Suchergebnisse
Filter
6 Ergebnisse
Sortierung:
Será Simão Toko um profeta? Uma leitura antropológica
In: Sankofa: Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana, Band 9, Heft 18, S. 31
ISSN: 1983-6023
Simão Toko é uma das figuras históricas importantes para a Libertação dos povos africanos. Entre 1943-1950, ele lançou a sua ideologia em relação a autonomia cultural, financeira como base da emancipação. Simultaneamente, o seu movimento religioso (Tokoismo) pretendia a independência de toda África (profecia feita em 1949/1950) e profetizou muitas coisas (registadas pelo próprio colono), e hoje muitas delas já estão cumpridas. A nossa discussão começa com uma questão e tentaremos respondê-la na perspectiva de Sociologia das Religiões e Antropologia religiosa. Por outro, apresentamos o panorama onde a Teologia Tokoista pode construir uma Cultura de Paz entre os Angolanos, depois de muitos anos de Cultura de Guerra. O objectivo desta reflexão consiste em convidar os académicos angolanos a questionar-se sobre a utilidade das práticas e saberes endógenos para resolver os seus problemas. O Tokoismo é, como Pensamento Social, a instrumentalização da Cultura de Paz entre os Angolanos. Ele representa, também, o caminho para reflectir sobre outros paradigmas do diálogo face aos desafios da Globalização.
O poder político entre os Mbûndu
In: Sankofa: Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana, Band 9, Heft 16, S. 96
ISSN: 1983-6023
Weber e Dahl são de opinião que o poder é sempre binômio e relaciona duas entidades A e B, onde um exerce o Comando, e o outro submete-se a Obediência. A origem do poder estaria, nesse caso no indivíduo normativo consoante os capitais (sociais, culturais, econômico, etc.) que possui e da maneira que gere face as dinâmicas sociais e os desafios que se apresentam. O Ser Humano age de acordo com o seu intuito, ele reage seguindo o seu "Eu". O Ser Social age respeitando as normas da sociabilidade e reage consoante as normas (sua Cultura) na sociedade que pertence ou pensa pertencer. No primeiro caso (Ser Humano = indivíduo) nota-se o medo no seu "agir", ao passo que no segundo (Ser Social: utu) a necessidade vital perante a Moral ou "Código de vida harmoniosa". Nos dois casos, o poder se verifica por Obediência. Mas, quando o medo desaparece do Ser Humano e que, enquanto Ser Social, ele opta pela desobediência – pacífica oupor violência – o poder entra em crise.O texto que agora se apresenta versa sobre a questão do "poder político" entre os Mbûndu. Trata-se de algumas reflexões sobre o poder, buscando formas simples de explicá-lo nas nossas sociedades angolanas. Com isso, trazer a tona o que os Angolanos em geral – e os Mbûndu em particular – entenderiam com as autarquias, democracias, etc. É um debate no qual se espera maior contribuição.
O testamento que validou José Eduardo dos Santos na presidência de Angola em 1979
In: Sankofa: Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana, Band 7, Heft 14, S. 140
ISSN: 1983-6023
O testamento que validou José Eduardo dos Santos na presidência de Angola em 1979
Leitura antropológica sobre Angolanidade
In: Sankofa: Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana, Band 6, Heft 11, S. 51
ISSN: 1983-6023
Este texto é um resumo parcial do nosso trabalho de tese de doutoramento, orientado pelo prof. Dr. Álvaro Campelo.
As Origens do reino do Kôngo segundo a Tradição Oral
In: Sankofa: Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana, Band 3, Heft 5, S. 7
ISSN: 1983-6023
A origem do reino do Kôngo é aqui abordada baseando na Tradição Oral registada ao longo de tempo: as primeiras foram nos séculos XVII-XVIII por autores como Cavazzi, Cadornega, Lorenzo da Lucca; as segundas foram nos séculos XIX-XX por autores como Rafael Vide, Cuvelier, Van Wing. Partindo de algumas convergências dessas tradições e optando por uma metodologia apropriada – paremiológica – analisa-se por um lado essas tradições internamente, para depois comparamos com a cosmogonia dos Kôngo. Por outro lado, comparamos essas análises com os termos ligados ao sentido de "origem", tal como Deus, nome, entre outros. Desse estudo, as origens do reino do Kôngo parecem situar-se no Sul de Angola, na região que vai da bacia inferior de Cunene até a região fronteiriça entre Angola, Namíbia e Zâmbia. Isto é do ponto de vista da tradição oral.