoriana en su Artículo 190. Como bien sabemos, a diferencia de otros países de la región, en el Ecuador este reconocimiento oficial es de mayor jerarquía; reflejo y resultado de luchas y demandas del movimiento indígena, de sus procesos de fortalecimiento identitario como actores sociales, políticos y culturales y de su cuestionamiento de los modelos existentes de ciudadanía, democracia, estado y nación liderados por los movimientos indígenas en sus diversas organizaciones de la costa, sierra y oriente. Las demandas de reconocimiento cultural de los pueblos indígenas y pueblos originarios del Ecuador, han puesto en duda la vigencia de un sistema jurídico mono cultural, aun teniendo en cuenta el escenario del multiculturalismo constitucional que recorrió las reformas constitucionales latinoamericanas desde la aprobación del Convenio No. 169 por parte de la Organización Internacional de Trabajo en 1989. En el Ecuador este proceso es primordial y de sumo interés, razón por la cual con la aprobación del referéndum de la nueva Constitución en el 2008, en la que se define como Estado Plurinacional de Derechos, reconociendo la coexistencia de una diversidad de sistemas jurídicos. Los países de la región, como Bolivia y Venezuela, entre otros, han transitado procesos similares, cuestionando la permanencia del denominado monismo jurídico quien plantea que las crisis son una precondición para el surgimiento de nuevas teorías y referentes para la solución de conflictos. El reconocimiento por parte del Estado de los sistemas jurídicos, no implica que las autoridades de los pueblos y nacionalidades indígenas tengan el objetivo de crear algo nuevo, sino el reconocimiento de una realidad histórica de ejercicio de derechos consuetudinarios, que en el marco de la construcción colonial de la dominación estatal fueron invisibilizados, negados y perseguidos, como prácticas al margen de la ley. El pluralismo jurídico no es una "alternativa" del derecho, sino un proceso de construcción de otras formas jurídicas que identifiquen al derecho con los sectores mayoritarios de la sociedad, y de respuestas institucionales a procesos de transición de una sociedad marcada por la colonialidad hacia una construcción social y estatal de carácter intercultural y plurinacional, en donde se compila todas las costumbres, tradiciones, leyendas y mitos ancestrales. Tal como lo plantea (Coutinho, 1990), "un pluralismo de sujetos colectivos fundado en un nuevo desafío: construir una nueva hegemonía que contemple el equilibrio entre el predominio de la voluntad general, sin negar el pluralismo de los intereses particulares". En los últimos cuatro años de vigencia de la nueva carta magna del Ecuador, la coexistencia de la justicia ordinaria y la justicia indígena no ha estado exenta de conflictos respecto de los alcances de la jurisdicción de la administración y justicia indígena, de la adaptación de procesos a los derechos humanos, de los mecanismos de coordinación entre autoridades estatales y autoridades indígenas, entre otros. En ciertos casos se alcanzan situaciones en las que las autoridades comunitarias fueran sometidas a la justicia ordinaria por exceder su jurisdicción (Ref. Caso La Cocha), así como fuertes reclamos por parte de las autoridades comunitarias respecto de la intervención no solicitada de operadores de justicia al margen de sus derechos colectivos. Razón por la cual sociólogos, filósofos e investigadores para dar jerarquía a toda la memoria, filosofía ancestral y la cosmovisión andina, enfocan como Derecho Consuetudinario para llegar al cumplimiento de la armonía comunitaria. ; Ecuador, as an intercultural and multinational country in its social memory, collects all customs, myths, legends and traditions that become the country's means for development in all areas, as compiled in the customary law of the indigenous peoples of Ecuador that nowadays, thanks to the citizen's revolution we can socialize and apply, these should executed as an imperative because that is their way of life, which I can surely say, is the foundation to achieve the Smac Kausay. In this paper we explain in brief the history of our people, whom to reach the republican status and colonization have undergone a process of expansionism and Inca- Spanish domination, thereafter entering the capitulation by the big companies conquests, technically organized in Central America to expand into South America and enter the process of formation of the Amerindian going from Inca to Indian and peasant, has suffered discrimination in every way; thus hiding all ancient wisdom since it was listed as pagan activities against God and the Bible that were brought from the old continent. In this process the Amerindian goes through a period of screening where he meets the great object of conquest, disappearing once and for all the cultural traits of the Andean cosmology, the run and huarmi are ashamed of their ancestors, their ethnicities and cultures; in this way the screening process finished with their costume, religion, beliefs, myths, legends and traditions. It is known that all the ancestral memory is summed up in the customary law of the indigenous peoples of Ecuador, however, it is not possible for it to develop, preserve and socialize, unless through a process of basic education to be transmitted from generation to generation; otherwise, all this cultural richness would be forgotten. This is why teachers play an important role in the teaching-learning process since they are responsible for the actual historical knowledge before and after the communities and people of Ecuador. For a teacher to transmit to future generations unpublished ancestral knowledge, you must 22 master the art, as only art gives us the wisdom and all the tools to do it with efficiency, effectiveness, and expertise of all ancient knowledge in daily practices; the reason being is that during the republican period until the 90s, educators could not make real educational practices in clear, transparent and authentic ways, because scientific contents are based only on foreign expertise or curricula of other countries. Performing arts are especially theater and dance popular games the only activities that one way or another legally used educators for the teaching-learning process with ancestral knowledge embodied in messages through choreographies, plays and recreational or popular games. Both in Ecuador and in the rest of Latin America, there is a new political scenario in which the multi- -inter-culture is gaining ground and legitimacy. This new bias includes the States recognition over ethnic and cultural diversity, and also the need to recognize personal and common rights, as well as those of nature, for which some authors call the new "multicultural constitutionalism." Van Cott (2000) and its relation to the cultural ethnicity. Montoya (2002). In relation to what is the Alternative Dispute Resolution mean (ADR) which are covered by the Constitution in Article 190. As we know, unlike other countries in the region, in Ecuador this official recognition is of major prominence; reflection and result of struggles and demands of the indigenous movement in the processes of strengthening identity and social, political and cultural actors and their questioning of existing models of citizenship; democracy, state and nation led by indigenous movements in their various organizations through the coast, mountains and east. The demand for cultural recognition of indigenous peoples and indigenous people of Ecuador have questioned the validity of a mono cultural legal system, even taking into account the stage of the constitutional multiculturalism that swept Latin American constitutional reforms since the adoption of Convention No. 169 by the International Labor Organization in 1989. In Ecuador this process is essential and of great interest, thus with the approval of the referendum on the new Constitution in 2008, which is defined as multinational State of Rights, recognizing the coexistence of a variety of legal systems in it. The countries of the region such as Bolivia, Venezuela and others, have passed similar processes, questioning the permanence of the so-called legal monism who argues that crises are a precondition for the emergence of new theories and relating to conflict resolution. The recognition by the State of legal systems does not imply that the authorities of the indigenous people and nationalities have the goal of creating something new, but the recognition of a historical reality exercise of customary rights, which under the colonial domination were invisible, denied and persecuted, and practices outside the law. We do not consider the legal pluralism as an "alternative" use of law but as a process of construction of other legal forms identifying the law with the majority sectors of society and institutional responses to processes of transition from a society marked by colonialism moving towards a social state characterized as intercultural and multinational where all the customs, traditions, legends and ancient myths are compiled. As stated by Coutinho (1990), "a pluralism of collective subjects based on a new challenge: to build a new hegemony that considers the balance between the dominance of the general will, without denying the pluralism of individual interests". In the last 4 years of validity of the new Constitution of Ecuador, the coexistence of ordinary justice and indigenous justice, has not been free of conflict over the scope of the jurisdiction of the administration and indigenous justice, the adaptation of cases to human rights, the mechanisms of coordination between state authorities and indigenous leaders, among others. Reaching in some cases, situations where the Community authorities were subjected to regular courts to "exceed" its jurisdiction (Ref. Case La Cocha) and strong complaints from the Community authorities regarding the unsolicited intervention of justice operators regardless of their collective rights. 24 In this research all cultural features of the main communities and indigenous nationalities of the three regions of Ecuador are also being analyzed, which have gone unnoticed in the social context and in the best case, taken as isolated activities, put in practice or socialized in the main festivities of the people. This is the reason for us as educators for basic education, to give all the memory hierarchy, ancient philosophy and the Andean world we take it as customary law to take into action with the community may it be as a voluntary act or coercively. Part of the study of this paper is also to extent the responsibility to the State-Government, to maintain all the values and principles of the ancestral memory and cultural heritage of the indigenous people of Ecuador in an intact and unchanged way, to transmit to future generations; goal which you can achieve only with the education and training of teachers in different areas, but mainly in performing arts ; as well, on how to handle: customs, traditions, ethnic and folk legends, which is part of the standard of living of the indigenous people and peasants, and serves as a relevant issue to the development of basic education curriculum. This research with proposed development schedule was fulfilling the objectives, analyzing the extent to which cultures of indigenous people of Ecuador are present in the teaching of basic education, teacher training, and the level of positioning in the absence the arts, the presence of popular traditions in the curriculum and teacher preparation for teaching and its impact on society, and only then get to know the cultures of indigenous people of Ecuador in basic education. A study on the contribution of arts and popular traditions in the curriculum of basic education to achieve the implementation of the common system of legal pluralism with coarse principles based on Andean philosophy. The methodology, as an instrument for the operationalization of variables and objectives of the research is based on the paradigm of functionalism and constructivism, with field research (indigenous community leaders, members of councils, cultural promoters, educational authorities, elders of the different communities , basic education teachers) as descriptive, bibliographic and documentary scientific contributions in the areas of study, collecting data with the technique of the survey, interview and observation, and tools such as questionnaire. Interview guide and observation sheets, which allowed establishing the relationships between variables and approving the alternative hypothesis. Thus affirm that in our country, knowledge of the cultures of the indigenous people of Ecuador have not been involved, but rather have been marginalized and forgotten, where only basic education devoted to teaching general knowledge and specified in the area of mathematics and language, which is why there is a lack of 80% of the current population, and especially of teachers, both Ecuadorian reality as ethnicities and cultures of our ancestors.
La Revista Publicaciones, de la Facultad de Ciencias de la Educación y del Deporte del Campus de Melilla de la Universidad de Granada, es una revista científica, de acceso abierto, que se ofrece como medio de comunicación de investigaciones y trabajos relevantes en temas del ámbito educativo. Así pues, surge la invitación para realizar un número especial que conmemorara los cincuenta años de una organización que ha promovido la integración educativa, científica, tecnológica y cultural de países de América Latina, el Caribe y España. Este homenaje se hace a la Organización del Convenio Andrés Bello; por el trabajo constante e ininterrumpido hacia la construcción de una ciudadanía global, que integra diversas culturas y desde los elementos de estas a las raíces de sus miembros. En consecuencia, es importante reconocer el espíritu visionario de sus organizadores, allá por 1970, siendo España uno de sus miembros y donde en 1990 se sustitituye el Tratado de 1970 y se adhiere a la Organización como parte de sus países miembros; simplemente, porque observaba los resultados de un pacto que fortalecía la unión y la integración entre los pueblos y que planteaba innovaciones políticas que beneficiaban a sus habitantes. Conocido por sus siglas, el CAB se ha proyectado con el sueño de Andrés Bello, unos de los intelectuales más prolíficos del siglo XIX. Él es autor de un clásico de la literatura castellana, la Gramática de la Lengua Castellana al uso de los americanos, publicada por primera vez en Chile en 1847. Sin embargo, la obra de este insigne hombre es tan amplia que aborda la ciencia, la tecnología, la filosofía y la política. Fue, sin lugar a dudas, una persona adelantada a su época, pero que logró dejar en sus escritos suficientes evidencias de su trabajo multitemático, con aportes significativos en todos ellos. Promovió la unidad e integración hispano americana y fue por ello propuesto para que esta organización adoptara su nombre. Un nombre al que ha hecho mérito el CAB desde su creación. En sus primeros ejercicios por la integración, los países miembros buscaron establecer un mecanismo que permitiera que los estudiantes pudieran moverse de un país a otro, sin que resultase en perjuicio de sus estudios; es así como surge la Tabla de Equivalencias del CAB, instrumento de integración singular de la Organización que, además de otros, ha servido para impulsar prospectiva política en los campos de la educación, la ciencia y la cultura.La colección de artículos que se publican en este número son el reflejo de avances y logros en el desarrollo de temas diversos; que desde el CAB pretenden contribuir al debate y reflexión necesarios en torno a los mismos, pues han sido llevados adelante desde distintos escenarios. Se han escogido en torno a tres áreas temáticas, en las cuales se ha hecho presente el CAB: educación, cultura y sociedad digital. Dentro de cada una de esa áreas se presentan: desde La Estrategia de Integración Educativa (ESINED) en los países del CAB: desafíos y oportunidades, eje fundamental del actual acontecer en el CAB para el mejoramiento de la calidad de la educación en la región; el artículo basado en la necesidad de un currículo integrado y articulado que contribuya al desarrollo del talento ante la realidad migratoria de nuestros pueblos, que rescata la Tabla de Equivalencias como una herramienta de uso actual, renovada y adoptada por otros Estados, que, sin ser miembros del CAB, otorgan a este instrumento un valor para la preservación del derecho a la educación de los niños; el artículo sobre "Progresión de aprendizajes y tipos de evaluación", que propone una forma de mejorar en el aula. De gran relevancia para los momentos que vivimos, el artículo "Sensibilidades y ciudadanías interculturales. Retos para la educación." Testimonios del quehacer del CAB en estos 50 años, son los artículos "Proyectos educomunicacionales que inspiran, entretienen y educan. "multimediando" hacia una cultura de paz" y "Los concursos como herramienta para visibilizar buenas prácticas de integración educativa ante la movilidad humana", temáticas que han sido objeto de líneas de acción en los programas de educación y cultura a lo largo de su trayectoria.En adición, se presentan los temas de la investigación científica que se desarrollan desde las universidades y que permiten el intercambio de saberes para mejorar los problemas educativos o sociales; es un acercamiento con el artículo "La Formación de pensamiento matemático en niños y niñas durante los primeros años de la escuela: opiniones de maestros que les enseñan en Panamá" y lo que aspiran estos sistemas universitarios con el artículo "Un modelo de acreditación que asegure la mejora de la calidad de un programa de estudios. Experiencia en el nivel universitario."En el campo de la cultura, "Narramos el Centro Histórico de Quito: las historias familiares preservan la memoria" y "Los productos culturales en los países del Convenio Andrés Bello en el escenario global", nos permiten valorar los complejos caminos de la cultura, para ser visibilizados ante el mundo, como un pivote para crear las Cuentas Satélite de Cultura (CSC), metodología generada por el CAB y que ha sido adoptada e implementada en la actualidad por países miembros y no miembros. Y en el campo de la sociedad digital, como respuesta a uno de los componentes de la ESINED, el artículo "Síntesis del Estudio de Tendencias Innovadoras en Recursos Educativos Digitales a Nivel Mundial", realizado por el IPANC-CAB-2018, y "Una propuesta para potenciar el aprendizaje STEM basado en Robótica BEAM", como parte de esos recursos digitales que requerimos saber usar, más que nunca, en estos momentos. La relación de artículos presenta las distintas facetas del trabajo del CAB en sus cincuenta años y las formas que en el presente han tomado esas acciones, sus implicaciones y el futuro que les depara a todas.Finalmente, nuestra gratitud para la Universidad de Granada, Facultad de Ciencias de la Educación y del Deporte de Melilla, por esta invitación que celebra las bodas de oro del CAB y a los autores de los artículos que han brindado sus conocimientos y experiencias, donde se plasma la sintonía con la misión de nuestra Organización y los retos, desafíos y prospectivas de la educación, la cultura, la ciencia y la tecnología. ; The journal Publicaciones, put out by the Department of Education and Sports Sciences at the University of Granada's Melilla Campus, is an open-access scientific journal that is offered as a means of transmitting research and relevant work in the field of Education. Thus, an invitation was extended to produce a special issue to commemorate the 50th anniversary of an organisation that has promoted the educational, scientific, technological and cultural integration of Spain and the Latin American countries, including those in the Caribbean.This tribute is offered to the Andrés Bello Agreement Organisation for its constant and tireless work towards the development of a global citizenship integrating diverse cultures, their elements, and the roots of their members. Consequently, it is important to recognise the visionary spirit of its organisers, back in 1970, when Spain was already part of it. In 1990 the 1970 Accord was superseded, and Spain joined the Organisation as one of its member countries, simply because it observed the results of an alliance that strengthened the union of and integration between countries and proposed political innovations benefitting their inhabitants. Known by its Spanish acronym, the CAB was conceived to realise the dream of Andrés Bello, one of the most prolific intellectuals of the 19th century. He was the author of a classic of Spanish literature, the Grammar of the Spanish Language, first published in Chile in 1847. However, the body of work produced by this distinguished man was so extensive that it encompassed science, technology, philosophy and politics. He was, without a doubt, ahead of his time, but he managed to leave in his writings ample evidence of his multi-thematic interests, with significant contributions to all of them. He promoted Latin American unity and integration, hence the organisation's adoption of his name, one which the CAB has merited and honoured ever since its creation. In their first integration exercises, the member countries sought to establish a mechanism that would allow students to move from one country to another without this adversely affecting their studies. This is how the CAB's Table of Equivalences came about, a unique integration instrument that, in addition to others, has served to promote prospective policies in the fields of Education, Science and Culture.The set of articles published in this issue is a reflection of progress and achievements in a range of areas in which the CAB seeks to contribute to the necessary debates and reflections in a number of different settings. They were chosen with a view to three thematic areas, in which the CAB has made its presence felt: Education, Culture and the Digital Society. Each of these areas are addressed in the latest publication. With reference to the Educational Integration Strategy (ESINED) in the CAB countries, one examines the challenges and opportunities related thereto, as the fundamental axis of current activity by the CAB to improve the quality of education in the region. The article is based on the need for an integrated and coordinated curriculum that contributes to the development of talent in the face of the migratory reality of our peoples, one that recovers the Table of Equivalences as a tool for current use, renewed and adopted by other States, which, without being members of the CAB, grant this instrument value for the preservation of children's right to education. The article on "Learning progression and types of assessment", meanwhile, proposes a way to improve in the classroom. And, of great relevance to the times we are currently living in is the article "Intercultural sensibilities and citizenship. Challenges for education". Testimonials of the CAB's work over these 50 years are provided in the articles "Educommunicational projects that inspire, entertain and educate: using multiple media towards a culture of peace", and "Contests as a tool for showcasing good educational integration practices in the face of human mobility", topics that have constituted lines of action in education and culture programmes over the course of the organisation's history.Also featured are scientific research topics tackled by universities and that facilitate exchanges of knowledge to resolve educational and social problems, as in the article "The training of mathematical thinking in children during their first years of school: the opinions of educators who teach them in Panama". What these university systems aspire to is discussed in the article "An accreditation model that assures improvement in the quality of study programmes. Experience at the university level."In the field of Culture, there is "Narrating the Historical Centre of Quito: family stories preserve memories", and "Cultural products in the countries of the Andrés Bello Agreement on the global stage", which allow us to appreciate the complex paths of culture, to be made visible to the world, as grounds for creating the Culture Satellite Account (CSA), a methodology generated by the CAB and that has been adopted and implemented today by both member and non-member countries. In the realm of the Digital Society, as a response to one of the components of the ESINED, there is the article "Synthesis of a study of innovative trends in Digital Educational Resources at a Global Level", carried out by the IPANC-CAB-2018; and "A proposal to promote STEM learning based on BEAM Robotics", as part of those digital resources that we need to know how to use, more than ever, at this time in history. The list of articles illustrates the different facets of the CAB's work in its 50 years and how those actions have shaped the present, their implications, and the future that awaits them all.Finally, we would like to express our gratitude to the University of Granada's Department of Education and Sport Sciences in Melilla for this invitation celebrating the CAB's golden anniversary, and to the authors of the articles, who have shared their knowledge and experience, thereby revealing their support for the mission of our organization and the challenges and prospects facing Education, Culture, Science and Technology.