Organizaciones internacionales: de actores silenciosos a sobresalientes al traer la democracia "a casa" ; International Organizations: Fostering Democracy "at Home": From Silent Players to Salient Players? ; Organizações internacionais: de atores silenciosos a sobressalientes ao trazer a democracia ...
La dimensión internacional de la democratización representa un fenómeno importante de los sistemas políticos contemporáneos. El hecho de que la transformación política interna sea incluida bajo el título de organizaciones internacionales (OI) indica un rompimiento con el enfoque tradicional de observación interna de la política comparativa, si se parte de la suposición de que la "democracia" es un asunto interno por excelencia. Hay procesos complejos que limitan la viabilidad de la fortuna democrática en la política interior, los cuales dependen de las estructuras representativas del poder que fluye de la legitimidad nacional y la identidad política. No obstante, los estímulos internacionales que sostienen a los sistemas nacionales de gobierno, estructurados alrededor de la construcción y la consolidación de la democracia, están en el centro de la política comparativa contemporánea. Cuando varios sistemas políticos atravesaban la tercera ola de democratización, las OI asumieron rápidamente una posición significativa como agentes que neutralizaban los miedos a la inversión de políticas, rompiendo lazos con formas antidemocráticas de gobierno y eliminando las normas informales de los juegos democráticos. Las dinámicas mencionadas dan fundamento para abordar el debate sobre los modelos externos de apoyo. Mediante un enfoque teórico integrador y un estudio comparativo de casos de las agendas de democratización de la Organización de Estados Americanos y las Naciones Unidas dirigidas a la problemática democrática latinoamericana, se aclaran modelos internacionales "ocultos" de despliegue. Se argumenta que las estrategias de las OI para democratizar se fundamentan en que los planes de desarrollo institucionales para la democratización lleguen a los objetivos democráticos a través de tres "guías" multilaterales: conceptualización de la democracia, estrategias de cooperación y marcos de referencia especiales para la democratización. ; The international dimension of democratisation is a major concern in the study of contemporary political systems. The analysis of domestic political transformations in which International Organisations (IOs) may be salient actors compromises the traditional inward-looking approach of comparative politics that holds democracy to be a domestic affair par excellence. Nevertheless, the maturity of any process of democratisation relies upon the establishment and sustainability of institutions that genuinely reflect the interests and socio-political identity of the citizens of that polity. The role of external influence, whether progressive or abrupt, is clearly limited in constructing and sustaining this process. However, the relevance of international variables in influencing the renaissance or enhancement of democracy has not been overlooked by either scholars or politicians over the past fifteen years. As a number of political systems went through what became known as the third wave of democratization, the role of IOs in breaking down undemocratic strongholds and in neutralising possible reversals began to gain momentum. Contending approaches and controversial case studies alike appear to elicit very different conclusions concerning the legitimacy and the effectiveness of international actors in this field. This analysis addresses the rationale underpinning the deployment of multilateral external actors as agents of democratisation. Drawing on an integrative theoretical approach and a comparative case study involving the democratisation agendas of the Organization of American States (OAS) and the United Nations (UN) in Latin America (LA), contrasting international models of deployment are assessed. It is argued that IOs' democratisation strategies are based on institutional roadmaps leading towards the attainment of targets which vary according to three key ´guidelines': how democracy is conceptualised, what cooperative strategies are used, and what frameworks for democratisation are adopted. ; A dimensão internacional da democratização representa um fenômeno importante dos sistemas políticos contemporâneos. O fato de que a transformação política interna seja incluída sob o título de Organizações Internacionais (OI) indica um rompimento com o enfoque tradicional de observação interna da política comparativa, se partisse da suposição de que a "democracia" é um assunto interno por excelência. Há processos complexos que limitam a viabilidade da fortuna democrática na política interior, os quais dependem das estruturas representativas do poder que flui da legitimidade nacional e a identidade política. No entanto, os estímulos internacionais que sustentam aos sistemas nacionais de governo, estruturados ao redor da construção e a consolidação da democracia, estão no centro da política comparativa contemporânea. Quando vários sistemas políticos atravessavam a terceira onda de democratização, as OI assumiram rapidamente uma posição significativa como agentes que neutralizavam os medos ao investimento de políticas, rompendo laços com formas antidemocráticas de governo e eliminando as normas informais dos jogos democráticos. As dinâmicas mencionadas dão fundamento para bordar o debate sobre os modelos externos de apoio. Mediante um enfoque teórico integrado e um estudo comparativo de casos das agendas de democratização da Organização dos Estados Americanos e as Nações Unidas dirigidas à problemática democrática latino-americana, se aclaram modelos internacionais "ocultos" de dispersão. Argumenta-se que as estratégias das OI para democratizar se fundamentam em que os planos de desenvolvimento institucionais para a democratização cheguem aos objetivos democráticos através de três "guias" multilaterais: conceitualização da democracia, estratégias de cooperação e marcos de referência especiais para a democratização.