Evolução demográfica recente no Brasil
In: Pesquisa e planejamento econômico: PPE, Band 10, Heft 2, S. 527-583
ISSN: 0100-0551
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In: Pesquisa e planejamento econômico: PPE, Band 10, Heft 2, S. 527-583
ISSN: 0100-0551
In: Revista brasileira de estudos de população, Band 22, Heft 2, S. 351-369
ISSN: 1980-5519
In: Revista brasileira de estudos de população, Band 25, Heft 2, S. 287-304
ISSN: 1980-5519
In: Revista brasileira de estudos de população, Band 30, Heft 1, S. 145-170
ISSN: 1980-5519
In: Revista brasileira de estudos de população, Band 26, Heft 1, S. 21-35
ISSN: 1980-5519
In: Revista brasileira de estudos de população, Band 36, S. 1-34
ISSN: 1980-5519
A essência da transição da fecundidade consiste na mudança de um padrão de intensiva reprodução, quando muitas crianças nascem, mas muitas morrem, para uma reversão desse cenário, passando os nascimentos a serem planejados. Grande parte da literatura sobre a transição da fecundidade no Brasil indica que esse processo teria começado na segunda metade da década de 1960, caracterizando a transição brasileira como tardia e rápida. Apesar desse aparente consenso, o objetivo do presente estudo é indicar quando e onde começou a transição da fecundidade no Brasil, reestimando a transição da fecundidade regional do país. Aplica-se a técnica proposta por Frias e Oliveira, nos anos 1990, aos dados dos Censos Demográficos de 1940, 1950 e 1970 a 2010. Os resultados indicam que a transição da fecundidade já vinha em curso, em parte considerável do Brasil, desde o início da década de 1930, mais especificamente no Rio de Janeiro, em São Paulo e no extremo sul do país. Como consequência desse cenário heterogêneo, foram identificadas duas fases da transição da fecundidade. Na primeira, a transição foi lenta, similar ao modelo europeu, sendo precursores as regiões do Rio de Janeiro, São Paulo e o extremo sul. A segunda fase foi muito rápida, em consonância com a transição da fecundidade dos países retardatários no processo.
In: Revista de Economia e Sociologia Rural, Band 50, Heft 2, S. 319-331
ISSN: 0103-2003
Com base nas teorias de desenvolvimento da fronteira e nas abordagens de estratégias de sobrevivência, este artigo ilustra o processo de colonização e dinâmica de uso do solo do Cerrado brasileiro, destacando a importância da migração, das associações agrícolas e do governo em contribuir para o sucesso de uma área de assentamento voltada para a intensificação de capital. Para ilustrar este processo com um estudo de caso, foi realizada uma pesquisa com os pioneiros na região do Programa de Assentamento Dirigido do Alto Paranaíba (PADAP) durante 2008 e 2009. Nossos resultados sugerem que a segunda geração procura emprego urbano e educação, com a migração rural-urbana se tornando uma componente chave da dinâmica de fronteira recente. O esvaziamento da fronteira, induzido pela emigração da segunda geração, parece funcionar como um incentivo, ao invés de uma restrição ao trabalho. Com uma combinação bem sucedida de provisão governamental de assistência técnica e crédito subsidiado pela Cooperativa Agrícola de Cotia, os pequenos agricultores foram capazes de adotar tecnologias de capital intensivo e experimentar novas culturas mais rentáveis, gerando maiores retornos agrícolas. Seguindo outros estudos que trabalham com a dinâmica de fronteira em outros lugares, este artigo contribui para a literatura através da combinação de teorias da economia e da geografia espacial, juntamente com quadros de desenvolvimento de fronteira, para compreender a dinâmica de uso do solo no Padap.