Dilemas e perspectivas dos feminismos no Brasil contemporâneo
In: Revista sociologia & antropologia, Band 9, Heft 1, S. 315-320
ISSN: 2238-3875
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In: Revista sociologia & antropologia, Band 9, Heft 1, S. 315-320
ISSN: 2238-3875
In: Cadernos de estudos sociais e políticos, Band 6, Heft 11, S. 8-9
ISSN: 2238-3425
Nossa entrevistada, Bila Sorj, é socióloga, historiadora e professora titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pioneira, Bila foi uma das estudiosas que colaboraram para a formação do campo de estudos de gênero no Brasil. Durante sua formação, ela fez graduação e mestrado em Sociologia na University of Haifa e doutorado em Sociologia pela Manchester University. Hoje, Bila é coordenadora do NESEG – Núcleo de Estudos de Sexualidade e Gênero, do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) da UFRJ, onde desenvolve pesquisas sobre estudos de gênero e relações de trabalho, família e políticas públicas. É autora de diversos artigos e livros nacionais e estrangeiros sobre o assunto. Em nossa curta entrevista, perguntamos a ela como se posiciona com relação ao assunto de nossa revista: as autoras clássicas e seu lugar nas ciências sociais.
In: Cadernos de estudos sociais e políticos, Band 6, Heft 11, S. 10-15
ISSN: 2238-3425
Nossa entrevistada, Hebe Vessuri, é antropóloga social, vinculada a institutos de pesquisa na Argentina, na Venezuela e no México (Centro de Estudos Sociais de Ciência do Instituto de Investigação Científica - IVIC, Centro de Pesquisa de Geografia Ambiental - CIGA-UNAM, Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas -CONICET e Instituto de Ciências Humanas e Sociais)., Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (CONICET) e Instituto de Ciências Humanas e Sociais). É pioneira em estudos sociais sobre a ciência na América Latina, pelos quais recebeu vários prêmios nacionais e internacionais. Após realizar doutorado na Universidade de Oxford, foi exilada durante a ditadura argentina, e ajudou a fundar programas de graduação na Venezuela e no Brasil. Exerceu importantes atividades na comissão de Ciência e Tecnologia do Conselho Latino Americano de Ciências Sociais (CLACSO), na Reitoria da Universidade das Nações Unidas, na União Internacional de Ciências Antropológicas e Etnológicas (IUAES), na Comissão de Ética na Ciência da UNESCO, no Conselho Internacional de Governança de Risco (IRGC), no Programa Internacional Para o Desenvolvimento Humano (IHDP) e no Conselho Internacional de Ciências Sociais (ISSC). Vessuri desenvolve trabalhos acadêmicos profundamente comprometidos com a democratização da ciência. Na pequena entrevista apresentada a seguir, a autora comenta sobre desigualdades na produção e circulação do conhecimento científico.
In: Cadernos de estudos sociais e políticos, Band 6, Heft 11, S. 6-7
ISSN: 2238-3425
In: Opinião Pública, Band 21, Heft 2, S. 238-267
ISSN: 0104-6276
ResumoO presente artigo trata do argumento do creamy layer, segundo o qual uma dada política pública tende a favorecer mais os indivíduos já privilegiados dentro do grupo de beneficiários. Tal argumento lança sobre a política a pecha de ineficiência, quando não de perversidade. Traçamos aqui brevemente a origem histórica do argumento na Índia, sua adoção por parte dos opositores à ação afirmativa nos Estados Unidos e, logo em seguida, sua recepção no Brasil. Usamos como fonte o universo de textos publicados sobre cotas raciais pelos jornais Folha de S. Pauloe O Globo. A investigação mostra que (1) o argumento foi incorporado no Brasil em grande medida pela recepção das ideias de Thomas Sowell, economista conservador norte-americano, (2) que por seu turno usou a Índia como exemplo de país que adotou políticas que privilegiaram um creamy layer, ainda que (3) no debate indiano a acusação de benefício dos privilegiados esteja longe de ser consensual. Por fim, mostramos que, a despeito de o argumento ter sido usado para combater as cotas no Brasil, as políticas reais implantadas em nosso país até 2012 tinham dispositivos explícitos para prevenir o benefício dos mais privilegiados, o que lança por terra o argumento do creamy layer.
In: Cadernos do Desenvolvimento Fluminense, Band 0, Heft 5
ISSN: 2317-6539
In: Compolítica, Band 2, Heft 2, S. 65-92
ISSN: 2236-4781
Não disponível.
In: Dados, Band 60, Heft 2, S. 293-330
ISSN: 0011-5258
RESUMO Parte da literatura acadêmica brasileira sobre relações raciais tende a agrupar pretos e pardos em uma só categoria. Isso se justifica em virtude da sua semelhança em diversos indicadores socioeconômicos. No entanto, investigações recentes sobre padrões identitários e percepções de discriminação não mostram a mesma convergência entre os dois grupos. O presente artigo contribui para esse debate ao discutir a discriminação percebida por pretos, pardos e brancos a partir dos dados da Pesquisa das Dimensões Sociais da Desigualdade. Nossos resultados apontam que, no Brasil, a raça não pode ser analisada independentemente da dimensão socioeconômica. Mostramos, de forma inédita, que no tocante à percepção da discriminação, pardos de baixo status socioeconômico estão próximos dos pretos de mesma condição, enquanto pardos de status elevado reportam pouca discriminação e nisso se aproximam muito dos brancos.
In: Revista brasileira de ciência política, Heft 11, S. 7-31
ISSN: 2178-4884
O trabalho analisa a estratégia editorial do jornal O Globo no tratamento da questão das cotas raciais a partir do exame dos textos publicados pelo periódico sobre o tema entre 2001 e 2008. Focamos os textos de caráter opinativo para testar a hipótese de que há um controle editorial estrito na maneira como a questão das cotas raciais é apresentada no jornal na forma de controvérsia. Denominamos tal estratégia de "administração do espaço do debate". A análise temporal dos dados mostra que (1) O Globo mantém uma razão constante entre o número de textos opinativos e o de reportagens publicadas sobre o tema; e (2) entre os textos opinativos o jornal mantém uma razão constante entre textos contrários e favoráveis, com expressiva vantagem para os primeiros. A partir do cruzamento dos diferentes formatos e autorias dos textos publicados com sua valência descobrimos que, enquanto editoriais e cartas de leitores são dominantemente contrários, acadêmicos e colunistas do jornal se dividem entre prós e contras, e militantes, políticos e burocratas são apresentados como dominantemente favoráveis. Em suma, nossa análise permite mostrar que O Globo consegue ao mesmo tempo apresentar uma aparência de imparcialidade e controlar o espaço de debate de modo a passar uma posição dominantemente negativa das ações afirmativas para negros na universidade brasileira.
In: NACLA Report on the Americas, Band 44, Heft 2, S. 34-37
ISSN: 2471-2620