Mulheres no tráfico de drogas: retratos da vitimização e do protagonismo feminino
In: Civitas: revista de ciências sociais, Band 16, Heft 1, S. 59
ISSN: 1984-7289
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In: Civitas: revista de ciências sociais, Band 16, Heft 1, S. 59
ISSN: 1984-7289
In: Mudanças - Psicologia da Saúde, Band 26, Heft 2, S. 33
ISSN: 2176-1019
Trata-se de um estudo qualitativo que teve como objetivo analisar o perfil de candidatos à esterilização masculina e suas expectativas diante do procedimento realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Participaram do estudo cinco homens, candidatos à realização do procedimento. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e foram analisados seguindo os pressupostos da análise de conteúdo. Os resultados apontaram que, dentre as motivações dos participantes para a realização do procedimento está a satisfação com a quantidade de filhos que possuem, estando de acordo, em sua maioria, com o planejamento familiar realizado pelo casal. Problemas relacionados ao uso de métodos contraceptivos, principalmente com o uso de anticoncepcional oral pelas mulheres, também motivaram a decisão dos participantes em realizar o procedimento, considerando seus efeitos colaterais a longo prazo para a saúde da mulher. De acordo com as expectativas apresentadas pelos participantes, verificou-se que esperam, após a realização do procedimento, não se preocuparem com a concepção não planejada e, consequentemente, indesejada de filhos, além de ter uma melhor qualidade de vida e melhorias na vida em casal. Como consequências negativas, os homens abordaram o medo do procedimento falhar e a companheira voltar a engravidar, ou ainda a possibilidade de arrependimento, numa situação em que o homem deseje ter mais filhos com uma nova companheira.
In: Mudanças - Psicologia da Saúde, Band 25, Heft 1, S. 67
ISSN: 2176-1019
O artigo aborda, através de revisão de literatura, a relação histórica entre o (auto) cuidado e a saúde feminina, mais especificamente a saúde sexual e reprodutiva das mulheres, que naturalizou a prática do (auto) cuidado vinculada à identidade feminina. Os homens, porém, são patriarcalmente educados para serem avessos ao cuidado, pois buscar serviços de saúde poderia ser contrário à virilidade, força e independência, características que reforçam e perpetuam a imagem de homem com "H maiúsculo". As estatísticas que demonstram que a expectativa de vida dos homens é mais baixa que a das mulheres parecem se relacionar a essa dificuldade masculina em procurar serviços que contemplem a sua saúde, além da questão sexual e reprodutiva. Levando em consideração as particularidades de homens e mulheres ao praticar o (auto)cuidado, problematiza-se a necessidade de ações de prevenção e promoção de saúde que atinjam a ambos igualmente, possibilitando o incentivo a indivíduos mais saudáveis.
In: Estudos feministas, Band 27, Heft 2
ISSN: 1806-9584
Resumo: Este estudo teve por objetivo discutir qual o modelo de família que é produzido nos discursos e práticas de mulheres que têm relações afetivas ou sexuais com homens que estão em situação de prisão, a partir de uma análise do feminismo interseccional e do estudo do biopoder. Por meio de observações participantes com mulheres que visitam seus familiares, foi possível identificar que o modelo de família produzido ainda é sustentado pelo modelo hegemônico tradicional, que entende a família nuclear como a representação do sucesso e solidez familiar. Tal ideal de família opera através da reprodução de certas normas e papéis sociais assumidas pelas mulheres, tendo - paradoxalmente - um certo caráter empoderador.
In: Human arenas: an interdisciplinary journal of psychology, culture, and meaning
ISSN: 2522-5804