Trabalhadores acidentados/adoecidos no Complexo do Alumínio-Barcarena (Pará) e a negação dos direitos sociais
In: Em pauta: teoria social e realidade contemporânea, Band 14, Heft 38
ISSN: 2238-3786, 1414-8609
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In: Em pauta: teoria social e realidade contemporânea, Band 14, Heft 38
ISSN: 2238-3786, 1414-8609
In: Serviço social e saúde, Band 18, S. e019012
ISSN: 2446-5992
Este artigo objetiva analisar as repercussões da contrarreforma psiquiátrica em curso, no Brasil, para o trabalho profissional das/os assistentes sociais que atuam nos CAPS´S em Belém-Pará. Tem por base teve por base, os dados obtidos com a realização de uma pesquisa em nível regional, com recorte para os mencionados CAPS's, cujos sujeitos forma 09 (nove) assistentes sociais de um universo de 34 (trinta e quatro) que atuam nesses espaços sócio ocupacionais. A luz da teoria marxista, o artigo evidencia que o/a assistente social é chamado de forma mais significativa para compor as equipes multidisciplinares nos serviços substitutivos de saúde mental, para intervir sobre os determinantes sociais do processo saúde-doença mental. Mas, as condições de trabalho nos mencionados CAPS's, têm dificultado o trabalho desse/a profissional no que concerne ao acesso dos usuários ao atendimento, devido as medidas de retrocesso ao acesso aos direitos sociais, provocados pelo momento político e econômico vivenciado, no País, pois até a infraestrutura física dos CAPS´s limita e, muitas vezes, impede que os atendimentos sejam efetuados com qualidade e preservem a privacidade das/os usuários/as. Desta forma, o Estado neoliberal não investe na qualidade dos serviços públicos prestados precarizando suas estruturas; nos serviços como o CAPS´s esta situação se agrava devido possuir uma demanda com uma carga de sofrimento muito densa – ao se deparar com os entraves no acesso aos serviços prestados na RAPS, em geral.
In: Serviço Social em Revista, Band 19, Heft 1, S. 84
ISSN: 1679-4842
Este artigo objetiva apresentar as contribuições do trabalho do assistente social para o tratamento da saúde mental dos usuários dos Centros de Atenção Psicossocial. Os CAPS se configuram a partir dos anos 1990 como um novo espaço sócio-ocupacional na área da saúde mental para o assistente social decorrente da substituição dos serviços manicomiais. Os dados apresentados decorrem de uma pesquisa na qual três assistentes sociais participaram de uma entrevista semiestruturada, conduzida a partir de um roteiro pré-elaborado. Como procedimento metodológico optou-se pela abordagem qualitativa à luz da teoria marxista. Os resultados da pesquisa revelaram que trabalho profissional do assistente social nessa área envolve saberes específicos da área de Serviço Social em interlocução com os saberes de outros profissionais e possibilitam responder demandas trazidas pelos usuários dos CAPS quanto àquelas identificadas por esse profissional. A articulação com a rede de serviços favorece à resolutividade das situações que envolvem o processo saúde-doença dos referidos usuários, para além do tratamento em saúde mental, repercutindo diretamente na melhoria das condições de vida dos mesmos, em que pese às dificuldades enfrentadas na operacionalização da Política de Saúde mental devido às manobras idealizadas pelo grande capital e operadas pelo Estado de cunho neoliberal.
In: Novos cadernos NAEA: NCN, Band 7, Heft 1
ISSN: 2179-7536
In: Serviço social & sociedade: revista quadrimestral de Serviço Social, Heft 130, S. 447-466
Resumo: O presente artigo propõe a reflexão crítica sobre a crise do capital, suas inflexões no mundo do trabalho na conjuntura brasileira e os impactos na regressão de direitos. Analisa as contrarreformas implementadas a partir da década de 1990 e os sucessivos desmontes desferidos contra a política de Seguridade Social. A partir da perspectiva do projeto ético-político profissional, problematiza os desafios postos aos(às) assistentes sociais enquanto parte constitutiva da classe trabalhadora.
In: Serviço social & sociedade: revista quadrimestral de Serviço Social, Heft 127, S. 612-613
In: Revista de Políticas Públicas, Band 26, Heft Especial, S. 475-494
ISSN: 2178-2865
O artigo tem como objetivo apresentar alguns aspectos da parceria entre a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) para o desenvolvimento de pesquisa sobre formação e trabalho do assistente social no Norte e Sul do Brasil, no âmbito do Programa Nacional de Cooperação Acadêmica na Amazônia. É um ensaio elaborado por meio de fontes bibliográficas e documentais, apoiando-se nas observações realizadas durante o processo de cooperação acadêmica. Como resultados, apresenta os antecedentes históricos do Procad-Amazônia, a pesquisa que está sendo desenvolvida, as especificidades dos programas parceiros do projeto em questão e a indissociabilidade entre formação e trabalho no Serviço Social
In: Novos cadernos NAEA: NCN, Band 19, Heft 1
ISSN: 2179-7536
Este artigo aborda os impactos socioeconômicos dos processos de desenvolvimento sobre o trabalho na Amazônia brasileira. Tem como objetivo refletir sobre a realidade social dos trabalhadores que residem nos municípios afetados por projetos econômicos agropecuários, minerometalúrgicos e energéticos. Tomando como lócus o estado do Pará a partir de estudos bibliográficos, documentais e pesquisas de campo, os resultados indicam que a perspectiva desenvolvimentista, em sua versão clássica e/ ou contemporânea, tem acirrado as desigualdades sociais e (re)produzido expressões da "questão social" na região.
In: Temporalis, Band 15, Heft 30, S. 53-67
ISSN: 2238-1856
O artigo tem como objetivo apresentar introdutoriamente a concepção do Grupo Temático de Pesquisa (GTP/ABEPSS) sobre a temática trabalho, questão social e Serviço Social, assim como contribuir para o debate contemporâneo. Tem por base as reflexões sobre os resultados de pesquisas que os membros do GTP têm desenvolvido. Dentre os principais resultados dessas reflexões destaca-se que as atuais medidas que visam ampliar irrestritamente as relações sociais de trabalho terceirizadas e a limitação de acesso aos benefícios previdenciários e do trabalho são estratégias do capital que, por meio do Estado, desarma o trabalho na sua condição de resistência coletiva, impondo, por exigências de sobrevivência, a necessidade de os trabalhadores se submeterem a agudização da subsunção real do trabalho ao capital, comprovando a incapacidade do projeto burguês de sociedade para a garantia de "níveis" qualitativos de "justiça social".