O artigo discute o ensino como processo de comunicação, partindo da constatação da importância do papel das tecnologias da educação e comunicação na sociedade atual. Aponta a necessidade da escola enfrentar e utilizar tais recursos da cultura midiatica, pois já estão presentes na vida de alunos e professores. Detém-se a pensar também na relação entre professor e aluno não mais como mero transmissor de informação, mas sim como criadores e produtores de mensagens. Destaca um modelo crítico e participativo para a inserção da tecnologia educativa na escola.
As ferramentas tecnológicas da Web 2.0 favorecem a aprendizagem, gerando a possibilidade de melhoria do desempenho dos alunos. Entretanto, para que este objetivo seja alcançado, deve haver uma convergência entre diversos fatores que permeiam as práticas educacionais. Alinhar o modelo de aprendizagem ao projeto pedagógico e formar os professores para usarem as ferramentas tecnológicas, em especial as de autoria, são alguns dos fatores que favorecem o uso das TIC no espaço educativo. Com base em uma revisão da literatura, discutem-se estes aspectos e apresenta-se uma proposta de modelo conceitual de organização de conteúdos, baseado nas concepções de aprendizagem colaborativa.
Neste artigo serão apresentadas informações sobre a lousa digital como um instrumento que proporciona a inserção da linguagem audiovisual no contexto escolar. Para o funcionamento da lousa digital interativa é necessário que esteja conectada a um computador e este a um projetor multimídia, sendo que, através da tecnologia Digital Vision Touch (DViT), a superfície desse quadro torna-se sensível ao toque. Dessa forma, utilizando-se o dedo, professores e alunos executarão funções que aumentam a interatividade com as atividades propostas na lousa. Serão apresentadas duas possibilidades de atividades pedagógicas, destacando as áreas do conhecimento de Ciências e Língua Portuguesa, que poderão ser aplicadas na educação infantil, com alunos de cinco a seis anos. Essa tecnologia reflete a evolução de um tipo de linguagem que não é mais baseada somente na oralidade e na escrita, mas também é audiovisual e dinâmica, pois permite que o sujeito além de receptor, seja produtor de informações. Portanto, a escola deve aproveitar esses recursos tecnológicos que facilitam o trabalho com a linguagem audiovisual em sala de aula, permitindo a elaboração de aulas mais significativas e inovadoras.
Descrição do "I Workshop Virtual CiberEduc", ocorrido no dia 14.10.2004, das 9:00 às 11:00 horas. Foram conectadas duas salas de videoconferência, uma na Faculdade de Educação da UNICAMP, em Campinas, SP, e outra na RNP, Brasília, com retransmissão simultânea via Internet, o que permitiu aos participantes uma interação síncrona, mediante envio de perguntas para o e-mail ciberedu@unicamp.br. O tema discutido foi "SEER: periódicos eletrônicos - editoração e acesso". As inscrições, gratuitas, foram feitas on-line. Os certificados ficaram disponíveis posteriormente, em formato PDF, para impressão, aos inscritos que comprovaram participação enviando, por e-mail, pelo menos uma pergunta sobre o SEER. Foram recebidas duzentos e dezoito inscrições e expedidos cento e vinte e seis certificados. Foram respondidas trinta e cinco perguntas durante o workshop e dez posteriormente, por e-mail. Dois servidores web da UNICAMP retransmitiram o evento. Instruções foram fornecidas antecipadamente aos inscritos, um telefone para contato durante o evento foi divulgado e, mesmo assim, nem todos os inscritos conseguiram conexão em tempo real. O vídeo do evento e os arquivos das apresentações ficaram disponíveis na Internet para consulta posterior. A experiência foi positiva, tanto na opinião dos organizadores, dos conferencistas, como dos inscritos, sendo um estímulo para a continuidade desses workshops virtuais.