Werner Baer, a economia e os economistas brasileiros
In: História econômica & história de empresas, Band 19, Heft 1
ISSN: 2525-8184
Homenagem póstuma a Werner Baer (1931-2016)
6 Ergebnisse
Sortierung:
In: História econômica & história de empresas, Band 19, Heft 1
ISSN: 2525-8184
Homenagem póstuma a Werner Baer (1931-2016)
In: História econômica & história de empresas, Band 25, Heft 3, S. 638-667
ISSN: 2525-8184
O modelo de Uppsala conclui que as firmas irão buscar se internacionalizar para países com uma distância psíquica próxima, para reduzir os riscos associados ao desconhecido. Ao se internacionalizar, farão uma expansão gradual, para que aos poucos possam conhecer fatores como a dimensão do mercado e a aceitação de seu produto pelo novo público. Quanto mais a empresa conhecer acerca do mercado, menores serão os riscos a que ela estará sujeita e então, passará a investir mais naquele país, utilizando recursos especializados, próprios para aquele público. Partindo desse modelo teórico, busca-se conhecer o histórico de internacionalização de O Boticário. A marca se internacionalizou pela primeira vez para Portugal em 1985, através do modelo de franquias. Com o tempo de atuação e um conhecimento daquele mercado, houve maior investimento, com a abertura lojas próprias e uso de recursos especializados. A expansão de O Boticário para a América Latina iniciou pouco tempo depois, dividindo-se em duas fases. A primeira, a partir de 1987, quando empresários de alguns países abriram franquias e O Boticário adotou um padrão único. A segunda, a partir de 2000, quando a firma abriu lojas próprias em alguns países. Analisados os casos de internacionalização de O Boticário para Portugal e América Latina, passou-se à análise comparativa destes à luz da teoria da Escola de Uppsala. Quanto às fontes, os dados primários foram conseguidos no Centro de Memória de O Boticário, assim como através de entrevistas. Concluiu-se que a empresa internacionalizou de forma gradual, passando a dispor de recursos especializados quanto mais aumentou o conhecimento sobre o mercado em que atuava e que a distância psíquica tem uma influência positiva sobre seus resultados.
In: América Latina en la historia económica, Band 29, Heft 2, S. 1-18
ISSN: 2007-3496
Foreign direct investment (FDI) in Brazil, started in the 19th century, a transition period between the Empire and the beginning of the Republic (1860-1913), when fdi theories had not yet been formulated. The British were the main investors worldwide, also in Brazil, responsible for developing essential sectors. In addition to the Europeans, the Americans also saw opportunities in the country, contributing later to the industries' installation. To better understand foreign investments in Brazil, as well as the installation of multinationals in the transition from the Empire to the Republic, we highlight the foreign investment process and the country's industrialization. The main contribution of this work is research pointing out the historical landmark of foreign investment in Brazil in the analyzed period, allowing to understand the country's urban and social development.
In: Revista de economia, Band 32, Heft 1
ISSN: 2316-9397
O comportamento do empresário schumpeteriano, freqüentemente, é analisado sob o contexto da produção industrial, sendo restritos os estudos que definem sua função no setor comercial. Este trabalho tem por objetivoencontrar os elementos que caracterizam um empresário inovador sob a perspectiva schumpeteriana na atividade comercial. De acordo com Schumpeter, empresário é o agente que leva a cabo novas combinações de fatores disponíveis na economia. Essas novas combinações são denominadas inovações e podem manifestar-se em cinco circunstâncias: i) novos produtos ou melhoria de produtos existentes, ii) novo método de produção, iii) novo ercado, iv) nova fonte de matéria-prima, e v) uma nova organização da indústria. Com base nestas definições e informações sobre o comportamento de Samuel Klein, fundador das Casas Bahia, empresa do setor de varejo de eletroeletrônicos no Brasil, se buscará identificar as características do empresário inovador. O estudo envolve uma revisão da literatura, seguida de estudo do setor de varejo brasileiro e finalmente uma análise da história da empresa e do empresário sob o enfoque proposto.
In: História Unisinos, Band 25, Heft 1, S. 133-149
ISSN: 2236-1782
A Votorantim, um dos principais grupos empresariais atuando na economia brasileira, tem sua origem que remonta ao ano de 1891, quando o banco União de São Paulo criou a Fábrica Têxtil Votorantim no município paulista de Sorocaba. Com a falência do banco União em 1917, a empresa foi leiloada e, nos anos subsequentes, seu controle acionário foi adquirido pelo português Antonio Pereira Ignácio, um importante industrial do setor têxtil paulista e que fez da Votorantim a principal firma do ramo têxtil algodoeiro de São Paulo nas décadas de 1920 e 1930. Todavia, a partir dos anos 1930, o Grupo Votorantim passou a concentrar esforços no setor de bens intermediários – cimento, produtos químicos, alumínio, aço e ferro – através da constituição das seguintes empresas: Fábrica de Cimento Santa Helena (1936), Siderúrgica Barra Mansa (1937), Cia. Nitro-Química (1937) e a Cia. Brasileira de Alumínio (1955). Tendo em vista a escassez de análises sobre como teria se dado a conversão do Grupo Votorantim do setor de bens de consumo finais à indústria de base, o artigo aborda esta guinada realçando: a correlação entre o Grupo e o projeto industrializante do presidente Getúlio Vargas, os recursos produtivos preexistentes e a expertise industrial de seus dirigentes. A pesquisa calca-se em documentação primária constituída de: relatórios da diretoria do Grupo Votorantim, demonstrações de lucros e perdas e balanços patrimoniais. Como resultado, o artigo traz uma contribuição ao debate sobre a formação de grupos econômicos em economias periféricas, ao demonstrar que, no caso da Votorantim, a geração de receitas pelo próprio Grupo foi o instrumento principal de financiamento à criação das novas empresas no setor de bens intermediários do Brasil.
In: Revista de economia, Band 40, Heft 3
ISSN: 2316-9397
O objetivo deste artigo é estimar a matriz insumo-produto do município de Curitiba/Pr para o ano de 2006. O modelo é pautado na metodologia de Brene, Sesso Filho e Costa (2012) e pelo sistema construído por Kureski (2013) e Moretto et. al. (2012) para o Paraná. Como resultado verifica-se que os setores relacionados com as atividades de serviços e comércio se destacam nos multiplicadores simples do tipo I. No caso das atividades industriais, destaca-se o setor (7) Indústria Química, Farmacêutica e de Refino de Combustível apontado como setor-chave tanto pelo índice de Rasmussen-Hirschman, quanto pelo Índice Puro Normalizado. São apontados pelos dois métodos também os setores (15) Comunicação e (16) Intermediação financeira e seguros. Em relação ao campo de influência quatro setores se destacaram, sendo eles: (3) Fabricação de Alimentos e Bebidas; (5) Fabricação de Produtos de Madeira e Diversos; (11) S.I.U.P; e (16) Intermediação financeira e seguros.