What beliefs do citizens who perceive levels of corruption in their countries to be of significance hold? Do those beliefs arise from their exposure to corruption? Furthermore, do perceptual and experiential corruption decrease the reservoir of legitimacy of a democratic regime? We attempt to answer these questions using the 2012 Americas Barometer survey of 24 Latin American countries. We find that whereas "rational-choice corruptors," males and, to a lesser extent, individuals with resources are particularly exposed to corruption, perceived corruption originates from a sense of impunity derived from a negative evaluation of the state's ability to curb corruption. In addition, we show that perceived corruption significantly decreases citizen satisfaction with democracy, but exposure to corruption does not. All in all, the policy implications of our study are straightforward: having an efficient and trusted judiciary is central to curbing both experiential and perceived corruption, even if it increases the latter in the short run.
What beliefs do citizens who perceive levels of corruption in their countries to be of significance hold? Do those beliefs arise from their exposure to corruption? Furthermore, do perceptual and experiential corruption decrease the reservoir of legitimacy of a democratic regime? We attempt to answer these questions using the 2012 Americas Barometer survey of 24 Latin American countries. We find that whereas "rational-choice corruptors," males and, to a lesser extent, individuals with resources are particularly exposed to corruption, perceived corruption originates from a sense of impunity derived from a negative evaluation of the state's ability to curb corruption. In addition, we show that perceived corruption significantly decreases citizen satisfaction with democracy, but exposure to corruption does not. AU in all, the policy implications of our study are straightforward: having an efficient and trusted judiciary is central to curbing both experiential and perceived corruption, even if it increases the latter in the short run. Adapted from the source document.
O feminismo estatal prosperou sob a Presidência Lula? Este artigo analisa dois aspectos relativos à Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres (SPM). Primeiro, o grau de comprometimento federal com essa agência. Segundo, o relacionamento da SPM com o movimento de mulheres. Utilizando-se de dados quantitativos longitudinais e de entrevistas em profundidade com femocratas e ativistas, este artigo indica que as Presidências Lula contribuíram para o fortalecimento institucional da SPM, dada a localização desta no aparelho de estado, seu status, e sua dotação orçamentária. Além disso, a composição interna da SPM, seus mecanismos de consulta e seu padrão de financiamento de projetos criaram uma dinâmica de cooperação (e não de cooptação ou captura) com o movimento de mulheres–algo visto como crucial ao êxito do feminismo de estado.
De acordo com alguns autores, o processo de modernização, além de provocar alterações sociais estruturais (como industrialização e urbanização e todos os seus efeitos correlatos), também concorre para a modificação do sistema de valores e atitudes tradicionais na direção da emergência de valores ditos modernos - ou seja, seculares e de auto-expressão. Dentre os últimos inclui-se a aceitação do princípio da igualdade de gênero. O objetivo deste artigo é verificar, mediante a análise do survey LAPOP-Brasil 2007, em que medida os cidadãos brasileiros - parte de uma sociedade moderna, porém de redemocratização recente - mostram-se favoráveis à participação eqüitativa da mulher na arena política formal. Os dados demonstram que, embora a maioria no Brasil seja, em tese, favorável, à participação eqüitativa da mulher na política, a rejeição do princípio da igualdade de gênero, quando ocorre, associa-se com valores e atitudes de conservadorismo moral e social e também de baixo apoio ao regime democrático, o que indica a permanência de bolsões de atitudes e valores tradicionais, conservadores e autoritários no interior da sociedade brasileira.
O artigo analisa o comportamento eleitoral dos votantes evangélicos no Brasil e sua percepção sobre o regime democrático. Com base nas respostas dos entrevistados do ESEB 2002 e 2006 sobre o voto nas eleições presidenciais, a comparação do padrões de voto revelou a formação de apenas um importante grupo de identidade, mas não de interesse: enquanto no segundo turno de 2002, o candidato Lula foi o destinatário da maioria dos votos evangélicos identificados com o candidato Garotinho no primeiro turno, em 2006, o candidato à reeleição, Lula, não obteve margens de apoio entre os evangélicos significativamente maiores do que as conseguidas entre o restante dos eleitores. O artigo também destaca que os evangélicos são os eleitores mais insatisfeitos e ambivalentes com relação ao funcionamento da democracia no Brasil.
O artigo estuda as características socioeconômicas, opiniões e preferências dos evangélicos no Brasil. Os dados mostram uma forte tendência deste grupo a opiniões mais conservadoras, comparado a outros grupos religiosos. O artigo utiliza os dados do ESEB 2002.
Chapter 1. Introduction -- Chapter 2. Feminists by Default? Women's Rights and Social Change in Argentina -- Chapter 3. A Heterogeneous Women's Movement from a Post-colonial, Unequal Society: The Case of Brazil -- Chapter 4. Chile's Feminist Spring: Impasse and continuity of women's demands for a life free of sexism -- Chapter 5. Feminist and women's activism in Colombia -- Chapter 6. The "Right to a Complete Life": Lessons from the Dominican Feminist Movement -- Chapter 7. Between institutionalisation and militancy of affection: a journey through feminisms in Ecuador -- Chapter 8. Historical time and stages of feminism in Mexico -- Chapter 9. Feminisms in Nicaragua: a century of revolutions, autonomous mobilisations and dictatorships -- Chapter 10. Feminisms in Peru in a context of crisis.
Access options:
The following links lead to the full text from the respective local libraries: