Agrarian change, gender and land rights: a brazilian case study
In: Social policy and development 14
16 Ergebnisse
Sortierung:
In: Social policy and development 14
In: Ambiente & Sociedade, Band 9, Heft 1, S. 81-103
ISSN: 1414-753X
Este artigo tem como objetivo a análise de pesquisas sobre percepções de consumidores, produtores, cidadãos em relação ao uso de alimentos transgênicos, estabelecendo comparações entre as desenvolvidas no Brasil, na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos. Tais pesquisas têm passado a desempenhar um papel central nos debates sobre seus riscos tanto entre os setores a seu favor quanto aos que se manifestam contrários a tal uso. Um dos argumentos centrais deste trabalho é que no Brasil há uma significante carência de dados sobre tal percepção pública. A falta de pesquisas, ou seu número limitadíssimo é aqui considerado uma evidência para caracterizar a trajetória da polêmica no Brasil, com uma significativa ausência de participação pública nos debates sobre transgênicos. Estes giram em torno de atores sociais organizados, que atuam sem ou com parcial representatividade. Também o número limitado de pesquisas expõe os limites da área de marketing, ainda assumindo no Brasil uma perspectiva positivista sobre o consumidor. E, por último, consideramos que podemos relacionar a falta de informação com a falta de problematização no espaço acadêmico sobre os conflitos ou consensos entre conhecimentos peritos e leigos quando estão em questão inovações tecnológicas que envolvem riscos incertos. Na primeira parte focalizamos nas pesquisas realizadas no contexto brasileiro, escolhendo as que passaram a ser destacadas como apóio a argumentos a favor ou contra os transgênicos entre os principais atores sociais envolvidos no debate. Na segunda parte consideramos as pesquisas realizadas em outros paises. Na terceira parte analisamos os limites e vantagens das diferentes pesquisas aqui selecionadas como representativas, o que nos permite nas conclusões formular sugestões para pesquisas de opinião pública no Brasil não só sobre transgenicos, mas também sobre percepção publica da ciência.
In: Ambiente & sociedade, Band 9, Heft 1, S. 81-103
ISSN: 1414-753X
In: Politica & sociedade: revista de sociologia politica, Band 4, Heft 7, S. 9-25
ISSN: 1677-4140
In: Ambiente & Sociedade, Band 6, Heft 2, S. 63-81
ISSN: 1414-753X
A medida que a produção e o mercado de alimentos orgânicos foram se expandindo durante os anos 90, tanto no contexto internacional quanto no Brasil, os supermercados passaram a ter um papel dominante em relação aos canais alternativos de comercialização.Este artigo pretende contribuir na análise do papel do setor supermercadista na comercialização de produtos orgânicos, fundamentalmente frutas, legumes e verduras (FLV), e nos tipos de consumidor focalizados nas suas estratégias. Para isto, analisamos diversas referências bibliográficas - publicações especializadas no setor supermercadista e relatórios de agências de consultoria internacional, que nos permitam delinear algumas das características das estratégias dos supermercados na comercialização de orgânicos no mundo e no Brasil. Também procuramos, a partir da análise da estratégia dos supermercados, delinear algumas características do perfil dos consumidores. Argumentamos, a partir dos dados acima referenciados, que o consumo crescente de orgânicos nos supermercados é parte de uma demanda mais ampla por alimentos saudáveis que, por sua vez, faz parte de um estilo de vida que tem sido caracterizado como ego-trip, em contraste com o ecológico-trip.
El principal objetivo de este documento es contribuir al análisis tanto de la marginación de los derechos territoriales de las mujeres en Brasil por parte de las instituciones gubernamentales, como de los movimientos de las mujeres rurales. Al objeto de contextualizar este análisis, la primera sección del informe presenta las transformaciones más amplias experimentadas por la economía rural brasileña, fundamentalmente en los dos últimos decenios, y los principales cambios operados en la situación las mujeres rurales a consecuencia de la modernización de la agricultura. Por lo tanto, en estas páginas se describen los desafíos que plantean los derechos territoriales de las mujeres desde la perspectiva de: (i) el Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA); (ii) el Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que carece de una estructura organizativa aparte para las mujeres; (iii) el sindicalismo rural, representado por la Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (CONTAG), que cuenta con una estructura aparte con un sistema de cuotas para la participación de las mujeres en los sindicatos rurales; y (iv) la Articulação das Instâncias de Mulheres Trabalhadoras Rurais-Sul y la Articulação Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais, que tiene una estructura autónoma para las mujeres. Estas secciones se basan en el análisis cualitativo de documentos y prospectos tanto del gobierno como de diversos movimientos, y en las investigaciones realizadas en este ámbito entre julio y septiembre de 2000. ; The main objective of this paper is to contribute to the analysis of the marginalization of women's land rights in Brazil by governmental institutions and rural women's movements. In order to contextualize this analysis, the first section of the paper presents the broader transformations of the Brazilian rural economy, principally over the last two decades, and the major changes that have occurred in the position of rural women as a result of agricultural modernization. The paper then describes the challenges posed by women's land rights from the perspectives of (i) the Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA); (ii) the Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), which does not have a separate organizational structure for women; (iii) rural trade unionism represented by the Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (CONTAG), which does have a separate structure with a quota system for women's participation in the rural unions; and (iv) the Articulação das Instâncias de Mulheres Trabalhadoras Rurais-Sul and Articulação Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais, which has a formally autonomous structure for women. These sections are based on qualitative analysis of documents and pamphlets both from the government and the various movements, and on field research carried out between July and September 2000. ; Cette étude entend principalement apporter sa contribution à l'analyse de la marginalisation, par les institutions gouvernementales et les mouvements des femmes rurales, des droits fonciers des femmes au Brésil. Pour situer le contexte de cette analyse, l'auteur présente dans la première section les grands changements qui se sont produits, surtout au cours des 20 dernières années, dans l'économie rurale au Brésil et dans la condition des femmes rurales à la suite de la modernisation de l'agriculture. Elle décrit ensuite les problèmes que posent les droits fonciers des femmes du point de vue de (i) l'Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), (ii) du Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), qui n'a pas de structure organique séparée pour les femmes, (iii) du syndicalisme rural représenté par la Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (CONTAG), qui a une structure séparée ainsi qu'un système de quota pour assurer la participation des femmes aux activités des syndicats ruraux et (iv) de l'Articulação das Instâncias de Mulheres Trabalhadoras Rurais-Sul et de l'Articulação Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais, qui ont une structure officiellement autonome pour les femmes. Ces sections reposent sur l'analyse qualitative de documents et de brochures émanant tant du gouvernement que des divers mouvements, et sur les recherches menées sur le terrain entre juillet et septembre 2000. /
BASE
In: Ambiente & sociedade, Band 6, Heft 2, S. 63-81
ISSN: 1414-753X
In: Politica & sociedade: revista de sociologia politica, Band 19, Heft 44, S. 7-16
ISSN: 1677-4140, 2175-7984
AGYEMAN, J. et al. Trends and Directions in Environmental Justice: From Inequity to Everyday Life, Community, and Just Sustainabilities. Annual Review of Environmental Resources, v. 41, p. 6.1-6.20, 2016.BOYLE, A. Human rights and the environment: where next? The European Journal of International Law, v. 23, n. 3, p. 613-642, 2012.CRUTZEN, P. J.; STOERMER, E. F. The 'Anthropocene'. Global Change Newsletter, v. 41, p. 17-18, 2000.DRYZEK, J. S.; NORGAARD, R. B.; SCHLOSBERG, D. Climate-Challenged Society. Oxford: Oxford University Press, 2013.GONÇALVES, A.; GUERRA, J. Experimentar ciência e cidadania: o caso EuroLifeNet. Atas do VI Congresso Português de Sociologia: Mundos Sociais: Saberes e Práticas. Lisboa: Associação Portuguesa de Sociologia, 2008.GUERRA, J.; LOURENÇO, L. C. The 2030 Agenda: trends of transition toward sustainability. In: DELICADO, A.; DOMINGOS, N.; SOUSA, L. (org.). The Diverse Worlds of Sustainability. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2018. p. 53-85.GUDOWSKYA, N.; ROSA, A. Bridging epistemologies – Identifying uniqueness of lay and expert knowledge for agenda setting. Futures, v. 109, p. 24-38, 2019.GUIVANT, J. S. O Legado de Ulrich Beck. Ambiente & Sociedade, v. 19, n. 1, p. 229-240, 2016.HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2006.IPCC. Climate Change 2014: Synthesis Report. Contribution of Working Groups I, II and III to the Fifth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. Genebra: IPCC, 2014.IPCC. Global warming of 1.5°C. An IPCC Special Report on the impacts of global warming of 1.5°C above pre-industrial levels and related global greenhouse gas emission pathways, in the context of strengthening the global response to the threat of climate change, sustainable development, and efforts to eradicate poverty. Genebra: World Meteorological Organization, 2018.KAISER J. Ecologists on a mission to save the world. Science, v. 287, p. 1188-1192, 2000.LIKENS, G. E. The role of science in decision making: does evidence-based science drive environmental policy? Frontiers in Ecology and the Environment, v. 8, n. 6, p. e1-e9, 2010.LIMA, S. et al. Produção e consumo de produtos orgânicos no mundo e no Brasil. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 2020.PIKETTY, T.; SAEZ, E. Inequality in the long run. Science, v. 344, n. 6186, p. 838-843, 2014.PNUD. Relatório de Desenvolvimento Humano 2011 – Sustentabilidade e Equidade: um Futuro Melhor para Todos. Lisboa: IPAD/PNUD, 2011.REGANOLD, J.; WACHTER, J. Organic agriculture in the twenty-first century. Nature Plants, v. 2, Article 15221, 2016. DOI: 10.1038/NPLANTS.2015.221.TAYLOR, D. Is Environmental Health a Basic Human Right? Environmental Health Perspectives, v. 112, n. 17, p. A1006-A1009, 2004.UN GENERAL ASSEMBLY. Transforming our World: the 2030 Agenda for Sustainable Development - Resolution adopted by the General Assembly on 25 September 2015. Genebra: ONU, 2015.UNCHE. Report of the United Nations Conference of the Human Environment. Stockholm: United Nations Publication, 5-16 June 1972.
In: Ambiente & Sociedade, Band 14, Heft 2, S. 89-104
ISSN: 1414-753X
Há um crescente consenso na literatura de Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia a respeito da importância e da necessidade de participação pública na governança de tecnologias emergentes e controversas. Neste artigo, argumentamos que a participação pública deve ser contextualizada, tendo em consideração questões críticas de epistemologias políticas nacionais e entendendo novas relações entre o global e o local na trajetória das inovações. Assim, procuramos contribuir com a literatura em expansão sobre estudos críticos do engajamento público, focando em dois exemplos empíricos do contexto brasileiro: nos organismos geneticamente modificados e na nanotecnologia.
In: Ambiente & Sociedade, Band 14, Heft 2, S. 89-104
In: Ambiente & Sociedade, Band 14, Heft 2, S. 89-104
In: Politica & sociedade: revista de sociologia politica, Band 19, Heft 44, S. 87-116
ISSN: 1677-4140, 2175-7984
Este artigo analisa novas empresas de alimentos orgânicos no Brasil que, inspiradas em experiências alternativas, emergem como facilitadoras da relação entre consumidores e produtores, ofertando assinaturas de cestas e utilizando a internet profissionalmente. O trabalho de campo compreende entrevistas com representantes dessas empresas e entidades do setor; análise de publicidade online e publicações na mídia. Na primeira parte do artigo discutimos literatura sociológica relevante sobre o tema. Na segunda, analisamos o funcionamento dessas empresas e usos da internet; percepções sobre o perfil dos clientes; a mediação das empresas entre consumidores e conhecimentos peritos sobre consumo, riscos e legislação alimentar; e relações de confiança. Concluímos que tecnologias digitais coordenam o funcionamento das empresas, sua publicidade e contribuem para gerar confiança nos serviços; observamos que tais empresas contam com cadeias híbridas de fornecimento e que precisaram criar estratégias para enfrentar problemas no fornecimento, confiança (em produtores, de consumidores) e insatisfação de clientes.
In: Politica & sociedade: revista de sociologia politica, Band 11, Heft 20
ISSN: 1677-4140, 2175-7984
In: Politica & sociedade: revista de sociologia politica, Band 11, Heft 20, S. 49-74
ISSN: 1677-4140
In: Politica & sociedade: revista de sociologia politica, Band 11, Heft 20
ISSN: 1677-4140, 2175-7984