El concepto de clase obrera y la resistencia a la precariedad
In: Papeles de la FIM / FIM, Fundación de Investigaciones Marxistas: revista de investigación marxista, Heft 26-27, S. 267-280
ISSN: 1133-0562
4 Ergebnisse
Sortierung:
In: Papeles de la FIM / FIM, Fundación de Investigaciones Marxistas: revista de investigación marxista, Heft 26-27, S. 267-280
ISSN: 1133-0562
In: Latin American perspectives, Band 10, Heft 4, S. 97-113
ISSN: 1552-678X
Os autores analisam as lutas sociais na Argentina a partir dos anos 90 até os recentesacontecimentos que derrubaram o governo Fernando De La Rua, em plena vigência doestado de sítio. Ao mesmo tempo sinalizam três etapas dessas lutas: 1993-1997 (augedas mobilizações populares); 1997-1998/9 (desaparecimento da unidade na luta dos trabalhadores); 1999-2001 (nova ascensão das lutas sociais). ; The authors analyze social struggles in Argentina from the 1990s up to the recent events that overthrew the government of Fernando De La Rua in the midst of an officially declared state of siege. They point to three phases ofstruggle: 1993-1997 (peak of popular mobilization); 1997-1998/9(disappearance of unity in worker struggles); 1999-2001 (new upsurge of social struggles).
BASE
On December 2015 the social force led by the financial oligarchy returned to the government, giving continuity to the counterrevolutionary period that started in the mid-seventies. Among its main features are the expansion of capitalism in depth and the generation of an increasing surplus population. Its return was made possible by the division of the trade union movement and the popular social alliance. The new government's policy gave way to an important decline of productive activity, a fall of wages produced by inflation and an important increase of unemployment and poverty. Soon protests began, performed by all the layers of the working class, moving together and establishing organic relations between them. Six general strikes and numerous street demonstrations were the main forms of resistance, which included one in December 2017 that overflowed the institutional system. Unions demands were for immediate economic goals (free discussion of salaries, against layoffs) and against the government's economic policy, especially against labor, retirement and tax reforms, and the agreement with the IMF. ; Em dezembro de 2015, a força social liderada pela oligarquia financeira retornou ao governo argentino dando continuidade ao período contrarrevolucionário iniciado em meados da década de 1970 que acompanha o desenvolvimento do capitalismo predominantemente e em pro-fundidade e gera uma massa crescente de população excedente para as necessidades de capital. Esse retorno, em um momento decadente da luta da classe trabalhadora, foi possibilitado pela fratura do movimento sindical e da aliança social popular. Os resultados da política econômica do novo governo foram uma queda acentuada da atividade produtiva, aumento do desemprego, inflação forte com deterioração dos salários reais e crescimento significativo da pobreza. Logo começaram os protestos, tanto da camada mais remediada da classe trabalhadora quanto da mais pobre, que em geral, e diferentemente das décadas anteriores, não apenas se mobilizaram juntas, mas estabeleceram relações orgânicas, apesar de numerosas frações político-sindicais em que estavam divididas. A resistência se manifestou em seis greves gerais e numerosos protestos de rua, incluindo o de dezembro de 2017, que transbordou o sistema institucional. As demandas sindicais apontaram para demandas econômicas imediatas (paritárias livres, contra demissões) e contra a política econômica do governo em geral, principalmente contra a implementação de reformas trabalhistas, de aposentadoria e tributação e o acordo com o fmi. ; En diciembre de 2015 retornó al gobierno la fuerza social acaudillada por la oligarquía financieradando continuidad al período contrarrevolucionario iniciado a mediados de la década de 1970 que acompaña el desarrollo del capitalismo predominantemente en profundidad y genera una creciente masa de población sobrante para las necesidades del capital. Ese retorno, en un momento descendente de la lucha de la clase obrera, fue posible por la fractura del movimiento sindical y de la alianza social popular. Los resultados de la política económica del nuevo gobierno fueron una fuerte caída de la actividad productiva, aumento de la desocupación, fuerte inflación con deterioro del salario real e importante crecimiento de la pobreza. Pronto comenzaron las protestas, tanto de la capa más acomodada de la clase obrera como de la más pobre, que en general, y a diferencia de las décadas anteriores, no sólo se movilizaron conjuntamente sino establecieron relaciones orgánicas, a pesar de las numerosas fracciones político-sindicales en que estaban divididas. La resistencia se manifestó en seis huelgas generales y numerosas protestas callejeras entre las que se destaca la de diciembre de 2017, que desbordó el sistema institucional. Las demandas sindicales planteadas apuntaron a reivindicaciones económicas inmediatas (paritarias libres, contra despidos) y contra la política económica del gobierno en general, especialmente contra la implementación de las reformas laboral, jubilatoria y tributaria y el acuerdo con el FMI.
BASE