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Ser ou não ser: eis a questão do Estado brasileiro
In: Revista do Serviço Público, Band 45, Heft 3, S. 27-36
ISSN: 2357-8017
Analisa a crise do Estado brasileiro privilegiando os aspectos da crise existencial (tamanho ideal do Estado); a lógica do crescimento das estruturas estatais (como e por que o Estado moderno chegou a tal dimensão e formato); o Estado público (enquanto agente de regulação e de regulamentação); o Estado privado (a persistente simbiose entre as dimensões pública e privada na gestão da coisa pública); e o Estado grande e patrimonialista (o setor público passa a ser o carro-chefe dos processos de desenvolvimento). Também conduz o leitor a refletir sobre as funções e o formato do Estado, considerando os anseios da sociedade, nosso legado histórico, o processo de desestatização e a dimensão.
Introdução à crítica da razão desestatizante
In: Revista do Serviço Público, Band 49, Heft 1, S. 141-173
ISSN: 2357-8017
O artigo compreende uma visão crítica sobre os processos de reestruturação do Estado baseados na lógica neoliberal, que caracterizam as reformas minimalistas da década de 80. O tema da reforma do Estado é visto como um dos grandes desafios intelectuais e políticos deste fim de século, devendo necessariamente ser contextualizado historicamente, uma vez que não existe uma única crise do Estado, mas várias crises dos Estados específicas e particulares, cujas soluções não são únicas nem universais, mas dependentes do diagnóstico de cada caso. Entende-se que a razão desestatizante apresenta limitações, reconhecidas até mesmo pelas instituições financeiras internacionais que antes a defendiam. O cenário de um novo modo de atuação estatal é apresentado como mais provável, sendo o conceito de reestatização mais adequado para as mudanças que se fazem necessárias.
O poder dos donos, 20 anos depois
In: Raízes: revista de ciências sociais, Band 22, Heft 1, S. 73-79
ISSN: 0102-552X
O texto revisita, 20 anos depois, a obra O Poder dos Donos. Ali, ficava evidente a plasticidade das velhas formas do patrimonialismo, espinha dorsal da estrutura econômico-social do Sertão nordestino, com intrincado enraizamento na ordem política da região. Explorando a hipótese da ressurgência da tradição, mesmo diante de surtos modernizantes, o artigo apresenta novos elementos explicativos do contexto recente: o deslocamento da visibilidade nacional da questão regional, do Nordeste da seca para a Amazônia da floresta; o esvaziamento político dos currais eleitorais rurais; a emergência da exclusão social como campo de estudo e como questão urbana.
Apresentação
In: Sociedade e estado, Band 18, Heft 1-2, S. 11-14
ISSN: 1980-5462
Réfugiés des campagnes, exclus des villes : un défi pour les politiques sociales menées au Brésil
In: Tiers-Monde, Band 42, Heft 167, S. 613-631
Interdisciplinaridade: é hora de institucionalizar!
In: Ambiente & Sociedade, Heft 5, S. 229-231
ISSN: 1414-753X
Regular o Estado
In: Raízes: Revista de Ciências Sociais e Econômicas, Heft 8, S. 49-68
ISSN: 2358-8705
Sem resumo.
Endettement et crise du modèle agricole brésilien
In: Revue tiers monde: études interdisciplinaires sur les questions de développement, Band 25, Heft 99, S. 649-658
ISSN: 1963-1359
Interdisciplinary and transdisciplinary scholarship for a civilisation in distress: questions for and from the Global South
In: Global social challenges journal, Band 1, Heft 1, S. 94-114
ISSN: 2752-3349
Despite obstacles, institutional barriers and prejudices, interdisciplinarity is a growing movement within academia. Evolving from the pioneering experiences in broad multidisciplinary ventures since the post–Second World War era, interdisciplinary programmes and research projects are now a worldwide reality in universities. Complex and interconnected challenges of humanity, such as social unrests, economic and ecological crises, political turmoil and global human health emergencies demand integration of efforts and competencies of researchers from a wide range of backgrounds, and the involvement of actors from outside the academia. In recent years, complex challenges fuelling the need for better integration of work in universities and research centres with real demands of societies are further feeding transdisciplinary endeavours. Such movements pose new questions, ranging from institutional arrangements to methodological frameworks, which are far from being solved. This article reflects on the nature and practice of scholarly engagement in this trajectory during the 21st century from vantage points of the Global South. Some insights are based on what we have learnt over our work lives, and some are based on collected information about experiences in India and Brazil. This contribution also raises questions that could potentially concern other countries, especially in the Global South. However, it is not a handbook directly applicable to realities other than Brazil and India. Discussions in academia about pathways to interdisciplinarity should go beyond its legitimisation. The agenda now has to shift towards transdisciplinary co-construction of knowledge, by creating gateways to connect the scientific world to the 'real world'.
Emerging hybrid governance to foster low-emission rural development in the amazon frontier
In: Land use policy: the international journal covering all aspects of land use, Band 75, S. 11-20
ISSN: 0264-8377
PERCEPÇÕES E ADAPTAÇÃO AOS RISCOS CLIMÁTICOS E SOCIOECONÓMICOS NA PECUÁRIA FAMILIAR DO BIOMA PAMPA
In: Ambiente & Sociedade, Band 18, Heft 3, S. 55-80
ISSN: 1414-753X
ResumoNo contexto da modernidade industrial em crise, a capacidade adaptativa aos novos riscos climáticos e socioeconômicos passa pelo estudo da percepção e da compreensão desses riscos. Por meio de entrevistas com bovinocultores familiares da Argentina, Brasil e Uruguai, o presente trabalho descreve suas percepções e as estratégias de adaptação face aos riscos climáticos e socioeconômicos que enfrentam no bioma Pampa. Os resultados confirmam que não existe um "pecuarista clarividente" que seja capaz de realizar previsões totalmente corretas sobre os futuros cenários climáticos. As famílias entrevistadas percebem com muito maior facilidade os riscos familiares, econômicos e institucionais que ameaçam diretamente a sustentabilidade de sua atividade no curto prazo. Confirmamos que a passagem das situações de risco à percepção do risco está condicionada por barreiras sociais e cognitivas, e isso dificulta as formas de se adaptar e equacionar os conflitos inerentes às mudanças globais nas sociedades contemporâneas.
Mudanças climáticas e distribuição social da percepção de risco no Brasil
In: Sociedade e estado, Band 30, Heft 2, S. 471-493
ISSN: 1980-5462
ResumoEste artigo tem por objetivos testar a aplicabilidade da teoria da sociedade de risco de Ulrich Beck para a sociedade brasileira contemporânea e analisar a distribuição social da percepção de risco associada às mudanças climáticas e ao aquecimento global. Para tanto, é feita uma revisão de teorias de risco, além de uma discussão crítica de sua aplicação ao caso das mudanças climáticas. Em seguida são apresentados resultados de pesquisa, verificando o efeito de diferentes variáveis sociodemográficas na percepção de risco. Os dados advêm de pesquisa de opinião pública em território nacional, com amostra estratificada por conglomerados. O principal resultado alcançado diz respeito à homogeneidade da percepção de risco, por meio de diferentes categorias sociais ou contextos geográficos. As únicas categorias que apresentaram influências significativas na avaliação da percepção de risco foram renda familiar e escolaridade, ambas com relação positiva.
A quem confiamos os recursos comuns - estado, comunidade ou mercado? - lições aprendidas com o manejo da pesca na Amazônia
In: Sociedade e estado, Band 18, Heft 1-2, S. 177-198
ISSN: 1980-5462
A ausência de práticas de manejo sustentável da base comum de recursos naturais é decorrente de várias causas, tais como: insegurança fundiária, instituições locais pouco representativas, políticas públicas inadequadas para a gestão participativa e ausência de incentivos e créditos adequados. Este modelo de exploração dos recursos comuns tem provocado a degradação ambiental e conflitos sociais entre os diversos usuários do recurso. Este artigo trata do uso e conservação da base comum de recursos naturais, visando fornecer subsídios para uma avaliação da gestão ambiental na Amazônia e do papel das estruturas institucionais. O artigo apresenta experiências de gestão ambiental da pesca na Amazônia, com ênfase na participação das comunidades locais organizadas, as quais apontam novas possibilidades para os processos de tomada de decisão, fortalecendo um sistema descentralizado, e configurando um marco regulatório da gestão ambiental participativa.
Sustentabilidade, ação pública e meio rural no Brasil
In: Raízes: revista de ciências sociais, Band 28, Heft 1 e 2, S. 10-18
ISSN: 0102-552X
O texto analisa o papel do conceito de sustentabilidade no mundo atual, cuja marca é a rápida transformação. Aspectos relevantes da regulação pública são discutidos, com destaque para a proteção social, do ambiente e da segurança. O tema governança é tratado principalmente para enfatizar os riscos inerentes à adesão apenas formal a preceitos considerados politicamente corretos. Partindo de uma abordagem abrangente, o artigo traz o foco para o debate sobre o meio rural no Brasil. Como consideração final, destaca-se o fato de que a simples inserção do termo sustentabilidade não é garantia de práticas efetivamente sustentáveis.