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Neste artigo se apresentam os resultados da investigação sobre a constituição da identidade do movimento camponês de Massaranduba, PB. Está baseado numa análise psicossocial das crenças coletivas dos camponeses sobre a terra, da percepção sobre a violência e do processo de construção de sua identidade social. O referencial utilizado é da psicologia social: os construtos sobre as relações intergrupais e identidade social de Tajfel (1983). De 300 famílias, foram entrevistados, aleatoriamente, 32 chefes de família e 8 membros do grupo dirigente, sendo essa entrevista do tipo semi-estruturada. Os resultados apontam para uma identidade e percepção social significativamente diferenciada dos membros que participaram, dos que não participaram da luta de resistência pela terra.

A confiança institucional é um pilar fundamental para a legitimidade e estabilidade de um regime democrático. No entanto, é importante monitorar as variações dessa confiança, especialmente em momentos de conjunturas políticas críticas, que podem gerar consequências significativas. A compreensão desse fenômeno é essencial para o desenvolvimento de estratégias de fortalecimento institucional e para a manutenção de um ambiente democrático saudável e estável. O presente artigo abordou essa questão identificando as variações na confiança institucional durante o período entre 2018 e 2019, um momento crucial na história recente do Brasil, marcado pela ascensão ao poder de um presidente extremamente conservador nos costumes e com discursos antidemocráticos. Participaram 381 universitários respondendo a um questionário sobre confiança institucional durante esses anos. Os resultados revelaram um baixo nível de confiança, especialmente nas instituições democráticas. Além disso, observou-se um aumento na confiança em instituições coercitivas durante o novo governo. Discutimos os limites e alcances desses resultados no contexto de uma crise institucional e da ameaça à jovem democracia brasileira, que possui um histórico de rupturas institucionais.

This article analyses the relationships between racial prejudice (flagrant and symbolic) and university students' membership of socio-political groups, their adhesion to political ideologies, and their attitudes related to the developed and developing worlds. A total of 418 students participated in the study. The results show a negative correlation between adhesion to left-wing ideology and social distance from black people. They also show that favourable attitudes to the developed world are positively correlated to the distance from black people. Finally, group memberships in social movements and in affective-religious communities inhibit the expression of symbolic racial prejudice.