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No começo do século XIX, revoluções por independência irromperam em muitas colônias espanholas nas Américas. Um dos líderes e maiores expoentes desse período foi Simón Bolívar, militar venezuelano que idealizava um projeto político particular para a região. Dessa maneira, a pergunta que este trabalho pretende responder é: em que medida as disputas de poder dentro das elites locais interferiram no projeto político de Simón Bolívar durante as independências hispano-americanas do século XIX? O objetivo geral é analisar o projeto político de Simón Bolívar em meio à expulsão dos espanhóis das Américas e às disputas por poder subsequentes. Trata-se de pesquisa com abordagem qualitativa. Quanto aos procedimentos, caracteriza-se como pesquisa documental e bibliográfica. Para isso, foram acessadas fontes em espanhol, inglês e português. Os resultados indicam que, no decurso dos conflitos, prevaleceram forças centrífugas contrárias ao idealismo de Bolívar, cabendo às elites locais o emprego do autoritarismo antes desempenhado pelos espanhois.

Las fronteras son espacios donde se condensan las relaciones entre la población local y los diferentes niveles de gobierno, sea nacional o subnacional. Por eso, es relevante la creación de áreas fronterizas de paz y desarrollo sustentable, con base en la cohesión regional, integración social y territorialidad, lo que contribuye a la disminución de las tensiones entre los países y consolida los procesos de integración y cooperación continua. Particularmente, las fronteras de Brasil y Perú tienen una relevancia estratégica a razón de la biodiversidad, ubicación geográfica, presencia de lagos y ríos y porque es un espacio para el desarrollo económico de las fronteras. El motivo para desarrollar este artículo es, a razón de que en Brasil y Perú se desenvuelve una serie de dinámicas fronterizas sean territoriales, sociales, comerciales y económicas.El artículo tiene por objetivo analizar las regiones limítrofes entre Perú y Brasil como un espacio con características distintivas, lo que coadyuva a determinar posibles acciones futuras en la integración fronteriza. El estudio es descriptivo, de abordaje cualitativo basado en la revisión documental y cuantitativa de fuentes de secundarias. Se concluye en la necesidad de usar estrategias políticas, económicas, sociales pensadas de abajo-arriba que incorpore a diferentes actores multinivel, así como fortalecer los proyectos ya existentes que permitan la fluidez del comercio y mercado de productos tanto peruanos como brasileños a través de las fronteras, finalmente, reforzar la integración y cooperación entre fronteras para combatir actividades ilícitas y el mejoramiento del desarrollo de esas regiones.

Borders are spaces where relations between the local population and the different levels ofgovernment, whether national or subnational, are condensed. Therefore, it is relevant to create border areas of peace and sustainable development, based on regional cohesion, socialintegration, and territoriality, which contributes to the reduction of tensions between countries and consolidates the processes of integration and continuous cooperation. Particularly,the borders of Brazil and Peru have a strategic relevance due to their biodiversity, geographiclocation, presence of lakes and rivers and because it is a space for the economic development.The reason for developing this article is that Brazil and Peru have a series of border dynamics,whether territorial, social, commercial and economic. The objective of the article is to analyze the border regions between Peru and Brazil as a space with distinctive characteristics, whichhelps to determine possible future actions in border integration. The study is descriptive, with a qualitative approach based on documentary and quantitative review of secondary sources. Itconcludes that there is a need to use political, economic, social and bottom-up strategies that incorporate different multilevel actors, as well as to strengthen existing projects that allowthe flow of trade and market of both Peruvian and Brazilian products across the borders, and finally, to strengthen integration and cooperation between borders to combat illegal activitiesand improve the development of these regions. ; Las fronteras son espacios donde se condensan las relaciones entre la población local y losdiferentes niveles de gobierno, sea nacional o subnacional. Por eso, es relevante la creación de áreas fronterizas de paz y desarrollo sustentable, con base en la cohesión regional, integraciónsocial y territorialidad, lo que contribuye a la disminución de las tensiones entre los países y consolida los procesos de integración y cooperación continua. Particularmente, las fronterasde Brasil y Perú tienen una relevancia estratégica a razón de la biodiversidad, ubicación geográfica,presencia de lagos y ríos y porque es un espacio para el desarrollo económico de lasfronteras. El motivo para desarrollar este artículo es, a razón de que en Brasil y Perú se desenvuelveuna serie de dinámicas fronterizas sean territoriales, sociales, comerciales y económicas.El artículo tiene por objetivo analizar las regiones limítrofes entre Perú y Brasil como unespacio con características distintivas, lo que coadyuva a determinar posibles acciones futuras en la integración fronteriza. El estudio es descriptivo, de abordaje cualitativo basado en larevisión documental y cuantitativa de fuentes de secundarias. Se concluye en la necesidadde usar estrategias políticas, económicas, sociales pensadas de abajo-arriba que incorpore adiferentes actores multinivel, así como fortalecer los proyectos ya existentes que permitanla fluidez del comercio y mercado de productos tanto peruanos como brasileños a través delas fronteras, finalmente, reforzar la integración y cooperación entre fronteras para combatir actividades ilícitas y el mejoramiento del desarrollo de esas regiones.

O presente artigo se propõe a identificar os atores e a apresentar os seus discursos em torno das políticas públicas de desenvolvimento voltadas ao incentivo dos cultivos de eucalipto na "Metade Sul" do Rio Grande do Sul. Para tanto, fazemos um breve histórico das políticas de incentivo à atividade florestal e a caracterização física, social e ambiental da região citada. A discussão procura mostrar que a construção do desenvolvimento não deve levar em consideração somente a dimensão econômica, mas também as dimensões ambiental, social, cultural e política, contrapondo-se ao discurso de alguns atores que vêem o desenvolvimento apenas como crescimento econômico.

Considerando a configuração das relações horizontais do tipo Sul-Sul implementadas a partir da década passada, o presente artigo procura contribuir para delimitar questões terminológicas e conceituais, bem como para refletir sobre a possibilidade de instrumentalização da cooperação para o alcance de diversos fins. Passa-se, então a considerar aspectos necessários à implementação da Cooperação Sul-Sul relativos a atores, setores e instrumentos e, por fim, procura-se desenhar um quadro de oportunidades e desafios que os países do Sul precisam considerar ao lançarem-se nas iniciativas desta natureza.

Este artigo discorre sobre a temática do desenvolvimento rural. Parte-se de teorias neoclássicas até abordagens contemporâneas, destacando a emergência da defesa do local como espaço privilegiado para se pensar o desenvolvimento; bem como a redefinição do papel do Estado e da sociedade civil neste processo. Para tanto, discute-se como as políticas públicas de 1960 até os dias atuais têm concebido a relação agricultura e desenvolvimento, tomando por base as concepções de desenvolvimento apresentadas. Parte-se da hipótese de que os processos de desenvolvimento em regiões periféricas, caracterizadas pela predominância da agricultura familiar, passam por uma organização e concertação local em torno do desenvolvimento que estes atores almejam, buscando no Estado e em atores de outras escalas, apoio a demandas que o local não dá conta em responder.

O artigo tem como objetivo analisar as tendências de desenvolvimento experimentadas pelo Brasil, no período de 1822 a 2016, e situar os seus desdobramentos tanto sobre a agricultura de um modo mais amplo, como também sobre a evolução da agricultura na região da Fronteira Noroeste do estado Rio Grande do Sul. Para isso o trabalho se valeu da periodização dos três ciclos da sociedade e do Estado, proposta por Bresser-Pereira (2012). Há uma correspondência positiva entre os ciclos da sociedade e do Estado e as dinâmicas da agricultura, de forma que a última teve diferentes e variadas funções ao longo dos três ciclos e cinco pactos vivenciados pelo País. Tratando-se do período atual, embora a heterogeneidade da agricultura brasileira seja reconhecida, não há um projeto de desenvolvimento rural de longo prazo capaz de contemplar toda sua heterogeneidade. No que concerne à agricultura da região da Fronteira Noroeste, essa teve um desenvolvimento associado às dinâmicas gerais do centro. Porém, as mudanças ocorridas durante o pacto autoritário modernizante foram determinantes para a diferenciação da agricultura regional, e para imprimir a dinâmica que ainda à caracteriza no período atual.

Este artigo apresenta a definição geográfica do Ártico e identifica o regime internacional complexo que se consolida, sobre as águas e fundos marinhos internacionais do Oceano Ártico e mares adjacentes. Este regime tem com fundamento base a aplicação da Convenção das Nações Unidas Sobre o Direito do Mar (CNUDM). Da mesma forma, argumenta sobre preocupações, interesses e mudanças sobre a Região Ártica, o que envolve temas como: meio ambiente, mudanças climáticas, desenvolvimento sustentável, exploração de recursos, especialmente pesqueiros e petróleo e gás, as (novas) rotas marítimas, estratégia e segurança, considerando possíveis disputas territoriais, mas, principalmente, especula sobre a possibilidade dos efeitos das mudanças climáticas sobre aquela região gerarem impactos sobre o espaço e o meio brasileiro e sul-americano. A partir desses pressupostos infere sobre a inserção brasileira na região, por meio do desenvolvimento da pesquisa científica associada, da adesão do Brasil ao Conselho Ártico (CA), ao International Arctic Science Committee (IASC) e ao Tratado de Svalbard e da sua atuação na Nações Unidas, principalmente perante a CNUDM e a Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC) e outros regimes em que são debatidas as questões pertinentes ao Ártico.