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Casamento e família em São Paulo colonial: caminhos e descaminhos
In: Coleção São Paulo 6
Projetos culturais Guarani Mbya: o ProAC Indígena
In: Políticas Culturais em Revista, Band 11, Heft 1, S. 344
ISSN: 1983-3717
<p><strong></strong>No âmbito das políticas públicas de inclusão e com o foco nos conceitos de interculturalidade e etnicidade, tomados como vetores necessários para que se entenda o panorama sociocultural brasileiro, analisa-se o ProAC Indígena, ESP (Programa de Ação Cultural da Secretaria Estadual de Cultura relativa aos indígenas). Para tanto, esta análise escolhe como recorte empírico os projetos culturais desenvolvidos nos doze anos de vigência do ProAC Indígena no Estado de São Paulo, os quais revelam os sentidos mítico e profético, norteadores das experiências tradicionais, que refletem a identidade cultural e étnica de seus atores sociais.</p>
Educação revolucionária em São Paulo: a "escola proletária" trotskista
In: Germinal: Marxismo e educação em debate, Band 14, Heft 2, S. 577-593
ISSN: 2175-5604
Analisa-se a "Escola Proletária" como elemento da política estratégica das correntes da esquerda revolucionária brasileira, de finais do século XIX e primeira metade do século XX. A investigação privilegia a versão dos primeiros trotskistas brasileiros sobre educação popular, registrada em dois cursos oferecidos na sede paulista da União dos Trabalhadores Gráficos, em 1933. Os resultados alcançados indicam que os dissidentes do Partido Comunista viam a necessidade de desenvolver, por meio de uma atividade intensa de proselitismo, a consciência de classe do proletariado, visando à formação de uma vanguarda revolucionária futura e avaliando a escola de elite ou a popular como veículos da ideologia burguesa.
ETNICIDADE E RESISTÊNCIA CULTURAL
In: Interfaces Científicas. Humanas e Sociais, Band 8, Heft 2, S. 67-82
ISSN: 2316-3801
Com o propósito de contribuir para a compreensão da tomada de posição política do movimento negro, consubstanciada pelo dia nacional da "Consciência Negra", este artigo reflete sobre debate historiográfico e a apropriação de conceitos sobre raça, cultura e etnicidade por correntes ideológicas interessadas em continuar a ver os negros como seres inferiores, aptos à subjugação "branca", em um passado sempre reatualizado. Nesse sentido, abordam-se teorias sobre o tema, verificando a sua vigência na marcha dos afrodescendentes brasileiros para a conquista de uma cidadania plena.
Resistência Cultural e Vivências Míticas: o Real e o Simbólico no Cotidiano dos Guarani Mbya
In: Novos cadernos NAEA: NCN, Band 25, Heft 1
ISSN: 2179-7536
A troca de cosmovisões entre a cultura indígena e a ocidental representa um aprendizado recíproco sobre confluências e oposições interétnicas, processo em que as fronteiras entre valores culturais da sociedade tradicional dos xamãs, baseada no mito, e da histórica, vivida na racionalidade material/espiritual do momento presente, constituem tema inescapável. Com o objetivo de contribuir para a compreensão das confluências possíveis entre essas visões, procura-se entender a interpretação mítica do presente e a predição do futuro pelos povos originários do Brasil, diante da visão histórica da sociedade brasileira, pela qual a afirmação da identidade indígena deveria seguir parâmetros ligados à busca de lucros, ao individualismo e à competividade. As distâncias entre essas concepções de mundo conduzem uma luta política que se faz cada vez mais presente, com lideranças e demandas próprias, que serão aquilatadas na resistência dos Guarani Mbya à globalização, que pretende uma humanidade única, embora desigual em direitos.
VALORES ANCESTRAIS, ESCOLARIZAÇÃO E ETNOIDENTIDADE ENTRE OS GUARANI MBYA DO BRASIL
In: Revista Andaluza de Antropología, Heft 22, S. 67-88
ISSN: 2174-6796
Por meio de uma reflexão sobre a etnoidentidade Guarani Mbya procura-se contribuir para o entendimento da escola em uma sociedade em que os espaços são todos de aprendizagem, com o objetivo de verificar os processos de interculturalidade para os povos originários do Brasil. Os conceitos sobre os direitos indígenas à autonomia são postos em confronto com as políticas educacionais destinadas aos índios, tomando como continente empírico as escolas CECI, que abrigam em suas práticas os saberes tradicionais indígenas com a cultura inclusiva, visando à interculturalidade, tornada inevitável nas circunstâncias históricas da colonização europeia no Novo Mundo. Com base teórica em trabalhos que veem as CECI como lugares de produção, troca e consumo de bens simbólicos e culturais das comunidades Guarani, analisando a atuação de educadores indígenas, nas fronteiras interculturais e étnicas Vinicius Tupã Mirim Werá das aldeias guarani, procura-se avaliar o impacto da "educação cidadã" nos entre lugares das escolas/ aldeias indígenas do Município de São Paulo. Os resultados auferidos demonstram que os Guarani Mbya conseguem aclimatar a escolarização aos seus valores tradicionais e estão, na contemporaneidade, conquistando o poder de fala em suas relações com a sociedade não-indígena.
Fronteiras interculturais na Iberoamérica: o exemplo dos povos indígenas no Brasil
In: Cadernos CERU, Band 32, Heft 2, S. 46-59
ISSN: 2595-2536
Da chegada dos europeus à América aos tempos atuais, a identidade iberoamericana apresenta-se como o resultado de migrações multisseculares e sucessivas de homens, plantas e animais entre o Velho e o Novo Mundo, criando e destruindo fronteiras identitárias entre o "civilizado" e o "selvagem". As fronteiras transmitem um aprendizado recíproco sobre confluências e oposições interétnicas, operado num campo extremo de desigualdade entre dominantes europeus e dominados ameríndios. Esse acontecimento, de dimensão planetária, é visto a partir das fronteiras culturais entre o universo mágico indígena e o ocidental, resultando num processo de aniquilamento, resiliência e adaptação da identidade pluriétnica e multidimensional iberoamericana, que toma, por referência central, os povos indígenas – históricos e atuais – da nação brasileira.
Identidade e inclusão das pessoas com deficiência no Brasil
In: Revista brasileira de história & ciências sociais: RBHCS, Band 7, Heft 14, S. 180
ISSN: 2175-3423
Este artigo investiga como se realiza a inclusão social das pessoas com deficiência no Brasil, tendo por base a legislação e as políticas públicas referentes ao assunto. Adota como contexto histórico a análise do comportamento social que submeteu as pessoas com deficiência a processos severos de exclusão, replicado na realidade atual. Considera, em sua linha de análise, que o fenômeno da exclusão social se agravou pelo silêncio cultural que o envolveu. Com a identidade ritualmente degradada, homens e mulheres por séculos foram proscritos do convívio com seus semelhantes, com sérios danos para a sua identidade e também para a coletiva. A partir desses pressupostos, analisa-se a situação dos brasileiros com deficiência, à luz dos preceitos constitucionais que lhes asseguram a cidadania plena, e a realidade por eles vivenciada, com foco nas Ações Afirmativas implementadoras das práticas inclusivas.