O presente trabalho busca apontar formas de produção de conteúdo e apropriação de temas a partir das publicações no Facebook das Universidades Federais de Juiz de Fora (UFJF) e São João del Rei (UFSJ). Usando como metodologia a análise de conteúdo as postagens foram categorizadas e contrastadas com as metas preconizadas nos Planos de Desenvolvimento Institucionais (PDI). O objetivo é de verificar se as universidades utilizam a rede social para a visibilidade do conhecimento produzido e sua representação social.
O objetivo deste estudo é fazer uma análise discursiva de vídeos publicados no Canal do grupo "Não Me Kahlo" no Youtube e a técnica de observação oculta (SKAGEBY, 2013) na página "ego" (RECUERO, 2009) do Twitter para coleta e investigação das postagens nesta plataforma. A ONG foi criada em 2013 e atua como ativista (online e offline) no sentido de promover o debate sobre machismo e violência contra a mulher. Conta atualmente com cerca de 4 mil inscritos no canal do Youtube e 105 mil seguidores na rede social Twitter. O critério baseia-se na atuação social do grupo e suas ações na luta contra esferas hegemônicas e de poder (SKAGEBY, 2013; FERRAZ, 2019). O recorte compreende publicações de 2020 até maio de 2021. A pergunta de pesquisa é: como as mulheres se posicionam dentro dessas plataformas de comunicação solidárias? Uma das hipóteses é que a iniciativa ganha mais força e visibilidade (LANDOWSKI, 1992) dada interação com o público feminino que busca de maneira empática (CAIAFA, 2020; PEREIRA, RETT e BEZERRA, 2021) sobrepujar suas angústias em relação ao sistema patriarcal (SAFFIOTI, 1987, 1995). Como resultado espera-se que este estudo traga uma contribuição e fortalecimento dos ativismos feministas visando uma conscientização sobre o assunto e promoção da igualdade de gênero.
The article aims to carry out a conceptual resumption of antiscience populism, revisiting theoretical research that points to the "us" versus "them" binarism that characterizes the movement, shifts away from political elites and focuses on scientific elites, portraying them as antagonists of common people and political leaders. The study starts from the premise that populism against science refers to a political performance style that arises in contexts of democratic crises and that manifests itself in a generalized disbelief in traditional institutions. It highlights the importance that the media played in consolidating populism against science. In the pre-digital era, the effectiveness of populist leadership depended a lot on the leader's personal abilities, his oratory and the team's ability to articulate speeches adjusted to different media. Contemporary populism, on the other hand, is structured by the consonance between the media apparatus, the discursive mechanism and a tactic politics for the construction of hegemony. The article uses bibliographic research as a methodology and lists some classic and contemporary trends in populism. The results show that anti-science populism is a movement that derives from the character of contemporary populism that emerges in the context of institutional crises and uses digital media as an apparatus.