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Resumo: O presente texto é resultado de uma missão científica realizada por pesquisadores e estudantes de Graduação e Pós-Graduação em Geografia do Instituto de Estudos Socioambientais, da Universidade Federal de Goiás – IESA/UFG, em Moçambique/África, no mês de Agosto de 2014. A missão ocorreu no âmbito da parceria entre o IESA/UFG e a Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Inhambane, da Universidade Eduardo Mondlane – ESHTI/UEM, através do Projeto: Sementes crioulas, quintais agroecológicos e cooperação popular: troca de saberes e experiências de economia criativa do cerrado brasileiro às savanas em Inhambane/Moçambique, aprovado em 2013 pelo Programa Internacional de Apoio à Pesquisa e ao Ensino por meio da Mobilidade Docente e Discente Internacional – Pró-Mobilidade Internacional (CAPES/AULP). Desse modo, este trabalho conta com resultados de observações diretas, diálogos coletivos, pesquisa bibliográfica e fontes de dados estatísticos. A investigação desdobra-se na apresentação das interpretações e leituras geográficas em Moçambique. Destacam-se os desafios da produção e comercialização de alimentos por camponeses e a relação geopolítica entre Brasil-Moçambique. Esforça-se também para compreender as contradições territorializadas pelo capital internacional por meio de grandes empreendimentos de produção de commodities agrominerais que apropriam terras, sementes, água e recursos minerais no país africano. Feito isso, as análises são concentradas especialmente na Província e cidade de Inhambane/Moçambique, também denominada "terra de boa gente". Palavras-Chave: Interpretações geográficas. Moçambique. Grandes projetos. Produção de alimentos. Território.

O artigo possui como centralidade compreender a (re)organização do território e do trabalho em áreas de garimpos de diamantes no município de Coromandel/MG. A metodologia usada baseia-se no levantamento bibliográfico e pesquisa de campo. Em campo, priorizamos procedimentos como entrevistas, observação e diário de campo, além do uso de equipamentos como máquina fotográfica, filmadora e Sistema de Posicionamento Global (GPS), necessários para a obtenção de informação e dados. A partir da década de 90 do século XX questões como o fortalecimento das leis ambientais e trabalhistas, interdição de garimpos, ação de empresas transnacionais, organização dos garimpeiros em cooperativas e mecanização da atividade tem gerado rápidas mudanças, com rebatimentos nas relações de produção e trabalho nas áreas de garimpos de diamantes no município de Coromandel/MG.