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This article proposes that cinema, as a form of aesthetic experience, shows the relationship between art and politics that emerges in modernity and that unfolds new modes of perception and sensitivity in opposition to a representative art regime. First, we characterize the way in which cinema exhibits a way of understanding and interpreting the arts according to what Jacques Rancière calls "the aesthetic regime of images". Secondly, we address two specific examples that illustrate the relationship between art and politics within cinema: on the one hand, we will consider Europa '51 by Rosellini and on the other, Juventude em Marcha by Pedro Costa. ; Este artículo plantea que el cine, como forma de experiencia estética, pone en evidencia la relación entre arte y política que emerge en la modernidad al desplegar nuevos modos de percepción y sensibilidad en oposición a un régimen representativo del arte. En primer lugar, caracterizamos la manera cómo el cine exhibe una forma de comprender e interpretar las artes de acuerdo con lo que Jacques Rancière llama "régimen estético de las imágenes" en la modernidad, para así centrarnos, en segundo lugar, en dos ejemplos singulares que ilustran la relación entre arte y política que hay al interior del cine: por un lado, nos detendremos en Europa '51 de Rosellini y por el otro, en Juventude em Marcha de Pedro Costa. ; Este artigo argumenta que o cinema, como forma de experiência estética, destaca a relação entre a arte e a política que emerge na modernidade ao implantar novos modos de percepção e sensibilidade em oposição a um regime representativo da arte. Em primeiro lugar, caracterizamos a forma como o cinema expõe uma forma de compreender e interpretar as artes segundo o que Jacques Rancière denomina de "regime estético das imagens" na modernidade. Em segundo lugar, nos concentramos em dois exemplos únicos que ilustram a relação entre arte e política no cinema: por um lado, Europa '51 de Rosellini e, por outro, Juventude em Marcha de Pedro Costa.