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AbstractThis paper modifies the Acemoglu–Robinson model of the economic basis of democracy to discuss the impact of the international regime regulating capital flows on the consolidation and quality of democracy. Two regimes of capital mobility are considered, Bretton Woods and Rodrik's hyperglobalization, in an international economy formed by an advanced North and a developing South. The model shows that hyperglobalization compromises the stability of democracy in the South by limiting the ability of the citizens to tax the elite and provide public goods which are critical for technical change and income distribution. At variance with the mainstream results, it is argued that financial globalization is a barrier to democratic consolidation. The model is consistent with key findings of the empirical literature on globalization and democracy, as well as with evidence from the economic history of Latin America.

AbstractThis article analyses the variables shaping economic relations between Argentina and Brazil in the 1939–5 5 period, namely changes in the international economy, bilateral trade, the industrial structure and domestic politics. It is argued that although rivalry prevailed in most of the period this was qualified by the interest of Argentina and Brazil in securing the gains from trade and in enhancing their position in the international system. The balance of these contending forces was a pattern of limited or restrained cooperation. If significant trade concessions were offered, their institutional framework remained unstable and fragile. This was reflected in the uncertainty that plagued bilateral trade and in the failure of more ambitious initiatives aimed at economic integration, as those proposed in the Pinedo Plan and in the economic union agreements of 1953–54.

O artigo discute como a política fiscal, através dos gastos em educação, afeta a acumulação de capacidades e o nível de emprego. Desse modo, o gasto público pode afetar a produtividade e ter efeitos que vão além daqueles diretos sobre a demanda efetiva. O efeito sobre a produtividade deriva do fato de que parte do gasto público se destina à educação e ao treinamento dos trabalhadores. São discutidos os efeitos da política fiscal sobre o emprego, a produtividade e o crescimento, e as implicações de política do modelo. Neste artigo pretende-se analisar como a política fiscal, via gastos em educação, pode afetar a acumulação de capital humano e o nível de produtividade de um país e, consequentemente, alterar o nível de emprego e catalisar o crescimento econômico. A contribuição teórica proposta advém do fato de que a questão central é incluir uma nova dimensão, ou seja, a possibilidade de que o gasto público possa contribuir para os aumentos da produtividade. Isto é, o gasto do governo tem um efeito que vai além da demanda efetiva; ele pode afetar também a produtividade do trabalho, agora não mais constante. Neste modelo admitiremos que certa parcela do gasto público seja investida em educação. Dessa forma, se estabelece um vínculo entre política fiscal, educação e produtividade. A partir daí, serão obtidos novos resultados em termos dos níveis de emprego, salário e produto, e suas implicações de política poderão ser analisadas.

Este artículo busca integrar en un marco analítico único las tres dimensiones del desarrollo sostenible, a saber, la económica, la social y la ambiental. Para ello se construye un modelo de tres brechas en la tradición estructuralista, donde se definen y contrastan tres tasas de crecimiento: la tasa máxima compatible con el equilibrio externo, la tasa máxima compatible con los compromisos ambientales asumidos por la región, y la tasa mínima necesaria para lograr niveles crecientes de igualdad. Se simulan escenarios de políticas mediante el modelo E3ME de Cambridge Econometrics, un modelo macroeconométrico de los sistemas socioeconómico, energético y ambiental. Los ejercicios de simulación confirman la importancia clave de combinar las políticas industrial y tecnológica con las de protección social a fin de promover el crecimiento y el empleo formal, junto con el desacoplamiento de las emisiones y la caída de la desigualdad. Una gobernanza internacional que favorezca la reducción de asimetrías tecnológicas y amplíe los espacios de política en la periferia es necesaria para avanzar hacia un nuevo estilo de desarrollo.

AbstractThis paper discusses the economic performance of three Latin American countries (Argentina, Brazil and Uruguay) from a comparative perspective, using as a benchmark a group of four developed countries (France, Germany, the United Kingdom and the United States). The focus is on the relative performance within the region and between the Latin American countries and the developed countries in the period 1900–1980. The paper argues that Argentina and Uruguay benefited from a privileged position in international markets at the beginning of the 20thcentury and this allowed them to converge. However, they failed to adjust to the major long-run change in the pattern of world trade brought about by World War I and the Great Depression, which implied a persistent decline of their export markets. On the other hand, Brazil, after having been much less successful until 1930, grew at higher rates thereafter based on rapid structural change and the building up of competitive advantages in new industrial sectors. The more vigorous Brazilian policy for industrialization and export diversification may explain why Brazil succeeded in changing its pattern of specialization, while Argentina and Uruguay were locked in to the old pattern. A typology of convergence regimes is suggested based on the growth experience of these countries.

O objetivo deste trabalho é elaborar um modelo teórico sobre o papel dos déficits estruturais em transações correntes e da capacidade limitada de absorção de ativos externos como elementos presentes em crises cambiais de economias emergentes. O modelo terá como refe-rência as recentes crises ocorridas na América Latina, especificamente a crise mexicana de 1994 e brasileira de 1999. Pretende-se, portanto, incorporar ao debate algumas especificidades da região que têm sido negligenciadas, ou incorporadas de forma apenas parcial, pela literatura estabelecida sobre crises cambiais. O modelo deverá ilustrar o argumento de que as causas para os recentes ataques especulativos na região encontram vinculações - além dos aspectos financeiros destacados pela literatura estabelecida - com o grau de competiti-vidade externa da economia e seu grau de desenvolvimento tecnológico.

O artigo discute, sob uma perspectiva pós-keynesiana, o impacto do regime de metas de inflação sobre o crescimento, a distribuição e a estabilidade em uma economia aberta. O modelo combina a barganha salarial, as variações na capacidade utilizada e o equilíbrio em conta corrente para mostrar que a política monetária tem um impacto real sobre o crescimento e o emprego no longo prazo - i.e. existe um trade-off entre inflação e crescimento. São analisadas as implicações de uma regra de política monetária que leva em conta o equilíbrio em conta corrente. Mostra-se que esta regra poderia ser importante para sustentar a estabilidade no longo prazo, na medida em que evita a possibilidade de aumentos explosivos no estoque da dívida externa.