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Las transferencias monetarias condicionadas son una política popular de alivio de la pobreza en todo el mundo. Sus efectos de alto impacto atraen la atención de los políticos, que pueden manipular estos programas para obtener votos. Este artículo analiza cómo la distribución espacial de los perfiles de votantes afecta la distribución de beneficios. La teoría aquí presentada sugiere que los espacios con mayor homogeneidad de tipos de votantes reciben menos beneficios que sus contrapartes más heterogéneas, lo que a su vez crea un incentivo de redistribución conflictivo—las mismas características que se asocian con mayores participaciones de beneficios también pueden comprometerlos, según su posición dentro del espacio objetivo. Esta expectativa se basa en la confianza de un político en los efectos multiplicativos; los beneficios crean un efecto dominó de otros tipos de beneficios que también generan votos, que los políticos pueden tener en cuenta. El estudio del caso de Bolsa Familia de Brasil, el programa de transferencias monetarias condicionadas más grande del mundo, proporciona pruebas sólidas para respaldar las hipótesis.

This article theorizes the strategies used by parties to expand their support base, with a particular focus on the allocation of party goods. Here, we theorize that nascent parties with goods to hand out will favour a particular type of societal group, which we name private-gain-seeking groups. We utilize Peru's party system collapse following Fujimori's rule as an opportunity to test our hypotheses, which state that political parties will favour electorally volatile groups with restricted access to information or compromised opportunities to process it. Evidence for the hypotheses is found using data on the FONCODES allocation patterns of approximately 750 mayoral districts in Peru. The data suggest that groups expected to be favoured could end up receiving shares 34 percent greater than the least attractive groups.

Aus portugiesischer Sicht

Resumo Este artigo propõe uma revisão conceitual e etnográfica sobre a luta corporal alto-xinguana (kindene), que encerra os rituais pós-funerários em homenagens aos chefes (egitsü). Organizado segundo um intrincado sistema de convites, trocas e formalidades, o ciclo interétnico do egitsü tem na kindene seus momentos de mais intensa interação entre os povos da região. As relações entre donos, aliados e convidados, ancoradas no aparentamento dos chefes com os falecidos homenageados, determinam a formação dos times anfitriões e seus adversários, implicando um cenário de 'mistura' e diferenciação. A dinâmica dos combates separa a apresentação dos campeões, potenciais 'substitutos' dos chefes atuais, dos lutadores comuns. Tal separação, reflexo da fabricação dos corpos e reclusão diferenciada em famílias de chefes, garante visibilidade aos campeões, parte de um processo dialético entre exibição pública de performances e confinamento doméstico para produção de pessoas. Neste artigo, a kindene não será analisada como epifenômeno do ritual, 'arrefecimento de tensões' ou 'válvula de escape' para os conflitos intra e interétnicos – perspectiva que orientou trabalhos que passaram pelo tema –, mas como um modo de construção da chefia por meio de biografias, contendas políticas locais e regionais, ri